NOODIPINA

APSEN

Atualizado em 09/12/2014

Noodipina®

Nimodipina

Formas Farmacêuticas e Apresentações da Noodipina

Comprimidos revestidos - 30 mg - Caixas com 36 comprimidos Solução para Infusão IV - 10 mg/50 ml - Frasco-ampola com 50 ml

USO ADULTO

Composição da Noodipina

Cada comprimido revestido contém:
Nimodipina .................... 30 mg
Excipiente*  q.s.p. .................... 1 comprimido
*Excipientes: Estearato de Magnésio, Lactose1, Polivinilpirrolidona, Croscarmelose sódica, Dióxido de titânio, Hidroxipropilmetilcelulose, Polietilenoglicol.

Cada ml da solução para infusão injetável contém: 10 mg/50 ml

Nimodipina .................... 0,2 mg
Veículo* (solvente alcoólico)  q.s.p. .................... 1 ml
*Veículo : Ácido cítrico, Citrato de sódio, Álcool Etílico, Polietilenoglicol, Água destilada estéril.

Informações ao Paciente da Noodipina

Ação esperada do medicamento: NOODIPINA® é utilizada no tratamento das deficiências neurológicas devido a hemorragia2 cerebral, e das alterações orgânicas cerebrais que decorrem do envelhecimento.

Cuidados de armazenamento: NOODIPINA® comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C) e ao abrigo da umidade. NOODIPINA® injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C) e ao abrigo da luz.

Prazo de validade: Não utilize medicamento com a validade vencida. O prazo de validade de NOODIPINA® está impresso na embalagem e é de 24 meses após a data de fabricação.

Gravidez3 e lactação4: Informe seu médico a ocorrência de gravidez3 na vigência do tratamento ou após o seu término. NOODIPINA® somente pode ser administrado durante a gravidez3, com ordem expressa do médico. Informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
NOODIPINA® pode ser ingerido independentemente das refeições, sem mastigar os comprimidos e com um pouco de líquido.

Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Reações Adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. No início do tratamento com NOODIPINA® pode ocorrer dor de cabeça5, irritação gastrintestinal, náusea6, tontura7, fraqueza, rubor facial, sensação de calor e queda da pressão arterial8 quando esta já estiver elevada. Raramente, em pessoas que reagem rapidamente ao produto, podem surgir dores no peito9, as quais deverão ser imediatamente comunicadas ao médico.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: NOODIPINA® pode aumentar a eficácia de outros medicamentos utilizados para tratamento da pressão arterial8 alta.

Contra-indicações e precauções: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Não deve ser usado durante a gravidez3 e a lactação4.
A nimodipina é contra-indicada nos pacientes que apresentem cirrose10 do fígado11, e só pode ser administrada com cuidados especiais, naqueles que apresentam graves insuficiências renal12 ou cardíaca, e que tenham pressão arterial8 muito baixa.
Durante o tratamento, visite regularmente o médico e realize os exames complementares solicitados. Periodicamente você deverá fazer exames de sangue13, de urina14 e determinações das funções hepáticas15.

Riscos da auto-medicação:

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE16.

Informação Técnica da Noodipina

Características

NOODIPINA® contém Nimodipina, a qual inibe o influxo excessivo de íons17 cálcio, responsáveis pela alteração do processo contrátil normal da musculatura vascular18 das artérias19 cerebrais. Por isto, a Nimodipina impede a constrição20 destas artérias19 causada pela presença, no espaço subaracnóideo, de serotonina, noradrenalina21, histamina22, bradicinina23, prostaglandina24 e de sangue13 e/ou produtos de decomposição hemática.
A Nimodipina diminui significativamente a taxa de mortalidade25 nos casos de vasoespasmo cerebral devido a hemorragia2. Dado a vaso-dilatação que proporciona, NOODIPINA® também é útil para melhorar a perfusão de zonas cerebrais com circulação26 deficiente.
A NOODIPINA® penetra no tecido27 cerebral melhorando as suas funções celulares. Por isso é também indicada no tratamento das alterações do rendimento cerebral, conseqüentes ao processo de envelhecimento, que se caracteriza por alterações da memória, concentração e comportamento, labilidade emocional e redução da capacidade intelectual.

Indicações da Noodipina

Na profilaxia e tratamento das deficiências isquêmicas neurológicas devidas a espasmo28 dos vasos cerebrais, após hemorragia2 subaracnóidea. Tratamento das alterações orgânicas cerebrais decorrentes do envelhecimento.

Contra-Indicações da Noodipina

NOODIPINA® está contra-indicado nos casos de edema29 cerebral generalizado ou de nítido aumento da pressão intracraniana, e deve ser utilizado com o cuidado necessário.
Como a toxicidade30 de NOODIPINA® após a administração parenteral durante a gravidez3 ainda não foi estudada (ação embriotóxica e teratogênica31), deve-se avaliar rigorosamente os benefícios e os riscos da administração do produto nesses casos.
Não deve ser usado em pacientes com insuficiência hepática32 grave (cirrose10). Em pacientes idosos, com insuficiência33 de múltiplos órgãos, com insuficiência renal34 e cardíaca graves o uso pode ser feito com extremo cuidado. Cuidado no uso em pacientes com hipotensão35 grave (pa< 90 mmHg).

Reações Adversas da Noodipina

Durante o tratamento com NOODIPINA® solução podem ocorrer efeitos adversos como: queda de pressão arterial8 (principalmente nos pacientes com pressão inicial elevada), aumento da frequência cardíaca, rubor facial, flebite36 (no caso de administração da solução não diluída nas veias37 periféricas), aumento das transaminases, da fosfatase alcalina38 e da gama - glutamiltransferase (GAMA - GT) e comprometimento da função renal12 com aumento da uréia39 e/ou creatinina40 sérica. Muito raramente, trombocitopenia41 e alteração do trânsito intestinal por paralisia42 intestinal. Esta formulação contém 20% (v/v) de álcool etílico. NOODIPINA® comprimidos: No início do tratamento podem ocorrer os seguintes efeitos adversos: cefaléia43, queixas gastrintestinais, náuseas44, tonturas45, astenia46, rubor facial, sensação de calor, edema29 periférico e queda da pressão arterial8 no caso de valores inicialmente elevados. Em raros casos, especialmente nos pacientes que reagem rapidamente ao produto, podem surgir dores no peito9, fato que deve ser comunicado ao médico. Alguns pacientes podem apresentar insônia, agitação motora, agressividade e sudorese47.

Precauções da Noodipina

Sempre que possível, NOODIPINA® não deve ser associado a outros antagonistas do cálcio, beta-bloqueadores ou anti-hipertensivos.
Porém, se for imprescindível recorrer a tais associações, deve-se manter o doente sob rigorosa vigilância.

Interações Medicamentosas da Noodipina

NOODIPINA® pode potencializar o efeito de outros anti-hipertensivos. A administração intravenosa simultânea com beta-bloqueador pode potencializar o efeito inotrópico negativo deste e causar insuficiência cardíaca48. A administração associada de anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), pode aumentar a concentração plasmática de nimodipina, não se recomendando o seu uso com NOODIPINA® oral. O tratamento concomitante com drogas potencialmente nefrotóxicas, em pacientes com função renal12 comprometida, pode ocasionar insuficiência33 e deterioração das funções renais, o que exige monitoramento contínuo e, se necessário, interrupção do tratamento.
A concentração de nimodipina no sangue13 pode estar aumentada com o uso simultâneo de cimetidina ou de ácido valpróico. Como a solução para infusão contém álcool, podem ocorrer interações com substâncias incompatíveis com este.

Posologia e Modo de Usar da Noodipina

Infusão
Na profilaxia e tratamento de deficiências neurológicas isquêmicas devidas a espasmo28 dos vasos cerebrais após hemorragia2 subaracnóidea.
Salvo indicação médica em contrário, recomenda-se a seguinte dose:

Infusão endovenosa contínua gota49-a-gota49:
Iniciar o tratamento com uma dose de 1 mg (= 5 ml) de NOODIPINA® por hora (cerca de 15 µg/kg de peso/hora) nas 2 primeiras horas, e, caso se verifique boa tolerância (especialmente ausência de acentuada queda da pressão arterial8), aumenta-se a dose para 2 mg (= 10 ml) de NOODIPINA®/hora (cerca de 30 µg/kg de peso/hora), a partir da 2ª hora.
Nos casos de doentes com peso corporal nitidamente inferior a 70 kg e ou pressão arterial8 lábil, o tratamento pode ser iniciado com uma dose de 0,5 mg (= 2,5 ml) de NOODIPINA® por hora. A dose deve ser reduzida quando ocorrerem sinais50 de intolerância.
Na insuficiência renal34 ou hepática51 severa, em especial cirrose10 hepática51, a ação da nimodipina pode ser potencializada, e os efeitos colaterais52 mais pronunciados, como a hipotensão35. Nesses casos a dose poderá ser reduzida, considerando-se os níveis tensionais e o ECG.

Administração
Infunde-se NOODIPINA®, conjuntamente com as soluções de infusão e os substitutos do sangue13 ou do volume através de um cateter central, usando uma bomba de infusão. As soluções para co-infusão podem ser: glicose53 5%, Ringer lactato54 com magnésio, soluções de Dextran 40, solução de aminoácidos e eletrólitos55 para alimentação parenteral.
Para assegurar a diluição suficiente de NOODIPINA®, recomenda-se que o volume da infusão concomitante não seja inferior a 1000 ml/dia.
É conveniente não interromper a administração de NOODIPINA® durante a anestesia56, intervenções cirúrgicas e angiografias.
NOODIPINA® solução em infusão intravenosa contínua pode ser administrado com válvula reguladora de 3 vias. Nessa condição podem ser utilizadas também solução fisiológica57 por um período de 48 horas e manitol 10% por um período máximo de 24 horas. A válvula de três vias deve conectar o tubo de polietileno de NOODIPINA® com o tubo da co-infusão e o cateter central.
Como a substância ativa de NOODIPINA® é absorvida pelo cloreto de polivinila (PVC), deve-se usar somente tubagem de polietileno para a infusão.

Instilação Intracisternal
Durante as intervenções cirúrgicas pode proceder-se à instilação intracisternal de solução diluída de NOODIPINA® à temperatura corporal.
Diluir 1 ml da solução original de Nimodipina em 19 ml de solução de Ringer e utilizar imediatamente após a preparação.

Duração do Tratamento: Infusão e comprimidos
Uso profilático: O tratamento intravenoso deverá ser iniciado, o mais tardar, até o 4º dia, inclusive, do episódio da hemorragia2, prosseguindo durante todo o período de maior risco de vasoespasmo, ou seja, do 10º ao 14º dia após a hemorragia2 subaracnóidea.
Após o término do tratamento por infusão, recomenda-se a administração oral diária de 6 vezes 2 comprimidos (360 mg de NOODIPINA®), de 4 em 4 horas, durante mais 7 dias.
Uso terapêutico: Nos casos de alterações isquêmico58-neurológicas já existentes devido a vasoespasmos após hemorragia2 subaracnóidea, deve-se iniciar o tratamento parenteral o mais rápido possível e prosseguir durante o mínimo de 5 dias e o máximo de 14 dias. Depois deste período, recomenda-se a administração oral diária de 6 vezes 2 comprimidos (360 mg de NOODIPINA®), em intervalos de 4 horas, durante 7 dias.
Se o foco hemorrágico59 for tratado cirurgicamente durante o uso terapêutico ou profilático de NOODIPINA®, prosseguir com tratamento intravenoso no pós operatório durante o mínimo de 5 dias.

Comprimidos
Em casos de alterações da capacidade mental, devidas ao envelhecimento, recomenda-se a dose diária de 3 comprimidos (90 mg/dia).
Após uma terapia de vários meses, o tratamento com nimodipina deve ser reavaliado.

Nota sobre a infusão: Como a substância ativa de NOODIPINA® é fotossensível, deve evitar-se a conservação e a administração da solução em presença da luz solar direta. Nos casos de infusão, recomenda-se proteger convenientemente da luz solar, a bomba de infusão, os equipos e os tubos, ou usar seringas ou tubos escuros ou acastanhados. No caso de eventual exposição à luz difusa do dia ou à luz artificial, como por exemplo durante a utilização, NOODIPINA® pode ser administrado sem qualquer inconveniente desde que a exposição à luz não tenha sido superior a 10 horas.

Atenção
Administrar somente com bomba para infusão; usar somente tubagem de polietileno, por risco de perda de substância ativa e contaminação por plastificantes; nunca administrar NOODIPINA® sem co-infusão; não diluir diretamente na co-infusão por risco de precipitação; conectar preferencialmente ao cateter venoso central, risco de tromboflebite60 quando conectado à veia periférica.

Conduta na Superdose da Noodipina

Nos casos de intoxicação aguda pode-se esperar queda acentuada da pressão arterial8, acompanhada de taquicardia61 ou bradicardia62.
Quando decorrente de ingestão oral, recomenda-se lavagem gástrica63 imediata, acrescida de carvão ativado. Para o tratamento da hipotensão arterial64, administrar dopamina65, noradrenalina21 ou substâncias simpatomiméticas. Perfusão de gliconato de cálcio parece indicada.
Não existe antídoto66 específico.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Nº do Lote; Data de Fabricação e Validade: vide Cartucho.

MS - 1.0118.0091

Farm. Resp.:
Dr. Eduardo Sérgio M. Magliano
CRF-SP Nº 7179

APSEN FARMACÊUTICA S/A

Rua La Paz, nº 37/67 - Santo Amaro
CEP 04755-020 - São Paulo - SP
CNPJ 62.462.015/0001-29
Indústria Brasileira

NOODIPINA - Laboratório

APSEN
RUA LA PAZ, 37/67. Santo Amaro.
São Paulo/SP - CEP: 04755020
Tel: 0800 165678
Email: infomed@apsen.com.br
Site: http://www.apsen.com.br/

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
5 Cabeça:
6 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
7 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
8 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
9 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
10 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
15 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
16 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
17 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
18 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
19 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
20 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
21 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
22 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
23 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
24 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
25 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
26 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
27 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
28 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
29 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
30 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
31 Teratogênica: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
32 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
33 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
34 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
35 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
36 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
37 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
38 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
39 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
40 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
41 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
42 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
43 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
44 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
45 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
46 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
47 Sudorese: Suor excessivo
48 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
49 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
50 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
51 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
52 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
53 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
54 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
55 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
56 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
57 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
58 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
59 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
60 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
61 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
62 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
63 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
64 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
65 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
66 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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