AZULIX

Torrent do Brasil Ltda.

Atualizado em 03/06/2015

AZULIX
glimepirida1
I - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Nome do produto: AZULIX
Nome genérico: glimepirida1

Forma Farmacêutica e Apresentação de Azulix

AZULIX 1 mg: embalagem contendo 30 comprimidos.AZULIX 2 mg: embalagem contendo 30 comprimidos.
USO ADULTO

Composição de Azulix

Cada comprimido de AZULIX 1 mg contém:
glimepirida1 ....................1 mg
Excipientes: lactose2 monoidratada, amido, óxido de ferro vermelho, povidona, amidoglicolato de sódio, sílica coloidal hidrofóbica anidra e estearato de magnésio.
Cada comprimido de AZULIX 2 mg contém:
glimepirida1 ....................2 mg
Excipientes: lactose2 monoidratada, amido, óxido de ferro amarelo, povidona, amidoglicolato de sódio, sílica coloidal hidrofóbica anidra e estearato de magnésio.
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ação esperada do medicamento:

AZULIX é indicada para o tratamento oral de diabetes mellitus3 não insulino-dependente (tipo 2 ou diabetes4 do adulto), quando os níveis de glicose5 não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso. AZULIX pode ser associado a outros antidiabéticos orais6 que não estimulam a secreção de insulina7, como a metformina8. AZULIX também pode ser utilizado em associação com insulina7.
Cuidados de armazenamento:
Conservar em temperatura ambiente (entre 15º a 30ºC).
Prazo de validade:
24 meses a partir da data de fabricação indicada na embalagem externa, desde que observados os cuidados de conservação. Não utilize este ou qualquer outro medicamento com o prazo de validade vencido.
Gravidez9 e lactação10:
Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez9, bem como durante o período de amamentação11. Informe seu médico a ocorrência de gravidez9 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Cuidados na administração:
O tratamento deve ser iniciado e acompanhado pelo médico. A princípio, a posologia de AZULIX é orientada de acordo com o nível sanguíneo de glicose5. Os comprimidos de AZULIX devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de líquido (aproximadamente meio copo). Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento:
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas:
Informe seu médico a ocorrência de qualquer sensação diferente ou reação desagradável observada na vigência do tratamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Ingestão concomitante com outras substâncias:

Deve ser evitada a ingestão concomitante de bebidas alcoólicas e de substâncias que afetam o controle metabólico dos carboidratos (ver Interações Medicamentosas para mais informações).
Contraindicações e precauções:
Este medicamento é contraindicado em pacientes com alergia12 a qualquer componente da formulação, a outras sulfonilureias13 ou derivados sulfonamínicos.
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez9 e lactação10. É também contraindicado em casos de cetoacidose diabética14, estando o paciente em coma15 ou não. Essa condição deve ser tratada com insulina7.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Durante o início ou após alterações no tratamento, ou quando o AZULIX não for administrado regularmente, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois a sua habilidade e atenção podem ser prejudicadas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE16.
III - INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Características de Azulix

Farmacodinâmica:

Mecanismo de Ação de Azulix

tanto em pessoas saudáveis quanto em pacientes com diabetes mellitus3 Tipo 2, a glimepirida1 diminui as concentrações sanguíneas da glicose5, principalmente pela estimulação da secreção de insulina7 pelas células17 beta do pâncreas18. Este efeito está baseado predominantemente no aumento da resposta das células17 beta do pâncreas18 ao estímulo fisiológico19 da glicose5. Ao mesmo tempo em que promove uma redução equivalente da glicemia20, a administração de baixas doses de glimepirida1 em animais e voluntários sadios leva à liberação de menores quantidades de insulina7 comparativamente à glibenclamida. Este fato sugere a existência de efeitos extrapancreáticos (sensibilização à insulina7 e mimetismo da insulina7) da glimepirida1.Adicionalmente, quando comparada às outras sulfonilureias13, a glimepirida1 apresenta menor efeito sobre o sistema cardiovascular21. A glimepirida1 reduz a agregação plaquetária (dados de estudos in vitro e em animais) e promove uma redução marcante na formação de placas22 ateroscleróticas (dados de estudos em animais).
Secreção de insulina7: como todas as sulfonilureias13, a glimepirida1 regula a secreção de insulina7 através da interação com os canais de potássio sensíveis à ATP23 presentes na membrana da célula24 beta. Contrariamente às outras sulfonilureias13, a glimepirida1 liga-se especificamente à proteína 65 kDa, localizada na membrana da célula24 beta. Esta interação da glimepirida1 com sua proteína ligadora determina a probabilidade do canal de potássio sensível à ATP23 permanecer aberto ou fechado.
A glimepirida1 fecha o canal de potássio, o que induz a despolarização da célula24 beta e resulta na abertura do canal de cálcio sensível à voltagem e, consequentemente, no influxo de cálcio para o interior da célula24. Finalmente, o aumento da concentração intracelular de cálcio ativa a secreção da insulina7 por meio da exocitose25.
A glimepirida1 se associa e se dissocia da proteína ligadora muito mais rápido e frequentemente do que a glibenclamida. Acredita-se que a característica alta taxa de associação/dissociação da glimepirida1 à proteína ligadora é responsável pelo seu pronunciado efeito de sensibilização à glicose5 e pelo efeito de proteção da célula24 beta contra a dessensibilização26 e exaustão prematura.
Efeito de sensibilização à insulina7: a glimepirida1 aumenta a ação normal da insulina7 sobre a absorção periférica de glicose5 (dados de estudos em humanos e animais).
Efeitos de mimetismo da insulina7: a glimepirida1 mimetiza a ação da insulina7 na absorção periférica de glicose5 e produção hepática27 de glicose5.
A absorção periférica de glicose5 ocorre pelo seu transporte para o interior das células musculares28 e lipídicas. A glimepirida1 aumenta diretamente o número de moléculas de glicose5 transportadas pela membrana plasmática29 das células musculares28 e lipídicas. O aumento do influxo de glicose5 leva à ativação da fosfolipase C glicosilfosfatidilinositol-específica. Como resultado, os níveis celulares de AMPc diminuem, causando redução da atividade da proteína quinase A, que, por sua vez, estimula o metabolismo30 da glicose5.
A glimepirida1 inibe a produção hepática27 de glicose5 por meio do aumento da concentração de frutose31-2,6-bifosfato, que inibe a gliconeogênese32.
Efeitos sobre a agregação plaquetária e formação de placas22 ateroscleróticas: a glimepirida1 reduz a agregação plaquetária in vitro e in vivo. Este efeito é provavelmente o resultado da inibição seletiva da ciclooxigenase, que é responsável pela formação de tromboxano A, um importante fator endógeno de agregação plaquetária.
A glimepirida1 reduz significativamente a formação das placas22 ateroscleróticas em animais. O mecanismo de ação relacionado a este efeito ainda não está elucidado.
Efeitos cardiovasculares: as sulfonilureias13 afetam o sistema cardiovascular21 por meio dos canais de potássio sensíveis a ATP23 (ver acima). Comparada às sulfonilureias13 convencionais, a glimepirida1 exerce um efeito significativamente menor no sistema cardiovascular21 (dados de estudos em animais). Este fato pode ser explicado pela natureza específica da interação entre a glimepirida1 e a proteína ligadora do canal de potássio sensível a ATP23.
Características farmacodinâmicas: em pessoas saudáveis, a dose oral mínima efetiva é de aproximadamente 0,6 mg. O efeito da glimepirida1 é dose-dependente e reprodutível. A resposta fisiológica33 ao exercício físico agudo34, como por exemplo, a redução da secreção de insulina7, continua presente sob o efeito de glimepirida1.
Não existem diferenças significativas relacionadas à administração do fármaco35 30 minutos ou imediatamente antes da refeição. Em pacientes diabéticos, alcança-se um bom controle metabólico durante 24 horas com a administração de uma única dose diária. Adicionalmente, em um estudo clinico, 12 de 16 pacientes com insuficiência renal36 (clearance de creatinina37 entre 4 e 79 mL/ min) alcançaram um bom controle metabólico.
Apesar do metabólito38 hidroxi da glimepirida1 causar uma redução pequena, porém significativa da glicose5 sérica em pessoas saudáveis, ele é responsável por somente uma pequena parte do efeito total do fármaco35.
Terapia combinada39 com insulina7: em pacientes que não alcançaram um controle metabólico adequado com a dose máxima de glimepirida1, pode-se iniciar a terapia concomitante com insulina7. Em dois estudos, a terapia com a associação de insulina7 e glimepirida1 promoveu o mesmo controle metabólico que insulina7 em monoterapia; entretanto, foi necessária uma dose média menor de insulina7 na terapia associada.
Terapia combinada39 com metformina8: em pacientes que não alcançaram um controle adequado com a dose máxima tanto de glimepirida1 quanto de metformina8, pode-se iniciar a terapia concomitante com ambos agentes antidiabéticos. Em dois estudos, verificou-se melhora no controle metabólico no tratamento combinado, em comparação ao tratamento com o fármaco35 isolado.
Farmacocinética: a biodisponibilidade absoluta da glimepirida1 é completa. A ingestão de alimentos não exerce nenhuma influência relevante na absorção. As concentrações séricas máximas (Cmáx) são alcançadas aproximadamente 2,5 horas após a administração oral (309 ng/mL durante a administração de doses múltiplas de 4 mg por dia) e existe uma relação linear entre dose/Cmáx e dose/AUC40. A glimepirida1 apresenta um pequeno volume de distribuição (aproximadamente 8,8 L), que é aproximadamente igual ao volume de distribuição da albumina41; alta taxa de ligação às proteínas42 plasmáticas (> 99%) e baixo clearance (aprox. 48 mL/min). A meia-vida sérica média predominante, que é relevante para as concentrações séricas alcançadas com a administração de doses-múltiplas, é de cerca de 5 a 8 horas. Após a administração de doses elevadas, foi observado um leve aumento da meia-vida do fármaco35.
Após administração de dose única de glimepirida1 radio43-marcada, 58% da radioatividade foi recuperada na urina44 e 35% nas fezes. Não foi detectado fármaco35 inalterado na urina44. Foram identificados dois metabólitos45, provavelmente resultantes do metabolismo30 hepático, tanto na urina44 quanto nas fezes: um derivado hidroxi e um derivado carboxi. Após a administração oral de glimepirida1, as meias-vidas terminais destes metabólitos45 foram de 3 a 6 horas e de 5 a 6 horas, respectivamente.
A comparação entre a administração diária de dose única e dose-múltipla não revelou diferenças significativas em relação aos parâmetros farmacocinéticos e a variabilidade intra-individual foi muito baixa. Não foi observado acúmulo relevante do fármaco35.
Os parâmetros farmacocinéticos foram semelhantes em homens e mulheres, assim como em pacientes jovens e idosos (acima de 65 anos).
Em pacientes com clearance de creatinina37 baixo, foi observada tendência de aumento do clearance da glimepirida1 e de redução da concentração sérica média da mesma, devido provavelmente à eliminação mais rápida do fármaco35, causada pela diminuição da sua ligação às proteínas42 plasmáticas. A eliminação renal46 dos dois metabólitos45 foi prejudicada. Em geral, não existem riscos adicionais de acúmulo do fármaco35 em tais pacientes.
Os parâmetros farmacocinéticos obtidos em 5 pacientes não diabéticos após cirurgia do ducto biliar foram semelhante àqueles obtidos em pessoas saudáveis.
Em animais a glimepirida1 é excretada no leite.

Dados de Segurança Pré-Clínica de Azulix

Toxicidade47 crônica: em estudos de toxicidade47 crônica e subcrônica conduzidos em ratos, camundongos e cães, observou-se declínio da glicose5 sérica, assim como desgranulação das células17 beta do pâncreas18; estes efeitos demonstraram ser, a princípio, reversíveis e relacionados aos sinais48 do efeito farmacodinâmico do medicamento. Em um estudo de toxicidade47 crônica conduzido em cães, 2 dos animais que receberam a maior dose (320 mg/kg de peso corpóreo) desenvolveram catarata49. Estudos in vitro com cristalinos bovinos e investigações realizadas em ratos não demonstraram nenhum potencial cataratogênico ou cocataratogênico.
Carcinogenicidade: estudos prolongados em ratos não revelaram nenhum potencial carcinogênico. Em camundongos, foi observado aumento da incidência50 de hiperplasia51 e adenoma52 de células17 da ilhota; estas observações foram relacionadas como resultantes da estimulação crônica das células17 beta. A glimepirida1 não demonstrou nenhum efeito mutagênico ou genotóxico.
Toxicologia reprodutiva: a administração em ratos não demonstrou nenhum efeito sobre a fertilidade, o curso da gravidez9 ou o parto. Os fetos que nasceram através de cesariana apresentaram um leve retardo no crescimento. Foram observadas deformações no úmero53, fêmur54 e articulação do quadril55 e do ombro em fetos que nasceram por meio de parto normal, de ratas que receberam altas doses do medicamento. A administração oral de glimepirida1 na fase avançada da gravidez9 e/ou durante a lactação10 aumentou o número de óbitos fetais e produziu as mesmas deformações de membros citadas anteriormente.
A glimepirida1 não apresentou nenhum efeito reconhecível sobre a audição, desenvolvimento físico, comportamento funcional, aprendizagem, memória e fertilidade da prole.
A glimepirida1 é ingerida pelos lactentes56 através do leite materno; a administração de altas doses de glimepirida1 em ratas que estavam amamentando causou hipoglicemia57 em ratos jovens lactentes56.
Foram observadas malformações58 fetais (por exemplo: malformações58 oculares, fissuras59 e anormalidades ósseas) em ratos e coelhos; foi observado aumento do número de abortos e óbitos intra-uterinos somente em coelhos.
Todas as descobertas de toxicologia reprodutiva estão provavelmente relacionadas aos efeitos farmacodinâmicos de doses excessivas e não são específicas à substância.

Indicações de Azulix

AZULIX é indicado para o tratamento oral de diabetes mellitus3 não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes4 do adulto), quando os níveis de glicose5 não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso.AZULIX pode ser associado a outros antidiabéticos orais6 que não estimulam a secreção de insulina7.
AZULIX pode ser associado à metformina8 quando os níveis glicêmicos não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e uso de AZULIX ou metformina8 em monoterapia.
AZULIX também pode ser utilizado em associação com insulina7.

Contraindicações de Azulix

É contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade à glimepirida1 ou a outras sulfonilureias13, derivados sulfonamídicos ou aos demais componentes da formulação. A glimepirida1 é contra-indicada durante a gravidez9 e a lactação10.
Não há experiência suficiente na utilização de glimepirida1 em pacientes com insuficiência hepática60 grave e em pacientes sob diálise61. Em pacientes com insuficiência62 da função hepática27 é indicada a substituição pela insulina7, ao menos para se obter um controle metabólico adequado.
A glimepirida1 não deve ser administrada para o tratamento de diabetes mellitus3 insulino-dependente (Tipo 1, ou seja, para o tratamento de diabéticos com história de cetoacidose), de cetoacidose diabética14 ou de pacientes em pré-coma15 ou coma15 diabético. Essa condição deve ser tratada com insulina7.

Precauções e Advertências de Azulix

Gerais: sob condições excepcionais de estresse (como trauma, cirurgia, infecções63 febris) pode ocorrer uma desregulação do nível sanguíneo de glicose5, fazendo-se necessário substituir o hipoglicemiante64 oral por insulina7, a fim de se manter um controle metabólico adequado.Durante as primeiras semanas de tratamento, o risco de ocorrência de hipoglicemia57 pode estar aumentado e necessita de monitorização cuidadosa. Fatores que favorecem a hipoglicemia57 incluem:
- indisposição ou (mais comum em pacientes idosos) incapacidade do paciente para cooperar;
- desnutrição65, refeições irregulares ou refeições suprimidas;
- desequilíbrio entre o esforço físico e ingestão de carboidratos;
- alterações na dieta;
- consumo de álcool, principalmente quando combinado com suspensão de refeições;
- função renal46 comprometida;
- alteração grave da função hepática27;
- superdosagem com glimepirida1;
- algumas alterações descompensadas do sistema endócrino66 que afetam o metabolismo30 dos carboidratos ou a contra-regulação da hipoglicemia57 (como, por exemplo, em certas alterações da função da tireóide ou na insuficiência62 corticoadrenal ou pituitária anterior);
- administração concomitante de outros medicamentos (ver Interações Medicamentosas);
- tratamento com glimepirida1 na ausência de qualquer indicação.
Caso tais fatores de risco para hipoglicemia57 estejam presentes, pode ser necessário um ajuste da posologia de glimepirida1 ou de toda a terapia. Isto também se aplica quando da ocorrência de outra doença durante o tratamento ou de alterações no estilo de vida do paciente.
Estes sintomas67 de hipoglicemia57 que refletem a contra-regulação adrenérgica do organismo (ver Reações adversas) podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia57 se desenvolve de forma gradual, em idosos, e quando existe uma neuropatia autonômica68 ou quando o paciente está recebendo tratamento concomitante com beta-bloqueadores, clonidina, reserpina, guanetidina ou outros fármacos simpatolíticos.
A hipoglicemia57 pode ser, quase sempre, prontamente controlada pela administração imediata de carboidratos (glicose5 ou açúcar69).
É conhecido do uso de outras sulfonilureias13 que, apesar de se obter sucesso inicialmente com o emprego de medidas de controle, pode ocorrer hipoglicemia57 novamente. Portanto, os pacientes devem ser mantidos sob observação rigorosa. Hipoglicemia57 grave requer tratamento imediato e acompanhamento médico sendo que, em algumas circunstâncias, o paciente deve ser hospitalizado.
Pode ocorrer diminuição do estado de alerta do paciente devido à hipoglicemia57 ou hiperglicemia70, especialmente no início ou após alterações no tratamento, ou quando a glimepirida1 não é administrada regularmente, afetando, por exemplo, a habilidade em conduzir veículos ou operar máquinas.
Gravidez9: a glimepirida1 não deve ser administrada durante a gravidez9, devido ao risco de dano à criança. O tratamento com glimepirida1 deve ser substituído por insulina7 durante a gravidez9. As pacientes que estiverem planejando engravidar devem informar o médico. Recomenda-se, para estas pacientes, a substituição do tratamento por insulina7. Categoria de risco na gestação: C - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação10: a fim de evitar uma possível ingestão por meio do leite materno e possível dano à criança, a glimepirida1 não deve ser utilizada por mulheres lactantes71. Se necessário, a paciente deve substituir o tratamento com a glimepirida1 por insulina7, ou interromper a amamentação11.
Pediatria: não foram estabelecidas ainda a segurança e a eficácia em pacientes pediátricos.

Interações Medicamentosas de Azulix

Com base na experiência do uso de glimepirida1 e no que se conhece das outras sulfonilureias13, as seguintes interações devem ser consideradas:
Potencialização do efeito hipoglicemiante64 e, portanto, em alguns casos, pode ocorrer hipoglicemia57 quando uns dos seguintes fármacos são administrados:
- insulina7 ou outro antidiabético oral72; inibidores da ECA; cloranfenicol; esteróides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos; ciclofosfamidas; derivados cumarínicos; fenfluramina; disopiramida; fibratos; fenilramidol; guanetidina; fluoxetina; inibidores da MAO73; ifosfamida; ácido para-aminosalicílico; miconazol; fenilbutazona e oxifembutazona; pentoxifilina (uso parenteral em doses elevadas); probenecida; azapropazona; salicilatos; quinolonas; antibióticos sulfonamídicos; sulfimpirazona; tritoqualina; tetraciclinas; trofosfamida.
Redução do efeito hipoglicemiante64 e, portanto, ocorrência de hiperglicemia70 quando um dos seguintes fármacos são administrados:
- acetazolamida; barbitúricos; corticosteróides; diazóxido; diuréticos74; epinefrina (adrenalina75) e outros agentes simpatomiméticos; glucagon76; laxantes77 (após uso prolongado); ácido nicotínico (em doses elevadas); estrogênios e progestagênios; fenotiazínicos; fenitoína; rifampicina; hormônios da tireóide.
Antagonistas de receptores H2, beta-bloqueadores, clonidina e reserpina podem induzir tanto a potencialização quanto a diminuição do efeito hipoglicemiante64 da glimepirida1.
Sob influência de fármacos simpatolíticos, como beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais48 da contra-regulação adrenérgica para hipoglicemia57 podem estar reduzidos ou ausentes. Tanto a ingestão crônica como a aguda de álcool pode potencializar ou diminuir a ação hipoglicemiante64 de glimepirida1 de maneira imprevisível.
O uso de glimepirida1 pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.

Reações Adversas/Colaterais de Azulix

Hipoglicemia57: como resultado da ação de redução da glicose sanguínea78 da glimepirida1, pode ocorrer hipoglicemia57, que, com base no que se conhece das outras sulfonilureias13, pode ser prolongada. Possíveis sintomas67 de hipoglicemia57 incluem cefaléia79, excesso de apetite, náusea80, vômitos81, fadiga82, insônia, alteração do sono, inquietação, agressividade, prejuízo da concentração, alteração das reações e do estado de alerta, depressão, confusão, alterações na fala, afasia83, alterações visuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tontura84, sensação de abandono, perda do auto-controle, delírio85, convulsões, sonolência e perda da consciência, podendo evoluir para coma15, dificuldade de respiração e bradicardia86.Adicionalmente, sinais48 de contra-regulação adrenérgica podem estar presentes, tais como sudorese87, pele88 úmida e fria, ansiedade, taquicardia89, hipertensão90, palpitação91, angina92 do peito93 e arritmias94 cardíacas.
O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico grave pode assemelhar-se a um acidente vascular cerebral95.
Os sintomas67 de hipoglicemia57 quase sempre desaparecem quando esta é corrigida.
Olhos96: especialmente no início do tratamento, podem ocorrer alterações visuais temporárias devido às modificações dos níveis sanguíneos de glicose5. A causa deste efeito é a alteração temporária da turgidez e o aumento do índice de refração do cristalino97, que é dependente do nível sanguíneo de glicose5.
Trato digestivo: ocasionalmente, podem ocorrer sintomas67 gastrintestinais como náusea80, vômito98, sensação de pressão ou plenitude gástrica, dor abdominal e diarréia99.
Em casos raros, pode-se observar aumento dos níveis de enzimas hepáticas100. As sulfonilureias13, incluído a glimepirida1, também, podem causar em casos isolados, alterações na função hepática27 (por exemplo, colestase101 e icterícia102), assim como hepatite103, que pode levar à insuficiência hepática60.
Sangue104: podem ocorrer alterações na crase sanguínea. Ocorre raramente trombocitopenia105 e, em casos isolados, leucopenia106. Com base no que se conhece de outras sulfonilureias13, fármacos desta classe podem causar, em casos isolados, adicionalmente ao descrito acima, anemia hemolítica107 ou, por exemplo, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulocitose108 e pancitopenia109 (devido a mielossupressão).
Outras reações adversas: ocasionalmente, podem ocorrer reações alérgicas ou pseudoalérgicas como, por exemplo, prurido110, urticária111 ou erupções. Com base no que se conhece de outras sulfonilureias13, estas reações, geralmente leves, podem tornar-se graves, acompanhadas por dispnéia112 e hipotensão arterial113, algumas vezes evoluindo até choque114. Em caso de urticária111, o médico deve ser imediatamente informado.
Em casos isolados, pode ocorrer redução da concentração sérica de sódio e, com base no que se conhece de outras sulfonilureias13, podem ocorrer vasculite115 alérgica ou hipersensibilidade cutânea116 à luz.

Posologia de Azulix

A dose deve ser suficiente para atingir o controle metabólico desejado. As doses iniciais e de manutenção devem ser baseadas nos resultados da monitorização regular da glicemia20 e glicosúria117.
Além disso, recomenda-se que sejam realizadas determinações regulares na proporção de hemoglobina glicosilada118.
Dúvidas e enganos (como esquecimento de uma dose) nunca devem ser resolvidos (por exemplo, tomando-se uma dose maior mais tarde) por contra própria. Devem ser esclarecidos e discutidos com o médico e por ele definidos.
A dose inicial usual é de 1 mg de AZULIX diariamente. Se necessário, esta dose diária poderá ser aumentada. Recomenda-se que tal aumento se faça de acordo com o controle do nível de glicose5 no sangue104 e de forma gradual, e em intervalos de 1 a 2 semanas, de acordo com as seguintes etapas: 1mg, 2mg, 3mg, 4mg e 6mg.
A dose inicial usual para pacientes119 com diabetes4 bem controlado é de 1 a 4 mg de AZULIX ao dia. Doses diárias superiores a 6 mg (até 8 mg) somente são eficazes para uma minoria de pacientes; portanto doses superiores não devem ser utilizadas. A distribuição das doses é determinada pelo médico, levando-se em consideração o quadro clínico do paciente.
Normalmente, uma dose diária de AZULIX é suficiente. Recomenda-se administrar imediatamente antes da primeira refeição substancial ou da primeira refeição principal. É muito importante alimentar-se bem após a administração da medicação. Ajuste secundário da dose: a sensibilidade à insulina7 aumenta à medida que melhora o controle do diabetes4; portanto, as necessidades de glimepirida1 podem diminuir durante o tratamento. Para evitar hipoglicemia57, deve-se considerar oportuna uma redução temporária na dose ou interrupção da terapia com AZULIX.
Um ajuste de dose deverá ser considerado caso ocorram mudanças no peso ou no estilo de vida do paciente, ou ainda na ocorrência de outros fatores que aumentem a susceptibilidade120 para hipo ou hiperglicemia70.
Administração: os comprimidos de AZULIX devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de líquido (aproximadamente meio copo).
Duração do tratamento: o tratamento com AZULIX é de longa duração, dependente da resposta e evolução do paciente e da conduta e decisão do médico responsável.
Substituição de outros anti-diabéticos orais por AZULIX: não há uma exata relação entre a dose de AZULIX e a de outros agentes hipoglicemiantes orais121. Quando for substituir a administração destes agentes por AZULIX, a dose diária inicial deve ser de 1 mg; isto é aplicável mesmo quando se parte de doses máximas de outro agente hipoglicemiante64 oral. Todo aumento na dose de AZULIX deve ser realizado seguindo-se as diretrizes indicadas no item posologia.
Deve-se ter em conta a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante64 empregado previamente. Pode ser necessário interromper o tratamento para evitar efeitos aditivos que aumentariam o risco de hipoglicemia57.
Em alguns casos de pacientes com diabetes Tipo 2122 anteriormente controlados com insulina7, uma substituição por AZULIX pode ser indicada. A substituição geralmente deve ser feita no hospital.
Uso em associação com insulina7: nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose diária máxima de AZULIX, pode-se iniciar o tratamento concomitante com insulina7. Deve-se manter a mesma dose de AZULIX e iniciar o tratamento com insulina7 em dose baixa, aumentando esta dose gradualmente até se alcançar o nível desejado de controle metabólico. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa.
Uso em associação com metformina8: nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose máxima diária de glimepirida1 ou metformina8, pode-se iniciar o tratamento concomitante com ambos agentes antidiabéticos orais6. Se a terapia estabelecida tanto com glimepirida1 ou metformina8 progredir em um mesmo nível de dose, o tratamento adicional com glimepirida1 ou metformina8 deve ser iniciado com uma dose baixa, a qual deve ser quantificada dependendo do nível de controle metabólico desejado para a dose máxima diária. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa.

Superdosagem de Azulix

Sinais48 e sintomas67: a superdosagem aguda, assim como o tratamento a longo prazo com doses muito elevadas de glimepirida1, podem causar hipoglicemia57 grave com risco de vida.Tratamento: o médico responsável deve ser informado tão logo a superdosagem de AZULIX seja descoberta. O paciente deve ingerir açúcar69 de imediato, se possível na forma de glicose5, a não ser que um médico já esteja conduzindo o tratamento da superdosagem.
A monitorização cuidadosa é essencial até que o médico comprove que o paciente realmente está fora de perigo. Deve-se lembrar que pode ocorrer recidiva123 da hipoglicemia57 após melhora do quadro inicial.
A hospitalização pode ser necessária em algumas ocasiões, mesmo como medida preventiva. Em particular, superdosagens significativas e reações graves com sinais48 tais como perda da consciência ou outras alterações neurológicas graves, são emergências médicas requerendo tratamento imediato e hospitalização.
Se, por exemplo, o paciente estiver inconsciente é indicada a administração de uma injeção124 intravenosa de solução concentrada de glicose5 (para adultos, iniciar com dose de 40 mL de solução a 20%). Alternativamente, em adultos, pode-se considerar a administração de glucagon76 em doses de 0,5 a 1 mg por via intravenosa, subcutânea125 ou intramuscular.
Em particular, no tratamento da hipoglicemia57 causada pela ingestão acidental de AZULIX por crianças e adolescentes, a dose de glicose5 a ser administrada deve ser cuidadosamente ajustada, devido à possibilidade de ocorrer hiperglicemia70 perigosa, devendo ser controlada pela monitorização rigorosa da glicemia20.
Pacientes que tenham ingerido quantidades de AZULIX que representam ameaça à vida, requerem medidas de desintoxicação (por exemplo, lavagem gástrica126 e carvão medicinal). Após a reposição aguda de glicose5 ter sido completada, é geralmente necessária a administração de infusão intravenosa de glicose5 em baixas concentrações para se evitar a ocorrência de casos reincidentes de hipoglicemia57. O nível sanguíneo de glicose5 do paciente deve ser monitorizado cuidadosamente por pelo menos 24 horas.

Pacientes Idosos de Azulix

Vide Precauções e advertências.

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Farmacêutica Responsável:
Dr. Ricardo Magela Rocha - CRF-SP nº 7.907
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Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad - Índia.
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Torrent do Brasil Ltda.
Avenida Tamboré, 1180 - Módulo A5
Barueri - SP
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SAC: 0800.7708818
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AZULIX - Laboratório

Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180, Módulo A5.
Baurueri - SP/SP
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Complementos

1 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
4 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
5 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
6 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
7 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
8 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
9 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
10 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
11 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
12 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
13 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
14 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
15 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
16 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
17 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
18 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
19 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
20 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
21 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
22 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
23 ATP: Adenosina Trifosfato (ATP) é nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia. Ela é composta pela adenina (base azotada), uma ribose (açúcar com cinco carbonos) e três grupos de fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos. O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato, não podendo ser estocada. A energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, tais como o transporte ativo de moléculas, síntese e secreção de substâncias, locomoção e divisão celular, dentre outros.
24 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
25 Exocitose: Processo ativo no qual o material intracelular é transportado, através de vesículas, para o meio extracelular.
26 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
27 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
28 Células Musculares: Células contráteis maduras, geralmente conhecidas como miócitos, que formam um dos três tipos de músculo. Os três tipos de músculo são esquelético (FIBRAS MUSCULARES), cardíaco (MIÓCITOS CARDÍACOS) e liso (MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO). Provêm de células musculares embrionárias (precursoras) denominadas MIOBLASTOS.
29 Membrana Plasmática: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
30 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
31 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
32 Gliconeogênese: Formação de novo açúcar. É o caminho pelo qual é produzida a glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente em jejum) e uma menor parte realizada no córtex renal.
33 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
34 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
35 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
36 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
37 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
38 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
39 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
40 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
41 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
42 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
43 Rádio:
44 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
45 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
46 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
47 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
48 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
49 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
50 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
51 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
52 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
53 Úmero:
54 Fêmur: O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho. Sinônimos: Trocanter
55 Articulação do Quadril:
56 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
57 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
58 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
59 Fissuras: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
60 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
61 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
62 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
63 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
64 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
65 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
66 Sistema Endócrino: Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
67 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
68 Neuropatia autonômica: Tipo de neuropatia que afeta pulmões, coração, estômago, intestino, bexiga e órgãos genitais.
69 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
70 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
71 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
72 Antidiabético oral: Qualquer medicamento que, administrado por via oral, contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Ele pode ser um hipoglicemiante, se for capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agir impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
73 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
74 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
75 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
76 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
77 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
78 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
79 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
80 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
81 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
82 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
83 Afasia: Sintoma neurológico caracterizado pela incapacidade de expressar-se ou interpretar a linguagem falada ou escrita. Pode ser produzida quando certas áreas do córtex cerebral sofrem uma lesão (tumores, hemorragias, infecções, etc.). Pode ser classificada em afasia de expressão ou afasia de compreensão.
84 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
85 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
86 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
87 Sudorese: Suor excessivo
88 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
89 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
90 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
91 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
92 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
93 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
94 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
95 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
96 Olhos:
97 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
98 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
99 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
100 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
101 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
102 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
103 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
104 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
105 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
106 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
107 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
108 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
109 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
110 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
111 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
112 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
113 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
114 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
115 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
116 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
117 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
118 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
119 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
120 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
121 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
122 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
123 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
124 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
125 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
126 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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