ZOLIDAM

MEIZLER

Atualizado em 24/10/2014

ZOLIDAM
Midazolam
Solução Injetável

- FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:
Zolidam apresenta-se sob a forma de solução injetável,
apirógena, incolor ou levemente amarelada, para administração
intravenosa ou intramuscular, acondicionada em ampolas de 5mL,
contendo 5mg de Midazolam (1mg/mL), e em ampolas de 1, 2, 3,
5 e 10mL, contendo, respectivamente, 5, 10, 15, 25 e 50mg de
Midazolam (5mg/mL). Caixas contendo 1 ou 10 ampolas para cada
apresentação.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

- COMPOSIÇÃO:

Solução injetável de 1mg/mL:
Cada mL da solução contém:
Midazolam .................... 1 mg    
Cloreto de Sódio .................... 9 mg    
Hidróxido de Sódio ................ q.s. pH 3,2 - 3,4    
Ácido Clorídrico1................... q.s. pH 3,2 - 3,4    
Nitrogênio .................... q.s.
Água para Injeções ....................q.s.p. 1 mL    

Solução injetável de 5mg/mL:
Cada mL da solução contém:
Midazolam .................... ................5 mg    
Cloreto de Sódio ....................9 mg    
Hidróxido de Sódio ................ q.s. pH 3,2 - 3,4    
Ácido Clorídrico1 .................. q.s. pH 3,2 - 3,4    
Nitrogênio .................... q.s.    
Água para Injeções.................... q.s.p. 1 mL    

- INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
O medicamento deve ser conservado em sua embalagem original, sob temperatura entre    2 ºC e 25 ºC, ao abrigo da luz, calor e umidade excessiva.
O prazo de validade de Zolidam é de 36 meses, a contar da sua data de fabricação, nas condições acima citadas (vide rótulo e cartucho).

" NÃO USE O MEDICAMENTO SE O PRAZO DE VALIDADE ESTIVER VENCIDO"

Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

" TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS"

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

" NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE3"

Zolidam é para uso exclusivamente injetável, por via intramuscular ou intravenosa.

- INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Modo de Ação:
Midazolam é uma imidazo-benzodiazepina com propriedades muito semelhantes às de outros benzodiazepínicos.
Midazolam possui efeitos hipnóticos, ansiolíticos, sedativos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes, que são característicos das benzodiazepinas, e que se supõe sejam causados, pelo menos, parcialmente, pela intensificação da inibição no SNC4 mediada por GABA5.
Midazolam liga-se aos receptores de benzodiazepínicos em várias regiões do cérebro6, tais como a medula espinal7, mesencéfalo8, cerebelo9, sistema límbico e córtex cerebral.
A membrana do neurônio efetor torna-se polarizada e menos apta à respostas excitatórias.
Pelo aumento dos efeitos do GABA5 (o mais importante neurotransmissor do cérebro6) na condução de cloreto, os benzodiazepínicos contrabalanceiam a influência de neurotransmissores excitatórios.
Após a administração de uma dose de 0,15mg/Kg, a duração do efeito é de, aproximadamente, 2 horas, e a duração da amnésia10 anterógrada é em torno de 40 minutos. A duração da amnésia10 dependerá da dose e das condições do paciente.

Farmacocinética:
Após injeção intramuscular11, Midazolam é absorvido rapidamente, por completo, no tecido12 muscular. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas dentro de um período de 20 minutos, após a administração. A biodisponibilidade de Midazolam, após a injeção intramuscular11, é de 90‰, aproximadamente.
A biodisponibilidade retal do Midazolam varia entre 18‰ a 52‰.
A farmacocinética em humanos, após a administração intravenosa, pode ser descrita pelo modelo bicompartimental aberto.
Devido ao seu caráter lipofílico, Midazolam possui um volume de distribuição entre 0,5 a 1,5 litros/Kg.
A exemplo dos demais benzodiazepínicos, Midazolam tem grande poder de ligação (95‰ a 97 ‰) com proteínas13 do plasma14, principalmente com a albumina15.
Midazolam é metabolizado, rapidamente e por completo, pelo sistema de citocromo P450 do fígado16, em três metabólitos17 que são, por sua vez, rapidamente glucuronizados e excretados, principalmente, pela urina18. O metabólito19 1-hidroxi-midazolam é ativo, mas se encontra no plasma14, principalmente, na forma de glucuronídeo inativo.
A depuração hepática20 do Midazolam é em torno de 50‰ do fluxo sangüíneo hepático. Isso explica a intensa inativação de primeira passagem pela qual Midazolam é submetido após a administração oral.
A meia-vida de eliminação do Midazolam é em torno de 1,5 a 5 horas. Em vários grupos de pacientes, pode ser até seis vezes mais prolongada.
A depuração é de 5 a 11mL/min/Kg; mais rápida quando comparada com outros benzodiazepínicos parenteralmente disponíveis.

- INDICAÇÕES:
Zolidam é indicado: na pré-medicação, para indução da anestesia21 geral e, posteriormente, para sua manutenção; na indução da anestesia21 em crianças (em combinação com cetamida); na pré-medicação, para procedimentos diagnósticos ou terapêuticos; e como sedativo de longa duração na UTI.

- CONTRA-INDICAÇÕES:
Zolidam é contra-indicado para pacientes22 que apresentem hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer um dos excipientes constituintes da fórmula.
Também é contra-indicado a pacientes portadores de miastenia23 grave, nas insuficiências hepáticas24 ou cardiorrespiratórias graves e na síndrome25 de apnéia26 do sono.
Zolidam não deve ser administrado a recém-nascidos prematuros e nos três primeiros meses de gravidez2, a menos que seja avaliado sua absoluta necessidade, por médicos.

- PRECAUÇÕES:
A solução de Zolidam deve ser administrada por profissional especializado na área e em técnicas de anestesia21.
Durante a administração devem estar prontamente disponíveis os recursos ressuscitatórios de emergência27.
Pode ocorrer depressão e parada respiratória, especialmente quando utilizado na sedação28 consciente.
O paciente deverá permanecer na clínica até 3 horas após a administração parenteral e, depois disso, deverá deixar o local com um acompanhante. Os pacientes deverão evitar ingerir álcool antes e até, pelo menos, 12 horas após a administração, uma vez que não se pode prever a reação de cada indivíduo.
A administração de Zolidam deve ser feita com muito cuidado em pacientes de alto risco, tais como pacientes idosos e debilitados, pacientes com insuficiência29 pulmonar, comprometimento da função renal30 ou hepática20, pacientes com descompensação cardíaca e pacientes em unidade de terapia intensiva31 (por infusão intravenosa). Nestes casos, a dose ou taxa de infusão devem ser diminuídas e avaliadas individualmente.
Caso ocorra hipovolemia32, esta condição deve ser prontamente corrigida.
A ocorrência de reações adversas, tais como: agitação, movimentos involuntários (inclusive movimentos tônicos/clônicos e tremor muscular), hiperatividade e combatividade, pode aumentar com doses altas ou durante a administração intravenosa rápida.
A interrupção repentina, após a administração intravenosa e prolongada de Zolidam, poderá provocar sintomas33 de abstinência, desse modo, recomenda-se que esta administração seja feita de maneira gradativa.

Uso na gravidez2 e lactação34:
Experiências em animais não indicaram qualquer risco teratogênico35 com o uso de Zolidam, contudo não foram realizadas avaliações durante a gravidez2 humana.
Dose única ou administração de curta duração de Zolidam durante a gravidez2 e lactação34 não é contra-indicada, porém a administração de longa duração não é recomendada.
Foi demonstrada a ocorrência de transferência placentária de Zolidam.
Se por razões médicas justificáveis Zolidam for administrado no último trimestre de gravidez2 ou durante o trabalho de parto, em razão de sua ação farmacológica, o medicamento poderá ter efeito sobre o recém-nascido, tais como hipotermia36, hipotonia37, sugação insatisfatória, irregularidades no ritmo cardíaco fetal e depressão respiratória moderada.
Zolidam é excretado no leite materno, por isso deve ser utilizado com cautela em lactantes38.

Uso em crianças:
Zolidam só deve ser utilizado em crianças com menos de 3 meses de idade, se realmente necessário.

Uso em idosos:
A administração de Zolidam deve ser cuidadosa e por via parenteral.
Deve-se manter monitoração constante e adequação de dose deve ser considerada, se necessário. Em idosos, freqüentemente, uma dose menor é suficiente.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Pode ocorrer diminuição das habilidades psicomotoras após a sedação28 ou anestesia21 com Zolidam podendo este estado persistir por períodos de tempos diferentes, dependendo da combinação de medicamentos e as doses totais administradas.
Sedação28, amnésia10 e depressão muscular podem influenciar a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas, devendo o paciente ser impedido de exercer tais atividades, por um período de 12 horas, após a administração de Zolidam.

- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Zolidam pode potencializar os efeitos depressivos centrais do álcool, neurolépticos39, tranqüilizantes, antidepressivos, anticonvulsivantes, hipnóticos, analgésicos40 narcóticos e anestésicos.
Durante o uso de barbitúricos, álcool ou outras drogas com efeitos depressivos centrais, o risco de depressão respiratória ou depressão cardiovascular pode ser maior ou pode ocorrer um prolongamento do efeito sedativo.
A dose de Zolidam deve ser reduzida durante o tratamento com fármacos que interferem no citocromo P450 IIIA, conforme demonstrado no tratamento com eritromicina, diltiazem, verapamil, cimetidima, cetoconazol e itraconazol.
Esses fármacos aumentam as concentrações plasmáticas de Zolidam e podem aumentar a intensidade e duração de seus efeitos clínicos.
Deve-se monitorar pacientes tratados com as substâncias acima mencionadas durante as primeiras horas após a administração de Zolidam.
Foi demonstrado que a eritromicina aumenta a concentração plasmática de Zolidam administrado por via oral, resultando em potencialização de seu efeito sedativo. Embora a potencialização seja menor com Zolidam intravenoso, deve-se ter cuidado ao administrar Zolidam a pacientes que estiverem tomando eritromicina.

- REAÇÕES ADVERSAS:
Em geral, as alterações nos parâmetros cardiovasculares devido ao uso de Zolidam são pequenas.
Pode ocorrer queda da pressão arterial41, devido à diminuição da resistência vascular42 sistêmica. Tais alterações podem ser significativas em pacientes com insuficiência29 da capacidade de entrega de oxigênio do miocárdio43 e com hipovolemia32.
Freqüentemente, após a administração intravenosa, uma curta apnéia26 (cerca de 45 segundos) pode ocorrer sem maiores complicações, já que a respiração retoma seu curso normal.
Podem ocorrer depressão e paradas respiratórias colocando em risco a vida dos pacientes, principalmente, de idosos ou pacientes com insuficiência respiratória44 preexistente, especialmente, se as doses forem excessivas ou administradas muito rapidamente.
Dentre outros efeitos colaterais45 estão dores de cabeça46, vertigem47, tontura48 e soluços.
Os efeitos colaterais45, tais como náuseas49, vômitos50 e tontura48 podem indicar uma superdosagem. Também pode ocorrer, de modo freqüente, amnésia10 anterógrada durante o período de sedação28 máxima.
Ocorrem com pouca freqüência dores no local da injeção51 ou inflamação52 venosa após a administração de Zolidam.

- POSOLOGIA:
A dose de Zolidam deve ser calculada individualmente, pelo médico, com base na idade, peso corporal, condição física, condição patológica subjacente, medicações usadas simultaneamente e pelo tipo de procedimento a ser adotado.
Zolidam pode ser administrado por injeção51 ou infusão, por um período de tempo mais longo. Dependendo da taxa de administração e dose administrada, o efeito (sono ou sedação28) ocorrerá dentro de um período de 1,5 a 5 minutos.

Administração intramuscular:

* Sedação28 pré-operatória:
Adultos: Doses de 0,07 a 0,10mg/Kg, de acordo com a idade e a condição física geral do paciente. Dose habitual em torno de 5mg. Nos idosos recomenda-se utilizar uma dose menor de 2,5mg.

Crianças: Doses de 0,15 a 0,20mg/Kg.
Essas doses devem ser administradas 30 minutos antes da indução da anestesia21.

* Indução de anestesia21 em crianças:
Doses de 0,15 a 0,2mg/Kg, combinado com doses de 4 a 8mg/Kg de cetamina, por via intramuscular.

Administração intravenosa:
A injeção51 intravenosa deve ser administrada lentamente (cerca de 2,5mg, em 10 segundos, na indução da anestesia21, e 1mg, em 30 segundos, na pré-medicação).

* Sedação28 consciente:
A dose inicial é de 2,5mg, 5 a 10 minutos antes do procedimento. Quando necessário, doses adicionais de 1mg podem ser administradas. De modo geral, não são necessárias doses superiores a 5mg.
Para pacientes22 acima dos 60 anos, pacientes debilitados ou com doenças crônicas, a dose inicial deve ser reduzida para 1 a 1,5mg. De modo geral, não são necessárias doses totais superiores a 3,5mg.

* Sedação28 intravenosa na unidade de terapia intensiva31 (UTI):
Para a sedação28 na UTI, a dosagem deve ser determinada de maneira individual, e titulada lentamente, para obter o efeito desejado. Para induzir a sedação28 recomenda-se a administração de uma dose de " bolus53"  de 0,03 a 0,3mg/Kg durante um período de 5 minutos. Recomenda-se uma dose de manutenção entre 0,3 a 0,2mg/Kg/hora. Em pacientes com hipovolemia32, vasoconstrição54 e hipotermia36, a dose deve ser reduzida ou até mesmo omitida a dose de carga. A sedação28 é feita por meio de infusão.

* Indução e manutenção da anestesia21:
A dose para indução da anestesia21 é de 0,15 a 0,2mg/Kg combinada a um medicamento analgésico55. Podem ser necessárias pequenas doses adicionais para manter a anestesia21. Essas doses e o intervalo de tempo entre as doses dependem da sensibilidade do paciente.
A dose de Zolidam combinada com opióides, na anestesia21 intravenosa, é de 0,03 a 0,3mg/Kg/hora.
A dose deverá ser reduzida em pacientes cirúrgicos que apresentam riscos maiores, em idosos e pacientes debilitados. A manutenção da anestesia21 geral deve ser feita com injeções repetidas ou por meio de infusão.

- ADMINISTRAÇÃO:
Proteção para as mãos56 deve ser usada ao abrir as ampolas deste produto.
Devem ser observados os cuidados de assepsia57 durante toda a manipulação do medicamento até o término de sua administração.
Não misturar Zolidam com outros medicamentos em uma mesma seringa58.
Seguir corretamente a posologia e a velocidade de administração indicada.
Uso intravenoso e intramuscular.
Não usar este produto após vencido o prazo de validade.
Qualquer porção não utilizada da solução deve ser descartada.

- SUPERDOSAGEM:
Os sintomas33 de superdosagem ocorrem, principalmente, como uma intensificação dos efeitos terapêuticos (sedação28, fraqueza muscular e sono profundo) ou excitação.
As reações adversas que podem indicar uma ligeira superdosagem de Zolidam são náuseas49, vômitos50 e tontura48. Ocorre, freqüentemente, amnésia10 anterógrada durante o período de sedação28 máxima.
Uma superdosagem excessiva pode levar ao coma59, aneflexia, depressão cardiopulmonar e apnéia26.
O tratamento da superdosagem com Zolidam deve seguir os mesmos cuidados utilizados para outros benzodiazepínicos.
Deve-se controlar a respiração, a pulsação e a pressão arterial41, além de adotar medidas de suporte gerais, ou seja, manter livres as vias respiratórias e monitorar o funcionamento dos órgãos vitais.
Administração de um antagonista60 de benzodiazepínicos pode ser utilizada como antídoto61 (ex: administração intravenosa de flumazenil 0,2mg inicial seguido por 0,2mg/min, até que a resposta apropriada seja alcançada).


USO RESTRITO A HOSPITAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA

ZOLIDAM - Laboratório

MEIZLER
Alameda Juruá, 149 - Alphaville
Barueri/SP - CEP: 06455-010
Tel: 11-4195-6613
Fax: 11-4195-6621
Email: diretoria@meizler.com.br
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Complementos

1 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
5 GABA: GABA ou Ácido gama-aminobutírico é o neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
6 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
7 Medula Espinal:
8 Mesencéfalo: O meio das três vesículas cerebrais primitivas no encéfalo embrionário. Sem outra subdivisão, o mesencéfalo se desenvolve em uma porção curta e estreita, unindo a PONTE e o DIENCÉFALO. O mesencéfalo contém duas partes principais Sinônimos: Cérebro Médio
9 Cerebelo: Parte do encéfalo que fica atrás do TRONCO ENCEFÁLICO, na base posterior do crânio (FOSSA CRANIANA POSTERIOR). Também conhecido como “encéfalo pequeno“, com convoluções semelhantes àquelas do CÓRTEX CEREBRAL, substância branca interna e núcleos cerebelares profundos. Sua função é coordenar movimentos voluntários, manter o equilíbrio e aprender habilidades motoras.
10 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
11 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
12 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
13 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
14 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
15 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
16 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
17 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
18 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
19 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
20 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
21 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
22 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
23 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
24 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
25 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
26 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
27 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
28 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
29 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
30 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
31 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
32 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
33 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
34 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
35 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
36 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
37 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
38 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
39 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
40 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
41 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
42 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
43 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
44 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
45 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
46 Cabeça:
47 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
48 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
49 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
50 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
51 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
52 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
53 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
54 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
55 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
56 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
57 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que logicamente não os tem. Logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
58 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
59 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
60 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
61 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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