

BUTAZOLIDINA
NOVARTIS
ANTI-REUMÁTICOFormas Farmacêuticas e Apresentações da Butazolidina
Drágeas1 de 200 mg; caixas com 20 drágeasSolução injetável; caixas com 5 ampolas de 3 ml
USO ADULTO
- Composição
Cada drágea2 contém: fenilbutazona 200 mg; excipiente (amido de milho, dióxido de silício coloidal, gelatina, água, amido glicolato de sódio, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio, açúcar3, dióxido de titânio, polivinilpirrolidona, celulose microcristalina, polietilenoglicol) q.s.p. 1 drágea2
Cada ampola contém: fenilbutazona 600 mg; lidocaína base 30 mg; veículo (hidróxido de sódio,água) q.s.p. 3 mlInformações ao Paciente da Butazolidina
As ampolas devem ser mantidas ao abrigo de calor e as drágeas1 ao abrigo de umidade. O prazo de validade está impresso no cartucho. Não utilize o produto após a data de validade.
O médico deve ser avisado em casos de pacientes grávidas ou que estejam amamentando. Butazolidina não deve ser utilizada durante a gravidez4, a não ser sob rígido acompanhamento médico.
As drágeas1 de Butazolidina devem ser ingeridas inteiras e com o auxílio de um pouco de líquido, durante as refeições. O tratamento com Butazolidina injetável deve durar apenas alguns poucos dias. As injeções devem ser aplicadas por via intramuscular, na região glútea5 (vide "Técnica de Aplicação"). Não permitir a aplicação das injeções no braço. Caso ocorra uma forte dor durante a aplicação da injeção6, avise imediatamente o seu médico. Siga corretamente o que foi prescrito pelo seu médico quanto à dosagem e duração do tratamento, não o interrompendo ou modificando sem antes consultá-lo. Caso se esquecer de tomar o medicamento (drágea2 ou injeção6) no horário correto, tome-o assim que se lembrar. Se já estiver perto do horário da próxima dose, despreze a dose esquecida e continue o tratamento normalmente. Não tome a dose em dobro. Caso o tratamento se prolongue por mais de alguns dias, o médico poderá fazer um controle através de exames de sangue7. Butazolidina somente deverá ser utilizada durante um curto período de tempo.
Contra-indicaçõesNão Utilizar Este Medicamento Se Tiver: Alergia8 a Fenilbutazona, a Aspirina ou a Outros Medicamentos Antiinflamatórios ou Anestésicos Locais; úlcera Gástrica9 ou Intestinal, ou Qualquer Doença Inflamatória Intestinal; Doença Grave No Fígado10, No Coração11 ou Nos Rins12; Pressão Alta ou Doença da Tireóide da Butazolidina
Precauções Avise o Seu Médico Antes de Iniciar o Tratamento com da Butazolidina
Butazolidina se sofrer de asma13, doenças do coração11, fígado10 ou rins12 (ou se sofreu dessas doenças no passado); se apresentar feridas ou manchas brancas na boca14; se apresentar inchaço15 nos pés ou na parte inferior das pernas.Butazolidina não deve ser utilizada em crianças com menos de 14 anos de idade. Pacientes idosos deverão ser observados pelo médico durante o tratamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Normalmente, os efeitos colaterais não necessitam de atenção do médico. Entretanto, caso eles durem mais do que alguns dias ou causem muito desconforto, consulte o seu médico. São eles os seguintes: reação na pele16, desconforto gástrico, azia17, indigestão, náuseas18, tontura19, sonolência e dor de cabeça20.
Pare de tomar Butazolidina e consulte seu médico imediatamente se ocorrer algum dos seguintes efeitos colaterais21: inchaço15 da face22, das mãos23, dos pés ou da parte baixa das pernas ou rápido aumento de peso.
Alguns efeitos colaterais21 podem ocorrer muitos dias ou semanas após o término ou a interrupção do tratamento. Consulte seu médico se nesse período você sentir dor de garganta24, febre25, feridas ou manchas brancas na boca14, sangramentos e cansaço ou fraqueza incomuns. Butazolidina pode causar sonolência, vertigens26 ou diminuição da atenção em alguns pacientes. Pode também causar "borramento de visão27" ou outros problemas visuais. Antes do início do tratamento com Butazolidina, avise seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que você esteja utilizando ou pretenda utilizar ao mesmo tempo. Recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento.
Os pacientes em tratamento devem ter cuidado ao dirigir veículos, operar máquinas ou ao executar outras atividades que requeiram atenção.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE28.Informações Técnicas da Butazolidina
Farmacodinâmica da Butazolidina
A fenilbutazona, princípio ativo da Butazolidina, é um agente antiinflamatório não-esteróide, derivado pirazolônico que possui propriedades analgésica e antipirética. A fenilbutazona exerce uma ação uricossúrica moderada, pela redução da reabsorção tubular do ácido úrico. Apesar de a fenilbutazona não alterar o curso da doença de fundo, este fármaco29 tem sido eficaz na diminuição da dor, do inchaço15 e da tensão muscular, melhorando a mobilidade em pacientes com doenças reumáticas. A inibição da cicloxigenase (prostaglandina30-sintetase) representa o fator principal no mecanismo de ação da fenilbutazona, diminuindo a produção das prostaglandinas31 (principalmente das séries "E" e "F") que participam do desenvolvimento das reações inflamatória, dolorosa e febril. Em condições experimentais, a fenilbutazona também inibe as funções leucocitárias (quimiotaxia32, liberação e/ou atividade de enzimas lisossômicas).Farmacocinética da Butazolidina
Absorção
A fenilbutazona é rápida e completamente absorvida pelo trato gastrintestinal ou pela mucosa33 retal. Após administração oral, as concentrações séricas máximas são atingidas em 2 horas, aproximadamente. Após administrações repetidas de 100, 200 ou 300 mg diariamente, as concentrações séricas médias são de 52, 83 e 95 µg/ml, respectivamente. A fenilbutazona administrada por via intramuscular é completamente absorvida. As concentrações plasmáticas máximas são observadas no período de 6 a 10 horas após a administração. Observou-se uma concentração plasmática máxima de aproximadamente 60 µg/ml após administração de dose única de 800 mg por via intramuscular.
Distribuição
Em concentrações terapêuticas, a porcentagem de fenilbutazona ligada às proteínas34 séricas (exclusivamente à albumina35) é de 98 a 99%. Na concentração de 0,17 l/kg, o volume de distribuição é baixo. A fenilbutazona distribui-se no organismo em diversos tecidos e líquidos como, por exemplo, no líquido sinovial36.
Biotransformação
A fenilbutazona é extensamente metabolizada no fígado10. Menos de 1% da dose é excretada sob forma inalterada na urina37. A fenilbutazona inibe o metabolismo38 de vários fármacos, mas também pode agir como indutora de enzimas hepáticas39 (ver "Interações medicamentosas"). O fármaco29 é transformado no metabólito40 ativo oxifembutazona. As medidas das áreas sob as curvas das concentrações séricas mostram que, das doses administradas, 63% circulam no plasma41 como fenilbutazona não modificada, 23% como oxifembutazona e cerca de 2,5% na forma de outros hidroximetabólitos. Os principais metabólitos42 na urina37 são C-glicuronídeos da fenilbutazona e da gama - hidroxifenilbutazona.
Eliminação
A meia-vida de eliminação plasmática da fenilbutazona é de aproximadamente 75 horas, com amplas variações inter e intra-individuais. As concentrações de "steady state" são similares em adultos jovens e idosos, embora haja uma tendência a aumentar a meia-vida de eliminação plasmática para 105 horas em idosos. Doenças renais não produzem alterações clinicamente relevantes na farmacocinética da fenilbutazona. Em pacientes com cirrose43 hepática44, a meia-vida plasmática da fenilbutazona pode ser prolongada. A fenilbutazona é excretada quase que completamente sob a forma de metabólitos42: aproximadamente 3/4 na urina37 (cerca de 40% como C-glucoronídeo de fenilbutazona e aproximadamente 10 a 15% como C-glucoronídeo da gama-hidroxifenilbutazona) e cerca de 1/4 nas fezes.Indicações da Butazolidina
Butazolidina deve ser utilizada apenas quando não houver resposta satisfatória ao tratamento com outras substâncias antiinflamatórias não-esteróides e somente nos casos de:• Episódios agudos de espondilite ancilosante
• Episódios agudos de gota45
• Exacerbações agudas de artrite reumatóide46 e de osteoartrose47
Contra-Indicações da Butazolidina
Butazolidina está contra-indicada em pacientes com hiper-sensibilidade à fenilbutazona, derivados pirazolônicos ou à cinchocaína; pacientes com úlcera péptica48 (ou história pregressa de úlcera péptica48); pacientes com sintomas49 ou história de doenças inflamatórias intestinais com ou sem ulceração50, discrasias sangüíneas51 (ou história pregressa de discrasias sangüíneas51), diáteses hemorrágicas52 (trombocitopenia53, distúrbios da coagulação54 sangüínea), insuficiências cardíaca, hepática44 ou renal55 graves, hipertensão arterial56 grave, doenças da tireóide ou da síndrome57 de Sjogren. Como outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, Butazolidina é também contra-indicada em pacientes nos quais os acessos de asma13, urticária58 ou rinite59 aguda são desencadeados pelo ácido acetilsalicílico ou por outros medicamentos inibidores da prostaglandina30-sintetase.Advertências da Butazolidina
Reações gastrintestinais sérias, como sangramento, ulcerações60 e perfurações, podem ocorrer a qualquer momento, com ou sem sintomas49 de aviso, em pacientes tratados com antiinflamatórios não-esteróides. Apesar de sintomas49 na parte alta do trato gastrintestinal, como dispepsias, serem comuns, usualmente manifestando-se no início da terapia, os médicos devem estar atentos para ulcerações60 e sangramentos em pacientes em tratamento com antiinflamatórios não-hormonais, mesmo na ausência de sintomas49 prévios no trato gastrintestinal. Se ocorrer algum sintoma61 ou sinal62 sugestivo de toxicidade63 gastrintestinal, a fenilbutazona deve ser descontinuada imediatamente.Caso o paciente desenvolva sinais64 ou sintomas49 que sugiram uma discrasia sangüínea como febre25, estomatite65, dor de garganta24 ou aumento do tempo de sangramento, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente, devendo também ser feita uma investigação hematológica completa.
Têm sido relatadas reações hepáticas66 severas, como icterícia67 e hepatite68, causada pelo uso de fenilbutazona, da mesma forma que com outros antiinflamatórios não-hormonais. Se houver persistência ou piora de testes hepáticos anormais ou se houver o desenvolvimento de sinais64 e sintomas49 clínicos consistentes com doença hepática44, o medicamento deve ser descontinuado.
Assim como com outros medicamentos que inibem a atividade da prostaglandina30-sintetase, a fenilbutazona pode precipitar ataques de asma13 em pacientes asmáticos.Precauções da Butazolidina
Butazolidina não é recomendada para uso em pacientes com idade abaixo de 14 anos. Deverão ser tomados cuidados especiais com pacientes idosos, geralmente mais sensíveis ao tratamento com antiinflamatórios não-esteróides. Se Butazolidina for administrada por período superior a uma semana, devem ser realizados testes das funções hepática44 e renal55 e hemogramas periodicamente. Caso haja mudanças significativas nesses parâmetros, o medicamento deverá ser imediatamente descontinuado. Butazolidina aumenta a retenção de sódio, devendo portanto ser utilizada com precaução em pacientes nos quais a retenção de fluído possa agravar uma doença de fundo, como problemas cardíacos ou renais. Pacientes com prejuízo da função renal55 devem ser cuidadosamente monitorados, pois uma insuficiência renal69 evidente pode ser precipitada pela inibição da síntese de prostaglandinas31. Antes do início do tratamento com Butazolidina, deve-se excluir a possibilidade da ocorrência de granulocitopenia ou anemia70 aplástica em pacientes com estomatite65. Mesmo se o hemograma estiver normal, a fenilbutazona deverá ser usada com cautela em pacientes com estomatite65. O uso de ácido acetilsalicílico e de outros antiinflamatórios não-hormonais deve ser evitado em pacientes que já estejam sendo tratados com fenilbutazona, desde que a administração concomitante desses fármacos pode aumentar o risco de reações gastrintestinais sérias. Butazolidina não deve ser administrada a pacientes que estejam recebendo terapia anticoagulante71 oral, em função do aumento no risco de sangramento. Pacientes em tratamento com agentes antidiabéticos não devem ser tratados com Butazolidina, pela possível ocorrência de hipoglicemia72 séria.Dados de Segurança Pré-Clínica da Butazolidina
A fenilbutazona não demonstrou potencial mutagênico em vários sistemas de teste "in vivo" e "in vitro".Em estudos de toxicidade63 crônica em ratos e camundongos, houve evidência de um leve potencial carcinogênico para a fenilbutazona, indicado por um pequeno aumento na incidência73 de neoplasmas74 no fígado10 e nos rins12. O aumento dos tumores hepáticos em camundongos machos poderia ser uma resposta a efeitos hepatotrópicos específicos de roedores, incluindo-se indução de enzimas hepáticas39. A ocorrência de tumores renais em alguns ratos esteve obviamente associada com nefropatia75 crônica.
A fenilbutazona não demonstrou potencial teratogênico76 em experimentos em animais; entretanto, assim como outros fármacos antiinflamatórios não-hormonais pode causar fechamento prematuro do ducto arterial em fetos de ratos.
- Gravidez4 e lactação77
Não há experiência suficiente com o uso de fenilbutazona em mulheres grávidas. A fenilbutazona pode ser encontrada no cordão umbilical78 e não deve ser utilizada durante a gravidez4. Caso a tentativa de uso de outros medicamentos mostre-se ineficaz, a fenilbutazona pode ser utilizada, porém, apenas se os benefícios para a mãe justificarem o risco potencial ao feto79 (por exemplo: fechamento prematuro do ducto arterial).
Apenas quantidades muito pequenas de fenilbutazona passam para o leite materno, entretanto, deve-se interromper a amamentação80 ou deve-se descontinuar o tratamento com Butazolidina.Efeitos Sobre a Habilidade de Dirigir Veículos e/ou Operar Máquinas da Butazolidina
Pacientes que estejam recebendo tratamento com Butazolidina devem ser alertados de que podem ocorrer vertigens26 ou sonolência, sendo que, nesses casos, não devem dirigir, operar maquinas potencialmente perigosas ou executar qualquer outra atividade que se possa tornar perigosa, pela diminuição do estado de alerta. A ingestão concomitante de álcool pode potencializar esses efeitos.Interações Medicamentosas da Butazolidina
A fenilbutazona pode aumentar a atividade, a duração do efeito e a toxicidade63 de anticoagulantes81 orais (risco de sangramento), antidiabéticos orais82 (risco de hipoglicemia72 séria), insulina83, fenitoína, valproato de sódio, lítio, metotrexato e sulfonamidas. A fenilbutazona pode induzir o metabolismo38 microssomal hepático de dicumarol, digitoxina, hexobarbital e cortisona. Fármacos indutores das enzimas microssomais hepáticas66, como por exemplo barbitúricos, prometazina, clorfeniramina, rifampicina e corticóides (prednisona), podem encurtar a meia-vida de eliminação da fenilbutazona. Ao contrário, foi relatado que o metilfenidato aumenta a meia-vida da fenilbutazona e eleva as concentrações séricas da oxifembutazona. A administração concomitante de Butazolidina e ácido acetilsalicílico, outros antiinflamatórios não-esteróides ou corticosteróides aumenta o risco de reações adversas gastrintestinais sérias. Quando administrados concomitantemente, a fenilbutazona e o misoprostol podem induzir sintomas49 adversos relacionados ao sistema nervoso central84, tais como vertigens26, dores de cabeça20 e diplopia85 transitória. A fenilbutazona pode potencializar os efeitos do álcool no sistema nervoso central84. A colestiramina e os antiácidos86 reduzem a absorção entérica da fenilbutazona. A fenilbutazona reduz a recaptação de iodo pela tireóide, podendo interferir em testes laboratoriais da função tireoidiana. Durante a administração concomitante de esteróides anabólicos (metandienona) e fenilbutazona, a concentração plasmática de oxifembutazona se eleva. Em virtude de a fenilbutazona potencializar o efeito do metotrexato, recomenda-se precaução nos casos em que esses fármacos forem administrados concomitantemente. A administração simultânea de colestiramina reduz a absorção entérica da fenilbutazona. A fenilbutazona desloca o hormônio87 tireoidiano das suas ligações com as proteínas34 séricas e pode, dessa maneira, dificultar a interpretação das provas da função da tireóide. Quando administrada simultaneamente a preparações de lítio, a fenilbutazona causa aumento da reabsorção tubular desse elemento, elevando, portanto, sua concentração sérica.
- Reações adversas
Trato gastrintestinal
Freqüentes: náuseas18, gastrites88. Ocasionais: desconforto gastrintestinal, azia17, dor epigástrica, úlcera péptica48, diarréia89. Raras: vômitos90, sangramento gastrintestinal, (hematêmese91 e/ou melena92), sangramento ou perfuração de úlcera péptica48. Casos isolados: pancreatite93, esofagite94, úlcera95 esofágica, estreitamento benigno do esôfago96, exacerbação de doença inflamatória intestinal, incluindo-se doença de Crohn97 com sangramento, ulceração50 ou perfuração, pequena obstrução intestinal, constipação98.
Pele16
Ocasionais: "rash99". Raras: urticária58, prurido100, púrpura101, dermatite102 exfoliativa. Casos isolados: erupções bolhosas, erupções cutâneas103 ("fixed drug eruptions"), eritema multiforme104, síndrome de Stevens-Johnson105, epidermólise tóxica aguda (síndrome de Lyell106), fotossensibilidade, eritema nodoso107, precipitação de psoríase108 pustular generalizada.
Sistema endócrino109
Ocasionais: bócio110, diminuição das concentrações plasmáticas de hormônio87 tireoidiano. Casos isolados: hipotireoidismo111.
Sistema nervoso112
Raras: sonolência, vertigens26, dores de cabeça20. Casos isolados: neuropatia periférica113, estados de confusão, excitação.
Sangue7 e sistema linfático114
Raras: anemia70 por perda oculta de sangue7 pela via gastrintestinal. Casos isolados: anemia hemolítica115, trombocitopenia53, agranulocitose116, leucopenia117, pancitopenia118, depressão da medula óssea119, anemia70 aplástica.
Fígado10
Raras: aumento das transaminases séricas, hepatite68 com ou sem icterícia67. Casos isolados: hepatite68 fulminante.
Rins12
Raras: prejuízo da função renal55, insuficiência renal69 aguda, hematúria120, proteinúria121. Casos isolados: necrose122 tubular aguda, nefrite123 intersticial124 aguda, síndrome57 nefrética, glomerulonefrite125, necrose122 papilar, obstrução ureteral com formação de cristais de ácido úrico.
Sistema cardiovascular126
Raras: insuficiência cardíaca congestiva127, edema pulmonar128. Casos isolados: hipertensão129, miocardite130, pericardite131.
Reações locais
Raras: dor local e perda de sensibilidade. Casos isolados: hematoma132, abcesso, necrose122.
Hipersensibilidade
Casos isolados: reações anafilácticas / anafilactóides com ou sem choque133, angioedema134, doença do soro135, linfadenopatia, vasculite136, miosite, síndrome57 "lupus137-like", infiltração eosinofílica pulmonar, febre25.
Trato respiratório
Casos isolados: exacerbação de asma13 brônquica.
Órgãos dos sentidos
Casos isolados: visão27 borrada, hemorragia138 retinal, perda da audição, tinnitus139.
Outras
Freqüentes: edema140, retenção de água. Ocasionais: estomatite65. Raras: aumento das glândulas141 salivares, boca14 seca.
Posologia
Recomenda-se individualizar a posologia de Butazolidina, adaptando-a a cada quadro clínico, bem como à idade do paciente e às suas condições gerais. Devem ser utilizadas as doses mínimas eficazes. Sempre que possível, o tratamento não deverá exceder a uma semana. Nos casos de tratamentos mais prolongados, deve-se tomar cuidados especiais (vide "Precauções"). As drágeas1 de Butazolidina devem ser ingeridas inteiras, por ocasião das refeições, com auxílio de líquidos.
Para o tratamento de espondilite ancilosante, artrite reumatóide46 e osteoartrite142, recomenda-se a seguinte posologia:
• Durante os primeiros dias, 400 mg diariamente ou, nos casos mais graves, até 600 mg diariamente, divididos em 2 até o máximo de 3 drágeas1 de 200 mg. Em seguida, 1 drágea2 ao dia é, na maioria das vezes, suficiente.
Para o tratamento de episódios agudos de gota45 recomenda-se a seguinte posologia:
• Inicialmente, 600 a 800 mg diariamente (3 a 4 drágeas1), divididos em 2 a 3 tomadas, durante 1 a 3 dias; se necessário, podem ser administrados a seguir 200 a 400 mg (1 a 2 drágeas1), diariamente.
A duração do tratamento com Butazolidina ampolas deve limitar-se a poucos dias. Se houver necessidade de completar o tratamento por via oral com as drágeas1, a duração total do mesmo deve ser de uma semana. Quando um tratamento mais longo for inevitável, devem ser tomadas precauções especiais (ver "Advertências" e "Precauções"). As recomendações posológicas seguintes podem ser tomadas como esquema básico: uma ampola de 600 mg, uma vez por dia, aplicada profundamente por via intramuscular, na região glútea5. Caso o paciente se queixe de fortes dores ou desconforto pronunciado, a aplicação deve ser imediatamente interrompida.Técnica de Aplicação da Butazolidina
Procedimento:
A solução injetável submetida a baixas temperaturas torna-se mais viscosa, podendo apresentar um precipitado. Antes da aplicação, a ampola deve ser aquecida à temperatura do corpo humano143. A seringa144 deve possuir uma agulha com diâmetro interno de 0,4 mm.
Cuidados na aplicação de injeções intramusculares:
1 - Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção6;
2 - Aplicar no quadrante superior externo da região glútea5, conforme a figura:
3 - A agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele16 e introduzida profundamente no músculo.
4 - Evitar áreas de tecido adiposo145 abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea146;
5 - É obrigatória a aspiração do êmbolo147 após a introdução da agulha para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sangüíneo. Se for aspirado sangue7 ou se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação;
6 - Aplicar a injeção6 lentamente.
- Superdosagem
Não foram relatados casos de superdosagem com Butazolidina injetável. As informações a seguir são relacionadas a casos de superdosagem com formas orais.
Sinais64 e sintomas49
Náuseas18, vômitos90, dores abdominais, diarréia89, sangramento gastrintestinal, ulceração50 péptica. Hiperpirexia, inquietação, vertigens26, sonolência, perda da audição, agitação, convulsões, coma148. Alcalose149, acidose150, distúrbios eletrolíticos, edema140. Taquicardia151, hiperventilação, parada respiratória, cianose152, hipotensão153, anormalidades eletrocardiográficas, parada cardíaca. Insuficiência renal69 aguda. Testes anormais para a função hepática44, icterícia67, insuficiência hepática154. Anemia70, leucopenia117, trombocitopenia53, hipoprotrombinemia.
Tratamento
Não há antídoto155 específico. No paciente em estado de alerta, o estômago156 deve estar vazio por indução de vômito157 ou por lavagem, mesmo na ausência de sintomas49. Deve-se administrar carvão ativado para reduzir a absorção da fenilbutazona. No paciente torporoso, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas pela introdução de um tubo endotraqueal, antes do início da lavagem (não induzir o vômito157). Estados de choque133 devem ser tratados com medidas apropriadas de suporte. Crises convulsivas devem ser controladas com diazepam intravenoso.
A diurese158 forçada e a hemodiálise159 são consideradas ineficazes na remoção do fármaco29. Em caso de envenenamento severo, recomenda-se hemoperfusão; porém sua utilidade permanece controversa.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
BUTAZOLIDINA - Laboratório
NOVARTIS
Av. Prof. Vicente Rao, 90 - Brooklin
São Paulo/SP
- CEP: 04706-900
Tel: 55 (011) 532-7122
Fax: 55 (011) 532-7942
Site: http://www.novartis.com/
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