FLUDILAT RETARD

ORGANON

Atualizado em 08/12/2014

FLUDILAT
FLUDILAT RETARD

Fumarato de benciclano

- Composição

FLUDILAT Comprimido: Cada comprimido contém 100 mg de fumarato de benciclano. FLUDILAT RETARD: Cada comprimido revestido contém 200 mg de fumarato de benciclano.

Características de Fludilat Retard

FLUDILAT é um vasoativador indicado no tratamento dos distúrbios circulatórios cerebrais e periféricos. FLUDILAT possui ação vasodilatadora sobre os vasos sangüíneos1 arteriais, inibe a adesividade plaquetária e facilita o fluxo sangüíneo pela redução da agregação plaquetária. FLUDILAT é facilmente absorvido pelo trato gastrintestinal e seu efeito se manifesta após 15 minutos da ingestão, perdurando por cerca de 8 horas. FLUDILAT é um vasodilatador que satisfaz todas as exigências: aumenta a circulação2 das extremidades, melhorando primordialmente a irrigação dos músculos3 estriados, o que é de importância na medida em que os distúrbios circulatórios, em geral, atingem tais músculos3 das extremidades inferiores do corpo; melhora a microcirculação, aumenta a velocidade da corrente sangüínea terminal e o número de capilares4 ativos na circulação2; aumenta o volume cardíaco-minuto, diminui a resistência periférica5 e aumenta o volume sistólico, economizando assim o trabalho cardíaco; promove o desenvolvimento de colaterais interarteriais; ao contrário dos derivados do ácido nicotínico, não provoca queda da pressão arterial6 e não causa irritação ou eritema7 cutâneos; tem um efeito prolongado inerente à própria substância, o que permite, mediante seu uso regular, uma ação terapêutica8 continuada.

Indicações de Fludilat Retard

Distúrbios circulatórios cerebrais e periféricos. Doenças em que coexiste redução da circulação2 cerebral: esclerose9 cerebral acompanhada de vertigens10, cefaléias11, zumbido dos ouvidos, alterações do sono, diminuição da capacidade psíquica, falta de memória, estados apopléticos. Distúrbios circulatórios das extremidades, devido à arteriosclerose12: com sensação unilateral de frio, cãibras noturnas das panturrilhas13, parestesias14, claudicação intermitente15, dores em repouso, alterações tróficas. Angiopatias diabéticas. Úlcera16 crural. Distúrbios circulatórios funcionais como doença de Raynaud17 e acrocianose.

Posologia de Fludilat Retard

Oral: FLUDILAT: 1 comprimido 3 vezes ao dia e, em casos graves, 1 comprimido 4 vezes ao dia. FLUDILAT RETARD: 1 comprimido 2 vezes ao dia, após as refeições e, em casos graves, a dose poderá ser elevada para1 comprimido, 3 vezes ao dia.

Contra-Indicações de Fludilat Retard

Insuficiência cardíaca18 descompensada e insuficiência hepática19 ou renal20 grave; fase aguda do infarto do miocárdio21 e apoplexia22 (durante os 3 primeiros dias); bloqueio A-V de qualquer grau. A infusão intravenosa ou intra-arterial está contra-indicada nos casos de colapso23 iminente e(ou) insuficiência cardíaca18 descompensada.

Uso na Gravidez24 de Fludilat Retard

Embora os estudos experimentais em animais prenhes não tenham mostrado quaisquer efeitos teratogênicos25 sobre a prole, recomenda-se, quando da presença ou suspeita de gravidez24, avaliar os benefícios do uso de FLUDILAT contra os possíveis riscos para o feto26.

Advertências e Precauções de Fludilat Retard

FLUDILAT possui um efeito relaxante sobre a musculatura lisa, por isso, deve ser empregado com cautela em pacientes com retenção de urina27 residual, devido à hipertrofia28 prostática. Deve-se controlar regularmente a pressão intra-ocular e verificar os possíveis distúrbios visuais em pacientes glaucomatosos submetidos à terapêutica8 com o produto. Os pacientes suscetíveis a crises cerebrais  especialmente aqueles que estejam recebendo doses altas do produto  devem ser cuidadosamente controlados.

Efeitos Colaterais29 de Fludilat Retard

Ocasionalmente têm sido relatados efeitos sobre o trato gastrintestinal com sensação de plenitude, dores gástricas e náusea30. A natureza leve de tais efeitos raramente obriga à interrupção do tratamento. Em casos de superdosagem ou em pacientes hipersensíveis, casos isolados de inquietação, hiperexcitabilidade, tremor das mãos31 e alterações do sono têm sido observados. Esses efeitos, provavelmente, estão correlacionados à ação anestésica local e ao efeito inibidor da serotonina de FLUDILAT. A maioria destas manifestações desaparece espontaneamente quando a dose é reduzida a 300 mg diários ou menos. Os efeitos colaterais29 podem surgir mais freqüentemente em pacientes de peso abaixo do normal.

Interações de Fludilat Retard

FLUDILAT pode agir sinergicamente com anti-hipertensivos, nitratos e outros vasodilatadores  especialmente alfabloqueadores  exacerbando suas ações respectivas. Durante a terapêutica8 com anticoagulantes32, é rotina aumentar a freqüência de determinações dos parâmetros de coagulação33 sangüínea quando se usa, associadamente, qualquer outra terapêutica8. FLUDILAT pode potencializar a ação de medicação psicotrópica com derivados tricíclicos. Portanto, deve-se ter cautela com os pacientes que recebem altas doses desses medicamentos. A terapêutica8 combinada de FLUDILAT com anestésicos locais, antiarrítmicos ou betabloqueadores requer uma cuidadosa vigilância da função cardíaca.

Apresentações de Fludilat Retard

FLUDILAT: Caixa com 24 comprimidos. FLUDILAT RETARD: Caixa com 24 comprimidos revestidos.

AKZO NOBEL Ltda.  Divisão Organon

FLUDILAT RETARD - Laboratório

ORGANON
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Complementos

1 Vasos sangüíneos: Órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo. Existem três tipos principais de vasos sangüíneos que são as artérias, veias e capilares.
2 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
3 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
4 Capilares: Minúsculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
5 Resistência periférica: A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos sanguíneos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e a catecolamina.
6 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
7 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
8 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
9 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
10 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
11 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
12 Arteriosclerose: Doença degenerativa da artéria devido à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial, geralmente produzido por hipertensão arterial de longa duração ou pelo envelhecimento.
13 Panturrilhas: 1. Proeminência muscular, situada na face posterossuperior da perna, formada especialmente pelos músculos gastrocnêmio e sóleo; sura, barriga da perna. 2. Por extensão de sentido, enchimento usado por baixo das meias, para melhorar a aparência das pernas.
14 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
15 Claudicação intermitente: Dor que aparece e desaparece nos músculos da perna. Esta dor resulta de uma falta de suprimento sanguíneo nas pernas e geralmente acontece quando a pessoa está caminhando ou se exercitando.
16 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
17 Doença de Raynaud: Condição hereditária, não associada a outras doenças (Raynaud primário), que afeta o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo humano quando submetido a baixas temperaturas ou estresse. Ocorre pela redução do suprimento de oxigênio. A pele fica esbranquiçada, empalidecida, fria e pode ficar dormente. Quando o oxigênio é totalmente consumido pelas células, a pele começa a adquirir uma coloração azulada ou roxa (chamada cianose). Estes eventos são episódicos, com duração variável de acordo com a gravidade da doença. No final do episódio, a pele é aquecida e volta a ficar avermelhada por vasodilatação. Na variação mais comum da doença de Raynaud há três mudanças de cores (branca ou pálida; azul, roxa ou cianótica; e avermelhada ou rubra). Alguns pacientes não apresentam todas as fases de mudanças de cores.
18 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
19 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
20 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
21 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
22 Apoplexia: Afecção cerebral que surge inesperadamente, acompanhada de privação do uso dos sentidos e/ou suspensão do movimento; por outras palavras, serve de designação genérica das afecções produzidas pela formação rápida de um derrame sangüíneo ou acidente oclusivo no interior de um órgão. Os sintomas e sinais podem variar desde uma simples cefaléia até um quadro mais grave. O termo está atualmente em desuso, devendo ser substituído por acidente vascular cerebral.
23 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
24 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
25 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
28 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
29 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
30 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
31 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
32 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
33 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
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