Monaless

MARJAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Atualizado em 22/06/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Monaless®
Oryza sativa L. fermentado por Monascus purpureus

MEDICAMENTO FITOTERÁPICO

Nomenclatura botânica: Monascus purpureus
Nome popular: red yeast rice
Família: Monascaceae

Nomenclatura botânica: Oryza sativa L.
Nome popular: arroz
Família: Poaceae

Parte da planta utilizada: grãos

APRESENTAÇÕES

Cápsulas gelatinosas moles de 600 mg em embalagens com 10, 30 e 60 cápsulas.

VIA ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula contém:

Extrato seco de Oryza sativa L. fermentado por Monascus purpureus padronizado em 0,4% a 0,6% de monacolin K...........................................600 mg
Excipientes: óleo de soja, lecitina de soja, cera branca, óleo vegetal hidrogenado, simeticona, gelatina, glicerol, corante vermelho amaranto FD&C nº2, corante azul brilhante FD&C nº1 e suspensão de dióxido de titânio 1:2.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Monaless® é destinado para auxiliar no tratamento de pacientes com aumento moderado dos níveis de colesterol1 total (200- 240 mg/dL2). Deve ser usado em associação a uma dieta restrita em gorduras saturadas3 e colesterol1.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Monaless® reduz a produção de colesterol1 total, LDL4-colesterol1 e triglicérides5, diminuindo sua concentração no sangue6.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar Monaless® em casos graves de doenças do fígado7 e dos rins8 e em casos de hipersensibilidade (alergia9) aos componentes da fórmula.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres em idade fértil que não estejam utilizando medidas contraceptivas eficazes.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Assim como todos os medicamentos, informe ao seu médico todas as plantas medicinais e fitoterápicos que estiver tomando. Interações podem ocorrer entre medicamentos e plantas medicinais e mesmo entre duas plantas medicinais quando administradas ao mesmo tempo.
Monaless® deve ser utilizado com cuidado, seguindo as recomendações do médico, em pacientes que consomem grandes quantidades de álcool e/ou apresentam histórico de doença do fígado7.
Em casos de hipersensibilidade (alergia9) ao produto, recomenda-se não tomar Monaless® e procurar um médico.
Você deve realizar uma dieta redutora de colesterol1 antes de iniciar o tratamento, que deverá ser mantida durante o tratamento.
A terapia deverá ser descontinuada se ocorrerem aumentos acentuados dos níveis de CPK ou se houver suspeita ou diagnóstico10 de miopatia11 (qualquer condição anormal ou doença dos tecidos musculares).
Não há restrições específicas para o uso do extrato de Oryza sativa L. em idosos e grupos especiais, desde que observadas as contraindicações e advertências comuns ao medicamento.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Você deve evitar a coadministração de genfibrozil, antifúngicos azois, fibratos, estatinas, derivados da cumarina, ácido nicotínico, eritromicina, claritromicina, nefazodona e inibidores da protease12, além do consumo de “grapefruit” e álcool. Monascus purpureus pode reduzir os níveis de coenzima Q10.
O uso concomitante de Hypericum perforatum e M. purpureus pode reduzir os níveis de monacolin k.
O uso concomitante com ciclosporina pode levar à miopatia11. Teoricamente, o uso concomitante de drogas que inibam o citocromo P450 pode levar ao aumento dos níveis de monacolin K constantes no extrato de M. purpureus, e aumentar a incidência13 de efeitos adversos. Algumas destas drogas são: claritromicina, eritromicina, itraconazol, cetoconazol, cimetidina, inibidores da protease12, etc.
O uso de Monascus purpureus associado a drogas potencialmente hepatotóxicas pode aumentar o risco de dano hepático. O uso concomitante de Monascus purpureus e outras estatinas pode aumentar o risco de eventos adversos, assim como o uso concomitante com niacina em altas doses pode elevar o risco de miopatia11. O uso concomitante de Monascus purpureus e varfarina pode levar a sangramentos.

A ingestão de álcool durante o tratamento com M. purpureus pode levar a lesão14 do fígado7.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde15.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve conservar Monaless® em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

As cápsulas gelatinosas moles de Monaless® são oblongas de coloração violeta.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar as cápsulas por via oral, preferencialmente às refeições.
Posologia: 1 a 2 cápsulas 2 vezes ao dia às refeições, ou a critério médico. Esta é a dose recomendada especificamente para adultos com dislipidemia leve a moderada.
Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você pode tomar a dose deste medicamento assim que se lembrar. E não exceda a dose recomendada para cada dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião–dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação alérgica16 ao produto pode ocorrer em pessoas com hipersensibilidade (alergia9) a algum componente da formulação. Neste caso recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico.
Usualmente este medicamento é bem tolerado, com efeitos adversos leves.
Você deve parar de tomar Monaless® se ocorrer dor muscular, acompanhadas ou não de febre17 ou mal-estar, e também se ocorrerem alterações do fígado7 nos exames de laboratório.
As reações adversas abaixo foram classificadas por ordem de frequência, usando a seguinte convenção:

  • Muito comum (maior que 10%);
  • Comum (entre 1% e 10%);
  • Incomum (entre 0,1% e 1%);
  • Rara (entre 0,01% e 0,1%);
  • Muito rara (menor que 0,01%).

Distúrbios Cutâneos
Comuns: erupções cutâneas18 (manchas na pele19).

Distúrbios Gastrintestinais
Comuns: azia20, flatulência (presença de quantidade excessiva de gás no intestino) e desconforto abdominal.

Distúrbios Musculoesqueléticos
Rara: mialgia21 (dor muscular).

Distúrbios do Sistema Nervoso22
Incomum: vertigem23 (sensação de movimento irregular ou giratório). Rara: cefaleia24 (dores de cabeça25).

Se ocorrerem sensações ou sintomas26 desagradáveis, especialmente dor muscular, acompanhadas ou não de febre17 ou mal- estar, o médico deve ser avisado imediatamente. Nos primeiros sinais27 de reação de hipersensibilidade (erupção28 cutânea29), o medicamento não deve ser tomado novamente.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não foram relatados sintomas26 de superdose até o momento. Caso ocorrer ingestão acidental de doses muito acima das recomendadas, você deve procurar um médico ou um centro de intoxicação imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

Reg. M.S. nº: 1.0155.0238
Farmacêutica Responsável: Regina Helena Vieira de Souza Marques CRF/SP nº 6.394

Fabricado por: Catalent Brasil Ltda.
Av. Jerome Case, 1277 • Zona Industrial • Sorocaba/SP • CEP: 18087-220

Registrado por: Marjan Indústria e Comércio Ltda
Rua Gibraltar, 165 • Santo Amaro • São Paulo/SP • CEP: 04755-070
CNPJ nº 60.726.692/0001-81
Indústria Brasileira

 

SAC 0800 055 45 45

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
2 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
3 Gorduras saturadas: Elas são encontradas principalmente em produtos de origem animal. Em temperatura ambiente, apresentam-se em estado sólido. Estão nas carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves e peixes), leite e seus derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê.
4 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
5 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
6 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
7 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
8 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
11 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
12 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
13 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
14 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
15 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
16 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
17 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
18 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
19 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
20 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
21 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
22 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
23 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
24 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
25 Cabeça:
26 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
27 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
28 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
29 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.

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