Accolate

AstraZeneca

Atualizado em 03/06/2015

Accolate®

zafirlucaste
20 mg

Forma Farmacêutica e Apresentação de Accolate

Comprimidos revestidos de 20 mg. Embalagem com 28.

USO ADULTO

Composição de Accolate

Cada comprimido contém:
zafirlucaste .................... 20 mg
Excipientes q.s.p. ....................1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de titânio, estearato de magnésio, lactose1, hipromelose e povidona.

- INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Ação esperada do medicamento: ACCOLATE é um medicamento que auxilia na pervenção de crises de asma2 e pertence a um grupo de medicamentos chamados antagonistas dos leucotrienos3, mediadores da inflamação4 presente nos pulmões5 de samáticos. Isso significa que ele bloqueia os efeitos dos leucotrienos3, substâncias presentes no pulmão6 que causam asma2. ACCOLATE é usado para controlar os sintomas7 e evitar que sua asma2 piore.

Cuidados de armazenamento:  conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C).

Prazo de validade: vide cartucho. Não use medicamento com prazo de validade vencido.

Gravidez8 e lactação9: informe seu médico da ocorrência de gravidez8 na vigência do tratamento ou após o término. Informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração:  siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não tome seus comprimidos durante as refeições. Os comprimidos de ACCOLATE devem ser tomados regularmente, mesmo que a asma2 não esteja lhe causando problemas. Procure tomar seus comprimidos no mesmo horário todos os dias. Caso você esqueça de tomar uma dose, tome-a o mais rápido possível ou tome a próxima dose normalmente. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo. Não tome seus comprimidos durante as refeições.

Interrupção do tratamento:  não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Reações adversas: a administração de ACCOLATE pode estar associada a dores de cabeça10 e problemas gastrointestinais. As seguintes reações foram relatadas em associação com a administração de ACCOLATE: erupções na pele11 (incluindo formação de bolhas), reações alérgicas na pele11 (incluindo urticária12, coceira (prurido13) e inchaço14), inchaço14 dos membros inferiores, manchas roxas, problemas de sangramento, ausência ou número insuficiente de glóbulos brancos (granulócitos15) no sangue16 (agranulocitose17), elevação de enzimas que avaliam a função do fígado18 no sangue16 (transaminases), hepatite19 (inflamação4 do fígado18)  sintomática20 com e sem aumento de bilirrubina21 (pigmento amarelo) no sangue16, hepatite fulminante22, insuficiência hepática23, infecções24 em pacientes idosos, dores nas articulações25 não-específicas e dores musculares não-específicas.
Se você sentir qualquer um destes sintomas7, informe ao seu médico imediatamente.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: enquanto estiver em tratamento com ACCOLATE, não tome outro medicamento sem o consentimento de seu médico.

Contra-indicações e precauções: o produto não deve ser utilizado por pacientes alérgicos ao zafirlucaste ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Informe seu médico se você alguma vez já foi comunicado que tem problemas no fígado18. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: não existem evidências de que ACCOLATE afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE26.

Informações Técnicas de Accolate

Características de Accolate

Propriedades Farmacodinâmicas A produção de leucotrienos3 e sua ligação aos receptores celulares têm sido consideradas na fisiopatologia27 da asma2. Os efeitos incluem contração do músculo liso28, edema29 das vias aéreas e atividade celular alterada, associados a um processo inflamatório que inclui a migração de eosinófilos30 para o pulmão6. Esses efeitos contribuem para os sinais31 e sintomas7 da asma2. ACCOLATE age como um antiinflamatório, reduzindo o efeito desses mediadores pró-inflamatórios.
O zafirlucaste é um antagonista32 competitivo peptídico oral potente e altamente seletivo de LTC4, LTD4 e LTE4, componentes da substância de reação lenta da anafilaxia33. Estudos in vitro demonstraram que o zafirlucaste antagoniza, no mesmo grau, a atividade contrátil de todos os três leucotrienos3 peptídicos (leucotrienos3 C4, D4 e E4) no músculo liso28 das vias aéreas humanas. Estudos em animais demonstraram que o zafirlucaste é eficaz na prevenção do aumento da permeabilidade34 vascular35 induzido pelos leucotrienos3, o que leva ao edema29 das vias aéreas e inibe o influxo de eosinófilos30 nas vias aéreas induzido pelos leucotrienos3.
A especificidade de ACCOLATE foi demonstrada nos estudos clínicos por sua ação nos receptores de leucotrienos3 e não nos receptores de prostaglandinas36, tromboxanos, histamínicos e colinérgicos.
Em estudos clínicos, foi demonstrado que ACCOLATE possui propriedades antiinflamatórias. A administração de ACCOLATE durante 5 dias reduziu os componentes celulares e não-celulares da inflamação4 das vias aéreas induzida pelo estímulo com antígenos37. Em um estudo placebo38-controlado em que a broncoprovocação segmentar com alérgenos39 foi seguida pela lavagem broncoalveolar 48 horas mais tarde, o zafirlucaste reduziu a elevação de basófilos, linfócitos e histamina40 e diminuiu a produção de superóxidos estimulada por macrófagos alveolares41. ACCOLATE atenuou a elevação na hiperreatividade
brônquica que se segue ao estímulo com alérgenos39 inalados e a broncoconstrição induzida pelo fator ativador de plaquetas42. Além disso, a sensibilidade à metacolina diminuiu com a administração a longo prazo de 20 mg de zafirlucaste, duas vezes ao dia. Adicionalmente, em estudos clínicos que avaliaram o tratamento crônico43 com ACCOLATE, a função pulmonar medida no vale dos níveis plasmáticos, mostrou melhora em relação ao valor basal consistente com uma redução sustentada da obstrução causada pelo componente inflamatório.
ACCOLATE apresenta uma inibição, dose-dependente da broncoconstrição induzida pelo leucotrieno44 D4 inalado. Os pacientes asmáticos são aproximadamente 10 vezes mais sensíveis à atividade    broncoconstritora do leucotrieno44 D4 inalado. Uma dose oral única de ACCOLATE pode permitir ao paciente asmático inalar 100 vezes mais leucotrieno44 D4 e produz uma proteção significativa em 12 e 24 horas. ACCOLATE inibe a broncoconstrição causada por vários tipos de estímulo, como a resposta ao dióxido de enxofre, exercícios físicos e ar frio. ACCOLATE atenua a fase precoce e tardia da reação inflamatória causada por vários antígenos37, como grama45, pêlos de gato, Ambrosia (planta que libera pólen) e antígenos37 mistos. Em alguns pacientes, ACCOLATE impede completamente o início das crises de asma2 induzidas por exercícios físicos e alérgenos39.
Em pacientes asmáticos que não estão controlados adequadamente com um tratamento beta-agonista46 (administrado quando necessário), ACCOLATE é indicado como tratamento de manutenção de primeira linha. Em pacientes sintomáticos, ACCOLATE melhora os sintomas7 (reduzindo os sintomas7 asmáticos noturnos e diurnos), melhora a função pulmonar, reduz a necessidade de medicamentos beta-agonistas concomitantes e reduz a incidência47 de exacerbações.
Em estudos clínicos, houve um efeito de primeira dose significativo no tônus broncomotor basal, observado dentro de 2 horas após a administração, quando os picos de concentração plasmática ainda não tinham sido atingidos. Ocorreram melhoras iniciais nos sintomas7 de asma2 dentro da primeira semana e, com freqüência, nos primeiros dias do tratamento com ACCOLATE.
ACCOLATE é administrado como tratamento por via oral em duas doses diárias e, conseqüentemente, isso pode ter importância particular em pacientes que podem apresentar dificuldades de adesão ou dificuldades de administração com tratamento de manutenção por via inalatória.

Propriedades farmacocinéticas
Os picos de concentração plasmática de zafirlucaste são atingidos em aproximadamente 3 horas após a administração oral de ACCOLATE.
Depois da administração de duas doses diárias de ACCOLATE (30  a 80 mg, duas vezes ao dia), o acúmulo de zafirlucaste no plasma48 foi baixo (não detectável: 2,9 vezes os valores iniciais das doses; média: 1,45; mediana: 1,27). A meia-vida terminal de zafirlucaste é de aproximadamente 10 horas. As concentrações plasmáticas de zafirlucaste no estado de equilíbrio foram proporcionais à dose e previsíveis a partir dos dados farmacocinéticos de dose única.
A farmacocinética de zafirlucaste em adolescentes e adultos com asma2 foi semelhante à encontrada em adultos sadios do sexo masculino. Quando ajustada para o peso corpóreo, a farmacocinética de zafirlucaste não é significativamente diferente entre homens e mulheres.
A administração de ACCOLATE com alimentos aumentou a variabilidade na biodisponibilidade de zafirlucaste e reduziu a biodisponibilidade na maioria dos indivíduos (75%). A redução líquida foi de aproximadamente 40%.
O zafirlucaste é metabolizado extensivamente. Depois de uma dose marcada radioativamente, a excreção urinária responde por aproximadamente 10% da dose e a excreção fecal responde por 89%. O zafirlucaste não é detectado na urina49. Em um teste padrão de atividade in vitro foi verificado que os metabólitos50 identificados no plasma48 humano são pelo menos 90 vezes menos potentes do que o zafirlucaste.
Indivíduos idosos e indivíduos com cirrose51 alcoólica estável apresentaram um aumento de aproximadamente duas vezes na Cmáx e AUC52 (área sob a curva) em comparação com indivíduos normais que receberam as mesmas doses de ACCOLATE.
Não há diferenças significativas na farmacocinética de zafirlucaste entre pacientes com insuficiência renal53 e indivíduos normais.
O zafirlucaste apresenta uma ligação às proteínas54 plasmáticas humanas de aproximadamente 99%, predominantemente albumina55, no intervalo de concentração de 0,25 a 4,0 µg/ml.

Dados de segurança pré-clínica
Depois da administração de doses múltiplas superiores a 40 mg/kg/dia por mais de 12 meses, foi observado um aumento no fígado18 associado a alterações degenerativas56 gordurosas ou depósito de glicogênio57 em ratos, camundongos e cães. Foram identificados agregados histiocíticos em vários tecidos de cães.
Camundongos machos que receberam 300 mg/kg de zafirlucaste por dia apresentaram uma incidência47 aumentada de adenomas hepatocelulares em comparação com os animais-controle. Os ratos que receberam 2.000 mg/kg de zafirlucaste por dia apresentaram uma incidência47 aumentada de papiloma de bexiga urinária58 em comparação com os animais-controle. O zafirlucaste não foi mutagênico em uma variedade de testes. Os dados referentes a ambos, camundongo e rato, demonstram grandes margens de segurança, um limiar claro acima do nível de dose sem efeito, a ausência de genotoxicidade e de restrição a qualquer espécie. Concluiu-se que a indução de tumor59 na bexiga60 em ratos e a indução de tumor59 no fígado18 em camundongos são provavelmente irrelevantes ao homem.
Não foram encontrados outros achados notáveis nos testes pré-clínicos.

Indicações de Accolate


ACCOLATE está indicado na profilaxia e no tratamento de manutenção da asma2 em adultos.
Nos pacientes asmáticos que não estão controlados adequadamente com um beta-agonista46 (administrado quando necessário), ACCOLATE está indicado como tratamento de manutenção de primeira linha. Nos pacientes sintomáticos, ACCOLATE melhora os sintomas7 (reduzindo os sintomas7 asmáticos noturnos e diurnos), a função pulmonar, reduz a necessidade de beta-agonistas concomitantes e reduz a incidência47 de exacerbações.

Contra-Indicações de Accolate

ACCOLATE não deve ser administrado a pacientes que já apresentaram hipersensibilidade ao zafirlucaste ou a qualquer componente da fórmula.

Precauções e Advertências de Accolate


ACCOLATE deve ser tomado regularmente, para se obter um efeito benéfico, mesmo durante os períodos sem sintomas7. O tratamento com ACCOLATE deve ser mantido normalmente durante as exacerbações agudas da asma2.
Como ocorre com os esteróides e cromonas (cromoglicato dissódico, nedocromil de sódio) administrados por inalação, ACCOLATE não está indicado para uso na reversão do broncoespasmo61 nas crises agudas de asma2.
ACCOLATE não foi avaliado no tratamento da asma2 instável ou lábil.
ACCOLATE não deve ser substituído abruptamente por corticosteróides administrados por via oral ou inalatória.
É necessária cautela no tratamento de pacientes com asma2 grave quando a redução de esteróides for considerada. Raramente, tais pacientes podem apresentar eosinofilia62 sistêmica, pneumonia63 eosinofílica ou algumas vezes com padrões clínicos de vasculite64 sistêmica, consistentes com a síndrome65 de Churg-Strauss. As apresentações podem envolver vários sistemas corpóreos, incluindo, eritema66 por vasculite64, piora dos sintomas7 pulmonares, complicações cardíacas ou neuropatia67. Estes eventos geralmente foram associados a reduções na terapia oral com esteróides. Uma relação causal com ACCOLATE não foi estabelecida.
Podem ocorrer elevações nas transaminases séricas durante o tratamento com ACCOLATE. Essas elevações são normalmente assintomáticas e transitórias, mas podem representar uma evidência precoce de hepatotoxicidade68, e foram muito raramente associadas com danos hepatocelulares mais graves, hepatite fulminante22 e insuficiência hepática23, alguns dos quais resultaram em uma consequência fatal. Extremamente raros, casos de hepatite fulminante22 e insuficiência hepática23 foram relatados em pacientes, nos quais não foram observados sinais31 clínicos prévios ou sintomas7 de disfunção hepática69.
Se ocorrerem sintomas7 ou sinais31 clínicos sugestivos de disfunção hepática69 (por exemplo: anorexia70, náusea71, vômito72, dor no quadrante superior direito, fadiga73, letargia74, sintomas7 como os de gripe75, aumento do fígado18, prurido13 e icterícia76), ACCOLATE deve ser descontinuado. As transaminases séricas, em particular a ALT, devem ser medidas imediatamente e o paciente deve ser tratado apropriadamente. Médicos podem considerar avaliar periodicamente a função hepática69. Apesar de não ter sido comprovado que o teste periódico de transaminases séricas evita lesão77 hepática69 grave, geralmente se acredita que a detecção precoce da lesão77 hepática69 induzida por medicamento, seguida da suspensão imediata do tratamento com a substância suspeita, pode aumentar a probabilidade de recuperação. Os pacientes em que o tratamento com ACCOLATE foi descontinuado devido à hepatotoxicidade68 sem outra causa atribuível não devem ser novamente expostos ao ACCOLATE.
ACCOLATE não é recomendado para pacientes78 com insuficiência hepática23, incluindo cirrose51 hepática69.
A segurança e a eficácia de ACCOLATE em crianças com menos de 5 anos de idade ainda não foram estabelecidas.
Não existem evidências de que ACCOLATE afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Uso durante a gravidez8 e a lactação9

Em estudos em animais, zafirlucaste não produziu qualquer efeito aparente na fertilidade e não mostrou ter qualquer efeito tóxico seletivo ou teratogênico79 no feto80. Entretanto, a segurança de ACCOLATE na gestação humana não foi estabelecida. Os riscos potenciais devem ser avaliados em relação aos benefícios da manutenção do tratamento durante a gestação e ACCOLATE deve ser usado durante a gestação apenas se for indubitavelmente necessário.
O zafirlucaste é excretado no leite materno humano. ACCOLATE não deve ser administrado a lactantes81.

Interações Medicamentosas de Accolate

ACCOLATE pode ser administrado com outros tratamentos usados rotineiramente na manutenção da asma2 e alergia82. Esteróides administrados por inalação, broncodilatadores83 administrados por via oral e inalatória, antibióticos e anti-histamínicos são exemplos de agentes que foram usados concomitantemente com ACCOLATE sem interações adversas. ACCOLATE pode ser administrado com contraceptivos orais sem interações adversas.
A administração concomitante com ácido acetilsalicílico (Aspirina) pode resultar em elevação de aproximadamente 45% dos níveis plasmáticos de zafirlucaste. É improvável que esse aumento esteja associado a efeitos clinicamente relevantes.
A administração concomitante com eritromicina resultará em redução nos níveis plasmáticos de zafirlucaste em aproximadamente 40%.
Em estudos clínicos, a administração concomitante com teofilina resultou em diminuição dos níveis plasmáticos de zafirlucaste em aproximadamente 30%, mas não houve efeito nos níveis plasmáticos de teofilina. Entretanto, durante monitoração pós-comercialização, houve raros casos de pacientes que apresentaram elevados níveis de teofilina quando administrada com ACCOLATE.
A coadministração com terfenadina resultou em uma diminuição de 54% na AUC52 para zafirlucaste, mas não houve efeito nos níveis plasmáticos de terfenadina.
A coadministração com varfarina resulta em um aumento de aproximadamente 35% no tempo máximo de protrombina84. Assim sendo, recomenda-se a monitoração cuidadosa do tempo de protrombina84 quando ACCOLATE é coadministrado com varfarina. A interação provavelmente se deve a uma inibição do sistema da isoenzima citocromo P450 2C9 por zafirlucaste.

Reações Adversas de Accolate


A administração de ACCOLATE pode estar associada a cefaléias85 (comum) e distúrbios gastrointestinais (comum). Esses sintomas7 geralmente são leves.
As seguintes reações foram relatadas em associação com a administração de ACCOLATE:

Comum: insônia, mal-estar.

Incomum: erupções cutâneas86, incluindo formação de bolhas, prurido13 e edema29.

Raro: reações de hipersensibilidade, incluindo urticária12 e angioedema87, manchas roxas, distúrbios de sangramento e edema29 dos membros inferiores.

Muito raro: agranulocitose17.

As reações acima descritas foram geralmente resolvidas após a interrupção do tratamento.
Pouco freqüentemente, têm sido observados níveis elevados de transaminases séricas nos estudos clínicos realizados com ACCOLATE. As alterações foram resolvidas durante o tratamento contínuo ou após o seu término. Raramente, o perfil de transaminase foi consistente com hepatite19 induzida por medicamento a qual se resolveu após interrupção do tratamento com ACCOLATE.
Durante experiência pós-comercialização, ocorreram raros relatos de hepatite19 sintomática20, com e sem  hiperbilirrubinemia, associada ao uso de ACCOLATE. Esses casos geralmente se resolveram após a  interrupção da terapia com ACCOLATE. A maioria predominante destes casos foi relatada em mulheres. Muito raramente, foram relatadas hepatite fulminante22 e insuficiência hepática23, algumas vezes com  consequência fatal.
Raramente, hiperbilirrubinemia sem outros testes de função hepática69 elevados também foi associada ao uso de ACCOLATE.
Em estudos clínicos placebo38-controlados, foi observada uma elevada incidência47 de infecções24 (comum) em pacientes idosos tratados com ACCOLATE. As infecções24 geralmente foram leves, afetando  predominantemente o trato respiratório e não foi necessária a suspensão do tratamento com ACCOLATE.
Artralgia88 não-específica e mialgia89 não-específica foram relatadas raramente em associação com ACCOLATE.

Posologia e Modo de Usar de Accolate

ACCOLATE é usado para prevenir as crises de asma2 e, conseqüentemente, deve ser tomado continuamente.
Como os alimentos podem reduzir a biodisponibilidade de zafirlucaste, ACCOLATE não deve ser ingerido com as refeições.

Adultos e crianças com 12 anos ou mais
O tratamento deve ser iniciado com a dose de 20 mg duas vezes ao dia. A dose de manutenção habitual é de 20 mg duas vezes ao dia. O aumento da dose para um máximo de 40 mg duas vezes ao dia pode produzir benefícios adicionais. A dose máxima recomendada não deve ser excedida.

Pacientes idosos:  a depuração de zafirlucaste é reduzida em pacientes idosos (mais de 65 anos de idade), de modo que os valores da Cmáx e da AUC52 são aproximadamente o dobro dos encontrados em adultos mais jovens. Entretanto, o acúmulo de zafirlucaste não é evidente em pacientes idosos. Em estudos clínicos, os pacientes idosos tratados com uma dose de 20 mg, duas vezes ao dia, não apresentaram um aumento na incidência47 global de reações adversas, nem foram retirados do estudo devido a eventos adversos. O tratamento pode ser iniciado com a dose de 20 mg duas vezes ao dia e ajustada de acordo com a resposta clínica.

Crianças:  a segurança e a eficácia de ACCOLATE em crianças com menos de 5 anos ainda não foram estabelecidas.

Insuficiência renal53:  não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal53.

Insuficiência hepática23:  ACCOLATE não é recomendado para pacientes78 com insuficência hepática69, incluindo cirrose51 hepática69.

Superdosagem de Accolate

Foram recebidos relatos de superdosagem com ACCOLATE. Em relatos com doses excessivas de ACCOLATE, não foram observados sintomas7 significativos. A remoção do excesso de medicação por lavagem gástrica90 pode ser útil. O tratamento deve ser de suporte.

Pacientes Idosos de Accolate

Vide Posologia.

MS - 1.1618.0065
Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho - CRF-SP nº 19.097
Fabricado por: AstraZeneca UK Limited   Macclesfield   Cheshire   Reino Unido
Importado e embalado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Indústria Brasileira
Nº do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.
Todas as marcas nesta embalagem são propriedade do grupo de empresas AstraZeneca.

ACC001

SAC: 0800-0145578
CDS 08/07   Julho/08

Accolate - Laboratório

AstraZeneca
Rod. Raposo Tavares, km 26,9
Cotia/SP - CEP: 06707-000
Tel: 0800 014 55 78
Fax: (11) 3737 1200
Site: http://www.astrazeneca.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "AstraZeneca"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
3 Leucotrienos: É qualquer um dos metabólitos dos ácidos graxos poli-insaturados, especialmente o ácido araquidônico, que atua como mediador em processos alérgicos e inflamatórios.
4 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
5 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
6 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
9 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
10 Cabeça:
11 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
12 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
13 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
14 Inchaço: Inchação, edema.
15 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
16 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
17 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
18 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
19 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
20 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
21 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
22 Hepatite fulminante: Alteração aguda e grave da função hepatocelular secundária à toxicidade hepatocitária ou colestase. Refere-se a insuficiência hepática aguda complicada por encefalopatia. Tem um início rápido e segue um curso curto e severo. Pode ser desencadeada por causas tóxicas e não tóxicas, como o uso de acetaminofeno, metotrexate, alopurinol, dentre outros medicamentos.
23 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
24 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
25 Articulações:
26 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
27 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
28 Músculo Liso: Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc.; os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 mü-m, ou ainda maior no útero grávido; embora faltem as estrias traversas, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas; encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, freqüentemente, também são abundantes os ninhos de fibras elásticas. (Stedman, 25ª ed)
29 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
30 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
31 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
32 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
33 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
34 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
35 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
36 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
37 Antígenos: 1. Partículas ou moléculas capazes de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substâncias que, introduzidas no organismo, provocam a formação de anticorpo.
38 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
39 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
40 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
41 Macrófagos Alveolares: Fagócitos mononucleares, redondos e granulares, encontrados nos alvéolos dos pulmões. Estas células ingerem pequenas partículas inaladas, resultando em degradação e apresentação do antígeno para células imunocompetentes.
42 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
43 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
44 Leucotrieno: É qualquer um dos metabólitos dos ácidos graxos poli-insaturados, especialmente o ácido araquidônico, que atua como mediador em processos alérgicos e inflamatórios.
45 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
46 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
47 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
48 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
49 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
50 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
51 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
52 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
53 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
54 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
55 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
56 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
57 Glicogênio: Polissacarídeo formado a partir de moléculas de glicose, utilizado como reserva energética e abundante nas células hepáticas e musculares.
58 Bexiga Urinária: Saco musculomembranoso ao longo do TRATO URINÁRIO. A URINA flui dos rins (KIDNEY) para dentro da bexiga via URETERES (URETER) e permanece lá até a MICÇÃO. Sinônimos: Bexiga
59 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
60 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
61 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
62 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
63 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
64 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
65 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
66 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
67 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
68 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
69 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
70 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
71 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
72 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
73 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
74 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
75 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
76 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
77 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
78 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
79 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
80 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
81 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
82 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
83 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
84 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
85 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
86 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
87 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
88 Artralgia: Dor em uma articulação.
89 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
90 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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