Uxalun

SANDOZ

Atualizado em 09/12/2014

Uxalun®

50 e 100 mg
Oxaliplatina

Forma Farmacêutica de Uxalun

Liofilizado1 para infusão intravenosa

Apresentações de Uxalun

Uxalun® (Oxaliplatina) 50 mg é apresentado em cartucho com 1 frasco-ampola contendo 50 mg de Oxaliplatina.
Uxalun® (Oxaliplatina) 100 mg é apresentado em cartucho com 1 frasco-ampola contendo 100 mg de Oxaliplatina.

USO ADULTO

Composição de Uxalun

Cada frasco-ampola de Uxalun® 100 mg contém:Oxaliplatina....................100,0 mg Lactose2 q.s.p. ....................1000,0 mg
Cada frasco-ampola de Uxalun® 50 mg contém:
Oxaliplatina....................50,0 mg Lactose2 q.s.p. ....................500,0 mg

USO RESTRITO A HOSPITAIS

Informações ao Paciente de Uxalun

Pelo fato deste produto ser de uso restrito em ambiente hospitalar ou em ambulatório especializado, com indicação específica em neoplasias3 malignas e manipulação apenas por pessoal treinado, o item INFORMAÇÕES AO PACIENTE não consta da bula, uma vez que as informações serão fornecidas pelo médico, conforme necessário.
Cuidados de armazenamento: Conservar este medicamento em sua embalagem original até o uso. Conservar em temperatura inferior a 25°C. Proteger da Luz.
A solução reconstituída de Uxalun® (Oxaliplatina) pode ser estocada por 24 - 48 horas no frasco original em uma temperatura controlada (temperatura entre 2°C - 8°C).
Antes da infusão, a solução reconstituída deve ser diluída em 250 ou 500mL de solução de glicose4 5%. Esta preparação pode ser estocada por 24 horas a temperatura ambiente.
Qualquer solução reconstituída mostrando evidência de precipitação não deve ser usada e deve ser descartada seguindo os procedimentos descritos para o descarte de lixo citotóxico5.
Prazo de validade: Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento Uxalun® (Oxaliplatina) apresenta prazo de validade de 24 meses, a partir da data de fabricação. O número do lote, a data da fabricação e a validade estão impressos no cartucho. Não utilize o produto após o vencimento do prazo de validade, pois pode não fazer efeito, além de ser prejudicial à sua saúde6.
Reações adversas: Os pacientes e os responsáveis pelo cuidado aos pacientes devem ser informados sobre os efeitos tóxicos esperados de Uxalun® (Oxaliplatina), especialmente manifestações neurológicas e gastrintestinais como náuseas7 e vômitos8.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
NÃO UTILIZE MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE6.

Informações Técnicas de Uxalun

Descrição de Uxalun

Uxalun® (Oxaliplatina) pó liofilizado1 para infusão intravenosa é um carreador diaminociclohexano (DACH) ligante de compostos de platina, com uma fórmula empírica de C8H14N2O4Pt e peso molecular de 397.29.

Farmacodinâmica de Uxalun

Assim como os outros derivados de platina, a Oxaliplatina atua sobre o DNA, formando ligações alquil que levam a formação de pontes inter e intra-cadeia, inibindo a síntese e a formação posterior de novas moléculas de DNA. A maioria das lesões9 citotóxicas são originárias da formação de pontes intra-cadeia (DNA-platina), formadas pela ligação cruzada entre espécies de platina ativadas e seqüências de bases específicas (notadamente entre dois resíduos de guanina ou dois resíduos de guanina-adenina). Ligações cruzadas entre cadeias também podem ser formadas, embora elas somem menos de 5% do total de pontes de DNA-platina. O tipo e localização das pontes formadas pela Oxaliplatina parecem ser as mesmas daquelas formadas com outros compostos de platina. Todavia, um grau maior de inibição na síntese de DNA e citotoxicidade foi associada com as pontes DACH-platina da Oxaliplatina em comparação com as pontes de cis-diamina-platina formadas pela Cisplatina e Carboplatina. Acredita-se que o carreador DACH ligante da Oxaliplatina contribui para o aumento desta atividade bem como para falta de resistência cruzada entre a Oxaliplatina e a Cisplatina. O ligante DACH também pode retardar o reparo do DNA através da prevenção e/ou redução da ligação de proteínas10 específicas de reparo de lesão11, diminuindo a reparação (bypass) replicativo das pontes de DNA-platina.
Como resultado deste e de outros fatores contribuintes, a Oxaliplatina demonstra a capacidade de afetar a integridade do DNA e induzir apoptose12 celular, a qual pode também contribuir para o mecanismo de ação deste componente.

Muitos mecanismos têm sido implicados no desenvolvimento de células13 tumorais resistentes a todos os componentes de platina. Estes mecanismos incluem:
1. Redução do acúmulo de droga intracelular;
2. Inativação da droga por conjugação com glutationa ou seqüestro envolvendo metalotionina;
3. Aumento da tolerância às pontes DNA-platina;
4. Aumento na taxa de reparo das pontes de DNA-platina por excisão.
A ocorrência de defeitos no mecanismo de reparo de anelamento e o aumento na passagem replicativa também foram descritos como mecanismos de resistência à Cisplatina, mas não parecem contribuir para a resistência à Oxaliplatina.
A Oxaliplatina mostrou atividade antiproliferativa in vitro contra muitas linhagens celulares tumorais humanas isoladas de pacientes. Além disso, a atividade citotóxica da Oxaliplatina foi maior que a de Cisplatina ou Carboplatina contra algumas linhagens celulares de câncer14 resistentes à droga. Em adição, a Oxaliplatina demonstrou atividade anti tumoral similar à Cisplatina in vivo em alguns tumores murinos, incluindo carcinoma15 de cólon16, melanoma17, modelos de leucemia18 P388 e L40 AkR. Eficácia anti-neoplásica19 superior a Cisplatina foi descrita em modelos tumorais de murinos para carcinomas mamarios, sarcoma20, leucemia18 L1210 e linfoma21 LGC, sendo que a eficácia é conservada em algumas linhagens resistentes a Cisplatina.

Farmacocinética de Uxalun

A Oxaliplatina sofre biotransformação não enzimática rápida a uma variedade de intermediários reativos, sendo que a avaliação da famacocinética da platina, mais do que de outros compostos relacionados, é geralmente empregada para estudos farmacocinéticos de rotina.Acredita-se que as propriedades anti-tumorais e citotóxicas da Oxaliplatina residem em algumas espécies de platina presentes na fração plasmática ultrafiltrável (sem proteínas10 ligadas à droga e produtos de biotransformação), enquanto que a platina ligada às proteínas10 plasmáticas ou eritrócitos22 é considerada como farmacocineticamente inativa.
Em um estudo in vitro, a tomada máxima de platina dentro dos eritrócitos22 (37%) ocorreu 2 horas após a exposição a Oxaliplatina, não sendo diferente da taxa encontrada para o plasma23. Desta forma, o acúmulo da platina no interior dos eritrócitos22 não funciona como um reservatório de droga.
A platina derivada da Oxaliplatina liga-se rápida e extensivamente às proteínas10 plasmáticas. Em pacientes com câncer14, a extensão de proteínas10 do plasma23 ligadas a platina depois de 2 horas da infusão de Oxaliplatina 130mg/m2 aumentou de 70% na segunda hora para 95% cinco dias após a infusão. Este esquema de dose produziu uma concentração plasmática máxima (Cmax) de platina de 0.83 a 1.21 e 2.96 a 3.22 mg/L no plasma23 ultrafiltrado e plasma23 total respectivamente. Os valores da área sob a curva concentração-tempo de zero ao infinito (AUC24?) foram 11.9 a 13.6 e 207 a 290 mg/L/h para o plasma23 ultrafiltrado e total, respectivamente.
As concentrações de platina no steady-state do plasma23 ultrafiltrado foram tomados durante o primeiro ciclo de tratamento com 130mg/m2 de Oxaliplatina e não foi descrito acúmulo após a administração de doses únicas ou múltiplas (com ou sem drogas concomitantes). Todavia, foi descrito o acúmulo progressivo de platina em eritrócitos22.
A Cmax de platina foi tempo-dependente em relação ao pico de infusão de Oxaliplatina durante um regime de tratamento cronomodulado. Pacientes com metástase25 de câncer14 coloretal (n=36) foram tratados com Oxaliplatina 25, Fluoruracil 800 e ácido folínico, doses de 150 mg/m2/dia por 4 dias. Os valores da Cmax de platina total e ultrafiltrável (livre) foram significativamente menores depois do pico de administração de Oxaliplatina em 0-100 horas do que em 0-700 ou 1600 horas (0.7 vs 1.2 ou 1.0 mg/L para platina total, e 0.12 vs 0.24 ou 0.19 para platina livre).
A platina derivada da Oxaliplatina tem um grande volume de distribuição no plasma23 ultrafiltrado (582 a 812 litros) e um declínio de meia-vida triexponencial com as fases iniciais de distribuição á e â curtas (? 0.2 a 0.3 horas e ? 15 a 16 horas, respectivamente) e uma fase ã terminal longa (252 a 273 horas). O clearence de platina ultrafiltrada varia de 9.3 a 10.1l/h.
A excreção de produtos de biotransformação da Oxaliplatina ocorre principalmente pela via renal26. A taxa de recuperação da platina urinária foi de ? 50% da dosagem administrada de Oxaliplatina 130 mg/m2 após 72 horas e de 57% após o 11º dia de administração. O índice de excreção fecal de platina foi de somente 2.1% da dose administrada após 5 dias.
A exposição à platina plasmática foi maior em pacientes com problemas renais moderados em comparação com indivíduos com função renal26 normal, embora a Cmax de platina ultrafiltrada não seja diferente entre grupos. Aumento na AUC24 (9.16 vs 5.21mg/l/h) e valores de clearence sistêmico27 diminuídos (14.23 vs 25.70l/h) foram descritos entre pacientes com problemas renais (clearence de creatinina28 27 a 57ml/min) em comparação com indivíduos com função renal26 normal. Contudo, não foi descrito aumento na taxa de deterioração da função renal26 e do índice de toxicidade29 da Oxaliplatina em pacientes com problemas renais. O clearence corporal total de platina foi independente da idade, sexo e função hepática30.

Indicações de Uxalun

Uxalun® (Oxaliplatina) é indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma15 coloretal avançado ou metastático, sozinho ou em associação com outros agentes citostáticos31 com atividade aditiva ou sinérgica.

Contra-Indicações de Uxalun

Uxalun® (Oxaliplatina) é contra-indicado nos seguintes casos:•  Pacientes com história de hipersensibilidade a derivados de platina;
•  Pacientes que apresentem histórico de mielosupressão antes da primeira administração de Oxaliplatina;
•  Pacientes que apresentem neuropatia periférica32 sensitiva com problemas funcionais antes da primeira administração de Oxaliplatina;
•  Pacientes que estejam grávidas ou amamentando. Não existem dados disponíveis sobre a segurança do uso da Oxaliplatina em mulheres grávidas ou em período de aleitamento. Como qualquer citostático33, Oxaliplatina pode ter efeito tóxico para o feto34 e para o lactente35, e portanto está contra-indicada durante a gravidez36 e a lactação37.

Advertências e Precauções de Uxalun

Uxalun® (Oxaliplatina) deve ser administrado somente em centros médicos especializados no uso de agentes antineopláscos e sob supervisão de um médico habilitado, com experiência na utilização de agentes quimioterápicos.
A tolerabilidade neurológica à Oxaliplatina deve ser monitorada cuidadosamente, especialmente se Uxalun® (Oxaliplatina) for associado a outros medicamentos com
toxicidade29 neurológica específica. A neuropatia periférica32 sensorial é caracterizada por disestesia38 e/ou parestesia39 das extremidades com ou sem cãimbras, freqüentemente desencadeada pelo frio. A duração destes sintomas40, os quais usualmente regridem entre os intervalos de tratamento, aumenta com o número de ciclos de tratamento.
O aparecimento de um princípio de dor e/ou desordens funcionais são indicativos, dependendo da duração dos sintomas40, da necessidade de ajustes de dosagem, ou mesmo da descontinuidade do tratamento. As desordens funcionais incluem dificuldades em realizar movimentos delicados e é uma possível conseqüência da ocorrência de problemas sensoriais. Sinais41 e sintomas40 neurológicos aumentam, na maioria dos casos, quando o tratamento é descontinuado. O risco de ocorrência de desordem funcional para doses cumulativas de aproximadamente 800mg/m2 (i.e. 10 ciclos) é de 15% ou menos.
Se a parestesia39 persistir durante o intervalo de dois ciclos de tratamento ou se problemas funcionais estiverem presentes, é recomendada uma redução de 25% na dosagem (i.e. 100mg/m2). Se estes sintomas40 ainda persistirem ou piorarem, é recomendada a descontinuação da administração da Oxaliplatina.
Devem-se realizar exames neurológicos antes e após cada administração de Oxaliplatina. A toxicidade29 gastrintestinal à Oxaliplatina (náuseas7 e vômitos8), justifica o uso de terapia profilática e/ou terapêutica42 com antieméticos43.
Caso ocorra toxicidade29 hematológica (leucócitos44 < 2000/mm3 ou plaquetas< 50.000/mm3), a administração do próximo ciclo terapêutico deve ser adiada até que os valores hematológicos retornem a níveis aceitáveis. A contagem de células brancas do sangue45 total deve ser realizada antes de iniciar o próximo período de tratamento (hemograma).Pacientes com histórico de reações alérgicas aos compostos de platina devem ser monitorados para sintomas40 alérgicos. No caso de uma reação do tipo anafilática a Oxaliplatina, a infusão deve ser imediatamente descontinuada e o tratamento apropriado deve ser iniciado. Uma nova administração de Oxaliplatina é contra-indicada nestes casos.
Gravidez36: Os estudos realizados não fornecem informações sobre a segurança do uso da Oxaliplatina em mulheres grávidas. Baseado-se em achados clínicos, a Oxaliplatina parece ser letal e/ou teratogênica46 ao feto34 humano nas doses terapêuticas recomendadas, e consequentemente não devem ser utilizada durante a gravidez36. A Oxaliplatina somente deverá ser considerada após uma rigorosa avaliação do paciente e do risco para o feto34.
Lactação37: A excreção da Oxaliplatina no leite materno não foi estudada. Portanto a amamentação47 é contra-indicada durante a terapia com Oxaliplatina.
Dados de segurança pré-clínicos:
Os órgãos alvo identificados em estudos pré-clínicos (conduzidos em camundongos, ratos, cachorros e/ou macacos) com a administração de doses únicas ou múltiplas de Uxalun® (Oxaliplatina), incluíram a medula óssea48, o sistema gastrintestinal, o fígado49, o sistema nervoso50 e o coração51. A toxicidade29 do Uxalun® (Oxaliplatina), observada nos órgãos alvos de animais é consistente com a toxicidade29 produzida por outras drogas contendo platina e danificadores de DNA, drogas citotóxicas usadas no tratamento de canceres humanos com exceção dos efeitos produzidos no coração51.
Os eventos cardíacos foram observados somente em cachorros e incluem a ocorrência de distúrbios eletrofisiológicos como a fibrilação ventricular letal. A ocorrência de cardiotoxicidade é considerada específica do cachorro, não somente porque isso foi observado somente em cachorros, mas também porque doses similares àquelas que produziram cardiotoxicidade letal em cachorros (150mg/m2) foram bem toleradas em humanos.
Mutagenicidade, carcinogenicidade:
A Oxaliplatina foi mutagênica e clastogênica em sistemas de testes com mamíferos e produziu toxicidade29 embrio-fetal em ratos. A Oxaliplatina é considerada um carcinógeno provável, embora estudos carcinogênicos não tenham sido realizados.

Interações Medicamentosas de Uxalun

Os efeitos da Oxaliplatina na farmacocinética do Fluoruracil (na presença de ácido folínico) são inconsistentes. Enquanto uma infusão de Oxaliplatina 85 mg/m2 por 2 horas não afeta os parâmetros farmacocinéticos de Fluoruracil, outro estudo descreveu aumento significativo dos níveis plasmáticos de Fluoruracil quando Oxaliplatina 130mg/m2 foi adicionada ao regime. Um terceiro estudo relatou que o padrão de eliminação linear foi aumentado e a AUC24 de Fluoruracil diminuiu (p=0.05, ambos parâmetros) na presença de Oxaliplatina. As propriedades farmacocinéticas de Oxaliplatina não foram afetadas por Fluoruracil.Não foram relatadas interações farmacocinéticas entre Oxaliplatina 85 ou 110 mg/m2 e Irinotecano 150 a 250 mg/m2 durante episódios de co-administração. De modo semelhante, a farmacocinética da Oxaliplatina 85 mg/m2 e do Topotecano 0.5 mg/m2 não foram afetadas quando estes agentes foram administrados em conjunto. Dosagens elevadas de Raltitrexed (3 a 3.75 mg/m2) não parecem afetar as propriedades farmacocinéticas de Oxaliplatina 130 mg/m2. Todavia, em outro estudo, o clearence de Oxaliplatina pareceu aumentar e a meia-vida terminal diminuiu por aproximadamente 87 e 36%, respectivamente, durante a co-administração com Raltitrexed.
Deve-se evitar o uso de dispositivos de administração intravenosa contendo alumínio, pois Uxalun® (Oxaliplatina) pode ser degradado em contato com alumínio.
Devido à incompatibilidade com cloreto de sódio e com soluções básicas (em particular o 5-fluoruracil e o trometanol), Oxaliplatina não deve ser misturada com estas substâncias ou administrada pela mesma via venosa.

Reações Adversas de Uxalun

Os eventos adversos mais comuns ocorridos após a administração de Uxalun® (Oxaliplatina), isolado ou em combinação com outros agentes, são neurológicos, gastrintestinais e hematológicos.
O aparecimento de toxicidade29 neurológica, consistindo de neuropatia52 sensorial periférica, é a principal toxicidade29 dose-limitante em pacientes recebendo Oxaliplatina. A toxicidade29 neurológica consiste de um componente agudo53 bem como um componente cumulativo o qual é geralmente reversível após poucos meses de interrupção do tratamento.
Manifestações neurotóxicas agudas, caracterizadas por disestesia38 e/ou parestesia39 das extremidades, ocorrem em 85 a 95% dos pacientes e podem ser desencadeados ou exacerbados por exposição ao frio. Estes sintomas40 geralmente aparecem após o início da infusão de Oxaliplatina, e em muitos casos desaparecem espontaneamente algumas horas ou dias após a infusão do medicamento.
A ocorrência de disestesia38 laringofaringeana esporádica parece ser resultado da sensitividade diminuída da laringe54 e faringe55 e pode ser observada após a infusão de Oxaliplatina em ?1 a 2% dos pacientes. A síndrome56 é caracterizada por sensações subjetivas de disfagia57 e dispnéia58, sem nenhuma evidência objetiva da existência de stress respiratório (hipóxia59, laringoespasmo e broncoespasmo60). A sensação resultante de dificuldade em respirar e engolir é estressante para o paciente, mas os sinais41 e sintomas40 são rapidamente reversíveis. Um prolongamento no tempo de infusão em ciclos subseqüentes ajuda a reduzir o aparecimento destes sintomas40.
Sintomas40 sensoriais periféricos aumentam em duração e intensidade com o aumento e acúmulo das doses de Oxaliplatina. Estes sintomas40, às vezes estão associados com dor e podem progredir para o aparecimento de problemas funcionais periféricos em alguns pacientes ocasionando a necessidade de reduzir a dosagem de Oxaliplatina (ver Cuidados e Precauções).
O aparecimento de toxicidade29 gastrintestinal e hematológica é comum durante a terapia com Oxaliplatina, mas geralmente apresenta gravidade moderada. A intensidade da toxicidade29 é aumentada quando Oxaliplatina é usada em combinação com outros agentes.
Dentre as manifestações gastrintestinais de todos os graus, náusea61 e vômito62 são observados em 69% dos pacientes, diarréia63 em 41%, mucosite64 em 4% e anormalidades do fígado49 em 46% dos pacientes. O tratamento profilático e/ou terapêutico com agentes antieméticos43 potentes é indicado para o tratamento de distúrbios gastrintestinais.
A toxicidade29 hematológica causada pela Oxaliplatina é leve. Quando a Oxaliplatina foi utilizada como agente isolado, as seguintes manifestações foram observadas: anemia65, neutropenia66 e trombocitopenia67. A incidência68 de neutropenia66 e trombocitopenia67 é maior quando é usada em combinação com 5-fluoruracil.
Ototoxicidade69 clínica ocorreu em menos de 1% dos pacientes tratados com Oxaliplatina; nenhuma lesão11 grave na audição foi descrita. Distúrbios da função renal26 foram descritos em aproximadamente 3% de todos os pacientes tratados, com menos de 1% apresentando anormalidades graves.
Quando a Oxaliplatina foi administrada em combinação com 5-fluoruracil, foi relatada febre70 com gravidade moderada em 36% dos pacientes. Ainda, infecções71 foram relatadas em 23% dos pacientes.

Posologia de Uxalun

A dose recomendada de Uxalun® (Oxaliplatina), sozinho ou em terapia combinada72, é de 130mg/m2 uma vez a cada 3 semanas caso não ocorram sinais41 e sintomas40 de toxicidade29 importantes. Uxalun® (Oxaliplatina) deve ser administrado como infusão intravenosa de curta duração (2 a 6 horas), diluído em 250 a 500mL de solução de glicose4 5%.A dosagem pode ser modificada em função da tolerabilidade, particularmente neurológica.
Uxalun® (Oxaliplatina) deve ser sempre administrado antes das fluoropirimidinas em caso de terapia combinada72.

Preparo de Solução de Uxalun

A reconstituição da solução de Uxalun® (Oxaliplatina) e a sua manipulação devem obedecer aos cuidados especiais preconizados para todos os medicamentos citotóxicos73. Uxalun® (Oxaliplatina) deve ser reconstituído e diluído antes do uso. A preparação da solução deve ser feita por um especialista treinado, em condições que garantam a proteção do ambiente bem como o manuseio pessoal de fármacos.
A reconstituição da solução deve ser realizada somente com água para injetáveis ou solução de glicose4 a 5%:
•  Para um frasco de 50mg: adicionar 10 mL de solvente para obter uma concentração final de 5 mg/ml de Oxaliplatina;
•  Para um frasco de 100mg: adicionar 20 mL de solvente para obter uma concentração final de 5 mg/ml de Oxaliplatina.
A solução reconstituída pode ser estocada por 24 - 48 horas no frasco original em uma temperatura controlada (temperatura entre 2º-8ºC). Antes da infusão, a solução reconstituída deve ser diluída em 250 ou 500mL de solução de glicose4 5%. Esta preparação pode ser estocada por 24 horas a temperatura ambiente.
Qualquer solução reconstituída mostrando evidência de precipitação não deve ser usada e deve ser descartada seguindo os procedimentos descritos para o descarte de lixo citotóxico5.
Caso o concentrado de Oxaliplatina ou a solução reconstituída para infusão entrem em contato com a pele74 ou com membranas mucosas75, deve-se lavar e enxaguar a região atingida imediatamente com água corrente em abundância.
Uxalun® (Oxaliplatina) não deve ser usado em associação com drogas, soluções alcalinas ou cloretos, incluindo cloreto de sódio, em qualquer concentração.
Uxalun® (Oxaliplatina) não deve ser misturado com outras drogas.
Uxalun® (Oxaliplatina) pode ser degradado caso entre em contato com alumínio.
A inutilização das sobras do medicamento e de todo o material que entre em contato com o mesmo deve obedecer às recomendações vigentes para o tratamento de lixo citotóxico5.

Superdosagem de Uxalun

Não se conhece antídoto76 específico para a Oxaliplatina. Em casos de superdosagem, deve-se esperar uma exacerbação dos efeitos adversos. O monitoramento dos parâmetros hematológicos deve ser iniciado juntamente com tratamento sintomático77 de outras manifestações de toxicidade29.

Pacientes Idosos de Uxalun

Os estudos realizados com Uxalun® (Oxaliplatina) em pacientes idosos não encontrou diferença entre os efeitos da droga em pacientes idosos quando em comparação com pacientes jovens.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Reg. MS - 1.068.0892 N.º de lote, data de fabricação e data de validade : VIDE CARTUCHO. Farm. Resp. : Marco A. J. Siqueira - CRF-SP n.º 23.873 Fabricado por : Labinca S.A., Rua Crámer 4130, Buenos Aires, Argentina. Uma empresa do grupo NOVARTIS.
Importado e Distribuído por : Novartis Biociências S/A Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra, SP
CNPJ: 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira

São Paulo, 03 de junho de 2002

Maria Christina Góes
Representante Legal

Dr. Marco Antonio J. Siqueira
Farmacêutico Responsável
CRF-SP nº 23.873

Uxalun - Laboratório

SANDOZ
RODOVIA CELSO GARCIA CID, KM 87
CAMBÉ/PR - CEP: 86183-600
Tel: 43 3174-8000
Site: http://www.sandoz.com.br
S.A.C.: 0800 400 9192

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Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
4 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
5 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
6 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
7 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
8 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
10 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
11 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
12 Apoptose: Morte celular não seguida de autólise, também conhecida como “morte celular programada“.
13 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
14 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
15 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
16 Cólon:
17 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
18 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
19 Neoplásica: Que apresenta neoplasia, ou seja, que apresenta processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
20 Sarcoma: Neoplasia maligna originada de células do tecido conjuntivo. Podem aparecer no tecido adiposo (lipossarcoma), muscular (miossarcoma), ósseo (osteosarcoma), etc.
21 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
22 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
23 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
24 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
25 Metástase: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
26 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
27 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
28 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
29 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Citostáticos: Diz-se de substâncias que inibem o crescimento ou a reprodução das células.
32 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
33 Citostático: Diz-se de substância que inibe o crescimento ou a reprodução das células.
34 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
35 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
38 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
39 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
40 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
41 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
42 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
43 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
44 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
45 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
46 Teratogênica: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
47 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
48 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
49 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
50 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
51 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
52 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
53 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
54 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
55 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
56 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
57 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
58 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
59 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
60 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
61 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
62 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
63 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
64 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
65 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
66 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
67 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
68 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
69 Ototoxicidade: Dano causado aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas.
70 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
71 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
72 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
73 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
74 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
75 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
76 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
77 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
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