Preço de TORLÓS em Fairfield/SP: R$ 23,54

TORLÓS

Torrent do Brasil Ltda.

Atualizado em 09/12/2014

TORLÓS

losartana potássica

I – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Nome do produto: TORLÓS®

Nome genérico: losartana potássica

Forma Farmacêutica e Apresentação de Torlós

TORLÓS® 25 mg: embalagens contendo 28 comprimidos revestidos.

TORLÓS® 50 mg: embalagens contendo 14 ou 28 comprimidos revestidos.

TORLÓS® 100 mg: embalagens contendo 10 ou 30 comprimidos revestidos.

USO ADULTO

Composição de Torlós


Cada comprimido revestido de TORLÓS® 25 mg contém:

losartana potássica........................................ 25 mg

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, hiprolose, talco, estearato de magnésio, TRC coat A e óxido de ferro vermelho.

Cada comprimido revestido de TORLÓS® 50 mg contém:

losartana potássica........................................ 50 mg

Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, hiprolose, talco, estearato de magnésio, TRC coat A e óxido de ferro vermelho.

Cada comprimido revestido de TORLÓS® 100 mg contém:

losartana potássica......................................100 mg

Excipientes: lactose1, amido, estearato de magnésio, celulose microcristalina, talco, dióxido de silício coloidal, hipromelose, hiprolose e dióxido de titânio.

II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Ação esperada do medicamento:

TORLÓS® age dilatando os vasos sanguíneos2 para ajudar o coração3 a bombear o sangue4 para todo o corpo com mais facilidade. Essa ação ajuda a reduzir a pressão alta. Em muitos pacientes com insuficiência cardíaca5, TORLÓS® irá auxiliar no melhor funcionamento do coração3. TORLÓS® também diminui o risco de doenças do coração3 e dos vasos sanguíneos2, tal como derrame6 (acidente vascular cerebral7) em pacientes com pressão alta e espessamento das paredes do ventrículo esquerdo do coração3 (hipertrofia8 ventricular esquerda). Além desses efeitos sobre a pressão arterial9, TORLÓS® também ajuda a proteger os rins10 se o paciente tiver diabetes tipo 211 e proteinúria12 (perda de proteína na urina13 por comprometimento dos rins10).

Cuidados de armazenamento:

Manter em temperatura ambiente (15° a 30°C) e protegido da umidade.

Prazo de validade:

O prazo de validade encontra-se impresso na embalagem. Não utilize este ou qualquer outro medicamento com o prazo de validade vencido.

Gravidez14 e lactação15:

Informe seu médico da ocorrência de gravidez14 na vigência do tratamento ou após o término. Informar ao médico se está amamentando.

Pare de tomar TORLÓS® se estiver grávida ou engravidar durante o tratamento e procure o seu médico o mais rápido possível.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez14.

Cuidados na administração:

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento:

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas:

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

Alguns pacientes podem apresentar tontura16, fadiga17, aturdimento, exantema18 ou urticária19 (para mais informações vide “Reações Adversas” em “Informações Técnicas”). Informe ao seu médico imediatamente se você apresentar esses sintomas20 ou outros sintomas20 incomuns.

Alguns pacientes, especialmente pacientes com diabetes tipo 211 e proteinúria12, também podem apresentar aumento dos níveis de potássio no sangue4. Informe ao seu médico se você apresentar doença renal21 e diabetes tipo 211 e proteinúria12 e/ou estiver tomando suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal da dieta que contêm potássio.

Se apresentar uma reação alérgica22 com inchaço23 da face24, dos lábios, da garganta25 e/ou da língua26 que possa dificultar sua respiração ou capacidade de engolir, pare de tomar o medicamento e procure seu médico imediatamente.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

Ingestão concomitante com outras substâncias:

Em geral, a losartana potássica não interage com alimentos ou outros medicamentos. É importante informar ao seu médico se estiver tomando suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal da dieta que contêm potássio.

Contraindicações e precauções:

Este medicamento é contraindicado em pacientes com alergia27 a qualquer componente da formulação. Informe ao seu médico se tiver apresentado recentemente episódios de vômito28 ou diarreia29 excessivos. É muito importante informar problemas dos rins10 ou fígado30.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE31.

III – INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Características de Torlós

A losartana potássica é um antagonista32 do receptor (tipo AT1) da angiotensina II. A losartana potássica também reduz o risco combinado de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral7 e infarto do miocárdio33 em pacientes hipertensos com hipertrofia8 ventricular esquerda e oferece proteção renal21 para pacientes34 com diabetes tipo 211 e proteinúria12.

Mecanismo de ação: a angiotensina II, um potente vasoconstritor, é o principal hormônio35 ativo do sistema renina-angiotensina e o maior determinante da fisiopatologia36 da hipertensão37. A angiotensina II liga-se ao receptor AT1 encontrado em muitos tecidos (por exemplo, músculo liso vascular38, glândulas39 adrenais, rins10 e coração3) e desencadeia várias ações biológicas importantes, incluindo vasoconstrição40 e liberação de aldosterona. A angiotensina II também estimula a proliferação de células musculares41 lisas. Foi identificado um segundo receptor da angiotensina II subtipo AT2, cuja função na homeostase cardiovascular é desconhecida.

A losartana é um composto sintético potente, ativo por via oral. Em bioensaios de ligação e farmacológicos, liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana quanto seu metabólito42 ácido carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174) bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina II, independentemente da fonte ou via de síntese. Diferentemente de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a losartana não apresenta efeitos agonistas.

A losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores de hormônios ou canais iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a losartana não inibe a ECA (cininase II), a enzima43 que degrada a bradicinina44. Consequentemente, os efeitos não relacionados diretamente ao bloqueio do receptor AT1, como a potencialização dos efeitos mediados pela bradicinina44 ou o desenvolvimento de edema45 (losartana: 1,7%; placebo46: 1,9%), não estão associados à losartana.

Absorção: após a administração oral, a losartana é bem absorvida e sofre metabolismo47 de primeira passagem, formando um metabólito42 ácido carboxílico ativo e outros metabólitos48 inativos. A biodisponibilidade sistêmica dos comprimidos de losartana é de aproximadamente 33%. As concentrações máximas médias de losartana e de seu metabólito42 ativo são atingidas em 1 hora e em 3 a 4 horas, respectivamente. Não houve efeito clinicamente significativo no perfil da concentração plasmática de losartana quando o fármaco49 foi administrado com uma refeição-padrão.

Distribuição: tanto a losartana como seu metabólito42 ativo apresentam taxa de ligação à proteínas50 plasmáticas > 99%, principalmente com a albumina51. O volume de distribuição da losartana é de 34 litros. Estudos em ratos indicam que a losartana praticamente não atravessa a barreira hematoencefálica.

Metabolismo47: aproximadamente 14% da dose de losartana administrada por via intravenosa ou oral são convertidos ao seu metabólito42 ativo. Após a administração intravenosa ou oral de losartana potássica marcado com 14C, a radioatividade plasmática circulante principal é atribuída à losartana e ao seu metabólito42 ativo. Observou-se conversão mínima de losartana ao seu metabólito42 ativo em aproximadamente 1% dos indivíduos estudados. Além do metabólito42 ativo, são formados metabólitos48 inativos, incluindo dois principais formados por hidroxilação da cadeia lateral butílica e um secundário, um glucuronídeo N-2 tetrazol.

Eliminação: a depuração plasmática da losartana e de seu metabólito42 ativo é de aproximadamente 600 mL/min e 50 mL/min, respectivamente. A depuração renal21 da losartana e de seu metabólito42 ativo é de aproximadamente 74 mL/min e 26 mL/min, respectivamente. Quando a losartana é administrada por via oral, aproximadamente 4% da dose é excretada inalterada na urina13 e 6%, na forma de metabólito42 ativo. As farmacocinéticas da losartana e de seu metabólito42 ativo são lineares com doses de losartana potássica de até 200 mg, administradas por via oral.

Após a administração oral, as concentrações plasmáticas de losartana e de seu metabólito42 ativo diminuem poliexponencialmente, com meia-vida final de aproximadamente 2 horas e de 6 a 9 horas, respectivamente. Durante a administração da dose única diária de 100 mg, a losartana e seu metabólito42 ativo não se acumulam significativamente no plasma52.

Tanto a excreção biliar como a urinária contribuem para a eliminação de losartana e seus metabólitos48. Após dose oral de losartana potássica marcada com 14C em humanos, aproximadamente 35% da radioatividade é recuperada na urina13 e 58%, nas fezes. Após dose intravenosa de losartana potássica marcada com 14C em humanos, aproximadamente 43% da radioatividade é recuperada na urina13 e 50% nas fezes.

Indicações de Torlós


Hipertensão37

TORLÓS® é indicado para o tratamento da hipertensão37.

TORLÓS® é indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca5, quando o tratamento com inibidor da ECA não é mais considerado adequado. Não é recomendada a troca do tratamento para TORLÓS® em pacientes com insuficiência cardíaca5 que estejam estabilizados com inibidores da ECA.

Redução do Risco de Morbidade53 e Mortalidade54 Cardiovascular em Pacientes Hipertensos com Hipertrofia8 Ventricular Esquerda

TORLÓS® é indicado para reduzir o risco de morbidade53 e mortalidade54 cardiovascular avaliado pela incidência55 combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral7 e infarto do miocárdio33 em pacientes hipertensos com hipertrofia8 ventricular esquerda (vide “Raça” em “Precauções e Advertências”).

Proteção Renal21 em Pacientes com Diabetes Tipo 211 e Proteinúria12

TORLÓS® é indicado para retardar a progressão da doença renal21 avaliada pela redução da incidência55 combinada de duplicação da creatinina56 sérica, insuficiência renal57 terminal (necessidade de diálise58 ou transplante renal21) ou morte; e para reduzir a proteinúria12.

Contraindicações de Torlós

O medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à losartana potássica ou a outros componentes da formulação.

Precauções e Advertências de Torlós


Hipersensibilidade.

Angioedema59 (vide “Reações Adversas”).

Hipotensão60 e desequilíbrio hidroeletrolítico61: em pacientes que apresentam depleção62 de volume intravascular63 (por exemplo, aqueles tratados com altas doses de diuréticos64), pode ocorrer hipotensão60 sintomática65. Essas situações devem ser corrigidas antes da administração da losartana potássica, ou deve-se utilizar dose inicial mais baixa (vide “Posologia”).

Desequilíbrios eletrolíticos são comuns em pacientes com comprometimento renal21, com ou sem diabetes66, e devem ser corrigidos. Em um estudo clínico que envolveu pacientes com diabetes tipo 211 e proteinúria12, a incidência55 de hipercalemia67 foi mais alta no grupo tratado com a losartana potássica quando comparado ao grupo placebo46; entretanto, poucos pacientes descontinuaram o tratamento em razão de hipercalemia67 (vide “Reações Adversas”).

Insuficiência hepática68: com base nos dados de farmacocinética que demonstram aumentos significativos das concentrações plasmáticas de losartana em pacientes com cirrose69, deve-se considerar doses mais baixas para pacientes34 com histórico de insuficiência hepática68 (vide “Posologia”).

Insuficiência renal57: como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina, foram relatadas, em indivíduos susceptíveis, alterações na função renal21, inclusive insuficiência renal57; essas alterações podem ser reversíveis com a descontinuação do tratamento.

Outros fármacos que afetam o sistema renina-angiotensina podem aumentar as taxas de ureia70 sanguínea e de creatinina56 sérica em pacientes com estenose71 da artéria renal72 bilateral ou estenose71 da artéria73 de rim74 único. Foram relatados efeitos semelhantes com a losartana potássica; essas alterações da função renal21 podem ser reversíveis com a descontinuação do tratamento.

Insuficiência cardíaca5: o uso concomitante de losartana potássica e inibidores da ECA não foi adequadamente estudado.

Raça: com base no estudo LIFE (Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension - Intervenção com losartana para redução de desfechos na hipertensão37), os benefícios de losartana potássica na morbidade53 e mortalidade54 cardiovascular comparados aos do atenolol não se aplicam a pacientes negros com hipertensão37 e hipertrofia8 ventricular esquerda, embora os dois esquemas terapêuticos reduzam efetivamente a pressão arterial9 em pacientes negros. Na população total do estudo LIFE (n= 9.193), o tratamento com a losartana potássica comparado ao atenolol reduziu em 13% (p= 0,021) o risco do desfecho primário composto de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral7 e infarto do miocárdio33. Nesse estudo, a losartana potássica reduziu o risco de morbidade53 e mortalidade54 cardiovascular comparado ao atenolol em pacientes hipertensos com hipertrofia8 ventricular esquerda que não eram negros (n= 8.660) conforme avaliado pelo desfecho primário composto (incidência55 combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral7 e infarto do miocárdio33) (p= 0,003). Nesse estudo, entretanto, o risco de os pacientes negros que receberam atenolol apresentarem o desfecho primário composto foi menor quando comparado ao risco daqueles que receberam losartana potássica (p= 0,03). No subgrupo de pacientes negros (n= 533; 6% dos pacientes do Estudo LIFE), ocorreram 29 desfechos primários entre os 263 pacientes que receberam atenolol (11%, 25,9 por 1.000 pacientes/ano) e 46, entre os 270 pacientes que receberam losartana potássica (17%, 41,8 por 1.000 pacientes/ano).

Gravidez14: quando utilizados durante o segundo e o terceiro trimestres da gravidez14, os fármacos que atuam diretamente no sistema renina-angiotensina podem causar danos e até morte do feto75 em desenvolvimento. Quando houver confirmação de gravidez14, o tratamento com a losartana potássica deve ser suspenso o mais rapidamente possível.

Embora não haja experiência com a utilização de losartana potássica em mulheres grávidas, estudos realizados com losartana potássica em animais demonstraram danos e morte do feto75 e do recém-nascido; acredita-se que isto ocorra por um mecanismo farmacologicamente mediado pelos efeitos no sistema renina-angiotensina. Em humanos, a perfusão renal21 fetal, que depende do desenvolvimento do sistema renina-angiotensina, começa no segundo trimestre; assim, o risco para o feto75 aumenta se a losartana potássica for administrada durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez14.

Categoria de risco na gravidez14: C (primeiro trimestre) - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Categoria de risco na gravidez14: D (segundo e terceiro trimestres) - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez14.

Lactação15: não se sabe se a losartana é excretada no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite humano e por causa do potencial de efeitos adversos para o lactente76, deve-se optar por suspender a amamentação77 ou o tratamento com a losartana potássica, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Pediatria: a segurança e a eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas.

Pacientes idosos: nos estudos clínicos, não houve diferença relacionada à idade nos perfis de eficácia e segurança de losartana.

Interações Medicamentosas de Torlós

Nos estudos clínicos de farmacocinética realizados com hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina, fenobarbital, cetoconazol e eritromicina, não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica. Houve relatos de redução dos níveis do metabólito42 ativo pela rifampicina e pelo fluconazol. Não foram avaliadas as consequências clínicas dessas interações. A exemplo do que ocorre com outros fármacos que bloqueiam a angiotensina II ou os seus efeitos, o uso concomitante de diuréticos64 poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, triantereno, amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contêm potássio pode resultar em aumento do potássio sérico.

O efeito anti-hipertensivo da losartana, a exemplo do que ocorre com outros anti-hipertensivos, pode ser atenuado pelo anti-inflamatório não esteróide indometacina.

Reações Adversas de Torlós


Em estudos clínicos controlados de hipertensão37, verificou-se que a losartana potássica, em geral, é bem tolerada; os efeitos adversos foram em geral de natureza leve e transitória e não requereram a descontinuação do tratamento. A incidência55 geral de efeitos colaterais78 relatados com a losartana potássica foi comparável à do placebo46. Em estudos clínicos controlados de hipertensão37 essencial, tontura16 foi o único efeito adverso relatado como relacionado à medicação com incidência55 superior à do placebo46, em 1% ou mais dos pacientes tratados com losartana potássica. Além disso, efeitos ortostáticos relacionados à dose foram observados em menos de 1% dos pacientes. Raramente foi relatada erupção79 cutânea80, embora a incidência55 em estudos clínicos controlados tenha sido menor do que a do placebo46.

Nesses estudos clínicos duplo-cegos e controlados sobre hipertensão37 essencial, as seguintes experiências adversas relatadas com a losartana potássica ocorreram em 1% dos pacientes, independentemente da relação com a medicação:

A losartana potássica foi geralmente bem tolerada em estudos clínicos controlados sobre insuficiência cardíaca5. Os efeitos adversos mais comuns relacionados à medicação foram tontura16 e hipotensão60.

A losartana potássica foi geralmente bem tolerada em um estudo clínico que envolveu pacientes com hipertrofia8 ventricular esquerda. As reações adversas relacionadas à medicação mais comuns foram tontura16, astenia81/fadiga17 e vertigem82.

No estudo LIFE (Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension), dentre os pacientes sem diabetes66 no período basal, a incidência55 de novos casos de diabetes mellitus83 com a losartana potássica foi mais baixa quando comparada àquela observada com o atenolol (242 pacientes versus 320 pacientes, respectivamente, p<0,001). Como não foi incluído no estudo um grupo com placebo46, não se sabe se isso representa efeito benéfico da losartana potássica ou reação adversa ao atenolol.

A losartana potássica foi geralmente bem tolerada em um estudo clínico controlado que envolveu pacientes com diabetes tipo 211 e proteinúria12. As reações adversas relacionadas à medicação mais comuns foram astenia81/fadiga17, tontura16, hipotensão60 e hipercalemia67 (vide “Hipotensão e Desequilíbrio hidroeletrolítico” em “Precauções e Advertências”).

Após a comercialização da losartana potássica, foram relatados os seguintes efeitos adversos:  - Hipersensibilidade: reações anafiláticas84, angioedema59, incluindo edema45 de laringe85 e glote86, com obstrução das vias aéreas e/ou edema45 de face24, lábios, faringe87 e/ou língua26, foram relatados raramente em pacientes tratados com losartana; alguns desses pacientes apresentaram anteriormente angioedema59 com outros medicamentos, entre eles os inibidores da ECA. Vasculite88, incluindo púrpura89 de Henoch-Schoenlein, foi raramente relatada.

 - Gastrintestinais: anormalidades da função hepática90, hepatite91 (relatada raramente).

 - Hematológico: anemia92.

 - Musculoesquelético: mialgia93.

 - Sistemas nervoso/psiquiátrico: enxaqueca94.

 - Respiratório: tosse.

 - Pele95: urticária19, prurido96.

Alterações em exames laboratoriais: em estudos clínicos controlados sobre hipertensão37 essencial, alterações clinicamente importantes dos parâmetros laboratoriais-padrão foram raramente associadas com a administração de losartana potássica. Hipercalemia67 (potássio sérico >5,5 mEq/L) ocorreu em 1,5% dos pacientes nos estudos clínicos sobre hipertensão37. Em um estudo clínico conduzido em pacientes com diabetes tipo 211 e proteinúria12, 9,9% dos pacientes tratados com a losartana potássica e 3,4% dos pacientes que receberam placebo46 desenvolveram hipercalemia67 (vide “Hipotensão e Desequilíbrio hidroeletrolítico” em “Precauções e Advertências”). Raramente ocorreram aumentos de ALT que, em geral, desapareceram com a descontinuação do tratamento.

Posologia de Torlós

TORLÓS® pode ser administrado com ou sem alimentos.

TORLÓS® pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos.

Hipertensão37

A dose usual inicial e de manutenção é de 50 mg uma vez ao dia para a maioria dos pacientes. O efeito anti-hipertensivo máximo é alcançado 3 a 6 semanas após o início do tratamento. Alguns pacientes podem obter benefício adicional se a dose for aumentada para 100 mg uma vez ao dia.

Para pacientes34 com depleção62 de volume intravascular63 (por exemplo, pacientes tratados com altas doses de diuréticos64), deve ser considerada uma dose inicial de 25 mg uma vez ao dia (vide “Precauções e Advertências”).

Não há necessidade de ajuste posológico inicial para pacientes34 idosos ou para pacientes34 com insuficiência renal57, inclusive para pacientes34 sob diálise58. Deve ser considerada a utilização de uma dose mais baixa para pacientes34 com histórico de insuficiência hepática68 (vide “Precauções e Advertências”).

Redução do risco de morbidade53 e mortalidade54 cardiovascular em pacientes hipertensos com hipertrofia8 ventricular esquerda

A dose usual inicial de TORLÓS® é de 50 mg uma vez ao dia. Uma dose baixa de hidroclorotiazida deve ser adicionada e/ou a dose de TORLÓS® deve ser elevada para 100 mg uma vez ao dia, com base na resposta da pressão arterial9.

Insuficiência cardíaca5

A dose inicial de TORLÓS® para pacientes34 com insuficiência cardíaca5 é de 12,5 mg uma vez ao dia. Geralmente, a dose deve ser titulada a intervalos semanais (isto é, 12,5 mg/dia, 25 mg/dia, 50 mg/dia) até a dose usual de manutenção de 50 mg uma vez ao dia, de acordo com a tolerabilidade do paciente.

Proteção Renal21 em Pacientes com Diabetes Tipo 211 e Proteinúria12

A dose usual inicial é de 50 mg uma vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia, com base na resposta da pressão arterial9. TORLÓS® pode ser administrado com outros agentes anti-hipertensivos (por exemplo, diuréticos64, bloqueadores dos canais de cálcio, alfa ou betabloqueadores e agentes de ação central) e também com insulina97 e outros agentes hipoglicemiantes98 comumente utilizados (por exemplo: sulfonilureias99, glitazonas e inibidores da glucosidase).

Superdosagem de Torlós


Os dados disponíveis sobre superdose em humanos são limitados. As manifestações mais prováveis de superdose seriam hipotensão60 e taquicardia100; bradicardia101 poderia ocorrer por estimulação parassimpática (vagal). Se ocorrer hipotensão60 sintomática65, deve-se instituir tratamento de suporte.

Nem a losartana, nem o seu metabólito42 ativo podem ser removidos da circulação102 por hemodiálise103.

Pacientes Idosos de Torlós


Nos estudos clínicos não houve diferença relacionada à idade nos perfis de eficácia e segurança da losartana.

IV – DIZERES LEGAIS

Registro MS 1.0525.0005

Farmacêutico Responsável:

Dr. Ricardo Magela Rocha - CRF-SP: 7.907

Importado por:

Torrent do Brasil Ltda.

Avenida Tamboré, 1180 - Módulo A5

Barueri - SP

CNPJ 33.078.528/0001-32

Fabricado por:

Torrent Pharmaceuticals Ltd.

Baddi – Índia

SAC: 0800.7708818

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

n° do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho

TORLÓS - Laboratório

Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180, Módulo A5.
Baurueri - SP/SP
Tel: 0800-7708818
Site: http://www.torrent.com.br

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
3 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
6 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
7 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
8 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
9 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
10 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
11 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
12 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
13 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
16 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
17 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
18 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
19 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
22 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
23 Inchaço: Inchação, edema.
24 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
25 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
26 Língua:
27 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
28 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
29 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
30 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
31 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
32 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
33 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
34 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
35 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
36 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
37 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
38 Músculo Liso Vascular: Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sangüíneos.
39 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
40 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
41 Células Musculares: Células contráteis maduras, geralmente conhecidas como miócitos, que formam um dos três tipos de músculo. Os três tipos de músculo são esquelético (FIBRAS MUSCULARES), cardíaco (MIÓCITOS CARDÍACOS) e liso (MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO). Provêm de células musculares embrionárias (precursoras) denominadas MIOBLASTOS.
42 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
43 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
44 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
45 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
46 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
47 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
48 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
49 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
50 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
51 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
52 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
53 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
54 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
55 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
56 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
57 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
58 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
59 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
60 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
61 Hidroeletrolítico: Aproximadamente 60% do peso de um adulto são representados por líquido (água e eletrólitos). O líquido corporal localiza-se em dois compartimentos, o espaço intracelular (dentro das células) e o espaço extracelular (fora das células). Os eletrólitos nos líquidos corporais são substâncias químicas ativas. Eles são cátions, que carregam cargas positivas, e ânions, que transportam cargas negativas. Os principais cátions são os íons sódio, potássio, cálcio, magnésio e hidrogênio. Os principais ânions são os íons cloreto, bicarbonato, fosfato e sulfato.
62 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
63 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
64 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
65 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
66 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
67 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
68 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
69 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
70 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
71 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
72 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
73 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
74 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
75 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
76 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
77 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
78 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
79 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
80 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
81 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
82 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
83 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
84 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
85 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
86 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
87 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
88 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
89 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
90 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
91 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
92 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
93 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
94 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
95 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
96 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
97 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
98 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
99 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
100 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
101 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
102 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
103 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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