ANDELUX

SANDOZ

Atualizado em 03/06/2015

ANDELUX
acetato de ciproterona

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Comprimidos. Embalagens com 20 comprimidos.
Via Oral
USO ADULTO

Composição de Andelux

Cada comprimido contém:Acetato de ciproterona .................... 50 mg
Excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido
Excipientes: Lactose1, aerosil 200, celulose microcristalina, estearato de magnésio,
carboximetilamido sódico, talco, lauril-sulfato de sódio, amido de milho.

Informações ao Paciente de Andelux

AÇÃO DO MEDICAMENTO
AndeluxTM (acetato de ciproterona) apresenta propriedades antiandrogênicas, ou seja, atua no
tratamento de doenças associadas aos hormônios sexuais masculinos, que também estão presentes
no organismo feminino em pequena quantidade. Converse com o seu médico para obter maiores esclarecimentos
sobre a ação do produto e sua utilização.

Indicações de Andelux

No homem atua na redução do impulso em desvios sexuais; tratamento antiandrogênicode carcinoma2 de próstata3 inoperável. Na mulher atua no hirsutismo4 grave patológico, queda
pronunciada de cabelo5 androgênio-dependente, resultando até em calvície6, freqüentemente
concomitante com formas graves de acne7 e/ou seborréia8.

RISCOS DO MEDICAMENTO
Este medicamento requer uso cuidadoso, sob vigilância médica estrita e acompanhado por
controles periódicos da função hepática9 (bilirrubinas10 e transaminases) por causar
hepatotoxicidade11 (tóxico para o fígado12) aos 8, 15, 30 e 90 dias de tratamento. Este
medicamento não é aprovado para uso como anticoncepcional.
Este medicamento causa malformação13 ao bebê durante a gravidez14.
Contra-indicações e Precauções: O AndeluxTM (acetato de ciproterona) é contra-indicado
em pacientes com conhecida hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.
O produto é contra-indicado na gravidez14, no período de amamentação15, em casos de doenças graves
do fígado12 assim como em algumas outras doenças. Desta forma, é importante notificar o médico
sobre qualquer doença atual ou anterior.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: Os pacientes que exercem
atividades que requerem grande concentração (por exemplo, motoristas, operadores de máquinas)
devem ser alertados que AndeluxTM (acetato de ciproterona) pode produzir cansaço, diminuição
da vitalidade e da capacidade de concentração.
Interações medicamentosas: Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
utilizando, antes do início ou durante o tratamento. Nenhum outro medicamento deve ser
tomado sem o consentimento de seu médico.
Gravidez14 e lactação16: Informar ao médico sobre a ocorrência de gravidez14 na vigência do tratamento
ou após seu término. Em pacientes com suspeita de gravidez14, o tratamento só deve ser
iniciado após afastada esta possibilidade. Se ocorrer gravidez14 durante o uso deste medicamento,
suspenda o tratamento e avise prontamente o médico. Informar ao médico se estiver amamentando.
AndeluxTM (acetato de ciproterona) não deve ser utilizado durante a gravidez14 ou a lactação16.
Este medicamento é contra-indicado na faixa etária pediátrica
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde17
MODO DE USO
AndeluxTM (acetato de ciproterona) deve ser administrado por via oral, com pequena quantidade
de líquido, após a(s) refeição(ões). Para detalhes sobre posologia, leia item POSOLOGIA e pergunte
ao seu médico. Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, AndeluxTM (acetato
de ciproterona) apresenta prazo de validade de 24 meses, a partir da data de fabricação. O número de lote,
a data de fabricação e a validade estão impressos no cartucho. Antes da utilização, verificar se há antecedentes
alérgicos, especialmente aos componentes da formulação. Só deve ser administrado sob prescrição médica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento

Reações Adversas de Andelux

Informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis. O surgimento de dores
abdominais que não desapareçam espontaneamente em curto espaço de tempo deve ser comunicado
imediatamente ao médico. Podem ocorrer diminuição da capacidade de procriação masculina,
aumento da região das mamas18 no homem (ginecomastia19), inibição da ovulação20, sensação de tensão
nas mamas18, redução de certas funções endócrinas, distúrbios no fígado12, cansaço, diminuição
da vitalidade, inquietação temporária, estados depressivos e alterações no peso.

Conduta em Caso de Superdose de Andelux

Não são prováveis casos de intoxicação aguda por superdose de acetato de ciproterona. Estudos de toxicidadeaguda após ingestão única demonstraram que o acetato de ciproterona possui baixa toxicidade21. Não se espera
qualquer risco de intoxicação aguda após ingestão única acidental de um múltiplo da dose terapêutica22.

Cuidados de Conservação de Andelux

Conservar este medicamento em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C).
Proteger da umidade.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE17
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
AndeluxTM (acetato de ciproterona) é um produto hormonal com efeito antiandrogênico.
O acetato de ciproterona é um pó cristalino23 branco a amarelo pálido, de ponto de fusão entre 206°C
e 213°C. Seu nome químico é acetato de 6-cloro-1?,2?-diidro-17?-hidroxi-3´H-cilopropa[1,2]pregna-
1,4,6-trieno-3,20-diona, sua fórmula molecular é C24H29ClO4 e seu peso molecular é 416,95.
O composto é muito solúvel em clorofórmio e dioxana, totalmente solúvel em acetona e benzeno,
solúvel em etanol, metanol e acetato de etila, pouco solúvel em hexano e quase insolúvel em água.
Farmacodinâmica
AndeluxTM (acetato de ciproterona) inibe de maneira competitiva a ação de hormônios sexuais
masculinos (androgênios), os quais também são produzidos, embora em pequena quantidade,
no organismo feminino. O efeito estimulante dos hormônios masculinos sobre estruturas e funções
androgênio-dependentes é reduzido ou contrabalançado pelo acetato de ciproterona, o qual
apresenta também propriedades antigonadotrópicas e progestogênicas. No homem sob tratamento
com AndeluxTM (acetato de ciproterona), ocorre redução do impulso sexual e da potência e a função
das gônadas24 é inibida. Estas alterações são reversíveis após a interrupção do tratamento.
AndeluxTM (acetato de ciproterona) protege os órgãos-alvo androgênio-dependentes (por exemplo,
a próstata3) contra os efeitos de androgênios provenientes das gônadas24 e/ou do córtex adrenal.
O carcinoma2 prostático e suas metástases25 são em geral androgênio-dependentes. O acetato
de ciproterona exerce uma ação antiandrogênica no tumor26 e em suas metástases25 e, adicionalmente,
exerce um efeito de retroalimentação negativa sobre os receptores do hipotálamo27,
levando assim a uma redução na liberação de gonadotropina e, conseqüentemente, à produção
diminuída de androgênios testiculares. Na mulher, os efeitos do acetato de ciproterona são
a diminuição do hirsutismo4, assim como da calvície6 androgênio-dependente e da hiperatividade
das glândulas sebáceas28. Durante o tratamento, a função ovariana é inibida.
Farmacocinética
Absorção
Após a administração oral, AndeluxTM (acetato de ciproterona) é completamente absorvido,
considerando uma extensa faixa de doses. A concentração plasmática máxima é registrada em um
intervalo de três a quatro horas, após o qual a concentração diminui em duas fases: a primeira cuja
meia-vida é de 4 horas ± 1 hora e a segunda com meia-vida de 38 horas ± 5 horas. Assim mesmo não
é produzida nenhuma relação temporal direta entre a concentração plasmática e a ação terapêutica22.
Distribuição
Devido às suas propriedades lipofílicas, AndeluxTM (acetato de ciproterona) é acumulado no
tecido adiposo29 e ocupa um volume de distribuição de aproximadamente 1,3 litros. No plasma30,
o acetato de ciproterona se liga às proteínas31 plasmáticas numa taxa de 95%. Com a administração
oral repetida, o estado de equilíbrio cinético acontece em oito a dez dias. Finalizado
o tratamento, o nível da substância ativa no plasma30 diminui com uma meia-vida de aproximadamente
três dias, e no fim de 12 dias já não é detectada ciproterona no plasma30.
Biotransformação
AndeluxTM (acetato de ciproterona) é metabolizado no fígado12, sendo o metabólito32 mais importante
o acetato de 15b-hidroxiciproterona. Este metabólito32 possui ação antiandrógena e progestágena,
equivalentes a 100% e 10%, respectivamente, da atividade da substância original.
Eliminação
Perto de 35% da dose administrada é eliminada por via urinária em forma de metabólitos33
livres e conjugados, enquanto que 65% é eliminada por via fecal. A quantidade de AndeluxTM
(acetato de ciproterona) que passa ao leite materno é muito escassa (aproximadamente
0,2% da dose administrada por via oral). Como o acetato de ciproterona é altamente
lipofílico, a meia-vida de eliminação pode ser prolongada em pacientes obesos.

Indicações de Andelux

No homem: Redução do impulso em desvios sexuais; tratamento antiandrogênico de carcinomade próstata3 inoperável. AndeluxTM (acetato de ciproterona) reduz a intensidade da necessidade
sexual em homens com desvios sexuais. Enquanto sob tratamento, o homem pode se controlar
melhor em uma situação de estímulo.
Na mulher: Manifestações graves de androgenização, como por exemplo: hirsutismo4 grave patológico,
queda pronunciada de cabelo5 androgênio-dependente, resultando até em calvície6 (alopecia34
androgênica grave), freqüentemente concomitante com formas graves de acne7 e/ou seborréia8.

Contra-Indicações de Andelux

Gravidez14, período de lactação16, hepatopatias, antecedente de icterícia35 ou prurido36 persistente
durante alguma gestação anterior, antecedente de herpes gestacional, Síndromes de Dubin-Johnson
e Rotor, antecedentes ou presença de tumores hepáticos (em casos de carcinoma2 de próstata3,
apenas se não forem devidos a metástases25), doenças debilitantes (com exceção de carcinoma2
de próstata3), depressão crônica grave, antecedentes ou presença de processos tromboembólicos,
diabetes37 grave com alterações vasculares38, anemia falciforme39. Em pacientes com carcinoma2
de próstata3 com antecedentes ou presença de processos tromboem-bólicos, portadores de anemia40
falciforme ou diabetes37 grave com alterações vasculares38, a relação risco/benefício deve ser considerada
cuidadosamente em cada caso antes da prescrição de AndeluxTM (acetato de ciproterona).
Pacientes do sexo feminino que usarem adicionalmente terapia combinada41 cíclica, devem
ser alertadas sobre as informações contidas na bula do produto escolhido, quando usado em
associação a AndeluxTM (acetato de ciproterona).
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
Os comprimidos devem ser ingeridos com pequena quantidade de líquido, após as refeições.

Posologia de Andelux

HomensRedução do impulso em desvios sexuais:
Salvo prescrição médica em contrário, o tratamento geralmente é iniciado com um comprimido
de 50 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, pode-se aumentar a dose para 100 mg, duas vezes
ao dia, ou mesmo três vezes ao dia, por curto período de tempo. Uma vez obtida melhora clínica
satisfatória, deve-se tentar manter o efeito terapêutico com a menor dose possível. Com bastante
freqüência, _ comprimido de 50 mg, duas vezes ao dia, é suficiente. Ao estabelecer a dose
de manutenção, ou quando for necessário interromper o tratamento, recomenda-se diminuir
a dose de maneira gradual, reduzindo a dose diária em um ou _ comprimido de 50 mg, com intervalos
de várias semanas entre cada redução. Para estabilizar o efeito terapêutico, é necessário utilizar
AndeluxTM (acetato de ciproterona) por um período de tempo prolongado, se possível com uso
simultâneo de medidas psicoterápicas.
Tratamento antiandrogênico em carcinoma2 de próstata3 inoperável:
•  Para eliminar o efeito de androgênios adrenocorticais após orquiectomia42:
Dois comprimidos de 50 mg uma a duas vezes ao dia (100 - 200 mg por dia)
•  Sem orquiectomia42:
Dois comprimidos de 50 mg duas a três vezes ao dia (200 - 300 mg por dia)
Salvo prescrição médica em contrário, o tratamento não deve ser alterado ou interrompido
após melhora ou remissões terem ocorrido.
•  Para reduzir o aumento inicial de hormônios sexuais masculinos em tratamento com agonistas de LH-RH:
Inicialmente, dois comprimidos de 50 mg, duas vezes ao dia (200 mg por dia) isoladamente,
por cinco a sete dias, seguidos por dois comprimidos de 50 mg duas vezes ao dia (200 mg por dia)
por três a quatro semanas, juntamente com o agonista43 de LH-RH, na dose recomendada pelo fabricante.
•  Para eliminar o efeito de androgênios adrenocorticais no tratamento com agonistas de LH-RH:
Continuação da terapia antiandrogênica com dois comprimidos de 50 mg uma a duas vezes
ao dia (100 - 200 mg por dia).
Mulheres
Sinais44 graves de androgenização, como por exemplo: hirsutismo4 grave patológico; queda
pronunciada de cabelo5 androgênio-dependente, resultando até em calvície6 (alopecia34 androgênica
grave); freqüentemente ocorrendo simultaneamente formas graves de acne7 e/ou seborréia8:
•  Em mulheres em idade reprodutiva, o tratamento deve ser iniciado no 1° dia do ciclo (1° dia
do ciclo = 1° dia de sangramento). Apenas as pacientes que apresentarem amenorréia45 podem iniciar
o tratamento prescrito imediatamente. Neste caso, o 1° dia de tratamento deve ser considerado como
se fosse o 1° dia do ciclo e as recomendações abaixo descritas devem ser observadas. Salvo
prescrição médica em contrário, a paciente deve ingerir dois comprimidos de 50 mg diariamente,
com pequena quantidade de líquido, após uma refeição, do 1° ao 10° dia do ciclo (10 dias). Adicionalmente,
deve-se diariamente usar um preparado contendo associação progestogênio-estrogênio,
do 1° ao 21° dia do ciclo, para promover a necessária proteção contraceptiva e estabilizar o ciclo.
As pacientes que recebem terapia combinada41 cíclica devem escolher um determinado horário
do dia para a ingestão da drágea46. Se houver esquecimento de tomada de uma drágea46 por um
período superior a 12 horas do horário previamente estabelecido a proteção contraceptiva nesse
ciclo pode ficar reduzida. O uso de AndeluxTM (acetato de ciproterona) e da associação progestogênioestrogênio,
entretanto, deve continuar de acordo com as instruções, ignorando a drágea46 ou
drágeas47 esquecidas, com a finalidade de evitar sangramento prematuro neste ciclo. Porém, devese
utilizar, adicionalmente, método contraceptivo não-hormonal (com exceção dos métodos
de ritmo e da temperatura), no restante deste ciclo.
Após 21 dias de tratamento, deve-se intercalar pausa de sete dias, durante a qual deve ocorrer
sangramento semelhante à menstruação48. Após a pausa, reinicia-se o mesmo esquema de tratamento
combinado, isto é, no mesmo dia da semana e mantendo as mesmas orientações,
tenha ou não cessado o sangramento. Se não houver ocorrido sangramento durante o intervalo
de pausa, o tratamento deve ser interrompido e o médico deverá ser consultado, a fim de excluir
a possibilidade de gravidez14 antes de se reiniciar o tratamento. Uma vez obtida a melhora clínica,
o médico pode reduzir a dose diária de AndeluxTM (acetato de ciproterona), durante os 10 dias
iniciais do tratamento estrogênio-progestogênio, para um ou _ comprimido de 50 mg. Em alguns casos,
o uso isolado do tratamento estrogênio-progestogênio pode ser suficiente. Com relação à terapia cíclica
combinada, deve-se dar atenção às precauções contidas na bula do produto escolhido (associação
progestogênio-estrogênio), usado em combinação com o AndeluxTM (acetato de ciproterona).
•  Em pacientes menopausadas ou histerectomizadas, AndeluxTM (acetato de ciproterona) pode
ser administrado isoladamente. De acordo com o quadro clínico, a dose média deve ser de _ a um comprimido
de 50 mg uma vez ao dia, segundo o esquema "21 dias de tratamento, sete dias de pausa".

ADVERTÊNCIAS
Este medicamento requer uso cuidadoso, sob vigilância médica estrita e acompanhado por
controles periódicos da função hepática9 (bilirrubinas10 e transaminases) por causar
hepatotoxicidade11 (tóxico para o fígado12) aos 8, 15, 30 e 90 dias de tratamento. Este
medicamento não é aprovado para uso como anticoncepcional.
Este medicamento causa malformação13 ao bebê durante a gravidez14.
Os padrões anormais de comportamento sexual requerem tratamento quando estão angustiando
o paciente. Um pré-requisito para a terapia é o desejo por parte do paciente de realizar o tratamento.
A terapia com AndeluxTM (acetato de ciproterona) deve ser suplementada por medidas psicoterapêuticas
e socioterapêuticas, a fim de aproveitar o período de impulso reduzido para reorientação
pessoal e social. O efeito desinibidor do álcool pode diminuir o efeito inibidor de AndeluxTM
(acetato de ciproterona) sobre o impulso sexual. A taxa de hemoglobina49 e a contagem de
células50 vermelhas podem diminuir durante a terapia com o acetato de ciproterona. Durante
o tratamento, devem ser realizados exames periódicos da função hepática9 e adrenocortical,
além de hemogramas (série vermelha). Pacientes portadores de diabetes37 devem ser mantidos
sob cuidadosa vigilância, principalmente quanto ao metabolismo51 dos carboidratos. As
necessidades de antidiabéticos orais52 ou insulina53 podem ser alteradas. Ocasionalmente,
AndeluxTM (acetato de ciproterona) pode induzir sensação de dispnéia54 com altas doses.
Nestes casos, o diagnóstico55 diferencial deverá levar em conta o efeito estimulante exercido
pela progesterona e progestogênios sintéticos sobre a respiração, acompanhado de
hipocapnia e alcalose56 respiratória compensatória e que geralmente não necessita de
tratamento. Um tratamento com altas doses pode reduzir a função do córtex da supra-renal57,
particularmente a resposta adrenocortical ao estresse. AndeluxTM (acetato de ciproterona) deve ser
usado com precaução em doença cardiovascular, doença isquêmica do coração58, doença
cerebrovascular e hipertensão59. Em casos extremamente raros, foram relatados processos
tromboembólicos durante o período de utilização de Andelux TM(acetato de ciproterona). No entanto,
uma relação causal ainda não foi estabelecida. Tem sido reportada toxicidade21 hepática9 direta,
incluindo icterícia35, hepatite60 e falência hepática9, fatal em alguns casos, em pacientes tratados
com 200 a 300 mg de acetato de ciproterona. A maioria dos casos informados foram em
homens com câncer61 prostático. A toxicidade21 está relacionada com a dose e desenvolve-se
normalmente vários meses após o início do tratamento. Os testes da função hepática9 devem ser
realizados antes do tratamento e sempre que aconteçam quaisquer sintomas62 ou sinais44 sugestivos
de toxicidade21 hepática9. Caso seja confirmada, o acetato de ciproterona deve ser suspenso, a
menos que a toxicidade21 hepática9 possa ser explicada por outra causa, como por exemplo uma
doença metastásica. Neste caso, o acetato de ciproterona deve ser continuado, se os benefícios
do tratamento compensarem os riscos. Do mesmo modo, como ocorre com outros esteróides
sexuais, foram relatadas, em casos isolados, alterações hepáticas63 benignas e malignas. Em casos
muito raros, os tumores hepáticos podem provocar hemorragia64 na cavidade abdominal65, com
risco à vida. Se ocorrerem transtornos epigástricos graves, hepatomegalia66 ou sinais44 de hemorragia64
intra-abdominal, deve-se incluir tumor26 hepático nas considerações diagnóstico55-diferenciais.
Antes de iniciar o tratamento, pacientes do sexo feminino devem ser submetidas a exame ginecológico
completo (incluindo mamas18 e exame citológico cervical). As causas orgânicas sérias de androgenização
(por exemplo: síndrome de Cushing67, tumores de ovário68, carcinoma2 de supra-renal57 e síndrome69
androgenital) devem ser excluídas. Em mulheres em idade reprodutiva, a possibilidade de gestação deve
ser excluída. Se, durante o tratamento combinado, ocorrerem sangramentos persistentes ou recorrentes
em intervalos regulares, deve-se realizar exame ginecológico para excluir possível doença orgânica.
Carcinogênese, mutagênese, transtornos da fertilidade - Os estudos efetuados têm demonstrado
que o acetato de ciproterona produz modificações (adições) do DNA e um aumento na freqüência
de reparação do DNA em hepatócitos de ratos e primatas assim como em hepatócitos humanos
isolados. A aparição mais freqüente de lesões70 hepáticas63 focais, provavelmente pré-neoplásicas71,
acompanhadas de modificações das enzimas celulares, é conseqüência da administração in vivo
de acetato de ciproterona nos ratos. A importância destes resultados ainda não está estabelecida.
A experiência clínica disponível até o presente não indica uma freqüência maior de tumores
hepáticos no homem. Contudo, deve-se lembrar que os esteróides sexuais podem promover
o crescimento de certos tecidos hormônio72 dependentes e tumores. Nos homens em idade procriadora,
os quais podem dar muita importância à fertilidade após a finalização do tratamento, como precaução
é recomendado pelo menos efetuar um espermatograma de controle antes do início do tratamento.
A espermatogênese tem levado de três a 20 meses para retornar ao normal após a descontinuação
da terapia. Os efeitos a longo prazo sobre a fertilidade feminina não foram estabelecidos.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Pacientes idosos: Não foram realizados estudos específicos sobre os efeitos de AndeluxTM
(acetato de ciproterona) na população geriátrica. Não existem recomendações especiais em relação
às doses e advertências para pacientes73 idosos, além daquelas reservadas às mulheres menopausadas.
Uso Pediátrico: AndeluxTM (acetato de ciproterona) não deve ser administrado antes do término
da puberdade, uma vez que, durante este período, não se pode excluir uma influência
desfavorável do produto sobre o crescimento e a função endócrina ainda não estabilizada.
Gravidez14 e lactação16: AndeluxTM (acetato de ciproterona) está contra-indicado na gravidez14
e lactação16. (Vide CONTRA-INDICAÇÕES e ADVERTÊNCIAS).
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e / ou operar máquinas: Os pacientes que exercem
atividades que requerem grande concentração (por exemplo, motoristas, operadores de máquinas)
devem ser alertados que o AndeluxTM (acetato de ciproterona) pode produzir cansaço, diminuição
da vitalidade e da capacidade de concentração.

Interações Medicamentosas de Andelux

A necessidade de hipoglicemiantes orais74 ou de insulina53 pode ser alterada, devido a uma
diminuição da tolerância à glicose75.

Reações Adversas a Medicamentos de Andelux

No decorrer de várias semanas de utilização, AndeluxTM (acetato de ciproterona) inibe aespermatogênese em conseqüência de sua ação antiandrogênica e antigonadotrópica. A espermatogênese
retorna gradualmente em poucos meses, após a interrupção do tratamento. Em pacientes
do sexo masculino, AndeluxTM (acetato de ciproterona) ocasionalmente leva à ginecomastia19
(algumas vezes combinada à sensibilidade do mamilo ao toque) que normalmente regride
após a interrupção do uso do produto. Do mesmo modo como em outros tratamentos antiandrogênicos,
em casos muito raros pode ocorrer osteoporose76 em pacientes masculinos, como conseqüência
da privação androgênica com AndeluxTM (acetato de ciproterona) por períodos prolongados.
Em pacientes do sexo feminino, a ovulação20 é inibida durante o tratamento combinado,
provocando assim um estado de infertilidade77 durante o período de uso. Também pode
ocorrer sensação de tensão mamária. Em tratamento com altas doses pode ocorrer redução
da função adrenocortical. Em casos isolados, distúrbios da função hepática9, alguns deles
graves, têm sido relatados com o uso de altas doses de AndeluxTM (acetato de ciproterona).
Podem ocorrer sensação de cansaço, diminuição da vitalidade, inquietação ocasional e
temporária ou estados depressivos, assim como alterações no peso corporal. Em casos
extremamente raros, têm sido relatados incidentes78 tromboembólicos relacionados com a
utilização do acetato de ciproterona, porém não foi possível estabelecer uma relação causa
e efeito. Foram relatadas ainda as seguintes reações adversas: diminuição da libido79, náuseas80
e outras queixas gastrintestinais, irregularidades do ciclo menstrual e dor de cabeça81. Outras
reações adversas de baixa incidência82 foram: galactorréia83, distúrbios do sono, sensação de
calor, taquicardia84, dismenorréia85, corrimento vaginal, descoloração da pele86, estrias, reações
alérgicas, incremento da libido79.

Superdose de Andelux

Não são prováveis casos de intoxicação aguda por superdose de acetato de ciproterona.
Estudos de toxicidade21 aguda após ingestão única demonstraram que o acetato de ciproterona
possui baixa toxicidade21. Não se espera qualquer risco de intoxicação aguda após ingestão
única acidental de um múltiplo da dose terapêutica22.

Armazenagem de Andelux

Conservar este medicamento em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15ºC
a 30°C). Proteger da umidade.
Reg. MS -1.0068.0945
Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF/SP nº 23.873
Fabricado e embalado por: Sandoz S.A.
Rua Crámer, 4130 - Buenos Aires - Argentina.
Uma empresa do grupo Novartis.
Importado e distribuído por: Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra, SP.
CNPJ: 56.994.502/0098-62 - Indústria Brasileira
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Lote, data de fabricação e de validade: vide cartucho.
Para a sua segurança, mantenha esta embalagem até o uso total deste medicamento.

ANDELUX - Laboratório

SANDOZ
RODOVIA CELSO GARCIA CID, KM 87
CAMBÉ/PR - CEP: 86183-600
Tel: 43 3174-8000
Site: http://www.sandoz.com.br
S.A.C.: 0800 400 9192

Ver outros medicamentos do laboratório "SANDOZ"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
3 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
4 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
5 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
6 Calvície: Também chamada de alopécia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, sendo que a herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
7 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
8 Seborréia: Também conhecida como dermatite seborreica, caspa ou eczema, é uma afecção crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de um fungo, o Pityrosporum ovale. Manifesta-se sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam principalmente no couro cabeludo, sobrancelhas, barba, perto do nariz, atrás e dentro das orelhas, no peito, nas costas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e debaixo dos seios). Nos bebês, é conhecida como crosta láctea, uma placa gordurosa que adere ao couro cabeludo, mas que pode também aparecer na região das fraldas. Não é contagiosa.
9 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
10 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
11 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
12 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
13 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
16 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
17 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
18 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
19 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
20 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
21 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
22 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
23 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
24 Gônadas: 1. Designação genérica das glândulas sexuais (ovário e testículo) que produzem os gametas (óvulos e espermatozoides). 2. Em embriologia, é a glândula embrionária antes de sua possível identificação morfológica como ovário ou testículo.
25 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
26 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
27 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
28 Glândulas Sebáceas: Órgãos formados por pequenas bolsas, localizados na DERME. Cada glândula apresenta um único ducto que emerge de um grupo de alvéolos ovais. Cada alvéolo é constituído por uma membrana basal transparente, encerrando células epiteliais. Os ductos da maior parte das glândulas sebáceas se abrem nos folículos pilosos, porém alguns se abrem na superfície da PELE. Glândulas sebáceas secretam SEBO.
29 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
30 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
31 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
32 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
33 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
34 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
35 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
36 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
37 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
38 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
39 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
40 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
41 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
42 Orquiectomia: Remoção cirúrgica do testículo.
43 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
44 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
45 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
46 Drágea: Comprimido ou pílula contendo preparado farmacêutico.
47 Drágeas: Comprimidos ou pílulas contendo preparado farmacêutico.
48 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
49 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
50 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
51 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
52 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
53 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
54 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
55 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
56 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
57 Supra-renal:
58 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
59 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
60 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
61 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
62 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
63 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
64 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
65 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
66 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
67 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
68 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
69 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
70 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
71 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
72 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
73 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
74 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
75 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
76 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
77 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
78 Incidentes: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
79 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
80 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
81 Cabeça:
82 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
83 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
84 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
85 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
86 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.

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