PARENZYME ANALGESICO
MEDLEY
Tripsina - Quimotripsina - Paracetamol
Antiinflamatório/Analgésico1
Forma Farmacêutica e Apresentação de Parenzyme Analgesico1
Drágeas2: Caixa com 18.Composição de Parenzyme Analgesico1
Cada drágea3 de revestimento entérico contém:
Tripsina 41.200 U.N.F.
Alfa-quimotripsina 8.230 U.N.F.
Paracetamol 300 mg
As enzimas encontram-se dentro de uma cobertura entérica especial que permite a passagem intacta pelo estômago4 seguida de desintegração no trato intestinal superior.
Informações ao Paciente de Parenzyme Analgesico1
Conservar em lugar fresco e ao abrigo da luz.Prazo de validade: 2 anos.
Não use o medicamento com prazo de validade vencido.
PARENZYME ANALGÉSICO1 possui ação antiinflamatória e analgésica. As drágeas2 devem ser engolidas inteiras, sem mastigar.
Se ocorrerem reações adversas, consulte um médico. Podem ocorrer reações alérgicas (raramente choque anafilático5), náuseas6, vômitos7 e raras reações sanguíneas. Evite tomar outros medicamentos durante o tratamento (vide item Interações Medicamentosas).
Este medicamento está contra-indicado em pessoas com alergia8 aos componentes da fórmula ou com problema grave de fígado9 e deve ser usado com cuidado em pessoas com hemofilia10, problemas de fígado9 ou de rim11.
Siga corretamente o modo de usar; não desaparecendo os sintomas12 procure orientação médica.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE13.
Indicações de Parenzyme Analgesico1
Usado isoladamente, em casos moderados, para o alívio da inflamação14, do edema15 e da dor, relacionados com:· Traumatismos acidentais (contusões, lacerações);
· Reações tissulares pós-operatórias (cirurgia bucal e odontológica, após extrações dentárias, procedimentos cirúrgicos em geral, episiotomia16, operações de cabeça17 e pescoço18, inclusive nas rinoplastias).
Propriedades de Parenzyme Analgesico1
PARENZYME ANALGÉSICO1 é uma combinação das enzimas proteolíticas com o paracetamol, analgésico1 e antipirético19 não salicilado. As enzimas proteolíticas provêm do pâncreas20 animal, e são purificadas por um processo especial para assegurar sua alta pureza e uniformidade. O produto foi formulado com uma cobertura entérica especial de modo a permitir a passagem intacta pelo estômago4, seguida de desintegração rápida no trato intestinal superior. Acredita-se que as enzimas proteolíticas façam reverter o processo caracterizado por diminuição da permeabilidade21 dos tecidos que ocorre na inflamação14 e na reação edematosa. Esta reação se associa à deposição de fibrina22 e macromoléculas proteicas desnaturadas nos espaços intercelulares bloqueando a livre circulação23 dos fluidos, retardando a resolução da inflamação14 e a reabsorção do edema15. O efeito das enzimas tem sido atribuído à diminuição, por digestão24 proteolítica, do tamanho das macromoléculas depositada. Desta maneira, haveria um aumento da permeabilidade21 com tendência à restauração do livre fluxo do sangue25 e demais fluidos orgânicos na área inflamada, o que facilitaria a drenagem26 e a reparação dos tecidos, favorecendo a cura.O paracetamol é um analgésico1 não salicilado capaz de produzir níveis de analgesia comparáveis aos dos salicilados, pelo mesmo mecanismo de elevação do limiar de percepção da dor. Raramente produz os efeitos colaterais27 comumente causados pelos salicilatos, tais como irritação gástrica e fenômenos hemorrágicos28, e é bem tolerado. O paracetamol é rapidamente absorvido no trato intestinal, atinge altos níveis plasmáticos em menos de 1 hora e é distribuído uniformemente pela maioria dos fluidos orgânicos.
Contra-Indicações de Parenzyme Analgesico1
Não deve ser administrado em pacientes com reconhecida sensibilidade à tripsina, alfa-quimotripsina ou ao paracetamol ou em pacientes com insuficiência hepática29 grave.
Precauções de Parenzyme Analgesico1
Quando a infecção30 está presente, deve ser instituída a terapêutica31 antiinfecciosa concomitantemente com o tratamento pelo PARENZYME ANALGÉSICO1. Não foram relatadas incompatibilidades entre PARENZYME ANALGÉSICO1 e os antiinfecciosos.Os pacientes que recebem PARENZYME ANALGÉSICO1, especialmente aqueles que já tomaram tripsina ou alfa-quimotripsina, podem, em determinados casos, ter uma reação de hipersensibilidade. Deve ser administrado com cautela a pacientes com anormalidades do mecanismo regulador da coagulação32 sanguínea ou com insuficiência hepática29 ou renal33.
Uso na Gravidez34 e Lactação35 de Parenzyme Analgesico1
Como a segurança do seu uso em gestantes e lactantes36 não está estabelecida, não se deve administrá-lo nestas condições, a não ser a critério médico.
Interações Medicamentosas de Parenzyme Analgesico1
O álcool pode aumentar os possíveis efeitos hepatotóxicos do paracetamol, quando este é administrado em altas doses (5 g/dia) durante várias semanas. O uso de paracetamol aumenta a meia-vida de cloranfenicol e a administração conjunta com doxorrubicina pode induzir hepatotoxicidade37.A administração concomitante de fenobarbital e outros indutores de enzimas microssomais pode aumentar a possibilidade de ocorrer necrose38 hepática39 na superdosagem de paracetamol.
Reações Adversas de Parenzyme Analgesico1
Os efeitos colaterais27 causados pelo paracetamol são geralmente leves (reações alérgicas e gastrintestinais), embora tenham sido relatadas reações hematológicas.
Raramente têm-se registrado efeitos colaterais27 resultantes do tratamento com tripsina e alfa-quimotripsina, tais como: reações alérgicas (erupção40 urticária41 e prurido42), gastrintestinal e absorção acelerada das suturas43 de origem animal. Têm sido relatados casos isolados de choque anafilático5, albuminúria44 e hematúria45. Maior tendência à hemorragia46 foi também relatada, porém estudos controlados mostraram igual incidência47 de hemorragia46 nos grupos tratados com placebo48. Ocorrendo reações adversas, recomenda-se a suspensão da medicação.
Posologia e Modo de Usar de Parenzyme Analgesico1
Nos traumatismos acidentais: 2 drágeas2, 4 vezes ao dia, até que as melhoras se tornem evidentes.Em cirurgias: 2 drágeas2, 4 vezes ao dia, até que as melhoras se tornem evidentes.
Em odontologia: 2 drágeas2 antes do início da intervenção, seguidas por 2 drágeas2 4 vezes ao dia, durante 1 a 2 dias após a intervenção.
Superdosagem de Parenzyme Analgesico1
A superdosagem por paracetamol pode causar toxicidade49 hepática39 em alguns pacientes. Os primeiros sintomas12 incluem: náuseas6, vômitos7, sudorese50, astenia51, anorexia52 e dor abdominal.
As evidências clínicas e laboratoriais de toxicidade49 hepática39 podem não ser aparentes até 48 a 72 horas após a ingestão. Podem ocorrer alterações do mecanismo da glicose53 e acidose metabólica54. Em caso de superdosagem grave, a insuficiência hepática29 pode evoluir para encefalopatia55, coma56 e morte. Pode ocorrer insuficiência renal57 com necrose38 tubular aguda mesmo sem dano hepático. Também foram relatadas arritmias58 cardíacas.
Tratamento de Parenzyme Analgesico1
Qualquer paciente que ingerir 7,5 g ou mais de paracetamol deve ser tratado dentro de 10 horas com o antídoto59 específico (acetilcisteína60). Não se deve esperar os resultados dos níveis plasmáticos de paracetamol para iniciar o tratamento com acetilcisteína60.
Previamente, deve-se induzir a emese61 com xarope de ipeca ou realizar lavagem gástrica62 dentro de 4 horas de ingestão. O carvão ativado só é eficaz quando administrado dentro de 1 a 2 horas da possível sobredose e deve ser retirado mediante lavagem gástrica62 antes do tratamento com acetilcisteína60.
PARENZYME ANALGESICO - Laboratório
MEDLEY
Rua Macedo Costa, 55
Campinas/SP
- CEP: 13080-180
Tel: (19 )744-8324
Fax: (019) 744-8227
Site: http://www.medley.com.br/
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