DILTIZEM

PFIZER

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Diltizem

CADA COMPRIMIDO CONTEM: CLORIDRATO DE DILTIAZEM 60 MG.

Posologia e Administração de Diltizem

DILTIZEM DEVE SER ADMINISTRADO DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DE CADA CASO. COMECAR COM 30 MG QUATRO VEZES AO DIA, ANTES DAS REFEICOES E AO DEITAR. A POSOLOGIA DEVE SER AUMENTADA GRADUALMENTE (SEMPRE SUBDIVIDIDA EM 3 OU 4 TOMADAS), USANDO-SE INTERVALOS DE UM A DOIS DIAS ATE QUE SE OBTENHA A RESPOSTA IDEAL. A DOSE OTIMA DIARIA COSTUMA VARIAR ENTRE 180 A 240 MG. ESTA ADAPTACAO POSOLOGICA GRADUAL DEVE SER SEMPRE FEITA COM MUITO CUIDADO. - SUPERDOSAGEM: EM CASOS DE SUPERDOSAGEM OU SE HOUVER UMA RESPOSTA EXAGERADA AO DILTIAZEM RECOMENDA-SE O SEGUINTE: LAVAGEM GASTRICA1 OU INDUCAO DE VOMITOS2; PARA A BRADICARDIA3 INTENSA PODE-SE USAR ATROPINA (0,6 MG A 1,0 MG) OU, SE NAO HOUVER RESPOSTA ADMINISTRAR ISOPROTERENOL CUIDADOSAMENTE. PARA CASOS DE BLOQUEIO AV INTENSO: ATROPINA (COMO ACIMA) OU SE INSTITUIR O MARCAPASSO4 CARDIACO. SE HOUVER INSUFICIENCIA CARDIACA5 EMPREGAR AGENTES INOTROPICOS (ISOPROTERENOL, DOPAMINA6) E DIURETICOS7. NOS QUADROS DE HIPOTENSAO8 SINTOMATICA9 ADMINISTRAR VASOPRESSORES DO TIPO BITARTARATO DE LEVARTERENOL OU DOPAMINA6. AS DOSES TOXICAS EM ANIMAIS SAO VARIAVEIS CONFORME A ESPECIE. NAO SE CONHECE A DOSE TOXICA PARA O HOMEM POREM, SABE-SE QUE OS NIVEIS SANGUINEOS ACIMA DE 800 MG/ML NAO FORAM LIGADOS A TOXICIDADE10.

Precauções de Diltizem

DILTIAZEM E INTENSAMENTE METABOLIZADO PELO FIGADO11 E E DE ELIMINACAO RENAL12 E BILIAR. A DROGA DEVE SER USADA COM CAUTELA EM PACIENTES COM DEFICIT DAS FUNCOES RENAIS OU HEPATICAS13. ADVERTENCIAS: CONDUCAO CARDIACA: DILTIAZEM PROLONGA O PERIODO REFRATARIO DO NO A.V. SEM PROLONGAR SIGNIFICANTEMENTE O TEMPO DE RECUPERACAO DO NO SINUSAL14, EXCETO EM PACIENTES COM ``SICK SINUS SYNDROME'' (SINDROME15 DA DOENCA DO NO SINUSAL14). ESTE EFEITO PODE RESULTAR RARAMENTE NA DIMINUICAO ANORMAL DO RITMO CARDIACO OU BLOQUEIOS A-V DE 2o E 3o GRAUS. O USO CONCOMITANTE DE DILTIAZEM COM BETABLOQUEADORES OU DIGITALICOS PODE RESULTAR EM EFEITOS SOMATORIOS NA CONDUCAO CARDIACA. UM PACIENTE COM ANGINA16 DE PRINZMETAL DESENVOLVEU PERIODOS DE ASSISTOLIA (2 A 5 SEGUNDOS) APOS DOSE UNICA DE 60 MG DE DILTIAZEM. INSUFICIENCIA CARDIACA5: EMBORA DILTIAZEM TENHA UM EFEITO INOTROPICO NEGATIVO EM PREPARACOES ISOLADAS DE TECIDO17 ANIMAL, ESTUDOS HEMODINAMICOS EM HUMANOS COM FUNCAO VENTRICULAR NORMAL NAO MOSTRARAM UMA REDUCAO NO INDICE CARDIACO NEM EFEITOS NEGATIVOS CONSISTENTES EM SUA CONTRATILIDADE. A EXPERIENCIA DO USO DE DILTIAZEM EM COMBINACAO COM BETABLOQUEADORES EM PACIENTES COM DEFICIT DE FUNCAO VENTRICULAR E LIMITADA, PORTANTO, DEVE-SE TER CAUTELA COM O USO DESTA COMBINACAO. HIPOTENSAO8: DIMINUICAO NA PRESSAO ARTERIAL18 ASSOCIADA A TERAPEUTICA19 COM DILTIAZEM PODE, OCASIONALMENTE, RESULTAR EM HIPOTENSAO ARTERIAL20 SINTOMATICA9. LESOES21 HEPATICAS13 AGUDAS: ELEVACOES DE TRANSAMINASES DISCRETAS COM OU SEM ELEVACAO CONCOMITANTE NA FOSFATASE ALCALINA22 E BILIRRUBINA23 TEM SIDO OBSERVADAS. ESTAS ELEVACOES SAO USUALMENTE TRANSITORIAS E FREQUENTEMENTE RESOLVIDAS MESMO COM A CONTINUIDADE DO TRATAMENTO COM DILTIAZEM. EM RAROS CASOS, POREM, FORAM OBSERVADAS ELEVACOES SIGNIFICANTES DE ENZIMAS HEPATICAS24 COMO FOSFATASE ALCALINA22, DHL, TGO, TGP E OUTROS FENOMENOS COMPATIVEIS COM LESAO25 HEPATICA26 AGUDA. - GRAVIDEZ27: OS ESTUDOS REALIZADOS EM ANIMAIS INDICAM QUE O USO DO DILTIAZEM NA MULHER GRAVIDA SO SE JUSTIFICA SE OS BENEFICIOS POTENCIAIS PARA ELA SUPERAREM OS RISCOS POTENCIAIS PARA O FETO28. - LACTACAO29: SABE-SE QUE DILTIAZEM E TAMBEM EXCRETADO ATRAVES DO LEITE HUMANO. HA INCLUSIVE TRABALHOS SUGERINDO QUE AS CONCENTRACOES DO MEDICAMENTO NESTE LEITE PODEM SE APROXIMAR DOS NIVEIS SERICOS. PORTANTO, QUANDO O USO DO DILTIAZEM NA MULHER QUE AMAMENTA FOR CONSIDERADO ESSENCIAL, DEVE-SE INSTITUIR UM METODO ALTERNATIVO DE ALIMENTACAO INFANTIL. - USO EM CRIANCAS: SEGURANCA E EFICACIA PARA O USO EM CRIANCAS NAO FICARAM ESTABELECIDOS AINDA.

Reações Adversas de Diltizem

AS PRINCIPAIS REACOES ADVERSAS ASSOCIADAS AO BLOQUEIO DO INFLUXO DE CALCIO SAO: EDEMA30, CEFALEIAS31, NAUSEAS32, TONTURAS33, ERUPCOES, ASTENIA34. OUTROS EFEITOS COLATERAIS35 MAIS RAROS SAO: CARDIOVASCULARES: BLOQUEIO AV DE 1o, 2o E 3o GRAUS, ARRITMIAS36, BRADICARDIA3, INSUFICIENCIA CARDIACA CONGESTIVA37, HIPOTENSAO8, RUBOR, PALPITACOES38, SINCOPE39. SISTEMA NERVOSO40: PERDA DE MEMORIA, DISTURBIOS DA MARCHA, ALUCINACOES41, INSONIA, NERVOSISMO, PARESTESIAS42, ALTERACAO DE PERSONALIDADE, SONOLENCIA, ZUMBIDOS, TREMORES. GASTRINTESTINAIS: PERDA DO APETITE, CONSTIPACAO43, DIARREIA44, PERVERSAO DO PALADAR45, DISPEPSIA46, DISCRETAS ELEVACOES ENZIMATICAS (DHL, SGPT, SGOT, FOSFATASE ALCALINA22), VOMITOS2, GANHO PONDERAL47. DERMATOLOGICOS: PETEQUIAS48, PRURIDO49, FOTOSSENSIBILIDADE, URTICARIA50. OUTROS: VISAO51 ESCURECIDA, OLHOS52 IRRITADOS, DISPNEIA53, EPISTAXE54, HIPERGLICEMIA55, CONGESTAO NASAL, NOCTURIA, DOR OSTEOARTICULAR, POLIURIA56, DISTURBIOS SEXUAIS. INTERACOES MEDICAMENTOSAS: DEVIDO AO POTENCIAL PARA EFEITOS SOMATORIOS, E JUSTIFICAVEL TATEAR A DOSE DE DILTIZEM CAUTELOSA E CUIDADOSAMENTE EM PACIENTES EM USO DO DILTIAZEM CONCOMITANTEMENTE A QUALQUER AGENTE QUE ATUE NA CONTRATILIDADE E/OU REDUCAO CARDIACA. DILTIAZEM SOFRE BIOTRANSFORMACAO PELA FUNCAO OXIDATIVA DO CITOCROMO P-450. CO-ADMINISTRACAO DO DILTIAZEM COM OUTROS AGENTES QUE SEGUEM A MESMA VIA DE BIOTRANSFORMACAO PODE RESULTAR EM UMA INIBICAO COMPETITIVA DE SEU METABOLISMO57. PODEM SER NECESSARIOS AJUSTES NA DOSE DE DROGAS COM METABOLIZACAO SIMILAR AO SE INICIAR OU CESSAR A ADMINISTRACAO SIMULTANEA DE DILTIAZEM PARA A MANUTENCAO DOS NIVEIS SERICOS TERAPEUTICOS ADEQUADOS. QUANDO USADO COM DIGITALICOS OU BETABLOQUEADORES, DILTIAZEM PODE SOFRER EFEITOS ADITIVOS SOBRE O PROLONGAMENTO DA CONDUCAO NERVOSA A-V. DILTIAZEM AUMENTA OS NIVEIS SERICOS DA DIGOXINA EM CERCA DE 20%. O DILTIAZEM E COMPATIVEL COM A NITROGLICERINA SUBLINGUAL E OUTRAS FORMAS DE NITRATOS, NO TRATAMENTO E NA PROFILAXIA DOS QUADROS ANGINOSOS. AO ASSOCIAR COM ANTI-HIPERTENSIVOS E PRECISO LEMBRAR DA HIPOTENSAO8 PROMOVIDA PELO DILTIAZEM, UMA VEZ QUE ESTES EFEITOS IRAO SE SOMAR. PACIENTES EM USO REGULAR DE DILTIAZEM DEVEM SER CUIDADOSAMENTE MONITORIZADOS POR UMA MUDANCA EM EFEITOS FARMACOLOGICOS QUANDO FOR INICIADA E DESCONTINUADA A TERAPEUTICA19 COM CIMETIDINA; NESTE CASO UM AJUSTE NA DOSE DE DILTIAZEM PODE SER JUSTIFICADO. A DEPRESSAO DA CONTRATILIDADE CARDIACA, CONDUTIBILIDADE E AUTOMATICIDADE, TANTO QUANTO A DILATACAO VASCULAR58 ASSOCIADA A ANESTESICOS PODE SER POTENCIALIZADA POR BLOQUEADORES DE CANAIS DE CALCIO.

Contra-Indicações de Diltizem

ALEM DE POSSIVEL QUADRO DE HIPERSENSIBILIDADE MEDICAMENTOSA, O DILTIAZEM ESTA CONTRA-INDICADO NOS PACIENTES COM SINDROMES DE NODULO SINUSAL59 E NAQUELES COM BLOQUEIO A-V DE 2o E 3o GRAUS, EXCETO SE HOUVER UM MARCAPASSO4 VENTRICULAR FUNCIONANTE, EM AMBOS OS CASOS. TAMBEM E CONTRA-INDICADO NOS HIPOTENSOS, COM SISTOLICA INFERIOR A 90 MMHG E EM PACIENTES COM INFARTO60 AGUDO61 DO MIOCARDIO62 E CONGESTAO PULMONAR, BRADICARDIA3 ACENTUADA, GRAVIDEZ27, LACTACAO29 E INFANCIA.

Indicações de Diltizem

ESTA INDICADO NO TRATAMENTO DA ANGINA16 DO PEITO63 VASOESPASTICA (DE REPOUSO, COM ELEVACAO DO ST, ANGINA16 DE PRINZMETAL); ANGINA16 CRONICA, ESTAVEL E DE ESFORCO. CORONARIOPATIAS ISQUEMICAS COM TAQUICARDIA64. HIPERTENSAO ARTERIAL65. ANGINA16 POS-INFARTO60.

Apresentação de Diltizem

COMPRIMIDOS SIMPLES: CAIXA COM 60 UNIDADES.

DILTIZEM - Laboratório

PFIZER
Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 1555
Guarulhos/SP - CEP: 07112-070
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Complementos

1 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
2 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
3 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
4 Marcapasso: Dispositivo eletrônico utilizado para proporcionar um estímulo elétrico periódico para excitar o músculo cardíaco em algumas arritmias do coração. Em geral são implantados sob a pele do tórax.
5 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
6 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
7 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
8 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
9 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
10 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
13 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
14 Nó sinusal: Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
15 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
16 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
17 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
18 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
19 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
20 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
21 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
22 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
23 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
24 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
25 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
26 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
29 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
30 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
31 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
32 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
33 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
34 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
35 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
36 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
37 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
38 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
39 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
40 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
41 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
42 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
43 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
44 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
45 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
46 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
47 Ponderal: Relativo a peso, equilíbrio. Exemplos: Perda ponderal = perda de peso, emagrecimento. Ganho ponderal = ganho de peso.
48 Petéquias: Pequenas lesões da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, características da púrpura. São lesões hemorrágicas, que não desaparecem à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
49 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
50 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
51 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
52 Olhos:
53 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
54 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
55 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
56 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
57 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
58 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
59 Nódulo Sinusal: Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
60 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
61 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
62 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
63 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
64 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
65 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.

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