Liberan

APSEN

Atualizado em 09/12/2014

Liberan®


Cloreto de Betanecol


Formas Farmacêuticas e Apresentações de Liberan

COMPRIMIDOS: 5 mg - caixa com 30 comprimidos

COMPRIMIDOS: 10 mg -caixa com 30 comprimidos

COMPRIMIDOS REVESTIDOS: 25 mg - caixa com 30 comprimidos

SOLUÇÃO INJETÁVEL SUBCUTÂNEA1: 5 mg/ml - caixa com 6 ampolas de 1 ml

USO ADULTO


Composicão de Liberan

Cada comprimido contém:



*Excipientes: Fosfato de cálcio tribásico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, lactose2, celulose microcristalina, dióxido de silício, corante FDC vermelho (Comprimido de 10 mg).


**Excipientes: Fosfato de cálcio tribásico, croscarmelose sódica, dióxido de titânio, estearato de magnésio, lactose2, celulose microcristalina, corante laca FDC amarelo nº 5 e 10, dióxido de silício, polietilenoglicol 6000, polímero metacrílico e talco.

Cada ml da solução injetável subcutânea1 contém:


Cloreto de  Betanecol ....................................................... 5 mg

Água para  injetáveis ........................................................ 1 ml

Informações ao Paciente de Liberan

Ação esperada do medicamento: LIBERAN® contém cloreto de Betanecol importante no tratamento da retenção urinária3 (funcional) aguda em pós-operatório e pós-parto e, da retenção urinária3 causada pela atonia neurogênica da bexiga4.

Cuidados de armazenamento: LIBERAN® comprimidos e LIBERAN® solução injeção5 cutânea6, devem ser mantidos em suas embalagens originais, na temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C para os comprimidos, e entre 20°C a 40°C para a solução injetável), e ao abrigo da luz e da umidade.

Prazo de validade: Não utilize medicamento com prazo de validade vencida. Observe o prazo de validade impresso na embalagem e é de 24 meses após a data de fabricação.


Gravidez7 e lactação8: Informe seu médico a ocorrência de gravidez7 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. O uso durante a gravidez7 ou a amamentação9 somente deve ser feito sob estrito controle e acompanhamento médico devido aos riscos potenciais.


Cuidados de administração: Siga rigorosamente as recomendações de seu médico e a dosagem prescrita. Não aumente as dosagens nem altere o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Tome os comprimidos de preferência duas horas após as refeições, com um copo cheio de água.

A solução estéril é somente para injeção subcutânea10 e jamais deverá ser aplicada por outras vias para evitar as reações adversas severas. Os sintomas11 de reações adversas devem ser tratados em meio hospitalar, principalmente quando ocorrerem após a injeção subcutânea10.


Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.


Reações Adversas: Informe seu médico se ocorrer qualquer reação desagradável durante o tratamento. As reações mais comuns são dor de cabeça12, náuseas13, cólicas14, diarréia15, queda de pressão, rubor das faces e sensação de calor.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS


Ingestão concomitante com outras substâncias: Não tome qualquer outro medicamento a não ser por indicação e com o conhecimento de seu médico.


Contra-indicações e precauções: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. LIBERAN® é contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao BETANECOL ou que apresentem hipertireoidismo16, úlcera péptica17, asma18, doenças nas coronárias, pressão baixa, epilepsia19 ou parkinsonismo. Informe seu médico caso apresente qualquer uma das doenças citadas ou tenha sido submetido recentemente a cirurgias gastrointestinais ou da bexiga4.

LIBERAN® somente pode ser administrado a crianças quando o médico avaliar e decidir sobre a necessidade da utilização do medicamento.

Mantenha-se sob o controle de seu médico e faça regularmente todos os exames solicitados.

O produto LIBERAN® 25 mg contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma18 brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao Ácido Acetilsalicílico.


Riscos da auto-medicação:

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE20.


Informações Técnicas de Liberan

Modo de Ação

LIBERAN® contém BETANECOL cloreto, um agente colinérgico21 que é um éster obtido por síntese e cuja estrutura e farmacologia22 é relacionada com a acetilcolina23.

O Betanecol é um colinomimético muscarínico, que atua com seletividade (dependendo da dose e da via de administração) nos receptores colinérgicos das células24 efetoras autônomas no músculo liso25 da bexiga urinária26 e do trato gastrointestinal. Aumenta o tônus do músculo detrusor27 urinário, produzindo uma contração suficientemente forte para iniciar a micção28 e esvaziar a bexiga4.

Estimula também a motilidade gástrica e intestinal e aumenta a pressão no esfincter29 esofágico inferior.

A estimulação do sistema nervoso30 parasimpático libera a acetilcolina23 nas terminações nervosas. Quando a estimulação espontânea está reduzida, exigindo a intervenção medicamentosa, a acetilcolina23 pode ser administrada embora ela seja rapidamente hidrolisada pela colinesterase e seus efeitos são mais prolongados do que os da acetilcolina23.


Farmacocinética

Os efeitos sobre o trato gastrointestinal ou urinário aparecem em geral 30 minutos após a administração oral de LIBERAN® comprimidos, podendo exigir de 60 a 90 minutos para alcançar a efetividade máxima. Após a administração oral, a duração da ação é em geral de 1 hora podendo chegar a seis horas nos casos de doses maiores (300-400 mg). A injeção subcutânea10 produz uma ação mais intensa sobre a musculatura da bexiga4 do que a administração oral.

Devido a ação seletiva do Betanecol, após a administração oral ou subcutânea1, são mínimos os efeitos cardiovasculares e a atividade nicotínica. Os efeitos muscarínicos ocorrem em geral em 5 a 15 minutos após a administração subcutânea1, alcançando um máximo em 15 a 30 minutos e desaparecendo em cerca de 2 horas. As doses que estimulam a micção28 e a defecação e que aumentam a peristalse31, normalmente não estimulam os músculos32 voluntários e os gânglios33.

O cloreto de betanecol não atravessa a barreira hematoencefálica. O metabolismo34 e a excreção da droga não foram ainda completamente descritos.

A administração subcutânea1 de 5 mg estimula a resposta sobre o músculo da bexiga4, nos casos de retenção urinária3, de forma mais rápida e em maior amplitude do que doses orais de 50 mg, 100 mg ou 200 mg. Todavia, as doses orais têm maior duração de efeitos do que as doses subcutâneas.


Indicações de Liberan

No tratamento da retenção urinária3 (funcional) aguda pós-operatória e pós-parto e, da retenção urinária3 causada pela atonia neurogênica da bexiga4.

Contra-Indicações de Liberan

Hipersensibilidade ao Betanecol, ou aos componentes da fórmula, no hipertireoidismo16, úlcera péptica17 latente, ou ativa, asma18 bronquial, bradicardia35 pronunciada ou hipotensão36, instabilidade vasomotora, coronariopatias, epilepsia19 e parkinsonismo.

LIBERAN® não deve ser empregado: quando não se tiver certeza que a resistência e a integridade do trato gastrointestinal e da bexiga4 estejam perfeitas, na presença de obstrução mecânica, quando a atividade muscular estiver aumentada no trato gastrointestinal ou na bexiga4, depois de uma cirurgia ou ressecção recente na bexiga4, ou no abdômen, depois de uma cirurgia no trato gastrointestinal e/ou anastomose37, na obstrução do colo38 da bexiga4, no distúrbio espástico gastrointestinal, na inflamação39 gastrointestinal aguda, peritonite40 ou marcada vagotonia.


Advertências de Liberan

A solução estéril em ampolas se destina a aplicação subcutânea1. A solução estéril jamais deverá ser utilizada por via intramuscular ou intravenosa, porque nestes casos pode ocorrer sintomatologia violenta de sobredosagem colinérgica41, como: colapso42 circulatório, hipotensão36, diarréia15 sanguinolenta43, contrações abdominais, choque44 ou parada cardíaca súbita. Embora raros, esses mesmos sintomas11 podem ocorrer também nos casos de hipersensibilidade, superdosagem e após administração subcutânea1 do produto.

O produto LIBERAN® 25 mg contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma18 brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao Ácido Acetilsalicílico.

Precauções de Liberan

Na retenção urinária3 se o esfincter29 não relaxar e como o Betanecol contrai a bexiga4, a urina45 pode ser forçada para o ureter46 e daí para pélvis do rim47, o que pode causar uma hidronefrose48. Se houver bacteriúria49, o refluxo pode causar infecção50.

Nos casos de parasitoses intensas, o uso de produto deve ser avaliado com cuidado pelo médico, devido ao risco de obstrução intestinal causada pelos vermes.


Gravidez7: Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em humanas grávidas. A relação risco-benefício deve ser avaliada, pois alguns estudos em animais demonstraram que o betanecol induz as contrações uterinas. É desaconselhado o uso em gestantes.


Amamentação9: Não foi determinado se a droga é excretada no leite materno ou não. Como muitas drogas são excretadas no leite materno e porque existe um potencial de efeitos adversos sérios em crianças em fase de amamentação9, uma decisão precisa ser tomada em relação a continuação da amamentação9 ou interrupção do tratamento, levando em consideração a importância da droga para a mãe.


Pediatria: A segurança e eficácia da droga em crianças não foi ainda estabelecida.


Geriatria: Devem ser observados os mesmos cuidados indicados para o tratamento em adultos.

Carcinogênese, mutagênese e alterações na fertilidade Não foram feitos estudos a longo prazo em animais, para avaliar os potenciais efeitos do Betanecol sobre a fertilidade, mutagênese e carcinogênese.


Interferências no diagnóstico51: O Betanecol estimula a secreção pancreática e contrai o esfincter de Oddi52, podendo aumentar os valores fisiológicos da amilase e da lipase séricas.

A Asparato Aminotransferase Sérica (AST ou SGOT) pode ter as concentrações aumentadas, pois o Betanecol altera a sua excreção, produzindo contrações no esfincter de Oddi52.


Interações Medicamentosas de Liberan

O uso simultâneo de Betanecol com:

-Outros colinérgicos especialmente os inibidores da colinesterase, pode aumentar os efeitos destes medicamentos ou do betanecol, e aumentar o potencial de toxicidade53.

-Bloqueadores ganglionares, tais como mecamilamina, pentolínio e trimetafan, pode produzir uma queda crítica da pressão arterial54, habitualmente precedida por sintomas11 abdominais severos.

-Procainamida ou Quinidina, podem antagonizar os efeitos colinérgico21 do betanecol.

Reações Adversas de Liberan

As reações adversas após a administração oral são raras, mas são comuns após a administração subcutânea1. As reações adversas ocorrem com maior freqüência quando a dosagem é aumentada.

Foram observadas as seguintes reações adversas:

Digestivas - contrações ou desconforto abdominal, cólicas14 dolorosas, náuseas13 e aerofagia, diarréia15, borbosismos e salivação.

Renais - Urgência55 urinária.

Sistema Nervoso30 - Cefaléia56.

Cardiovasculares - hipotensão36 com taquicardia57 reflexa, resposta vasomotora.

Dermatológicas - rubor produzindo uma sensação de aquecimento, sensação de calor nas faces e sudorese58.

Respiratórias - broncoconstrição, ataque asmático.

Órgãos dos Sentidos - lacrimação, miose59.

Outras reações foram relatadas sem que se demonstre a relação com o tratamento com o produto: hipotermia60 e tremores.


Posologia de Liberan

A dosagem e a via de administração devem ser individualizadas, dependendo do tipo e da gravidade da condição a ser tratada.

O medicamento deve ser administrado quando o estômago61 estiver vazio (duas horas após as refeições), para evitar a ocorrência de náuseas13 e vômitos62.

Comprimidos: Via Oral de Liberan

• ADULTOS

Colinérgico21 - A dose usual é de 10 a 50 mg três a quatro vezes ao dia. A dose mínima efetiva é determinada administrando-se inicialmente 5 ou 10 mg e repetindo a mesma dose a cada uma a duas horas, até se obter a resposta desejada ou até que a dose máxima de 50 mg tenha sido administrada. O efeito da droga, algumas vezes, surge após 30 minutos da ingestão, contudo o efeito pode demorar 80 a 90 minutos, e perdurar por uma hora.


Solução Estéril Subcutânea1 de Liberan

A dose usual é de 1 ml (5 mg), embora alguns pacientes respondam satisfatoriamente a doses menores, como 0,5 ml (2,5 mg), repetindo a mesma dose a cada 15 ou 30 minutos, atingindo um máximo de 4 doses, até obter o efeito desejado, a menos que ocorram reações adversas. A menor dose efetiva pode ser repetida três a quatro vezes ao dia, se necessário.

Raramente uma dose maior do que 2 ml (10 mg) é necessária. Doses maiores do que as recomendadas podem causar reações adversas severas, e devem ser utilizadas apenas após repetidas tentativas com a dose mínima em pacientes selecionados.

LIBERAN® é usualmente eficaz em cerca de 5 a 15 minutos após a injeção subcutânea10.

Quando a administração subcutânea1 for instituída, é importante manter disponível uma seringa63 contendo uma dose de sulfato de atropina, para tratar os sintomas11 de toxicidade53 nos pacientes hipersensíveis.

Conduta na Superdosagem de Liberan

Os primeiros sinais64 de superdosagem são desconforto abdominal, salivação, rubor da pele65 (sensação de calor), sudorese58, náuseas13 e vômitos62.

A atropina é o antídoto66 específico. O tratamento recomendado para a superdosagem com Betanecol é:


• Administração subcutânea1 de atropina em doses de 500 .g (0,5 mg) a 1 mg para adultos e 10 .g (0,01 mg) por kg de peso corporal, até um máximo em dose única de 0,4 mg, para lactantes67 e crianças até 12 anos, repetidos se necessário a cada duas horas.

• Em urgências pode-se utilizar a injeção5 intravenosa de atropina para evitar os efeitos cardiovasculares ou broncoconstritores tóxicos severos do betanecol.


Pacientes Idosos de Liberan

Devem ser observados os mesmos cuidados indicados para o tratamento em adultos.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


Nº do Lote; Data de Fabricação e Validade: vide Cartucho.

MS - 1.0118.0127 22041/01

Farmacêutico Responsável: Dr. Eduardo Sérgio Medeiros Magliano - CRF SP nº

7179 XI- 07

APSEN FARMACÊUTICA S/A


Rua La Paz, nº 37/67 - Santo Amaro

CEP 04755-020 - São Paulo - SP

CNPJ 62.462.015/0001-29

Indústria Brasileira


Liberan - Laboratório

APSEN
RUA LA PAZ, 37/67. Santo Amaro.
São Paulo/SP - CEP: 04755020
Tel: 0800 165678
Email: infomed@apsen.com.br
Site: http://www.apsen.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "APSEN"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
4 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
5 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
6 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
7 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
8 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
9 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
10 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Cabeça:
13 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
14 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
15 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
16 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
17 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
18 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
19 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
20 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
21 Colinérgico: 1. Relativo a ou semelhante à acetilcolina, especialmente quanto à ação fisiológica. 2. Diz-se das sinapses ou das fibras nervosas que liberam ou são ativadas pela acetilcolina.
22 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
23 Acetilcolina: A acetilcolina é um neurotransmissor do sistema colinérgico amplamente distribuído no sistema nervoso autônomo.
24 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
25 Músculo Liso: Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc.; os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 mü-m, ou ainda maior no útero grávido; embora faltem as estrias traversas, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas; encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, freqüentemente, também são abundantes os ninhos de fibras elásticas. (Stedman, 25ª ed)
26 Bexiga Urinária: Saco musculomembranoso ao longo do TRATO URINÁRIO. A URINA flui dos rins (KIDNEY) para dentro da bexiga via URETERES (URETER) e permanece lá até a MICÇÃO. Sinônimos: Bexiga
27 Músculo detrusor: É um músculo liso da parede da bexiga urinária. Durante a micção, ele se contrai para expulsar a urina da bexiga. Em outros momentos, ele se mantém relaxado para permitir que a bexiga se encha.
28 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
29 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
30 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
31 Peristalse: Conjunto das contrações musculares dos órgãos ocos, provocando o avanço de seu conteúdo; movimento peristáltico, peristaltismo.
32 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
33 Gânglios: 1. Na anatomia geral, são corpos arredondados de tamanho e estrutura variáveis; nodos, nódulos. 2. Em patologia, são pequenos tumores císticos localizados em uma bainha tendinosa ou em uma cápsula articular, especialmente nas mãos, punhos e pés.
34 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
35 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
36 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
37 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
38 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
39 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
40 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
41 Colinérgica: 1. Relativo a ou semelhante à acetilcolina, especialmente quanto à ação fisiológica. 2. Diz-se das sinapses ou das fibras nervosas que liberam ou são ativadas pela acetilcolina.
42 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
43 Sanguinolenta: 1. Em que há grande derramamento de sangue; sangrenta. 2. Tinto ou misturado com sangue. 3. Que se compraz em ver ou derramar sangue; sanguinária.
44 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
45 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
46 Ureter: Estrutura tubular que transporta a urina dos rins até a bexiga.
47 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
48 Hidronefrose: Dilatação da via excretora de um ou ambos os rins. Em geral é produzida por uma obstrução ao nível do ureter ou uretra por cálculos, tumores, etc.
49 Bacteriúria: Presença de bactérias na urina. Normalmente a urina é estéril, ou seja, não contem microorganismos.
50 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
51 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
52 Esfíncter de Oddi: Esfíncter da ampola hepatopancreática dentro da papila duodenal. O DUCTO COLÉDOCO e o ducto pancreático principal passam através deste esfíncter.
53 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
54 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
55 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
56 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
57 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
58 Sudorese: Suor excessivo
59 Miose: Contração da pupila, que pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
60 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
61 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
62 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
63 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
64 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
65 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
66 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
67 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.