Clortalil
EMS S/A
Clortalil
Clortalidona
Formas Farmacêuticas e Apresentações de Clortalil
Comprimidos de 12,5 mg: embalagens contendo 10, 30, 42, 60, 90* e 120* comprimidos.Comprimidos de 25 mg: embalagens contendo 10, 30, 42, 60, 90* e 120* comprimidos.
Comprimidos de 50 mg: embalagens contendo 10, 20, 30 e 60, 90* e 120* comprimidos.
*embalagem fracionável
Uso Adulto
Uso Oral
Composição de Clortalil
Cada comprimido de 12,5 mg contém:
clortalidona....................12,5 mg
excipiente* q.s.p....................1 comprimido
*talco, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, dióxido de silício, óxido de ferro vermelho.
Cada comprimido de 25 mg contém:
clortalidona....................25 mg
excipiente* q.s.p....................1 comprimido
*talco, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, dióxido de silício, óxido de ferro vermelho, óxido de
ferro amarelo.
Cada comprimido de 50 mg contém:
clortalidona....................50 mg
excipiente* q.s.p....................1 comprimido
* talco, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, dióxido de silício, oxido de ferro amarelo.
Informações ao Paciente de Clortalil
Ação esperada do medicamento: a clortalidona, substância ativa do Clortalil® é um diurético1 com ação prolongada.
É indicada nos casos de:Hipertensão arterial2; como terapia primária ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos;
Insuficiência cardíaca congestiva3 estável de grau leve a moderado;
Edema4 de origem específica;
Tratamento profilático de cálculo5 de oxalato de cálcio recorrente.
Cuidados de armazenamento: manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Prazo de validade: o número de lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do medicamento.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Gravidez6 e lactação7: informe seu médico a ocorrência de gravidez6 na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informe ao médico se está amamentando.
Cuidados de administração: se você se esquecer de tomar uma dose, faça-o assim que você perceber o esquecimento; porém, se já estiver próximo ao horário da dose seguinte, não tome a dose que você esqueceu e retorne ao seu esquema de tratamento;
não tome a dose dobrada (os dois comprimidos de uma única vez). Clortalil® deve ser ingerido de preferência pela manhã, com o auxílio de um líquido junto com algum alimento. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento: não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas: informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. De modo geral, a clortalidona é bem tolerada.
Entretanto, podem ocorrer algumas reações desagradáveis, na maioria transitórias e que tendem a desaparecer sem a interrupção do tratamento.
As reações adversas mais comuns são: coceira, reações alérgicas na pele8, tontura9 ao se levantar quando se está sentado ou deitado, problemas de estômago10 e de intestino, fraqueza ou cansaço, perda de apetite e impotência11. Caso ocorra qualquer reação desagradável durante o tratamento, procure seu médico, ele lhe dará a orientação adequada.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias: se estiver utilizando qualquer outro medicamento ou se tiver qualquer outra doença, avise ao seu médico. Evite a ingestão de álcool, pois o álcool pode fazer sua pressão aumentar ou diminuir e aumenta a possibilidade de tonturas12 ou fraqueza.
Contra-indicações e precauções: se você tem doença do fígado13 ou dos rins14, problemas circulatórios, diabetes15, baixos níveis de potássio no sangue16 ou altos níveis de colesterol17, seu médico deve ser avisado. Não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando; pacientes que apresentam alergia18 à clortalidona, a outros diuréticos19 similares ou a qualquer componente da fórmula (excipientes); pacientes com doença grave dos rins14 ou do fígado13, supressão na eliminação da urina20, gota21, níveis sangüíneos de potássio ou de sódio muito baixos ou níveis sangüíneos de cálcio muito altos.
Recomenda-se cuidado aos pacientes que dirigem veículos ou operam máquinas, pois sua capacidade de reação pode ser afetada, especialmente no início do tratamento.
Nos pacientes idosos a eliminação da clortalidona é mais lenta.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE22.
Informações Técnicas de Clortalil
Características de Clortalil
A clortalidona, substância ativa de Clortalil®, é um diurético1 do grupo dos benzotiadiazínicos (tiazidas) com ação prolongada.A tiazida e diuréticos19 semelhantes à tiazida agem principalmente na porção proximal23 do túbulo contorcido distal24, inibindo a reabsorção de NaCl (antagonizando o co- transporte de Na+ e Cl - ) e promovendo reabsorção de Ca++ (mecanismo des conhecido) .
O aumento de liberação de Na+ e água para o túbulo coletor cortical e/ou o aumento da velocidade do fluxo conduz a um aumento da secreção e excreção de K+ e H+. Em indivíduos com função renal25 normal, a diurese26 é induzida após a administração de 12,5 mg de clortalidona. O aumento resultante na excreção urinária de sódio e cloro e o aumento menos pronunciado de potássio urinário são dose-dependentes e ambos ocorrem em pacientes normais e edemaciados27.
O efeito diurético1 inicia-se após 2 a 3 horas, atinge o máximo após 4 a 24 horas e pode persistir por 2 a 3 dias. Inicialmente, a diurese26 induzida por tiazídicos conduz à diminuição do volume plasmático, do débito cardíaco28 e da pressão arterial29 sistêmica.
O sistema renina-angiotensina-aldosterona pode ser ativado. Em indivíduos hipertensos, a clortalidona reduz levemente a pressão arterial29. Na administração contínua, o efeito hipotensor se mantém, provavelmente em função da redução da resistência periférica30;
o débito cardíaco28 retorna aos valores de pré-tratamento, o volume plasmático permanece um pouco reduzido e a atividade da renina plasmática pode ser elevada. Na administração crônica, o efeito anti-hipertensivo da clortalidona é dose-dependente entre 12,5 e 50 mg/dia.
Aumentos de dose acima de 50 mg aumentam as complicações metabólicas e raramente apresentam benefícios terapêuticos.
Como ocorre com outros diuréticos19, quando a clortalidona é administrada em monoterapia, o controle da pressão arterial29 é atingido em cerca de metade dos pacientes com hipertensão31 de leve a moderada. Em geral, os idosos e os negros respondem bem a diuréticos19 administrados como terapia primária.
Estudos clínicos randomizados realizados em pacientes idosos demonstram que o tratamento da hipertensão31 ou predominantemente da hipertensão31 sistólica, em pacientes em idade mais avançada, com baixas doses de diuréticos19 tiazídicos, inclusive clortalidona, reduz os acidentes cerebrovasculares (derrames), a morbidade32 e a mortalidade33 cardiovascular coronariana e total. O tratamento combinado com outros anti-hipertensivos potencializa o efeito de redução da pressão arterial29.
Em grande proporção de pacientes que não respondem adequadamente à monoterapia, consegue-se uma diminuição adicional da pressão arterial29. Em virtude de diuréticos19 tiazídicos, inclusive da clortalidona, reduzirem a excreção de Ca++, estes têm sido utilizados para prevenir a formação recorrente de cálculo5 renal25 de oxalato de cálcio. Os diuréticos19 tiazídicos têm demonstrado ser benéficos no diabetes insipidus34 nefrogênico. O mecanismo de ação não está elucidado.
Farmacocinética:
Absorção e concentração plasmática: a biodisponibilidade de uma dose oral de 50 mg de clortalidona é de aproximadamente 64% e picos de concentração sangüínea são obtidos após 8 a 12 horas. Para doses de 25 e 50 mg, os valores médios de Cmáx são 1,5 mcg/ml (4,4 mcmol/l) e 3,2 mcg/ml (9,4 mcmol/l), respectivamente. Para doses de até 100 mg há um aumento proporcional da AUC35.
Em doses diárias repetidas de 50 mg, concentrações sangüíneas de steady-state (estado de equilíbrio) de 7,2 mcg/ml (21,2 mcmol/l), medidas no fim do intervalo de dose de 24 horas, são atingidas após 1 a 2 semanas.
Distribuição: no sangue16, somente uma pequena fração de clortalidona está livre, em função de extensivo acúmulo nos eritrócitos36 e ligação às proteínas37 plasmáticas. Pelo elevado grau de ligação de grande afinidade à anidrase carbônica dos eritrócitos36, durante o tratamento com doses de 50 mg, somente 1,4% da quantidade total de clortalidona no sangue16 total foi encontrada no plasma38 no " steady-state" (estado de equilíbrio), in vitro, a ligação da clortalidona às proteínas37 plasmáticas é de cerca de 76%, e a principal
proteína de ligação é a albumina39. A clortalidona atravessa a barreira placentária e passa para o leite materno. Em mães tratadas com doses diárias de 50 mg de clortalidona antes e depois do parto, os níveis de clortalidona no sangue fetal40 total são cerca de 15% daqueles encontrados no sangue16 materno. As concentrações de clortalidona no líquido amniótico41 e no leite materno correspondem a aproximadamente 4% do nível sangüíneo materno.
Metabolismo42: o metabolismo42 e a excreção na bile43 constituem vias de eliminação menos importantes. Em 120 horas, cerca de 70% da dose administrada é excretada na urina20 e nas fezes, principalmente na forma inalterada.
Eliminação: a clortalidona é eliminada do sangue16 total e do plasma38 com uma meia-vida de eliminação média de 50 horas. A meia-vida de eliminação não se altera após administração crônica. A maior parte da clortalidona absorvida é excretada pelos rins14, com um clearance (depuração) plasmático renal25 médio de 60 ml/min.
Grupo de pacientes especiais: a disfunção renal25 não altera a farmacocinética da clortalidona, sendo mais provável que a afinidade do fármaco44 pela anidrase carbônica dos eritrócitos36 seja o fator limitante na taxa de eliminação do fármaco44 do sangue16 ou do plasma38.
Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes45 com função renal25 prejudicada. Em pacientes idosos, a eliminação é mais lenta do que em adultos jovens sadios, embora a absorção seja a mesma. Portanto, indica-se controle médico rigoroso quando pacientes de idade avançada são tratados com clortalidona.
Experiência pré-clínica os testes para indução mutagênica em bactérias ou em células46 de mamíferos cultivadas foram negativos.
Para altas doses citotóxicas, aberrações cromossômicas foram induzidas em cultura de células46 de ovário47 de hamster chinês. No entanto, testes para a capacidade de induzir reconstituição no DNA em hepatócitos de rato ou em micronúcleos de medula óssea48 de rato ou fígado13 de rato não revelaram qualquer evidência de indução de lesão49 cromossômica. Portanto, os resultados dos ensaios em células46 de ovário47 de hamster, demonstraram que tais danos são considerados originar-se mais da citotoxicidade que da genotoxicidade. Conclui-se que a clortalidona não apresenta risco de mutagenicidade aos seres humanos. Não foram realizados estudos de carcinogenicidade a longo prazo com a clortalidona. Estudos de teratogenicidade em ratos e coelhos não revelaram qualquer potencial teratogênico50.
Indicações de Clortalil
Clortalil® está indicado para:
1. Hipertensão arterial2 essencial, nefrogênica ou sistólica isolada; como terapia primária ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos.
2. Insuficiência cardíaca congestiva3 estável de grau leve a moderado (classe funcional II ou III da New York Heart Association, NYHA).
3. Edema4 de origem específica:
Edema4 decorrente de insuficiência51 venosa periférica (crônica); terapia de curto prazo, se medidas físicas provarem ser insuficientes;
Ascite52 decorrente de cirrose53 hepática54 em pacientes estáveis sob controle rigoroso;
Edema4 decorrente de síndrome nefrótica55.
4. Tratamento profilático de cálculo5 de oxalato de cálcio recorrente, em pacientes com hipercalciúria56 normocalcêmica idiopática57.
Contra-Indicações de Clortalil
A clortalidona é contra-indicada em casos de:Anúria58, insuficiência hepática59 grave e insuficiência renal60 grave (clearance (depuração) de creatinina61 menor do que 30 ml/min).
Hipersensibilidade à clortalidona, a outros derivados sulfonamídicos ou a qualquer um dos excipientes.
Hipocalemia62 refratária ou condições que envolvam perda aumentada de potássio, hiponatremia63 e hipercalcemia.
Hiperuricemia sintomática64 (história de gota21 ou cálculo5 de ácido úrico).
Hipertensão31 durante a gravidez6.
Precauções e Advertências de Clortalil
Advertências Clortalil® deve ser usado com cautela em pacientes com função hepática54 comprometida ou doença hepática54 progressiva, uma vez que, pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico65, causadas pelos diuréticos19 tiazídicos, podem precipitar coma66 hepático, especialmente em cirrose53 hepática54 (ver Contra-indicações). Clortalil® deve ser usado com cautela também em pacientes com doença renal25 grave. Os diuréticos19 tiazídicos podem precipitar azotemia nesses pacientes, e os efeitos de administrações repetidas
podem ser cumulativos.
Precauções Eletrólitos67: o tratamento com diuréticos19 tiazídicos tem sido associado com distúrbios eletrolíticos, como hipocalemia62, hipomagnesemia, hipercalcemia e hiponatremia63. Hipocalemia62 pode sensibilizar o coração68 ou aumentar sua resposta aos efeitos tóxicos dos digitálicos. Como ocorre com todos os diuréticos19 tiazídicos, a perda urinária de potássio induzida pela clortalidona é dose-dependente
e sua extensão varia de indivíduo para indivíduo. Com doses de 25 a 50mg/dia, a concentração sérica de potássio diminui em média 0,5 mmol/l69. Para tratamento crônico70, as concentrações séricas de potássio devem ser monitoradas no início do tratamento e após 3 a 4 semanas. Depois disso, se o balanço de potássio não for perturbado por fatores adicionais (por ex.: vômito71, diarréia72, alteração na função renal25, etc.), devem ser feitos controles a cada 4 a 6 meses. Se necessário Clortalil® pode ser combinado com suplementos orais de potássio ou com um diurético1 poupador de potássio (por ex.: triantereno). Nos casos de tratamento combinado, o potássio sérico deve ser monitorado. Se ocorrer hipocalemia62 acompanhada por sinais73 clínicos (por ex.: fraqueza muscular, paresia74 e alteração no ECG), Clortalil® deve ser descontinuado. Em pacientes que também recebem inibidores da ECA, deve-se evitar o tratamento combinado de Clortalil® com sais de potássio ou com diuréticos19 poupadores de potássio. A monitoração dos eletrólitos67 séricos está
particularmente indicada em pacientes idosos, em pacientes com ascite52 decorrente de cirrose53 hepática54 e em pacientes com edema4 secundário à síndrome nefrótica55, sendo que nesta, Clortalil® deve ser usado somente sob controle rigoroso, em pacientes normocalêmicos e sem sinais73 de depleção75 de volume.
Efeitos metabólicos: a clortalidona pode aumentar o nível sérico de ácido úrico, mas crises de gota21 são raramente observadas durante o tratamento crônico70. Embora a tolerância à glicose76 possa ser afetada de maneira adversa, em pacientes sob tratamento, diabetes mellitus77 ocorre muito raramente. Em pacientes submetidos a tratamento de longo prazo com tiazidas e diuréticos19 semelhantes à tiazida, foram relatados aumentos pequenos e parcialmente reversíveis nas concentrações plasmáticas de colesterol17 total,
triglicérides78 ou lipoproteínas de baixa densidade. A importância clínica desses achados encontra-se em discussão. A clortalidona não deve ser usada como fármaco44 de primeira linha para tratamento de longo prazo em pacientes com diabetes mellitus77 evidente ou em pacientes que recebem terapia para hipercolesterolemia79 (dieta ou terapia combinada80).
Outros efeitos: o efeito anti-hipertensivo dos inibidores da ECA é potencializado por agentes que aumentam a atividade da renina plasmática (diuréticos19). Recomenda-se que a dose de diurético1 seja reduzida ou que o mesmo seja retirado por 2 ou 3 dias e/ou que a terapia com inibidores de ECA comece com baixa dosagem.
Gravidez6 e lactação7 a clortalidona, assim como outros diuréticos19, pode causar hipoperfusão placentária. Os diuréticos19 tiazídicos entram na circulação81 fetal e podem causar distúrbios eletrolíticos. Foi relatada trombocitopenia82 neonatal com o uso de tiazídicos e diuréticos19 correlatos. Portanto, Clortalil® não deve ser usado durante a gestação, a menos que não haja alternativa mais segura.
A clortalidona passa para o leite materno. Por razões de segurança, deve-se evitar o uso de Clortalil® em lactantes83.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas Clortalil® especialmente no início do tratamento, pode prejudicar as reações do paciente, como, por exemplo, quando dirigir veículos e/ou operar máquinas.
Interações Medicamentosas de Clortalil
Os diuréticos19 aumentam o nível de lítio no sangue16; portanto, esse nível deve ser monitorado em pacientes sob terapia concomitante de clortalidona com lítio. Onde o tratamento com lítio induziu poliúria84, os diuréticos19 podem exercer um efeito antidiurético paradoxal85.Os diuréticos19 potencializam a ação dos derivados do curare e dos fármacos anti-hipertensivos (por ex.: guanetidina, metildopa, betabloqueadores, vasodilatadores, antagonistas de cálcio e inibidores da ECA).
O efeito hipocalêmico dos diuréticos19 pode ser aumentado por corticosteróides, ACTH, beta2-agonistas, anfotericina e carbenoxolona.
Pode ser necessário reajustar a dosagem de insulina86 e de agentes antidiabéticos orais87.
Hipocalemia62 ou hipomagnesemia induzida por tiazida pode favorecer a ocorrência de arritmias88 cardíacas induzidas por digitálicos (ver Precauções).
A administração concomitante de certos medicamentos antiinflamatórios não-esteróides (por ex.: indometacina) pode reduzir a atividade diurética e anti-hipertensiva dos diuréticos19, tendo ocorrido casos isolados de deterioração da função renal25 em pacientes predispostos.
A administração concomitante de diuréticos19 tiazídicos pode aumentar a incidência89 de reações de hipersensibilidade ao alopurinol, aumentar o risco de reação adversa causada por amantadina, aumentar o efeito hiperglicêmico do diazóxido, reduzir a excreção renal25 de agentes citotóxicos90 (ex.: ciclofosfamida e metotrexato) e potencializar seu efeito mielossupressor.
A biodisponibilidade de diuréticos19 tiazídicos pode ser aumentada por agentes anticolinérgicos (atropina, biperideno), aparentemente em função de uma diminuição da motilidade gastrintestinal e da taxa de esvaziamento gástrico.
A absorção de diuréticos19 tiazídicos é prejudicada pela presença de resinas de troca aniônica como a colestiramina. Pode-se esperar uma diminuição do efeito farmacológico.
A administração concomitante de diuréticos19 tiazídicos com vitamina91 D ou sais de cálcio pode potencializar o aumento do cálcio sérico por aumentar a reabsorção tubular do cálcio.
O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota21.
Ingestão concomitante com outras substâncias: o paciente deve evitar a ingestão de álcool, pois o álcool pode levar ao aumento ou à diminuição da pressão arterial29 e aumentar a possibilidade de tonturas12 ou fraqueza.
Reações Adversas de Clortalil
Estimativa de freqüência: muito raras < 0,01%; raras - 0,01% a < 0,1%; incomuns - 0,1% a < 1%; comuns - 1% a < 10%; muito comuns - 10%.
Distúrbios eletrolíticos e metabólicos:
Muito comuns: principalmente em doses mais elevadas, hipocalemia62, hiperuricemia e aumento dos lipídios sangüíneos.
Comuns: hiponatremia63, hipomagnesemia e hiperglicemia92.
Raras: hipercalcemia, glicosúria93, piora do estado metabólico de diabetes15 e gota21.
Muito rara: alcalose94 hipoclorêmica.
Pele8:
Comuns: urticária95 e outras formas de rash96 (erupção97) cutâneo98.
Rara: fotossensibilização.
Fígado13:
Raras: colestase99 intra-hepática54 ou icterícia100.
Sistema cardiovascular101:
Comuns: hipotensão102 postural, que pode ser agravada pelo álcool, anestésicos ou sedativos.
Rara: arritmias88 cardíacas.
Sistema nervoso central103:
Comuns: vertigem104.
Raras: parestesia105 e cefaléia106.
Trato gastrintestinal:
Comuns: perda de apetite e distúrbios gastrintestinais leves.
Raras: náuseas107 leves e vômitos108, dor gástrica, constipação109 e diarréia72.
Muito rara: pancreatite110.
Sangue16:
Raras: trombocitopenia82, leucopenia111, agranulocitose112 e eosinofilia113.
Outros:
Comum: impotência11.
Rara: distúrbios da visão114.
Muito raras: edema pulmonar115 idiossincrásico (distúrbios respiratórios), nefrite116 intersticial117 alérgica e vasculite118.
Posologia de Clortalil
Como ocorre com todos os diuréticos19, a terapia deve ser iniciada com a menor dose possível. Essa dose deve ser estabelecida de acordo com a resposta individual do paciente para se obter o benefício terapêutico máximo, enquanto se mantêm os efeitos colaterais119 em nível mínimo.Recomenda-se uma dose única diária ou em dias alternados, administrada pela manhã, com alimento.
Hipertensão31: a variação da dose clinicamente eficaz é de 12,5 a 50 mg/dia. As doses iniciais recomendadas são de 12,5 ou 25 mg/dia, sendo a última suficiente para produzir o efeito hipotensivo máximo na maioria dos pacientes. O efeito total é atingido após 3 a 4 semanas para uma determinada dose. Se a redução da pressão arterial29 for inadequada com 25 ou 50 mg/dia, recomenda-se um tratamento combinado com outros anti-hipertensivos, tais como beta-bloqueadores, reserpina e inibidores da ECA.
Insuficiência cardíaca congestiva3 estável (classe funcional II ou III): a dose inicial recomendada é de 25 a 50 mg/dia; em casos graves, pode-se aumentar a dose até 100 a 200 mg/dia. A dose usual de manutenção é a menor dose efetiva, por exemplo, 25 a 50 mg diariamente ou em dias alternados. Se a resposta for inadequada, pode-se adicionar ao tratamento um digitálico, um inibidor da ECA ou ambos.
Edema4 de origem específica: a menor dose eficaz é identificada por titulação e administrada somente durante períodos limitados.
Recomenda-se que as doses não devem exceder a 50 mg/dia.
Tratamento profilático do cálculo5 de oxalato de cálcio recorrente em hipercalciúria56 normocalcêmica: na maioria dos casos a dose profilática ótima é 25 mg/dia. A eficácia não aumenta com doses acima de 50 mg/dia.
Pacientes idosos e pacientes com insuficiência renal60: a menor dose padrão efetiva da clortalidona é também recomendada a pacientes com insuficiência renal60 leve e a pacientes idosos. Nos pacientes idosos, a eliminação de clortalidona é mais lenta do que em jovens adultos sadios, embora a absorção seja a mesma. Portanto, recomenda-se rigorosa observação médica quando pacientes em idade avançada forem tratados com clortalidona.
A clortalidona e os diuréticos19 tiazídicos perdem seu efeito diurético1 quando o clearance (depuração) de creatinina61 é < 30 mL/min.
Crianças
A menor dose eficaz também deve ser usada em crianças. Por exemplo, tem-se utilizado uma dose inicial de 0,5 a 1 mg/kg/48 horas
e uma dose máxima de 1,7 mg/kg/48 horas.
Superdosagem de Clortalil
Sinais73 e sintomas120: na intoxicação decorrente de superdosagem podem ocorrer os seguintes sinais73 e sintomas120: vertigem104, náusea121, sonolência, hipovolemia122, hipotensão102 e distúrbios eletrolíticos associados a arritmias88 cardíacas e espasmos123 musculares.
Tratamento: indução de vômito71 ou lavagem gástrica124 e administração de carvão ativado, se o paciente estiver consciente. Pode ser indicada a reposição hidroeletrolítica intravenosa.
Pacientes idosos
A menor dose padrão efetiva de clortalidona é também recomendada a pacientes idosos (ver Farmacocinética). Nos pacientes idosos, a eliminação de clortalidona é mais lenta do que em jovens adultos sadios, embora a absorção seja a mesma. Portanto, recomenda-se rigorosa observação médica quando pacientes em idade avançada forem tratados com clortalidona.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS: nº 1.0235.0347
Farm. Resp.: Dr. Mauricio Artur Saft
CRF-SP nº 21.864
SAC: 0800-191222
www.ems.com.br <http://www.ems.com.br/>
EMS S/A.
Rua Com. Carlo Mário Gardano, 450
S. Bernardo do Campo/SP - CEP: 09720-470
C.N.P.J.: 57.507.378/0001-01 - INDÚSTRIA BRASILEIRA
Clortalil - Laboratório
EMS S/A
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08. Bairro Chácara Assay.
Hortolândia/SP
- CEP: 13186-901
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