Miocoron 200mg - Cx c/ 20 env X 10 cps
CRISTALIA
Miocoron 200mg - Cx c/ 20 env X 10 cps
MIOCORON(
CLORIDRATO DE AMIODARONA
200 mg
Forma Farmacêutica e de Apresentação de Miocoron
Comprimidos Embalagens com 20 e 200 comprimidos.USO ADULTO
Composição de Miocoron
Cada comprimido contém:Cloridrato de Amiodarona (DCB 0054.02-x) .................... 200 mg
Excipiente qsp.................... 1 comp.
(Excipiente: croscarmelose sódica, estearato de magnésio, lactose1, polividona, dióxido de silício coloidal, talco)
Informação ao Paciente de Miocoron
Miocoron( contém a substância ativa amiodarona que pertence a uma nova classe de antiarrítmicos e somente deve ser administrado por profissionais experientes no tratamento de arritmias2 com risco de vida.O produto deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz e umidade. Seu prazo de validade é de 48 meses a partir da data de fabricação, impresso na embalagem. Não tome medicamento vencido, pois após este prazo pode não haver mais efeito terapêutico.Informar ao médico imediatamente em caso de ocorrência de gravidez3 durante o tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. O produto não deve ser usado durante a gravidez3 ou se estiver amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico, mesmo que esteja se sentindo bem.
Informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis ou se aparecerem perturbações como náusea4, vômitos5, gastrites6 e opacificação da córnea7.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Proteger a pele8 da ação solar durante e por vários meses após a interrupção do tratamento, usando roupas protetoras e cremes com fator de proteção solar. Consultar seu médico se houver alteração da cor da pele8 ou se a mesma tornar-se azul-grisácea.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MEDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE9.
Informação Técnica de Miocoron
CaracterísticasA amiodarona é pertencente a uma nova classe de drogas antiarrítmicas com efeito predominante de Classe III, na classificação de Vaughan Williams, com algumas propriedades da Classe I. A droga é altamente lipofílica e contém 37,3% de iodo por peso.
A amiodarona prolonga a duração do potencial de ação e do período refratário em todos os tecidos cardíacos, incluindo o nó sinusal10, átrio, nó atrioventricular11, e ventrículo, por ação direta nos tecidos, sem afetar significativamente o potencial da membrana.
Diminui a automaticidade do nó sinusal10 e a automaticidade juncional, prolonga a condução AV, e diminui a automaticidade das fibras com despolarização espontânea no sistema Purkinje. A amiodarona prolonga a ação refratária e diminui a condução no tecido12 da via acessória em pacientes com a síndrome13 de Wolff-Parkinson-White.
A amiodarona também causa antagonismo não-competitivo aos receptores alfa e beta-adrenérgicos14 e inibição do canal de cálcio, e também afeta o metabolismo15 hormonal tireoidiano, sem que se conheça a relação desses efeitos com a sua ação antiarrítmica.
A amiodarona possui leve efeito inotrópico negativo, mais proeminente com a administração intravenosa que com a oral, mas, normalmente, não deprime a função ventricular esquerda. A droga pode causar vasodilatação coronariana e periférica e portanto, diminui a resistência vascular16 periférica, mas somente causa hipotensão17 com altas doses orais.
Farmacocinética
A absorção da droga é lenta e variável, sendo que são absorvidos de 20 a 55% de uma dose oral. O volume de distribuição é amplo e variável, como resultado do acúmulo no tecido adiposo18 e os órgãos de alta perfusão, como fígado19, pulmão20 e baço21. Isto leva a um lento alcance do estado de equilíbrio, concentrações plasmáticas terapêuticas e eliminação prolongada. A ligação às proteínas22 plasmáticas é muito alta, cerca de 96%.
A biotransformação é hepática23, extensa, originando um metabólito24 ativo, que é a desetilamiodarona; possivelmente também por desiodinação, porque a dose de 300 mg libera 9 mg de iodo.
A meia-vida inicial é de 2,5 a 10 dias. A meia-vida terminal é de 26 a 107 dias, como média 53 dias e de 40 a 55 dias na maioria dos pacientes. A desetilamiodarona tem meia-vida terminal média de 61 dias.
O início da ação ocorre de 2 a 3 dias a 2 a 3 meses, mesmo com dose de impregnação.
O tempo para se atingir o pico da concentração plasmática é de 3 a 7 horas. A concentração plasmática terapêutica25 é de 1 a 2,5 mcg (0,001 a 0,0025 mg) por ml, no estado de equilíbrio, após 2 meses de terapia. Contudo, é difícil predizer o efeito antiarrítmico26 através das concentrações plasmáticas, podendo a toxicidade27 ocorrer mesmo nas concentrações terapêuticas.
A duração da ação é variável, de semanas a meses. Podem ser medidas concentrações plasmáticas de amiodarona, até 9 meses após a descontinuação do tratamento.
A eliminação é biliar. Cerca de 25% são excretados no leite materno. A amiodarona não é removível por hemodiálise28.
Indicações de Miocoron
Na profilaxia e tratamento das arritmias2 ventriculares (taquicardia29 e extra-sistolia), arritmias2 supraventriculares, fibrilação e flutter atrial crônico30, arritmias2 paroxísticas atriais e arritmias2 supraventriculares associadas à síndrome13 Wolf-Parkinson-White.Contra-Indicações de Miocoron
Miocoron( é contra-indicado no bloqueio atrioventricular do 20 e 30 grau preexistente, sem marca-passo31, por haver risco de total bloqueio cardíaco32. Também está contra-indicado nos episódios de bradicardia33 que resultam em síncope34, a não ser que sejam controlados por marca-passo31. Na disfunção grave do nó sinusal10, determinando acentuada bradicardia33 sinusal, exceto se estiverem sendo controlados por marca-passo31. A amiodarona reduz a automaticidade do nó sinusal10 e pode causar bradicardia33 sinusal atropina-resistente.O risco-benefício deve ser considerado nas seguintes condições clínicas: insuficiência cardíaca congestiva35, diminuição da função hepática23, hipopotassemia36, diminuição da função tireoidiana.
O produto é contra-indicado quando houver hipersensibilidade à amiodarona ou aos componentes da fórmula.
Precauções e Advertências de Miocoron
A amiodarona pode causar microdepósitos na córnea7. Os microdepósitos da córnea7 ocorrem na maioria dos adultos tratados com amiodarona. Eles são visíveis somente pelo exame de lâmpada de fenda. Podem produzem sintomas37 tais como: halo visual ou visão38 turva em cerca de 10% dos pacientes. Os microdepósitos da córnea7 são reversíveis com redução da dose ou término do tratamento. Os microdepósitos assintomáticos não são justificativas para reduzir a posologia ou suspender o tratamento.Carcinogênese, mutagênese, fertilidade: A amiodarona reduziu a fertilidade em ratos machos e fêmeas em doses de 90 mg/kg/dia (8 vezes superior às doses de manutenção recomendadas para uso humano). A amiodarona causou em ratos um aumento dose-dependente, estatisticamente significante, na incidência39 de tumores da tireóide (adenoma40 folicular ou carcinoma41).Os estudos de mutagenicidade com amiodarona foram negativos.
Gravidez3 - Categoria D: A amiodarona tem apresentado embriotoxicidade em ratos, camundongos e coelhos. A droga atravessa a placenta. Embora não tenham sido realizados estudos em humanos, alguns relatos indicaram uma ausência de reações adversas quando a administração de amiodarona ocorreu no final da gestação. Contudo, a droga pode ser prejudicial ao feto42, incluindo potenciais reações adversas como bradicardia33 e no estado tireoidiano do recém-nascido.
Em geral, a amiodarona deve ser usada durante a gravidez3 somente se o potencial benefício para a mãe justificar um risco desconhecido para o feto42.
Amamentação43: A amiodarona é excretada no leite materno. Não se recomenda amamentar durante o tratamento com o produto.
Pediatria: A segurança e a eficácia da amiodarona em crianças ainda não foram estabelecidas.
Geriatria: O idoso tende a ser mais sensível aos efeitos dos hormônios tireoideanos e portanto, será mais sensível aos efeitos da amiodarona sobre a função tireoidiana. Assim, estes pacientes devem ser monitorizados. Também, os idosos, podem ter incidência39 aumentada de ataxia44 e efeitos neurotóxicos.
A amiodarona deve ser usada com cautela em pacientes em uso de agentes beta bloqueadores ou antagonistas do cálcio, devido a possibilidade de potencialização de bradicardia33, parada sinusal e bloqueio AV; se necessário, a amiodarona pode ser utilizada após implantação de marca-passo31 em pacientes com bradicardia33 grave ou parada sinusal.
Distúrbios eletrolíticos: Recomenda-se correção dos distúrbios eletrolíticos (hipopotassemia36, hipomagnesemia) antes do início de terapêutica25 com amiodarona.
Toxicidade27: amiodarona apresenta diversos efeitos tóxicos potencialmente fatais, a mais importante é a toxicidade27 pulmonar (pneumonite45 intersticial46/alveolites) resultando em doenças manifestadas clinicamente com taxas que alcançam 11 a 15% na maioria do grupo de pacientes com arritmias2 ventriculares, tomando doses de aproximadamente 400 mg/dia, embora sem sintomas37 da capacidade de difusão anormal na maior parte dos pacientes. A toxicidade27 pulmonar tem sido fatal em cerca de 10% das ocorrências. A lesão47 hepática23 é comum com amiodarona, mas é geralmente branda e evidente somente pelas enzimas hepáticas48 anormais. Pode ocorrer doença hepática23 manifesta. Contudo, tem sido fatal em poucos casos. Como outros antiarrítmicos, a amiodarona pode agravar a arritmia49, tornando-a menos bem tolerada ou de difícil reversão. Isto tem ocorrido em 2 a 5% dos pacientes em várias séries, e bloqueio cardíaco32 significante ou bradicardia33 sinusal, tem sido observada em 2 a 5%. Todas essas ocorrências podem ser controláveis no consultório na maioria dos casos.
Mesmo em paciente com alto risco de morte por arritmia49, nos quais a toxicidade27 da amiodarona é um risco aceitável, a droga possui grande problema de manuseio, o que pode representar risco de vida nesta população, de modo que todo esforço deverá ser realizado para a utilização inicial de agentes alternativos.
Pacientes com as arritmias2 mencionadas devem ser hospitalizados enquanto as doses de impregnação de amiodarona são administradas, e a resposta geralmente requer no mínimo uma semana, ou habitualmente duas ou mais. Devido à variação na absorção e na eliminação, a seleção da dose de manutenção é difícil e não é raro necessitar-se diminuir a dose ou descontinuar o tratamento. Em um estudo retrospectivo50 de 192 pacientes com taquiarritmias51 ventriculares, 84 necessitaram redução da dose e 18 necessitaram no mínimo descontinuação temporária, devido às reações adversas.
O tempo necessário para o controle da arritmia49 com risco de vida poderá ser de semanas a meses, podendo, os pacientes com maior risco, necessitar hospitalização prolongada.
Toxicidade27 pulmonar: A amiodarona causa uma síndrome13 de dispnéia52 progressiva e tosse. Dados patológicos funcionais, radiográficos e cintilográficos, revelam processo intersticial46 pulmonar, muitas vezes caracterizando alveolites. A frequência da toxicidade27 pulmonar tem sido geralmente baixa, variando de 2 a 7% na maioria das publicações. Contudo recentes relatos preliminares têm encontrado de 11 a 15% nos pacientes tratados, em média por mais que um ano, e há aumento na frequência com o tempo e/ou doses cumulativas diárias.
Embora a síndrome13 seja reversível quando a amiodarona é descontinuada, com ou sem terapêutica25 esteróide, fatalidades têm ocorrido em cerca de 10% dos casos. Qualquer novo sintoma53 respiratório em pacientes recebendo amiodarona deve sugerir a possibilidade de toxicidade27 pulmonar, e conduzir, com a evolução clínica e radiológica, para a avaliação da função pulmonar e cintilográfica com gálio. Cuidado particular deverá ser tomado para não supor que tais sintomas37 estejam relacionados à falência cardíaca.
Recomenda-se RX do tórax54 periódico e avaliação clínica (cada 3 a 6 meses) devendo também ser realizado teste da função pulmonar basal, incluindo capacidade de difusão.
Piora da Arritmia49: A amiodarona, assim como outros antiarrítmicos, pode causar grave exacerbação da arritmia49 vigente, um risco que pode ser potencializado pela presença de antiarrítmicos a administrada concomitantemente. A exacerbação tem sido relatada em cerca de 2 a 5% na maioria dos estudos, e inclui fibrilação ventricular, taquicardia29 ventricular, aumento da resistência à cardioversão, taquicardia29 ventricular polifocal associada com QT prolongado (Torsade de Pointes).
Também, a amiodarona tem causado bradicardia33 sintomática55 ou parada sinusal com supressão do foco de escape em 2 a 4% dos pacientes.
Lesão47 hepática23: Elevação dos níveis das enzimas hepáticas48 tem sido observada frequentemente em pacientes em uso de amiodarona e na maioria dos casos assintomática. Se o aumento ultrapassar três vezes o normal ou duplicar em um paciente com valores iniciais elevados, descontinuar o produto ou reduzir a posologia. Em poucos casos, nos quais a biópsia56 tem sido realizada, a histologia tem aspecto de hepatite57 alcoólica ou cirrose58. Insuficiência hepática59 tem sido causa incomum de morte nos pacientes tratados com o produto.
Fotossensibilidade: A amiodarona tem induzido fotossensibilização em cerca de 10% dos pacientes. Alguma proteção pode ser proporcionada pelo uso de creme filtrante solar ou roupa protetora. Durante tratamento prolongado, pode ocorrer descoloração azul-grisácea devido a exposição da pele8. O risco aumenta nos pacientes com pele8 clara ou naqueles com excessiva exposição solar e está relacionado com doses cumulativas e tempo de tratamento.
Anormalidade tireoidiana: A amiodarona inibe a conversão periférica da tiroxina (T4) à triiodotironina (T3), contribuindo para a ocorrência de níveis de tiroxina algo aumentados, e níveis diminuídos de T3. A amiodarona pode causar ambos, hipotireoidismo60 ou hipertireoidismo61. A função tireoidiana deve ser monitorada no início e periodicamente, particularmente em todo paciente com história de nós tireoidiano, bócio62 ou outra disfunção. Hipotireoidismo60 tem sido descrito em 2 a 10% dos pacientes nos diversos trabalhos, e é provavelmente melhor identificado pelo valor de TSH elevado. A suplementação63 cuidadosa com hormônio64 tireoidiano poderá eliminar este problema.
O problema mais difícil é o hipertireoidismo61, melhor identificado pelo T3 sérico maior que 200 mg/dl65, provável resultado de uma suplementação63 aumentada de iodo, ocorrendo em 1 a 3% dos pacientes, sendo indicação potencial para a descontinuação da droga.
Hipotensão17 pós "bypass": Têm sido descritas ocorrências raras de hipotensão17, em interrupção de "bypass" cardiopulmonar, durante cirurgia de peito66 aberto, em pacientes usando amiodarona. A relação desta ocorrência com a terapêutica25 com amiodarona é desconhecida.
Interações Medicamentosas de Miocoron
A administração de amiodarona em pacientes sob terapêutica25 regular com digoxina, resulta em aumento na concentração plasmática do digitálico, podendo determinar intoxicação. Nestes casos recomenda-se reduzir em 50% a dose do digitálico ou descontinuar o tratamento.A amiodarona potencializa os efeitos dos anticoagulantes67, tipo varfarina, recomendando-se nestes pacientes redução para 1/3 ou 1/2 da dose do anticoagulante68 e controle do tempo da protrombina69.
Outros antiarrítmicos tais como quinidina, procainamida, disopiramida, fenitoína, tem sido usados concomitantemente com a amiodarona, mas sua dose deve ser reduzida em 30 a 50%, alguns dias antes do início da terapia com a amiodarona e suspensos gradativamente. Se houver real necessidade de uso de terapia com outros antiarrítmicos, a dose destes últimos deve ser reduzida pela metade.
Têm sido descritos casos de elevação dos níveis do estado de equilíbrio da quinidina, procainamida e fenitoína durante terapêutica25 concomitante com amiodarona. Necessitando-se o uso de drogas antiarrítmicas associadas, recomenda-se iniciar com doses pequenas e sob monitorização cuidadosa.
Reações Adversas/Colaterais de Miocoron
Reações adversas têm sido muito comuns em praticamente todas as séries de pacientes tratados com amiodarona devido a arritmias2 ventriculares, ocorrendo com grandes doses da droga (400 mg/dia) em cerca de 314 de todos os pacientes e determinando descontinuação em 7 a 18% dos pacientes..As reações mais graves da droga são a toxicidade27 pulmonar, exacerbação de arritmia49 e raramente lesão47 hepática23 grave (vide item Precauções). Contudo outras reações adversas constituem problemas importantes, que são frequentemente reversíveis com a redução da dose e praticamente sempre reversíveis com a suspensão do tratamento com amiodarona. A maioria das reações adversas mostra-se mais freqüente com a continuação do tratamento por mais que 6 meses.Problemas neurológicos são extremamente comuns, ocorrendo em 20 a 40% dos pacientes e incluem, mal-estar e fadiga70, tremores e movimentos involuntários, coordenação fraca e neuropatia periférica71; eles raramente são uma reação para suspensão terapêutica25 e podem responder à redução da dose. Reações gastrintestinais mais comuns são náuseas72, vômitos5, constipação73 e anorexia74, ocorrendo em cerca de 25% dos pacientes, contudo raramente requerem descontinuação da droga. As reações comumente ocorrem durante a administração de doses elevadas (isto é, dose de ataque) e frequentemente respondem a redução da dose ou fracionamento da posologia.
Microdepósitos em córnea7, assintomáticos, estão presentes em praticamente todos os pacientes adultos que têm usado a droga por mais que 6 meses. Alguns pacientes desenvolvem sintomas37 de halo ocular, fotofobia75 e olhos76 secos. A visão38 raramente é comprometida e a droga raramente necessita de ser descontinuada. Reações dermatológicas ocorrem em cerca de 15% dos pacientes com existência, mais freqüente, de fotossensibilidade (cerca de 10%). Filtro solar e proteção da exposição solar pode ser útil, não sendo necessária a descontinuação da droga. Exposição prolongada à amiodarona ocasionalmente resulta em pigmentação azul-grisácea. Ela é lenta, ocasional e incompletamente reversível com a descontinuação da droga. Porém, é somente de importância cosmética.
Reações adversas cardiovasculares, além da exacerbação das arritmias2, incluem ocorrência incomum de insuficiência cardíaca congestiva35 (3%) e bradicardia33. A bradicardia33 frequentemente responde à redução da dose mas pode ser necessário marca-passo31 para seu controle. Insuficiência cardíaca congestiva35 raramente requer descontinuação da droga. Anormalidades da condução cardíaca ocorrem esporadicamente, sendo reversíveis com a descontinuação da droga.
Os seguintes efeitos colaterais77 foram citados em 10 a 33% dos pacientes:
Gastrointestinal: Náuseas72 e vômitos5.
Os seguintes efeitos colaterais77 foram relatados, cada um, em 4 a 9% dos pacientes:
Dermatológico: dermatite78 solar/fotossensibilidade
Neurológicos: mal estar, fadiga70, tremores/ movimentos involuntários anormais, deficiência de
coordenação, marcha anormal/ataxia44, tonteiras, parestesia79
Gastrintestinais: constipação73, anorexia74.
Oftalmológico: distúrbios visuais.
Hepática23: testes da função hepática23 anormal.
Respiratórios: inflamação80 pulmonar ou fibrose81.
Os seguintes efeitos colaterais77 foram relatados, cada um, em menos que 1% dos pacientes: mancha cutânea82 azul, rash83, equimoses84 espontâneas, alopecia85, hipotensão17, anormalidades da condução cardíaca.
Ocorrência rara de hepatite57 e cirrose58 têm sido citadas em pacientes usando amiodarona.
Testes laboratoriais: Elevação nos níveis das enzimas hepática23 (SGOT e SGPT) pode ocorrer. Se a elevação for muito intensa ou surgir hepatomegalia86 recomenda-se reduzir a dose ou interromper o tratamento.
Posologia de Miocoron
Recomenda-se como dose máxima 6 comprimidos diários e dose mínima de 1 comprimido ao dia.Como dose de ataque: 3 comprimidos diários.
Como dose de manutenção: 1 a 2 comprimidos diários. Aconselha-se a terapêutica25 em séries intermitentes87 em geral de 3 semanas por mês, com os comprimidos administrados 1, 2 ou 3 vezes ao dia.
Aconselha-se ainda o seu uso durante 5 dias (2a. a 6a.) com o sábado e o domingo de descanso.
ESTA POSOLOGIA PODE SER MODIFICADA DE ACORDO COM O CRITÉRIO MÉDICO.
Superdosagem de Miocoron
Nos casos de superdosagem, suspender o tratamento, avisar o médico e instituir terapia de suporte e sintomática55 adequada, incluindo o seguinte:Ingestão oral recente pode ser tratada com emese88 e/ou lavagem gástrica89.Monitorizar o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea.
Para a bradicardia33, indica-se um agonista90 beta-adrenérgico91 ou marca-passo31.
A hipotensão17 pode responder a agentes inotrópicos positivos e/ou vasopressores.
Pacientes Idosos de Miocoron
O idoso tende a ser mais sensível aos efeitos dos hormônios tireoideanos e portanto, será mais sensível aos efeitos da amiodarona sobre a função tireoidiana. Assim, estes pacientes devem ser monitorizados. Também, os idosos, podem ter incidência39 aumentada de ataxia44 e efeitos neurotóxicos.VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
N.º do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo e caixa.
Reg. MS N.º 1.0298.0116
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis CRF-SP - N.º 5061
SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800-7011918
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira - SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
REVISADO EM 24/09/01
Miocoron 200mg - Cx c/ 20 env X 10 cps - Laboratório
CRISTALIA
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