DEPRAX 20 mg

ACHÈ

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Deprax

cada cápsula contém: cloridrato de fluoxetina20 mg.

Posologia e Administração de Deprax

depressão: tratamento inicial: nas pesquisas controladas realizadas para avaliar a eficácia de fluoxetina foram administradas aos pacientes, pela manhã, doses que variaram de 20 a 80 mg/dia. Estudos recentes sugerem que 20 mg/dia podem ser suficientes para se obter uma resposta antidepressiva satisfatória. Conseqüentemente, uma dose de 20 mg/dia, administrada pela manhã, é recomendada como dose inicial. Um aumento da dose pode ser considerado após diversas semanas, se nenhuma melhora clínica foi observada. Doses acima de 20 mg/dia devem ser administradas divididas em 2 vezes (isto é, pela manhã e ao meio-dia) e não devem exceder a dose máxima de 80 mg/dia. Como outros antidepressivos, o efeito máximo pode demorar até 4 semanas ou mais de tratamento. Como muitos outros medicamentos, uma dose menor ou menos freqüente deve ser usada em pacientes com insuficiência renal1 e/ou hepática2. Uma dose menor ou menos freqüente deve também ser considerada para pacientes3 tais como: idosos, com doença concomitante ou que estejam usando medicação múltipla. Manutenção, continuação e extensão do tratamento: não há dados disponíveis que permitam precisar quanto tempo o paciente deve permanecer em tratamento com a fluoxetina. É geralmente consenso entre os psicofarmacologistas (CIRCA 1967) que episódios agudos de depressão maior requerem vários meses de terapia farmacológica contínua. É desconhecido se a dose de antidepressivo necessária para induzir a remissão é idêntica à dose necessária para manter e/ou sustentar a eutimia. Bulimia4 nervosa: nos estudos clínicos realizados, usados para suportar a eficácia do cloridrato de fluoxetina no tratamento de bulimia4 nervosa, foram administradas aos pacientes doses fixas diárias de 20 ou 60 mg de cloridrato de fluoxetina ou placebo5. Os pacientes que receberam doses de 60 mg de cloridrato de fluoxetina mostraram diminuições significativamente maiores dos episódios bulímicos (comer excessivo e vomitar) comparado com o de pacientes que receberam doses de 20 mg ou placebo5, conseqüentemente, a dose de 60 mg/dia é a recomendada. Para qualquer indicação a dose de cloreto de fluoxetina não deve exceder 80 mg/dia.

Superdosagem de Deprax

Experiência humana: até dezembro de 1987 houve 2 mortes entre aproximadamente 36 relatórios de superdosagem aguda com fluoxetina ou em combinação com outras drogas e/ou álcool. Uma morte envolveu uma superdosagem de aproximadamente 1800 mg de fluoxetina combinada com uma quantidade indeterminada de maprotilina. As concentrações plasmáticas de fluoxetina e maprotilina foram 4,57 mcg/ml e 4,18 mcg/ml, respectivamente. A segundo morte envolveu três drogas com as seguintes concentrações plasmáticas: fluoxetina 1,93 mcg/ml, norfluoxetina 1,10 mcg/ml, codeína 1,80 mcg/ml e temazepam 3,80 mcg/ml. Um outro paciente que relatou ter tomado 3000 mg de fluoxetina teve duas convulsões tipo grande mal que cessaram espontaneamente sem tratamento anticonvulsivante específico. A quantidade total de droga absorvida pode ter sido menor devido ao fato do paciente ter vomitado. Náusea6 e vômito7 foram evidentes em casos de superdosagem envolvendo altas doses de fluoxetina. Outros sintomas8 evidentes de superdosagem incluíram: agitação, inquietação, hipomania e outros sinais9 de excitação do SNC10. Exceto pelas duas mortes citadas anteriormente, todos os outros casos de superdosagem recuperaram-se sem seqüelas. Desde a sua comercialização, relatos de morte por superdosagem somente com fluoxetina tem sido extremamente raros. Tratamento: estabelecer e manter a ventilação11, assegurar oxigenação adequada. Carvão ativado, que pode ser usado com sorbitol12, por ser tão ou mais eficaz que o vômito7 ou lavagem e deve ser considerado no tratamento da superdosagem. É recomendada a monitoração dos sinais9 cardíacos e vitais, junto com as medidas sintomáticas gerais de suporte. Baseados nas experiências em animais, que podem não ser relevantes para o homem, as convulsões induzidas pela fluoxetina que não cessarem espontaneamente podem responder ao diazepam. Não há antídotos específicos para o cloridrato de fluoxetina. Devido ao grande volume na distribuição do cloridrato de fluoxetina, a diurese13 forçada, diálise14, hemoperfusão ou exsanguinotransfusão provavelmente não serão benéficas. No tratamento de superdosagem deve ser considerada a possibilidade do envolvimento de outras drogas. O médico deverá considerar o contato com um Centro de Controle de Intoxicação em qualquer tratamento de superdosagem. Observação: com relação a advertências ao uso do produto, precauções, interações medicamentosas e reações adversas, sendo o medicamento novo e as informações de largo alcance, recomenda-se solicitar ao laboratório a bula completa de informações clínicas.

Contra-Indicações de Deprax

pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade ao cloridrato de fluoxetina. Tem havido relatórios de reações graves e algumas vezes fatais (tais como hipertermia, rigidez, mioclonia15, instabilidade autonômica com possíveis flutuações rápidas dos sinais vitais16 e variações no estado mental, incluindo agitação extrema, progredindo ao delírio17 e coma18), em pacientes que estão recebendo fluoxetina em combinação com inibidor da MAO19 ou interromperam recentemente a fluoxetina e iniciaram o tratamento com um inibidor da MAO19. Alguns casos apresentaram aspectos semelhantes a síndrome20 maligna por neurolépticos21, portanto, o cloridrato de fluoxetina não deve ser usado em combinação com um inibidor da MAO19 ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um inibidor da MAO19, desde que a fluoxetina e seu maior metabólito22 tem meias-vidas de eliminação muito longas, deve-se deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas após a suspensão do cloridrato de fluoxetina e o início do tratamento com um inibidor da MAO19.

Indicações de Deprax

tratamento da depressão maior. Depressão maior: um episódio depressivo maior implica em humor deprimido ou disfórico, proeminente e persistente, que usualmente interfere com a atividade diária (aproximadamente todo dia durante pelo menos duas semanas), e deverá incluir ao menos quatro dos seguintes oito sintomas8: alteração no apetite, alteração no sono, agitação psicomotora23 ou retardamento, perda do interesse nas atividades normais ou diminuição no apetite sexual, cansaço excessivo, sentimento de culpa ou inutilidade, redução na capacidade de pensar ou concentrar e tentativa ou vontade de cometer suicídio. Pacientes de ambulatório: a eficácia do cloridrato de fluoxetina foi demonstrada em estudos clínicos com duração de 5 a 6 semanas em pacientes deprimidos de ambulatório, cujos diagnósticos correspondem a categoria de distúrbio depressivo maior do Manual de Diagnóstico24 e Estatística de Distúrbios Mentais, 3ª edição, revisada (DSM-III-R). Pacientes hospitalizados: a ação antidepressiva do cloridrato de fluoxetina em pacientes deprimidos hospitalizados não foi ainda adequadamente estudada. Tratamento a longo prazo: a eficácia do cloridrato de fluoxetina para tratamento a longo prazo, ou seja, por mais de 5 ou 6 semanas, não foi sistematicamente avaliada em pesquisas clínicas controladas. Dessa forma, o médico que prescrever o uso de fluoxetina por períodos prolongados deve reavaliar periodicamente a utilidade a longo prazo da droga para cada paciente. Pacientes de ambulatório: em dois estudos clínicos controlados, duplo-cegos e randômicos com pacientes portadores de bulimia4 nervosa, o cloridrato de fluoxetina demonstrou significante diminuição da atividade de comer excessivo e vomitar quando foi comparado com o placebo5. Pacientes hospitalizados: a eficácia do cloridrato de fluoxetina em pacientes bulímicos hospitalizados não foi ainda adequadamente estudada. Tratamento a longo prazo: a eficácia do cloridrato de fluoxetina para o uso a longo prazo, isto e, por mais de 8 semanas não foi sistematicamente avaliada em estudos controlados. Portanto, o médico que eleger o uso do cloridrato de fluoxetina para períodos longos deverá reavaliar periodicamente a utilidade da droga a longo prazo para cada paciente.

Apresentação de Deprax

cápsulas em blister de 14 e 28.


DEPRAX 20 mg - Laboratório

ACHÈ
RODOVIA PRES DUTRA KM 222, 2
GUARULHOS/SP - CEP: 07034-904
Tel: 11 6440-8418
Email: ache@ache.com.br
Site: http://www.ache.com.br

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Complementos

1 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Bulimia: Ingestão compulsiva de alimentos, em geral seguida de indução do vômito ou uso abusivo de laxantes. Trata-se de uma doença psiquiátrica, que faz parte dos chamados Transtornos Alimentares, juntamente com a Anorexia Nervosa, à qual pode estar associada.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
7 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
10 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
11 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
12 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
13 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
14 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
15 Mioclonia: Contração muscular súbita e involuntária que se verifica especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
16 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
17 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
18 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
19 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
20 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
21 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
22 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
23 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
24 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.

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