

Fenital
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
FENITAL® ORAL
fenitoína
APRESENTAÇÃO
Embalagem de 100 mg com 200 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém 100 mg de fenitoína.
Excipientes: amido, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, talco, croscarmelose sódica, e povidona.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
FENITAL® ORAL (fenitoína) é destinado ao tratamento de:
- crises convulsivas (contrações súbitas e sem controle dos músculos2 devido a alterações no cérebro3) durante ou após neurocirurgia.
- crises convulsivas, crises tônico-clônicas (convulsões motoras que podem se repetir) generalizadas e crise parcial complexa (estado parado seguido de movimentos mastigatórios e fora de controle - lobo psicomotor4 e temporal).
- estado de mal epiléptico (ataques epilépticos prolongados e repetidos).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A fenitoína é um medicamento que pode ser utilizado no tratamento da epilepsia5 (transtorno caracterizado por episódios recorrentes de alteração na função do cérebro3 devido à súbita descarga dos neurônios6, excessiva e desordenada). O principal local de ação parece ser a região do cérebro3 que inibe a propagação das crises epilépticas.
Após o uso oral, a fenitoína atinge níveis terapêuticos em pelo menos 7 a 10 dias após o início do tratamento com doses recomendadas de 300 mg/dia.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
FENITAL® ORAL é contraindicado em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras hidantoínas.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Os medicamentos que tratam a epilepsia5 não devem ter seu uso interrompido abruptamente devido ao possível aumento na frequência de crises, incluindo status epilépticos (quadro onde o paciente passa a ter crises convulsivas constantes). Quando, a critério médico, houver necessidade de redução da dose, descontinuação do tratamento ou substituição por uma terapia alternativa, esta deve ser feita gradualmente. Entretanto, no evento de reação alérgica7 ou reação de hipersensibilidade (alergia8 ou intolerância), uma rápida substituição para uma terapia alternativa pode ser necessária. Neste caso, a terapia alternativa deve ser um medicamento antiepiléptico (que trata a epilepsia5) não pertencente à classe das hidantoínas.
Converse com seu médico caso você tenha tido pressão baixa, insuficiência cardíaca9 (condição em que o coração10 é incapaz de bombear sangue11 suficiente para satisfazer as necessidades do corpo) ou infarto do miocárdio12 (lesão13 de parte do músculo cardíaco14 por falta de oxigênio).
Reações na pele15 com risco para a vida (Síndrome de Stevens-Johnson16 e necrólise epidérmica tóxica17) têm sido reportadas com o uso da fenitoína. Se os sinais18 ou sintomas19 da Síndrome de Stevens-Johnson16 ou da necrólise epidérmica tóxica17 como por exemplo: rash20 (lesões21 avermelhadas) ou lesões21 de pele15 na forma de bolhas e que também podem acometer a mucosa22 surgirem, o tratamento com a fenitoína deve ser interrompido. Se o rash20 for do tipo moderado (semelhante ao sarampo23 ou escarlatiniforme), o tratamento pode ser retomado após regressão completa do rash20. Caso o rash20 reapareça ao reiniciar o tratamento, a fenitoína ou outra fenitoína estão contra indicados.
Converse com seu médico caso você apresente efeitos tóxicos no fígado24 com o uso deste medicamento e insuficiência hepática25 aguda (diminuição súbita da função do fígado24). Estes incidentes26 foram associados com uma síndrome27 de hipersensibilidade caracterizada por febre28, erupções na pele15 e linfadenopatia (aparecimento de íngua), e normalmente ocorrem dentro dos 2 primeiros meses de tratamento. Outras manifestações comuns incluem icterícia29 (cor amarelada da pele15 e olhos30), hepatomegalia31 (aumento de volume do fígado24), níveis elevados de transaminase sérica (um marcador da função das células32 do fígado24), leucocitose33 (aumento transitório no número dos glóbulos brancos, que são as células32 de defesa do sangue11) e eosinofilia34 (aumento do número de eosinófilos35, células32 específicas dentro do grupo de células32 brancas presentes no sangue11). A evolução clínica de hepatotoxicidade36 aguda de fenitoína varia de recuperação imediata a óbito37 (morte). Nestes pacientes com hepatotoxicidade36 aguda, o tratamento com a fenitoína deve ser imediatamente descontinuado e não deve ser administrado novamente. Complicações hematopoiéticas (alterações na quantidade e/ou qualidade das células32 do sangue11) algumas fatais, foram ocasionalmente relatadas como associadas à administração de fenitoína. Informe imediatamente seu médico se ocorrer trombocitopenia38 (diminuição no número de plaquetas39 sanguíneas), granuloma40 (lesão13 inflamatória) da medula óssea41 reversível, leucopenia42 (redução dos glóbulos brancos no sangue11), granulocitopenia (diminuição na contagem de granulócitos43) – células32 específicas dentro do grupo de células32 brancas (basófilos, eosinófilos35 e neutrófilos44), agranulocitose45 (ausência de granulócitos43) e pancitopenia46 (diminuição global das células32 do sangue11 glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas39) com ou sem supressão da medula óssea41 (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Um número de relatos sugeriu a existência de uma relação entre a administração de fenitoína e o desenvolvimento de linfadenopatia (local ou generalizada), incluindo hiperplasia47 (aumento na quantidade de células32 em um tecido48 ou órgão, sem formação de tumor49) de nódulo50 linfático51 benigno, pseudolinfoma (infiltração benigna das células32 linfoides52), linfoma53 (doença neoplásica54 do tecido linfoide55) e doença de Hodgkin56 (doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos57, baço58, e geralmente tecido linfoide55). Embora uma relação causa-efeito não tenha sido estabelecida, a ocorrência de linfadenopatia indica a necessidade em diferenciar esta doença de outros tipos de doença de nódulo50 linfático51. O comprometimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem sinais18 e sintomas19 semelhantes à doença do soro59 (reação alérgica7 que apresenta vários sintomas19), como por exemplo, febre28, rash20 (erupção60 cutânea61) e comprometimento hepático (do fígado24).
Em todos os casos de linfadenopatia recomenda-se acompanhamento médico por período prolongado e todo esforço deve ser empregado para se alcançar o controle das crises utilizando-se medicamentos antiepilépticos alternativos.
O fígado24 é o principal órgão de transformação da fenitoína; portanto converse com o seu médico caso você tenha insuficiência hepática25, seja idoso, ou esteja gravemente doente, pois poderá apresentar sinais18 precoces de toxicidade62.
Uma pequena porcentagem de pacientes tratados com fenitoína demonstrou ter metabolização lenta do medicamento. O lento metabolismo63 pode ser justificado pela disponibilidade enzimática limitada e falta de indução. Isto parece ser geneticamente determinado.
A fenitoína e outras hidantoínas são contraindicadas em pacientes que apresentaram hipersensibilidade à fenitoína (vide “Quando não devo usar este medicamento?”). Além disso, deve-se ter cautela ao utilizar medicamentos com estruturas similares (ex. barbitúricos, succinimidas, oxazolidinedionas e outros componentes relacionados) nestes mesmos pacientes.
A fenitoína deve ser administrado com cautela em casos de discrasias sanguíneas (qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do sangue11, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas39), doença cardiovascular, diabetes mellitus64, funções hepática65, renal66 ou tireoideana prejudicadas.
Considerando os relatos isolados associando a fenitoína à exacerbação da porfiria67 (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele15 e/ou com complicações neurológicas), deve-se ter cautela quando a fenitoína for utilizada em pacientes com esta doença.
Relatou-se hiperglicemia68 (aumento na taxa de açúcar69 no sangue11) resultante de efeito inibitório da fenitoína na liberação de insulina70. A fenitoína pode também aumentar as concentrações séricas de glicose71 em pacientes diabéticos.
A osteomalácia72 (amolecimento e enfraquecimento do osso) foi associada ao tratamento com fenitoína devido à interferência da fenitoína no metabolismo63 da Vitamina73 D.
A fenitoína não está indicada para crises devido à hipoglicemia74 (diminuição da taxa de açúcar69 no sangue11) ou a outras causas metabólicas. Procedimentos adequados de diagnóstico75 devem ser realizados nestes casos.
As concentrações plasmáticas de fenitoína acima do intervalo considerado ideal podem produzir estado de confusão mental como delírio76, psicose77 (alterações do comportamento) ou encefalopatia78 (comprometimento da função do cérebro3), ou raramente, disfunção cerebelar irreversível. Portanto, recomenda-se o monitoramento dos níveis plasmáticos aos primeiros sinais18 de toxicidade62 aguda. A redução da dose de fenitoína está indicada se a concentração de fenitoína for excessiva; caso os sintomas19 persistam, o tratamento com a fenitoína deve ser descontinuado.
Foram relatados comportamentos ou intenções suicidas em pacientes tratados com medicamentos antiepilépticos em várias indicações. O mecanismo deste efeito não é conhecido e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um efeito aumentado para a fenitoína. Portanto, os pacientes devem ser monitorados quanto aos sinais18 de comportamento ou intenções suicidas e um tratamento adequado deve ser considerado. Informe ao médico caso surjam sinais18 de comportamento ou intenções suicidas.
Faça uma boa higiene dentária durante o tratamento com a fenitoína, a fim de minimizar o desenvolvimento de hiperplasia47 gengival (aumento não inflamatório das gengivas produzido por fatores outros que a irritação local) e suas complicações.
Gravidez79 e amamentação80
Diversos relatos sugerem que o uso de medicamentos antiepilépticos por mulheres epilépticas pode levar a efeitos teratogênicos81 (que causa malformação82 durante a gestação) em crianças nascidas destas mulheres. A maioria dos casos está relacionada à fenitoína e ao fenobarbital, que são os medicamentos para tratar a convulsão83 mais comumente indicada pelos médicos.
Relatos informais ou menos sistemáticos sugerem uma possível associação similar com o uso de todos os medicamentos anticonvulsivantes conhecidos. Uma relação causa-efeito definitiva não foi estabelecida uma vez que fatores genéticos ou a própria epilepsia5 podem ter papel importante na causa de anomalias (malformação82) congênitas84 (ao nascimento).
A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com medicamento antiepiléptico tem bebês85 normais. Deve-se estar atento ao fato de que o tratamento antiepiléptico não deve ser interrompido em pacientes nas quais o medicamento previne a ocorrência de crises epilépticas de grande mal (que acometem todo o corpo), devido à alta possibilidade de antecipação do estado de mal epiléptico acompanhado de hipóxia86 (falta de oxigênio em um ou mais tecidos) e de risco de morte. Em casos particulares, nos quais a gravidade e frequência das crises são tais que a retirada do medicamento não representa ameaça séria ao paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento antes ou durante a gravidez79, embora não exista segurança que mesmo crises epilépticas menores não representem algum perigo ao desenvolvimento do feto87.
Riscos à gestante: durante a gravidez79 pode ocorrer um aumento na frequência das crises epilépticas em uma grande proporção de pacientes, devido a alterações farmacocinéticas da fenitoína. Por isso, recomenda-se um monitoramento frequente dos níveis plasmáticos de fenitoína em mulheres grávidas como guia para um ajuste posológico adequado. Contudo, após o parto, o paciente deverá verificar com seu médico a posologia a ser administrada.
Há um potencial risco de carcinogenicidade (câncer88) após a exposição in útero89 à fenotoína. Caso de neoplasia90 (câncer88) em crianças foram reportados na literatura.
Converse com seu médico, caso tenha epilepsia5 e tenha suspeita de gravidez79. O médico deverá aconselhar você durante a gravidez79 e avaliar a relação risco/benefício.
Pode ocorrer um distúrbio de sangramento grave (que implica em risco de morte) relacionado a níveis reduzidos de coagulação91 que dependem da vitamina73 K em recém-nascidos cujas mães usaram fenitoína durante a gravidez79. Esta condição pode ser prevenida através do uso de vitamina73 K pela mãe antes do parto, e pelo recém-nascido após o parto.
Embora a fenitoína seja excretada no leite materno, há baixo risco aos recém-nascidos, desde que os níveis de fenitoína na mãe sejam mantidos dentro da faixa terapêutica92 (dose indicada para o tratamento).
Informe o seu médico se você está amamentando.
Este medicamento contém lactose1.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez79.
Populações especiais
Pacientes idosos
Pacientes idosos podem requerer doses menores. Converse com o seu médico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A fenitoína é extensivamente ligada às proteínas93 plasmáticas séricas e metabolizadas pelas enzimas hepáticas94 CYP2C9 CYP2C19 do citocromo P450 e enzimas. Inibição do metabolismo63 pode produzir significativo aumento nas concentrações circulantes de fenitoína e elevar o risco de toxicidade62 do fármaco95. A fenitoína é um potente indutor das enzimas hepáticas94 metabolizadoras de fármacos, incluindo CYP1A2, CYP2B6, CYP2C9, CYP3A e UGT1A1. É recomendado que a concentração plasmática de fenitoína seja monitorada quando utilizada com terapia combinada96 e a dose deve ser ajustada, quando apropriado.
A fenitoína pode levar à redução da exposição a contraceptivos, albendazol, mebemdazol, ivabradina, tiagabina, lamotrigina, eslicarbazepina, topiramato e ciclosporina.
A fenitoína pode levar a redução da exposição a drogas antineoplásicas que são metabolizadas via CYP3A, CYP2B6, CYP2C9, UGT1A1 e/ou UGT1A4.
Eslicarbazepina, topiramato, cimetidina, omeprazol, estiripentol e fluoxetina podem levar a uma exposição elevada de fenitoína.
Ácido valproico: quando coadministrado com a fenitoína, o ácido valproico reduz a concentração plasmática total de fenitoína. Além disso, o ácido valproico aumenta a forma livre da fenitoína com possíveis sintomas19 de superdose (o ácido valproico desloca a fenitoína de seus sítios de ligação às proteínas93 plasmáticas e reduz seu catabolismo97 hepático (dofígado)). Portanto, recomenda-se monitoramento clínico e quando os níveis plasmáticos de fenitoína forem determinados, a forma livre deve ser avaliada. Os níveis de metabólitos98 do ácido valproico podem ser aumentados no caso de uso concomitante com a fenitoína. Portanto, se você estiver sendo tratado com estes dois fármacos você deve ser cuidadosamente monitorado para sinais18 de hiperamonemia (excesso de amônia no organismo).
Azapropazona: a azapropazona aumenta o risco de toxicidade62, uma vez que o uso concomitante aumenta a quantidade da fenitóina no sangue11. Informe ao seu médico, caso você também faça uso do medicamento azapropazona. O uso da azapropazona deve ser evitada nos pacientes que recebem tratamento com a fenitoína.
Barbituratos: informe ao seu médico, caso você faça uso de barbiturato, visto que os pacientes tratados com fenitoína e um barbiturato devem ser observados quanto aos sinais18 de intoxicação com fenitoína caso o barbiturato seja retirado. O fenobarbital pode reduzir a absorção oral da fenitoína.
Beclamida: casos individuais de leucopenia42 reversível foram associados com altas doses de beclamida (1,5 a 5 g por dia) usada junto com outros anticonvulsivantes (medicamentos que tratam a convulsão83) como barbitúricos e fenitoína. Informe ao seu médico se está fazendo uso de beclamida.
Ciprofloxacino: quando coadministrado com a fenitoína, pode levar a uma diminuição da concentração dos níveis de fenitoína no sangue11.
Cloranfenicol: informe ao seu médico, caso você faça uso do medicamento cloranfenicol. Os pacientes recebendo simultaneamente fenitoína e cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais18 de intoxicação com a fenitoína, uma vez que o cloranfenicol reduz o metabolismo63 da fenitoína. A dose de anticonvulsivante deve ser reduzida, se necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico alternativo deve ser considerada.
Corticosteroides: a fenitoína aumenta o clearance (eliminação) do corticosteroide reduzindo sua eficácia. A eficácia terapêutica92 do agente corticosteroide deve ser monitorada; pode ser necessário um aumento na dose do corticosteroide da ordem de 02 vezes ou mais durante tratamento combinado com a fenitoína. Recomenda-se monitoramento periódico dos níveis de fenitoína uma vez que doses maiores de fenitoína também podem ser necessárias, considerando que o corticosteroide pode aumentar ou reduzir os níveis de fenitoína.
Delavirdina: o uso em associação de delavirdina e fenitoína não é recomendado devido à redução da quantidade no sangue11 da delavirdina observados nesta situação, em decorrência da indução do metabolismo63 da delavirdina.
Diltiazem: quando coadministrado com a fenitoína este medicamento pode aumentar a concentração de fenitoína no sangue11. Recomenda-se que a concentração plasmática de fenitoína seja monitorada.
Dissulfiram: este fármaco95 inibe o metabolismo63 hepático (no fígado24) da fenitoína. Caso você faça uso de dissulfiram e fenitoína, converse com seu médico, pois ele deverá monitorá-lo. A redução da dose de fenitoína pode ser necessária em alguns pacientes.
Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular atorvastatina, sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e cerivastatina: a fenitoína pode diminuir a eficácia destes medicamentos. Portanto, informe ao seu médico, caso você faça uso destes medicamentos.
Fenilbutazona: este fármaco95 aumenta o risco de toxicidade62 com a fenitoína, uma vez que reduz o metabolismo63 hepático da fenitoína e altera a fixação às proteínas93 plasmáticas.
Converse com seu médico, caso você faça uso de fenilbutazona e fenitoína, o médico irá monitorá-lo quanto a sinais18 de intoxicação da fenitoína.
Fluconazol: a coadministraçãocom fluconazol pode levar a uma maior exposição à fenitoína, o que pode levar a superdose do fármaco95.
Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e oteracila): quando coadministrados com a fenitoína podem aumentar a concentração plasmática da fenitoína.
Folatos: os folatos reduzem a eficácia da fenitoína. O uso concomitante do ácido fólico com a fenitoína resultou num aumento da frequência de crises convulsivas e na redução dos níveis de fenitoína em alguns pacientes. A fenitoína tem potencial de diminuir os níveis plasmáticos de folato e, portanto, deve ser evitada durante a gravidez79.
Hidróxido de alumínio: a administração simultânea da fenitoína com hidróxido de alumínio pode acarretar na diminuição da concentração sérica (quantidade no sangue11) da fenitoína.
Imatinibe: o uso concomitante de imatinibe e fenitoína reduz as concentrações plasmáticas do imatinibe devido à indução do seu metabolismo63. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Irinotecano: o uso concomitante de irinotecano e fenitoína reduz a exposição ao irinotecano e ao seu metabólito99 ativo. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Isoniazida: informe ao seu médico, caso faça uso de isoniazida e fenitoína. Os pacientes recebendo ambos os fármacos devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais18 de toxicidade62 da fenitoína.
Lidocaína: a lidocaína e a fenitoína pertencem à classe dos antiarrítmicos IB (medicamentos usados para arritmia100 - descompasso dos batimentos do coração10). O uso concomitante pode resultar em depressão cardíaca aditiva. Além disso, existem evidências de que a fenitoína possa estimular o metabolismo63 no fígado24 da lidocaína resultando em uma redução da concentração sérica da lidocaína. O uso combinado deve ser administrado com cautela. O status cardíaco do paciente deve ser monitorado. Se possível, o tratamento concomitante deve ser evitado em pacientes com doença cardíaca conhecida.
Lopinavir: o uso concomitante de fenitoína e lopinavir pode resultar numa redução da concentração plasmática do lopinavir e pode causar redução na concentração da fenitoína. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Metotrexato: a administração concomitante de metotrexato e fenitoína reduz a eficácia da fenitoína devido à redução da sua absorção gástrica (no estômago101). Além disso, há um aumento no risco de toxicidade62 do metotrexato. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Posaconazol: a coadministração com a fenitoína pode resultar na redução da concentração de posaconazol e no aumento da concentração de fenitoína. O uso concomitante de fenitoína e posaconazol deve ser evitado a menos que o potencial benefício justifique claramente o potencial risco. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Quetiapina: a coadministração de quetiapina e fenitoína reduz a eficácia da quetiapina. Pode ser necessário aumentar as doses de quetiapina para manter o controle dos sintomas19 psicóticos nos pacientes recebendo tratamento combinado. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Salicilatos: altas doses de salicilatos podem aumentar a concentração da fenitoína livre (ativa) no plasma102. Entretanto, em geral não há necessidade de alteração da dose da fenitoína na maioria dos pacientes. Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a pacientes em tratamento com fenitoína, especialmente se os pacientes parecem propensos à intoxicação. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Sulfonamidas: podem aumentar os riscos de toxicidade62 da fenitoína. Pode ser necessária uma redução na dose de fenitoína durante tratamento concomitante. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Tacrolimo: quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os pacientes devem ser monitorados quanto à redução das concentrações plasmáticas do tacrolimo e consequente redução de sua eficácia. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Tipranavir: recomenda-se cautela quando a fenitoína for prescrita a pacientes que estejam recebendo tipranavir. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Voriconazol: a fenitoína, quando administrada concomitantemente com o voriconazol, induz o metabolismo63 do voriconazol reduzindo o metabolismo63 da fenitoína. Recomenda-se um monitoramento frequente das concentrações de fenitoína e dos eventos adversos relacionados a fenitoína durante a coadministração. A fenitoína pode ser coadministrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada de 4 mg/kg para 5 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, ou de 200 mg para 400 mg por via oral a cada 12 horas (100 mg para 200 mg oral a cada 12 horas em pacientes com menos de 40 kg).
Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Erva de São João: o uso em associação com a fenitoína reduz a eficácia da fenitoína. O uso concomitante deve ser evitado. Caso o paciente continue o tratamento com Erva de São João durante terapia com a fenitoína, ele deve tomá-la de uma fonte confiável que assegure uma quantidade estável de ingrediente ativo. Além disso, os níveis de fenitoína devem ser monitorados e estabilizados e os sintomas19 de ausência de eficácia (aumento de crises epilépticas) devem ser cuidadosamente monitorados. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste medicamento.
Etanol: a ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações plasmáticas de fenitoína, enquanto que seu uso crônico103 pode diminuí-las. Os pacientes epilépticos que fazem uso crônico103 do álcool devem ser rigorosamente observados quanto ao decréscimo dos efeitos anticonvulsivantes. É necessário um acompanhamento rotineiro da concentração plasmática da fenitoína.
Interações entre Preparações Nutricionais/Alimentação Enteral: relatos da literatura sugerem que pacientes que receberam preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de suplementos nutricionais têm níveis plasmáticos de fenitoína menores que os esperados. Portanto, sugere-se que a fenitoína não seja administrada concomitantemente com preparação nutricional enteral. Nestes pacientes, pode ser necessária a monitoração mais frequente dos níveis séricos de fenitoína.
Interações com Testes Laboratoriais: a fenitoína pode causar diminuição dos níveis séricos de T4. Também pode produzir valores menores que os normais para teste de metirapona ou dexametasona. A fenitoína pode causar níveis séricos aumentados de glicose71, fosfatase alcalina104 e gama glutamil transpeptidase.
Deve-se ter cautela quando métodos imunoanalíticos forem utilizados para mensurar as concentrações plasmáticas de fenitoína.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde105.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
FENITAL® ORAL comprimido deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimido branco e levemente amarelado, circular e biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pacientes recebendo fenitoína devem ser alertados da importância de respeitarem estritamente o regime de dose prescrito e informarem aos seus médicos sobre qualquer condição clínica que o impossibilite de tomar o medicamento por via oral como prescrito (por ex. cirurgias).
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
POSOLOGIA
Com o esquema posológico, por via oral, os níveis de eficácia se estabelecem em média após uma semana.
Quando for necessário efeito imediato, como nos controles de uma crise aguda e no estado de mal epiléptico, recomenda-se a forma injetável, preferencialmente pela via intravenosa. As doses orais devem ser tomadas preferencialmente durante ou após as refeições. A interrupção do tratamento deve ser feita de forma gradual. (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Uso adulto:
- Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 100 mg três vezes ao dia. Dose usual de manutenção de 300 a 400 mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia).
- Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor4 e temporal): 100 mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 – 400 mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia).
- Estado de mal epiléptico: dose de ataque de 10 – 15 mg/kg IV (não exceder 50 mg/min), seguido por dose de manutenção de 100 mg por via oral ou intravenosa a cada 6 a 8 horas.
Uso em crianças:
Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da dose mínima de adulto (300 mg/dia).
- Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia: tratamento e profilaxia: 5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300 mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8 mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300 mg/dia).
- Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa (lobo psicomotor4 e temporal): 5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações, até um máximo de 300 mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8 mg/kg/dia; Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de adulto (300 mg/dia).
Populações especiais
- Pacientes idosos: inicialmente 3 mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser ajustada de acordo com as concentrações séricas de hidantoína e de acordo com a resposta do paciente.
A eliminação da fenitoína tende a diminuir com o aumento da idade. Portanto, pacientes idosos podem requerer doses menores.
- Hipoalbuminemia106: pacientes hipoalbuminêmicos (estado, cujo nível de albumina107 sérica está abaixo do normal) concentração de fenitoína sérica normal em pacientes não hipoalbuminêmicos = concentração de fenitoína sérica observada em pacientes hipoalbuminêmicos, dividido por 0,25 vezes a concentração de albumina107 mais 0,1.
- Pacientes com doença hepática65: pode haver um aumento da concentração de fenitoína livre em pacientes com insuficiência hepática25 (redução da função do fígado24); a análise das concentrações de fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes.
- Gravidez79: as necessidades de fenitoína são maiores durante a gravidez79, requerendo um aumento na dose em algumas pacientes. Após o parto, a dose deve ser reduzida para evitar toxicidade62.
- Pacientes com insuficiência renal108 (redução da função dos rins109): pode haver um aumento da concentração de fenitoína livre em pacientes com doença renal66; a análise das concentrações de fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes.
Não há estudos dos efeitos da fenitoína administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Sistema Nervoso Central110: as manifestações mais comuns observadas com o uso de fenitoína estão relacionadas a este sistema e são normalmente relacionadas à dose. Estas incluem nistagmo111 (movimento não controlado, rápido e repetitivo do globo ocular112), ataxia113 (falta de coordenação dos movimentos e equilíbrio), dificuldade na fala, redução na coordenação e confusão mental. Foram também observadas vertigem114 (tontura115), insônia (dificuldade para dormir), nervosismo transitório, contração da musculatura e cefaleia116 (dor de cabeça117). Foram também relatados raros casos de discinesia (movimentos sem controle e anormais do corpo) induzida por fenitoína, incluindo coreia (movimentos de convulsão83), distonia118 (contrações sem controle dos músculos2), tremor e asterixe (movimentos anormais que afetam principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula119), similares aqueles induzidos pela fenotiazina e outros fármacos neurolépticos120.
Polineuropatia periférica (doença dos nervos periféricos múltiplos simultaneamente) predominantemente sensorial foi observada nos pacientes recebendo tratamento a longo prazo com a fenitoína.
Distúrbios cognitivos121 tais como comprometimento da memória, amnésia122, distúrbios de atenção e afasia123 (perturbação da formulação e compreensão da linguagem).
Sistema gastrintestinal: náusea124 (enjoo), vômitos125, constipação126 (prisão de ventre), hepatite127 tóxica (inflamação128 do fígado24) e dano hepático (do fígado24).
Sistema tegumentar129 (pele e tecido subcutâneo130): manifestações dermatológicas algumas vezes acompanhadas de febre28 incluíram rash20 morbiliforme e escarlatiniforme. O rash20 morbiliforme (semelhante ao sarampo23) é o mais comum; outros tipos de dermatites são observados mais raramente. Outras formas mais graves que podem ser fatais incluíram dermatite131 bolhosa (manifestação com bolhas na pele15), esfoliativa (alteração da pele15 acompanhada de descamação132) ou purpúrica (extravasamento de sangue11 para fora dos capilares133 da pele15 ou mucosa22 formando manchas roxas), lúpus134 eritematoso135 (doença multissistêmica auto-imune), Síndrome27 de Stevens- Johnson (forma grave de reação alérgica7 caracterizada por bolhas em mucosas136 e grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica17 (quadro grave com erupção60 generalizada na pele15, bolhas rasas extensas e áreas de necrose137) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Sistema hemopoiético (sangue11): complicações hemopoiéticas (das células32 do sangue11), algumas fatais, foram ocasionalmente relatadas em associação com o uso de fenitoína. Estas incluíram trombocitopenia38 (diminuição no número de plaquetas39 sanguíneas), leucopenia42, granulocitopenia, agranulocitose45 e pancitopenia46 com ou sem supressão da medula óssea41. Embora tenham ocorrido macrocitose (aumento na quantidade de macrócitos no sangue11) e anemia megaloblástica138 (com aumento na quantidade de megaloblastos), estas condições correspondem geralmente à terapia com ácido fólico. Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo hiperplasia47 de nódulo50 linfático51 benigno, pseudolinfoma, linfoma53 e doença de Hodgkin56.
Sistema do tecido conjuntivo139 e musculoesquelético: acentuação das características faciais, aumento dos lábios, hiperplasia47 gengival, hipertricose140 (crescimento excessivo de pelo em locais inadequados, como nas extremidades, cabeça117 e costas141) e doença de Peyronie (caracterizada por endurecimento do pênis142 que pode causar uma deformidade dolorosa).
Osteopenia (fraqueza dos ossos, mas não tão intensa quanto a osteoporose143) , osteoporose143 (doença caracterizada por fragilidade dos ossos), fraturas e diminuição da densidade mineral óssea, em pacientes em tratamento de longo prazo com a fenitoína.
Sistema Cardiovascular144: parada cardíaca e periarterite nodosa (inflamação128 que leva a morte celular e ocorre principalmente nas artérias145 onde podem ocorrer dilatação e rompimento das mesmas) foram relatadas com o tratamento oral de fenitoína.
Sistema Imunológico146: síndrome27 de hipersensibilidade (no qual se pode incluir, mas não se limitar aos sintomas19 tais como artralgia147 (dor nas articulações148), eosinofilia34, febre28, disfunção hepática65, linfadenopatia ou rash20), lúpus134 eritematoso135 sistêmico149 (doença multissistêmica auto-imune), anormalidades de imunoglobulinas150 (proteínas93 que atuam na proteção do organismo).
Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso de fenitoína em estudos clínicos foram: nistagmo111 (movimento involuntários dos olhos30), vertigem114 (tontura115), prurido151 (coceira), parestesia152 (sensações como ardor153, formigamento e coceira, percebidos na pele15), cefaleia116, sonolência e ataxia113 (falta de coordenação dos movimentos). Com duas exceções, estes eventos são comumente associados à administração intravenosa ou intramuscular da fenitoína.
Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais concomitantes sugerindo processo alérgico não foram observados.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A dose letal em pacientes pediátricos, ainda não é conhecida.
A dose letal em adultos é estimada em 2 a 5 g. Os sintomas19 iniciais são: nistagmo111, ataxia113 e disartria154 (dificuldade de articular as palavras). Outros sinais18 são: tremor, hiperreflexia155 (síndrome27 associada com danos à medula espinal156), letargia157 (estado geral de lentidão, desatenção ou desinteresse), fala arrastada, náuseas158, vômitos125. O paciente pode tornar-se comatoso (em estado de coma159) e hipotensivo (pressão baixa). A morte ocorre em decorrência da depressão respiratória e circulatória.
Existem variações acentuadas entre os indivíduos em relação aos níveis séricos de fenitoína em que pode ocorrer toxicidade62. Diversas manifestações clínicas podem acontecer dependendo das concentrações de fenitoína no sangue11. Entre elas temos o nistagmo111, a ataxia113 a disartria154 (dificuldade em falar) e letargia157 (lentidão).
Caso qualquer manifestação dessas apareça, o médico deve ser comunicado.
O tratamento não é específico já que não existe um antídoto160 conhecido.
O funcionamento adequado dos sistemas respiratório e circulatório deve ser cuidadosamente monitorado e, se necessário, deverão ser instituídas medidas de suporte adequadas.
Se o reflexo de vômito161 estiver ausente, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas. Pode ser necessário o uso de oxigênio, vasopressores e ventilação162 assistida para depressões do SNC163, respiratória e cardiovascular.
Finalmente, pode-se considerar o uso da hemodiálise164 uma vez que a fenitoína não é completamente ligada às proteínas93 plasmáticas (do sangue11).
Transfusões sanguíneas totais têm sido utilizadas no tratamento de intoxicações severas em pacientes pediátricos.
Na superdosagem aguda, deve-se considerar a possibilidade da presença de outros depressores do SNC163, incluindo o álcool.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
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Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP Nº 10.446
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