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Comirnaty
(Bula do profissional de saúde)

WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 16/11/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Comirnaty™
vacina1 covid-19
Injetável 30 µg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Suspensão injetável (6 doses/frasco)
Embalagens com 195 frascos

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (A PARTIR DE 12 ANOS DE IDADE)

COMPOSIÇÃO:

Cada dose da vacina1 diluída (0,3 mL) contém:

vacina1 covid-19* 30 µg
veículo q.s.p. 0,3 mL

Veículo: di-hexildecanoato de di-hexilaminobutanol, ditetradecilmetoxipolietilenoglicolacetamida, levoalfafosfatidilcolina distearoila, colesterol2, sacarose, cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, fosfato de potássio monobásico, água para injetáveis.

*Comirnaty™ é composto de RNA mensageiro (mRNA) de cadeia simples com estrutura 5-cap altamente purificado, produzido usando transcrição in vitro sem células3 a partir dos modelos de DNA correspondentes, codificando a proteína S (spike) do coronavírus 2 vírus4 da síndrome5 respiratória aguda grave (SARS-CoV-2).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE6

INDICAÇÕES

Comirnaty™ é indicado para a imunização7 ativa para prevenir a doença COVID-19 causada pelo vírus4 SARS-CoV-2 em indivíduos com idade igual ou superior a 12 anos.

A utilização desta vacina1 deve seguir as recomendações oficiais.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Eficácia

O Estudo 2 é um estudo de Fase 1/2/3 multicêntrico, multinacional, randomizado8, controlado por placebo9, com ocultação do observador, para seleção de vacina1-candidata, e determinação da dose e eficácia com participantes de idade igual ou superior a 12 anos. A randomização foi estratificada por idade: 12 a 15 anos de idade, 16 a 55 anos de idade, ou idade igual ou superior a 56 anos, com um mínimo de 40% dos participantes no estrato ≥ 56 anos. O estudo excluiu participantes imunocomprometidos e que tinham diagnóstico10 clínico ou microbiológico11 prévio da COVID-19. Foram incluídos participantes com doença pré-existente estável, definida como doença que não necessitou de alteração significativa no tratamento ou hospitalização por agravamento da doença durante as 6 semanas anteriores à inclusão, bem como participantes com infeção estável conhecida, como o vírus4 da imunodeficiência12 humana (HIV13), vírus4 da hepatite14 C (HCV) ou vírus4 da hepatite14 B (HBV).

Eficácia em participantes com idade igual ou superior a 16 anos

Na Fase 2/3 do Estudo 2, com base em dados acumulados até 14 de novembro de 2020, foram randomizados igualmente aproximadamente 44.000 participantes com idade igual ou superior a 12 anos para receber 2 doses da vacina1 de mRNA contra COVID-19 ou placebo9, com um intervalo de 21 dias. As análises de eficácia incluíram participantes que tinham recebido a segunda dose no prazo de 19 a 42 dias após a primeira administração. A maioria (93,1%) dos participantes que receberam a vacina1 recebeu a segunda dose 19 dias a 23 dias após a Dose 1. Está previsto o acompanhamento dos participantes até 24 meses após a Dose 2, para avaliações de segurança e eficácia contra a COVID-19. No estudo clínico, os participantes tinham de cumprir um intervalo mínimo de 14 dias antes e depois da administração de uma vacina1 contra a gripe15, para poderem receber a vacina1 de mRNA contra COVID-19 ou placebo9. No estudo clínico, os participantes tinham de cumprir até o final do estudo, um intervalo mínimo de 60 dias antes ou depois de receberem produtos sanguíneos/plasmáticos ou imunoglobulinas16 para poderem receber a vacina1 de mRNA contra COVID-19 ou placebo9.

A população para a análise do desfecho primário de eficácia incluiu 36.621 participantes com idade igual ou superior a 12 anos (18.242 no grupo da vacina1 de mRNA contra COVID-19 e 18.379 no grupo de placebo9), sem evidência de infeção prévia pelo vírus4 SARS-CoV-2 até 7 dias após a segunda dose. Além disso, 134 participantes tinham entre 16 e 17 anos de idade (66 no grupo da vacina1 de mRNA contra COVID-19 e 68 no grupo de placebo9) e 1.616 participantes tinham 75 anos de idadeou mais (804 no grupo da vacina1 de mRNA contra COVID-19 e 812 no grupo de placebo9). A Tabela 1 apresenta as características demográficas específicas da população estudada.

Tabela 1. Demografia (População para o Desfecho Primário de Eficácia)a

 

Comirnaty™
(N=18.242)
n (%)

Placebo9
(N=18.379)
n (%)

Sexo

Masculino

9318 (51,1)

9225 (50,2)

Feminino

8924 (48,9)

9154 (49,8)

Idade (anos)

Média (DP)

50,6 (15,70)

50,4 (15,81)

Mediana

52,0

52,0

Mín., máx.

(12, 89)

(12, 91)

Grupo etário

12 a 15 anos

46 (0,3)

42 (0,2)

16 a 17 anos

66 (0,4)

68 (0,4)

16 a 64 anos

14 216 (77,9)

14 299 (77,8)

65 a 74 anos

3176 (17,4)

3226 (17,6)

≥ 75 anos

804 (4,4)

812 (4,4)

Raça

Branco

15.110 (82,8)

15.301 (83,3)

Negro ou Afro-Americano

1617 (8,9)

1617 (8,8)

Índio Americano ou Nativo do Alasca

118 (0,6)

106 (0,6)

Asiático

815 (4,5)

810 (4,4)

Havaiano Nativo ou outra Ilha do Pacífico

48 (0,3)

29 (0,2)

Outrosb

534 (2,9)

516 (2,8)

Etnia

Hispânico ou Latino

4886 (26,8)

4857 (26,4)

Não Hispânico ou Latino

13.253 (72,7)

13.412 (73,0)

Não reportado

103 (0,6)

110 (0,6)

Comorbidades17c

Sim

8432 (46,2)

8450 (46,0)

Não

9810 (53,8)

9929 (54,0)

a Todos os participantes randomizados elegíveis que recebem todas as vacinas como randomizadas dentro da janela predefinida, não têm outros desvios importantes do protocolo, conforme determinado pelo médico, e não têm evidência de infecção18 por SARS-CoV- 2 antes dos 7 dias após a Dose 2.

b Inclui multirraciais e não reportados.

c Número de participantes que têm 1 ou mais co-morbidades que aumentam o risco de COVID-19 grave.

  • Doença pulmonar crônica (por exemplo, enfisema19 e bronquite crônica20, fibrose21 pulmonar idiopática22 e fibrose cística23) ou asma24 moderada a grave.
  • Doença cardíaca significativa (por exemplo, insuficiência cardíaca25, doença arterial coronariana, doença cardíaca congênita26, cardiomiopatias e hipertensão27 pulmonar).
  • Obesidade28 (índice de massa corporal29 ≥30 kg/m2).
  • Diabetes30 (Tipo 1, Tipo 2 ou gestacional).
  • Doença hepática31.
  • Infecção18 pelo Vírus4 da Imunodeficiência12 Humana (HIV13) (não incluída na avaliação da eficácia).

No momento da análise primária de eficácia, os participantes tinham sido acompanhados para COVID-19 sintomática32 em pelo menos 2.214 pessoa-anos no grupoda vacina1 de mRNA contra COVID-19 e em pelo menos 2.222 pessoa-anos no grupo de placebo9.

Não houve diferenças clínicas significativas na eficácia globalda vacina1 em participantes com risco de COVID-19 grave, incluindo aqueles com 1 ou mais comorbidades17 que aumentem o risco de COVID-19 grave (ex., asma24, índice de massa corporal29 (IMC33) ≥ 30 kg/m2, doença pulmonar crônica, diabetes30 mellitus, hipertensãoarterial).

As informações sobre a eficácia da vacina1 estãoapresentadas na Tabela 2. 

Tabela 2. Eficácia da vacina1 – Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2, por subgrupo etário – participantes sem evidência de infeção e participantes com ou sem evidência de infecção18 no período antes de 7 dias após a Dose 2 – população com eficácia avaliável (7 dias)

Primeira ocorrência de COVID-19 no período de 7 dias após a Dose 2 em participantes sem evidência de infeção prévia pelo vírus4 SARS-CoV-2*

Subgrupo

Comirnaty™
Na = 18.198
casos
n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na = 18.325
casos
n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da vacina1
% (95% IC)g

Todos os participantes

8
2,214 (17.411)

162
2,222 (17.511)

95,0 (90,3; 97,6)

16 a 64 anos

7
1,706 (13.549)

143
1,710 (13.618)

95,1 (89,6; 98,1)

≥ 65 anos

1
0,508 (3.848)

19
0,511 (3.880)

94,7 (66,7; 99,9)

65 a 74 anos

1
0,406 (3.074)

14
0,406 (3.095)

92,9 (53,1; 99,8)

≥75 anos

0
0,102 (774)

5
0,106 (785)

100,0 (-13,1, 100,0)

 

Primeira ocorrênciade COVID-19 no período de 7 dias após a Dose 2 em participantes com ou sem* evidência de infecção18 prévia pelo vírus4 SARS-CoV-2

Subgrupo

Comirnaty™
Na=19.965
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=20.172
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1%
(95% IC)

Todos os participantese

9
2,332 (18.559)

169
2,345 (18.708)

94,6
(89,9, 97,3)f

16 a 64 anos

8
1,802 (14.501)

150
1,814 (14.627)

94,6
(89,1, 97,7)h

≥ 65 anos

3
0,530 (4044)

19
0,532 (4067)

94,7
(66,8, 99,9)h

65 a 74 anos

1
0,424 (3239)

14
0,423 (3255)

92,9
(53,2, 99,8)h

≥ 75 anos

0
0,106 (805)

5
0,109 (812)

100,0
(-12,1, 100,0)h

Nota: Os casos confirmados foram determinados por transcrição reversa associada a reação em cadeia da polimerase (RT-PCR34) e, pelo menos, 1 sintoma35 consistente com COVID-19 (sintomas36 incluídos: febre37, surgimento ou agravamentode tosse, surgimento ou agravamento de falta de ar, calafrios38, surgimento ou agravamento de dor muscular, perda de paladar39 ou olfato recente, dor de garganta40, diarreia41 ou vômitos42).

Abreviações: NAAT = teste de amplificação de ácido nucleico; SARS-CoV-2 = coronavírus 2 da síndrome5 respiratória aguda grave; EV= eficácia da vacina1.

* Foram incluídos na análise participantes que não tinham evidência de infeção prévia pelo SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 com N ligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado por NAAT (exsudadonasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no período antes de 7 dias após a Dose 2.

a N = número de participantes no grupo especificado.

b n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.

c Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para número acumulado de casos de COVID-19 corresponde a 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.

d n2 = Número de indivíduos sob risco para o desfecho de avaliação.

e Não foram identificados casos confirmados nos adolescentes com 12 a 15 anos de idade.

f O intervalo de credibilidade bilateral para a eficácia da vacina1 (EV) foi calculado utilizando um modelo beta-binomial com um beta (0,700102,1) anterior para Θ=r(1-EV)/(1+r(1-EV)), em que r é a relação entre o tempo de vigilância no grupo da vacina1 ativa e o do grupo placebo9

g O intervalo de confiança (IC) para a EV é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempo de vigilância. IC não ajustado para multiplicidade.

h O intervalo de confiança (IC) bilateral para a EV é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempo de vigilância.

A análise do subgrupo da eficácia da vacina1 incluindo características demográficas é apresentada na Tabela 3.

Tabela 3. Análise do Subgrupo da Eficáciada Vacina1 – Participantes Sem Evidência de Infecção18* Antes dos 7 Dias Após a Dose 2 – População de Eficácia Avaliável

Subgrupo

Comirnaty™
Na=18.198

Placebo9
Na=18.325

Eficácia da Vacina1 %
(95 IC%)

Casos
n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Casos
n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Sexo

Feminino

5
1,090 (8536)

81
1,114 (8749)

93,7
(84,7, 98,0)

Masculino

3
1,124 (8875)

81
1,108 (8762)

96,4
(88,9, 99,3)

Etnia

Hispânico ou Latino

3
0,605 (4764)

53
0,600 (4746)

94,4
(82,7, 98,9)

Não Hispânico ou Latino

5
1,596 (12548)

109
1,608 (12.661)

95,4
(88,9, 98,5)

Raça

Negro ou Afro- Americano

0
0,165 (1502)

7
0,164 (1486)

100,0
(31,2, 100,0)

Branco

7
1,889 (14504)

146
1,903 (14670)

95,2
(89,8, 98,1)

Todos os outrosf

1
0,160 (1405)

9
0,155 (1355)

89,3
(22,6, 99,8)

* Foram incluídos na análise participantes que não tinham evidência de infeção prévia pelo SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 com N ligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado por NAAT (exsudado nasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no período antes de 7 dias após a Dose 2.

a N = número de participantes no grupo especificado. 

b n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.

c Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para o número acumulado de casos de COVID-19 corresponde a 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.

d n2 = Número de participantes sob risco para o desfecho de avaliação.

e O intervalo de confiança (IC) para a eficácia da vacina1 é determinado com base no método Clopper e Pearson ajustado ao tempo de vigilância.

f Todos os outros = Índio Americano ou Nativo do Alasca, Asiático, Nativo Havaiano ou outro habitante da Ilha do Pacífico, multirraciais e categorias raciais não reportadas.

As análises de eficácia atualizadas foram realizadas com casosadicionais de COVID-19 confirmados acumulados durante o acompanhamentocego controladopor placebo9 até 13 de março de 2021, representandoaté 6 meses de acompanhamentoapós a Dose 2 para participantes na populaçãode eficácia.

As informações atualizadas sobre a eficácia da vacina1 são apresentadas na Tabela 4.

Tabela 4. Eficácia da Vacina1 - Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2, por subgrupo etário - Participantes sem evidência de infecção18 e Participantes com ou sem evidência de infecção18 antes de 7 dias após a Dose 2 - População de Eficácia Avaliável (7 dias) durante o período de acompanhamento controlado por placebo9 

Primeira ocorrênciade COVID- 19 a partir de 7 dias após a Dose 2 em participantes sem evidência de infecção18 prévia por SARS-CoV-2*

Subgrupo

Comirnaty™
Na=20.998
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=21.096
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da vacina1%
(ICe de 95%)

Todos os participantesf

77
6,247 (20,712)

850
6,003 (20,713)

91,3
(89,0, 93,2)

16 a 64 anos

70
4,859 (15,519)

710
4,654 (15,515)

90,6
(87,9, 92,7)

65 anos ou mais

7
1,233 (4192)

124
1,202 (4 226)

94,5
(88,3, 97,8)

65 a 74 anos

6
0,994 (3350)

98
0,966 (3379)

94,1
(86,6, 97,9)

75 anos ou mais

1
0,239 (842)

26
0,237 (847)

96,2
(76,9, 99,9)

 

Primeira ocorrênciade COVID- 19 a partir de 7 dias após a Dose 2 em participantes com ou sem* evidência de infecção18 prévia por SARS-CoV-2

Subgrupo

Comirnaty™
Na=22.166
Casos n1
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=22.320
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1%
(IC de 95%e)

Todos os participantesf

81
6,509 (21,642)

873
6,274 (21,689)

91,1
(88,8, 93,0)

16 a 64 anos

74
5,073 (16,218)

727
4,879 (16,269)

90,2
(87,6, 92,4)

65 anos ou mais

7
1,267 (4315)

128
1,232 (4326)

94,7
(88,7, 97,9)

65 a 74 anos

6
1,021 (3450)

102
0,992 (3468)

94,3
(87,1, 98,0)

75 anos ou mais

1
0,246 (865)

26
0,240 (858)

96,2
(77,2, 99,9)

Nota: Os casos confirmados foram determinados por transcrição reversa associada a reação em cadeia da polimerase (RT-PCR34) e, pelo menos, 1 sintoma35 consistente com COVID-19 (sintomas36 incluídos: febre37, surgimento ou agravamento de tosse, surgimento ou agravamento de falta de ar, calafrios38, surgimento ou agravamento de dor muscular, perda de paladar39 ou olfato recente, dor de garganta40, diarreia41 ou vômitos42).

* Foram incluídos na análise participantes que não tinham evidência de infeção prévia pelo SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 com N ligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado por NAAT (exsudado nasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no períodoantes de 7 dias após a Dose 2.

a N = número de participantes no grupo especificado. 

b n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.

c Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para número acumulado de casos de COVID-19 corresponde a 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.

d n2 = Número de participantes sob risco para o desfecho de avaliação.

e O intervalo de confiança (IC) bilateral para a eficácia da vacina1 é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempo de vigilância.

f Casos confirmados incluídos em participantes de 12 a 15 anos de idade: 0 no grupo Comirnaty™ (sem e com ou sem evidência de infecção18 prévia por SARS-CoV-2); 16 e 18 no grupo de placebo9 (sem e com ou sem evidência de infecção18 prévia por SARS-CoV-2, respectivamente).

As análises atualizadas do subgrupo da eficácia da vacina1 por características demográficas são apresentadas na Tabela 5 e na Tabela 6.

Tabela 5. Eficácia da Vacina1 - A primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2 - Participantes sem evidência de infecção18* antes de 7 dias após a Dose 2 por características demográficas – Populaçãode Eficácia Avaliável (7 dias) durante operíodode acompanhamento controlado por placebo9 

Subgrupo

Comirnaty™
Na=20.998
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=21.096
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1%
(IC de 95%)e

Sexo

Masculino

42
3,246 (10.637)

399
3,047 (10.433)

90,1
(86,4, 93,0)

Feminino

35
3,001 (10075)

451
2,956 (10.280)

92,4
(89,2, 94,7)

Etnia

Hispânico ou Latino

29
1,786 (5161)

241
1,711 (5120)

88,5
(83,0, 92,4)

Não Hispânico ou Latino

47
4,429 (15.449)

609
4,259 (15.484)

92,6
(90,0, 94,6)

Raça

Negro ou Afro-Americano

4
0,545 (1737)

48
0,527 (1737)

91,9
(78,0, 97,9)

Branco

67
5,208 (17.186)

747
5,026 (17.256)

91,3
(88,9, 93,4)

Todos os outrosf

6
0,494 (1789)

55
0,451 (1720)

90,0
(76,9, 96,5)

País

Argentina

15
1,012 (2600)

108
0,986 (2586)

86,5
(76,7, 92,7)

Brasil

12
0,406 (1311)

80
0,374 (1293)

86,2
(74,5, 93,1)

Alemanha

0
0,047 (236)

1
0,048 (242)

100,0
(-3874,2, 100,0)

África do Sul

0
0,080 (291)

9
0,074 (276)

100,0
(53,5, 100,0)

Turquia

0
0,027 (228)

5
0,025 (222)

100,0
(-0,1, 100,0)

Estados Unidos

50
4,674 (16.046)

647
4,497 (16.094)

92,6
(90,1, 94,5)

Nota: Os casos confirmados foram determinados por transcrição reversa associada a reação em cadeia da polimerase (RT-PCR34) e, pelo menos, 1 sintoma35 consistente com COVID-19 (sintomas36 incluídos: febre37, surgimento ou agravamentode tosse, surgimento ou agravamento de falta de ar, calafrios38, surgimento ou agravamento de dor muscular, perda de paladar39 ou olfato recente, dor de garganta40, diarreia41 ou vômitos42).

Casos confirmados incluídos em participantes de 12 a 15 anos de idade: 0 no grupo Comirnaty™; 16 no grupo de placebo9.

* Foram incluídos na análise participantes que não tinham evidência de infeção prévia pelo SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 com N ligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado por NAAT (exsudado nasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no período antes de 7 dias após a Dose 2.

  1. a N = número de participantes no grupo especificado. 
  2. b n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.
  3. c Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para número acumulado de casos de COVID-19 corresponde a 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.
  4. d n2 = Número de participantes sobrisco pa ra o desfecho de avaliação.
  5. e O intervalo de confiança (IC) bilateral para a eficácia da vacina1 é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempode vigilância.
  6. f Todos os outros = Índio Americano ou nativo do Alasca, Asiático, nativo Havaiano ou outro habitante das Ilhas do Pacífico, multirraciais e não reportados em categorias raciais.

Tabela 6. Eficácia da vacina1 – Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2 – Participantes com ou sem evidência de infecção18 antes de 7 dias após a Dose 2 por características demográficas – População de Eficácia Avaliável (7 dias) durante o período de acompanhamento controlado por placebo9 

Subgrupo

Comirnaty™
Na=22.166
Casos
n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=22.320
Casos
n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1%
(IC de 95%)e

Sexo

Masculino

44
3,376 (11.103)

411
3,181 (10.920)

89,9
(86,2, 92,8)

Feminino

37
3,133 (10.539)

462
3,093 (10.769)

92,1
(88,9, 94,5)

Etnia

Hispânico ou Latino

32
1,862 (5408)

245
1,794 (5391)

87,4
(81,8, 91,6)

Não Hispânico ou Latino

48
4,615 (16.128)

628
4,445 (16.186)

92,6
(90,1, 94,6)

Raça

Negro ou Afro-Americano

4
0,611 (1958)

49
0,601 (1985)

92,0
(78,1, 97,9)

Branco

69
5,379 (17.801)

768
5,191 (17.880)

91,3
(88,9, 93,3)

Todos os outrosf

8
0,519 (1883)

56
0,481 (1824)

86,8
(72,1, 94,5)

País

Argentina

16
1,033 (2655)

110
1,017 (2670)

85,7
(75,7, 92,1)

Brasil

14
0,441 (1419)

82
0,408 (1401)

84,2
(71,9, 91,7)

Alemanha

0
0,047 (237)

1
0,048 (243)

100,0
(-3868,6, 100,0)

África do Sul

0
0,099 (358)

10
0,096 (358)

100,0
(56,6, 100,0)

Turquia

0
0,029 (238)

6
0,026 (232)

100,0
(22,2, 100,0)

Estados Unidos

51
4,861 (16.735)

664
4,678 (16.785)

92,6
(90,2, 94,6)

Nota: Os casos confirmados foram determinados por transcrição reversa associada a reação em cadeia da polimerase (RT-PCR34) e, pelo menos, 1 sintoma35 consistente com COVID-19 (sintomas36 incluídos: febre37, surgimento ou agravamentode tosse, surgimento ou agravamento de falta de ar, calafrios38, surgimento ou agravamentode dor muscular, perda de paladar39 ou olfato recente, dor de garganta40, diarreia41 ou vômitos42).

Casos confirmados incluídosem participantes de 12 a 15 anos de idade: 0 no grupo Comirnaty™; 18 no grupode placebo9.

* Foram incluídos na análise participantes que não tinham evidência de infeção prévia pelo SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 com N ligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado por NAAT (exsudado nasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no período antes de 7 dias após a Dose 2. 

a N = número de participantes no grupo especificado. 

b n1 = númerode participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.

c Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para número acumulado de casos de COVID-19 corresponde a 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.

d n2 = Número de participantes sob risco para o desfecho de avaliação.

e O intervalo de confiança (IC) bilateral para a eficácia da vacina1 é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempo de vigilância.

f Todos os outros= Índio Americano ou nativo do Alasca, Asiático, nativo Havaiano ou outro habitante das Ilhas do Pacífico, multirraciais e não reportados em categorias raciais.

A análise do subgrupo da eficácia da vacina1 por situação de risco nos participantes são apresentadas na Tabela 7.

Tabela 7. Eficáciada Vacina1 – Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2, por situação de risco – Participantes sem evidência de infecção18* antes de 7 dias após a Dose 2 – População de Eficácia Avaliável (7 dias) 

Desfecho de Eficácia
Subgrupo

Comirnaty™
Na=18.198
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=18.325
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1%
(95% ICe)

Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2

De risco

Sim

4
1,025 (8030)

86
1,025 (8029)

95,3
(87,7, 98,8)

Não

4
1,189 (9381)

76
1,197 (9482)

94,7
(85,9, 98,6)

Grupo etário (anos) e de risco

16 a 64 e não de risco

4
0,962 (7671)

69
0,964 (7701)

94,2
(84,4, 98,5)

16 a 64 e de risco

3
0,744 (5878)

74
0,746 (5917)

95,9
(87,6, 99,2)

≥65 e não de risco

0
0,227 (1701)

7
0,233 (1771)

100,0
(29,0, 100,0)

≥65 e de risco

3
0,281 (2147)

12
0,279 (2109)

91,7
(44,2, 99,8)

Obesog 

Sim

3
0,763 (6000)

67
0,782 (6103)

95,4
(86,0, 99,1)

 

 

 

Não

5
1,451 (11.406)

95
1,439 (11.404)

94,8
(87,4, 98,3)

Grupo etário (anos) e obesos

16 a 64 e não obeso

4
1,107 (8811)

83
1,101 (8825)

95,2
(87,3, 98,7)

16 a 64 e obeso

3
0,598 (4734)

60
0,609 (4789)

94,9
(84,4, 99,0)

≥65 e não obeso

3
0,343 (2582)

12
0,338 (2567)

91,8
(44,5, 99,8)

≥65 e obeso

0
0,165 (1265)

7
0,173 (1313)

100,0
(27,1, 100,0)

Abreviações: IMC33 = índicede massa corporal; Ligação N = ligação nucleoproteica ao SARS-CoV-2; NAAT = teste de amplificação do ácido nucleico; SARS-CoV-2 = coronavírus 2 da síndrome5 respiratória aguda grave; EV = eficácia da vacina1.

* Foram incluídos na análise indivíduos que não tinham evidências sorológicas ouvirológicas (antes de 7 dias após receber a última dose) de infecção18 prévia por SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 de ligação N (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado pela NAAT (exsudado nasal) nas Visitas 1 e 2] e com NAAT negativo (exsudado nasal) em qualquer visita não programada no período antes de 7 dias após a Dose 2. 

a N = número de participantes no grupo especificado.

b n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.

c Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para o número acumulado de casos de COVID-19 corresponde a 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.

d n2 = Número de participantes sob risco para o desfecho de avaliação.

e O intervalo deconfiança (IC) para EV é calculado com base no método Clopper e Pearson ajustado para o tempo de vigilância.

f De risco é definido como tendo pelo menos 1 da categoria no Índice de Comorbidade45 de Charlson (ICC) ou obesidade28 (IMC≥30 kg/m2).

g Obeso é definido como IMC33 ≥30 kg/m2.

A eficácia da vacina1 de mRNA contra COVID-19 em prevenir a primeira ocorrência de COVID-19 a partir do períodode 7 dias após a Dose 2, em comparação com placebo9 foide 94,6% (intervalo de confiança 95% de 89,6% a 97,6%) em participantes com idade igual ou superior a 16 anos com ou sem evidência de infecção18 prévia pelo SARS-CoV-2.

Além disso, os resultados de eficácia primária analisados em subgrupos mostraram estimativas de pontos de eficácia semelhantes entre sexos, grupos étnicos, e participantes com comorbidades17 clínicas associadas a um risco elevadode COVID-19 grave.

As análises atualizadas do subgrupo da eficácia da vacina1 por situação de risco nos participantes acompanhados até 6 meses após a Dose 2 (com uma data de corte de 13 de março de 2021) são apresentadas nas Tabelas 8 e 9.

Tabela 8. Eficácia da Vacina1 – Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2, por situação de risco – Participantes sem evidência de infecção18* antes de 7 dias após a Dose 2 – População de Eficácia Avaliável (7 dias) durante o período de acompanhamento controlado por placebo9

Subgrupo

Comirnaty™
Na=20.998
Casos
n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=21.096
Casos
n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1%
(IC de 95%)e

Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2f

77
6,247 (20.712)

850
6,003 (20.713)

91,3
(89,0, 93,2)

Em riscog

Sim

35
2,797 (9167)

401
2,681 (9136)

91,6
(88,2, 94,3)

Não

42
3,450 (11.545)

449
3,322 (11.577)

91,0
(87,6, 93,6)

Grupo etário (anos) e situação de risco

16 a 64 e não em risco

41
2,776 (8887)

385
2,661 (8886)

89,8
(85,9, 92,8)

16 a 64 e em risco

29
2 083 (6632)

325
1 993 (6629)

91,5
(87,5, 94,4)

65 anos ou mais e não em risco

1
0,553 (1870)

53
0,546 (1922)

98,1
(89,2, 100,0)

65 anos ou mais e em risco

6
0,680 (2322)

71
0,656 (2304)

91,8
(81,4, 97,1)

Obesoh

Sim

27
2,103 (6796)

314
2,050 (6875)

91,6
(87,6, 94,6)

Não

50

4,143 (13.911)

536

3,952 (13.833)

91,1

(88,1, 93,5)

Grupo etário (anos) e situação de obesidade28

16 a 64 e não obeso

46
3,178 (10.212)

444
3,028 (10.166)

90,1
(86,6, 92,9)

16 a 64 e obeso

24
1,680 (5303)

266
1,624 (5344)

91,3
(86,,7, 94,5)

≥65 anos ou mais e não obeso

4
0,829 (2821)

79
0,793 (2800)

95,2
(87,1, 98,7)

≥65 anos ou mais e obeso

1
0,404 (1370)

45
0,410 (1426)

93,2
(78,9, 98,7)

Nota: Os casos confirmados foram determinados por transcrição reversa associada a reação em cadeia da polimerase (RT-PCR34) e, pelomenos, 1 sintoma35 consistente com COVID-19 (sintomas36 incluídos: febre37, surgimento ou agravamento de tosse, surgimento ou agravamento de falta de ar, calafrios38, surgimento ou agravamento de dor muscular, perda de paladar39 ou olfato recente, dor de garganta40, diarreia41 ou vômitos42).

* Foram incluídos na análise participantes que não tinham evidência de infeção prévia pelo SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 com N ligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado por NAAT (exsudado nasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no período antes de 7 dias após a Dose 2.

a n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.N = número de participantes no grupo especificado. 

b Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada gruposob risco para o desfecho deavaliação. Operíodode tempo para número acumuladode casos de COVID-19 correspondea 7 dias após a Dose 2 atéaofinaldo períodode vigilância.

c n2 = Número de participantes sobrisco pa ra o desfechode avaliação.

d O intervalo de confiança (IC) bilateral para a eficácia da vacina1 é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempode vigilância.

e Casos confirmados incluídos em participantes de 12 a 15 anos de idade: 0 no grupo Comirnaty™; 16 nogrupo placebo9.

f De risco é definidocomotendopelo menos 1 da categoria no Índice de Comorbidade45 de Charlson (ICC) ou obesidade28 [IMC33 ≥ 30 kg/m2 ou IMC≥95º percentil(12 a 15 anos de idade)].

g Obeso é definido como IMC33 ≥30 kg/m2. Para o grupo de 12 a 15 anos de idade, a obesidade28 é definida como um IMC33 no percentil 95º ou superior. Consulte os gráficos de crescimento CDC em https://www.cdc.gov/growthcharts/html_charts/bmiagerev.htm.

Tabela 9. Eficácia da Vacina1 – Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2, por situação de risco – Participantes com ou sem* evidênciade infecção18 antes de 7 dias após a Dose 2 – População de Eficácia Avaliável (7 dias) durante o períodode acompanhamento controlado por placebo9

Subgrupo

Comirnaty™
Na=22.166
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=22.320
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1 %
(IC de 95%)e

Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2f

81
6,509 (21.642)

873
6,274 (21.689)

91,1
(88,8, 93,0)

Em riscog

Sim

36
2,925 (9601)

410
2,807 (9570)

91,6
(88,1, 94,2)

Não

45
3,584 (12.041)

463
3,466 (12.119)

90,6
(87,2, 93,2)

Grupo etário (anos) e situação de risco

16 a 64 e não em risco

44
2,887 (9254)

397
2,779 (9289)

89,3
(85,4, 92,4)

16 a 64 e em risco

30
2,186 (6964)

330
2,100 (6980)

91,3
(87,3, 94,2)

65 anos oumais e não em risco

1
0,566 (1920)

55
0,559 (1966)

98,2
(89,6, 100,0)

65 anos ou mais e em risco

6
0,701 (2395)

73
0,672 (2360)

92,1
(82,0, 97,2)

Obesoh

Sim

28
2,207 (7139)

319
2,158 (7235)

91,4
(87,4, 94,4)

Não

53
4,301 (14.497)

554
4,114 (14.448)

90,8
(87,9, 93,2)

Grupo etário (anos) e situação de obesidade28

16 a 64 e não obeso

49
3,303 (10.629)

458
3,158 (10.614)

89,8
(86,2, 92,5)

16 a 64 e obeso

25
1,768 (5584)

269
1,719 (5649)

91,0
(86,,4, 94,3)

65 anos ou mais e não obeso

4
0,850 (2899)

82
0,811 (2864)

93,3
(87,6, 98,8)

65 anos ou mais e obeso

1
0,417 (1415)

46
0,420 (1462)

93,4
(79,5, 98,7)

Nota: Os casos confirmados foram determinados por transcrição reversa associada a reação em cadeia da polimerase (RT-PCR34) e, pelo menos, 1 sintoma35 consistente com COVID-19 (sintomas36 incluídos: febre37, surgimento ou agravamento de tosse, surgimento ou agravamento de falta de ar, calafrios38, surgimento ou agravamento de dor muscular, perda de paladar39 ou olfato recente, dor de garganta40, diarreia41 ou vômitos42).

* Foram incluídos na análise participantes que não tinham evidência de infeção prévia pelo SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 com N ligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado por NAAT (exsudado nasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no período antes de 7 dias após a Dose 2.

a N = número de participantes no grupo especificado.

b n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.

c Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para número acumulado de casos de COVID-19 corresponde a 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.

d n2 = Número de participantes sob risco para o desfechode avaliação.

e O intervalo de confiança (IC) bilateral para a eficácia da vacina1 é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempo de vigilância.

f Casos confirmados incluídos em participantes de 12 a 15 anos de idade: 0 no grupo Comirnaty™; 18 no grupo placebo9.

g De risco é definido como tendo pelo menos 1 da categoria no Índice de Comorbidade45 de Charlson (ICC) ou obesidade28 [IMC≥30 kg/m2 ou IMC≥95º percentil (12 a 15 anos de idade)].

h Obeso é definido como IMC≥30 kg/m2. Para o grupo de 12 a 15 anos de idade, a obesidade28 é definida como um IMC33 no percentil 95º ou superior. Consulte os gráficos de crescimento CDC em https://www.cdc.gov/growthcharts/html_charts/bmiagerev.htm.

Eficácia contra COVID-19 grave

Análises secundárias de eficácia sugeriram o benefício da vacina1 de mRNA contra COVID-19 na prevenção de COVID-19 grave.

A partir de 14 de novembro de 2020, a eficácia contra COVID-19 grave (tal como definida no protocolo do estudo) ocorrida após a primeira dose foi de 88,9% (IC 95%: 20,1, 99,7) (1 caso no grupo da vacina1 de mRNA contra COVID-19 e 9 casos no grupo placebo9), com uma eficácia estimada da vacina1 de 75,0% (95% IC: - 152,6, 99,5) (1 caso no grupo da vacina1 de mRNA contra COVID-19 e 4 casos no grupo placebo9) contra COVID-19 grave ocorrendo pelo menos 7 dias após a Dose 2.

A eficácia contra COVID-19 grave, definida pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças como hospitalização, admissão à Unidade de Terapia Intensiva46, intubação ou ventilação47 mecânica, ou morte, foi após a primeira dose, de 92,9% (IC 95%: 53,2, 99,8) (1 caso n ogrupo da vacina1 de mRNA contra COVID-19 e 14 casos no grupo placebo9).

A partir de 13 de março de 2021, a eficácia da vacina1 contra a COVID-19 grave é apresentada apenas para participantes com ou sem infecção18 prévia por SARS-CoV-2 (Tabela 10), uma vez que a contagem de casos de COVID-19 em participantes sem infecção18 prévia por SARS-CoV-2 foi idêntica à dos participantes com ou sem infecção18 prévia por SARS-CoV-2 em ambos os grupos, placebo9 e Comirnaty™.

Tabela 10. Eficácia da Vacina1 – Primeira ocorrência grave de COVID-19 em participantes com ou sem* infecção18 prévia por SARS-CoV-2 com base na definição do FDA† ou dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)‡ após a Dose 1 ou a partir de 7 Dias após a Dose 2 no acompanhamento controlado por placebo9 

Eficácia da Vacina1 - Primeira ocorrência grave de COVID-19 com base na definição do FDA

 

Comirnaty™
Casos
n1a
Tempo de vigilância (n2b)

Placebo9
Casos
n1a
Tempo de vigilância (n2b)

Eficácia da Vacina1%
(ICc de 95%)

Após a Dose 1d

1
8,439e (22.505)

30
8,288e (22.435)

96,7
(80,3, 99,9)

7 dias após a Dose 2f

1
6,522g (21.649)

21
6,404g (21.730)

95,3(70,9, 99,9)

Após a dose 1d

1
8,427e (22.473)

45
8,269e (22.394)

97,8
(87,2, 99,9)

7 dias após a Dose 2f

0
6,514 g (21.620)

32
6,391g (21.693)

100
(88,0, 100,0)

Nota: Os casos confirmados foram determinados por transcrição reversa associada a reação em cadeia da polimerase (RT-PCR34) e, pelo menos, 1 sintoma35 consistente com COVID-19 (sintomas36 incluídos: febre37, surgimento ou agravamento de tosse, surgimento ou agravamento de falta de ar, calafrios38, surgimento ou agravamento de dor muscular, perda de paladar39 ou olfato recente, dor de garganta40, diarreia41 ou vômitos42).

Foram incluídos na análise participantes quenãotinham evidência de infeçãoprévia pelo SARS-CoV-2 [ouseja, anticorpos43 com Nligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 nãodetectadopor NAAT (exsudadonasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no períodoantes de 7 dias após a Dose 2.

† Doença grave de COVID-19, tal como definida pelo FDA, é COVID-19 confirmada e presença de pelo menos 1 dos seguintes:

  • Sinais48 clínicos em repouso indicativos de doença sistêmica grave (frequência respiratória ≥ 30 respirações por minuto, frequência cardíaca ≥ 125 batimentos por minuto, saturação de oxigênio ≥ 93% no ar ambiente ao nível do mar, ou relação entre a pressão parcial de oxigênio arterial e o oxigênio inspirado fracionário <300 mm Hg);
  • Insuficiência respiratória49 [definida como a necessidade de oxigênio de fluxo elevado, ventilação47 não invasiva, ventilação47 mecânica ou oxigenação da membrana extracorpórea (ECMO)];
  • Prova de choque50 (pressão arterial sistólica51 <90 mm Hg, pressão arterial diastólica52 <60 mm Hg, ou que requeira vasopressores);
  • Disfunção renal53, hepática31 ou neurológica aguda significativa;
  • Admissão a uma Unidade de Cuidados Intensivos;
  • Morte.

‡ Doença grave de COVID-19, tal como definida pelo CDC, é COVID-19 confirmada e presença de pelo menos 1 dos seguintes:

  • Hospitalização;
  • Admissão à Unidadede Cuidados Intensivos;
  • Intubação ou ventilação47 mecânica;
  • Morte.

a n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.

b n2 = número de participantes sob risco para o desfecho de avaliação.

c O intervalo de confiança (IC) bilateral para a eficácia da vacina1 é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempo de vigilância.

d Eficácia avaliada com base na população de Dose 1 com eficácia total (intenção de tratar modificada) que incluiu todos os participantes randomizados que receberam pelo menos 1 dose de intervenção do estudo.

e Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para a acumulaçãode casos de COVID-19 é a partir da Dose 1 até o final do período de vigilância.

f A eficácia avaliada com base na população de eficácia avaliável (7 dias) que incluiu todos os participantes randomizados elegíveis que receberam todas as doses de intervenção do estudo de forma randomizada dentro da janela predefinida, não têm outros desvios importantes de protocolo, conforme determinado pelo médico.

g Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para a acumulaçãode casos de COVID-19 é a partir de 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.

Eficácia e imunogenicidade em adolescentes entre 12 e 15 anos de idade

Foi realizada uma análise do Estudo 2 em adolescentes entre 12 e 15 anos de idade até a data de corte de 13 de marçode 2021.

A informação sobre a eficácia da vacina1 em adolescentes entre 12 e 15 anos de idade é apresentada na Tabela 11.

Tabela 11. Eficácia da Vacina1 – Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2, sem evidênciade infecção18 e com ou sem evidência de infecção18 antes de 7 dias após a Dose 2 – Período de acompanhamento controlado por placebo9 cego, População de Eficácia Avaliável (7 dias) adolescentes entre 12 e 15 anos de idade

Primeira ocorrência de COVID-19 a partir dos 7 dias após a Dose 2 em adolescentes entre 12 e 15 anos de idade sem evidência de infecção18 prévia por SARS-CoV-2*

 

Comirnaty™
Na=1005
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=978
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1%
(ICe 95%)

Adolescentes entre 12 e 15 anos deidade

0
0,154 (1001)

16
0,147 (972)

100,0
(75,3, 100,0)

Primeira ocorrência de COVID-19 a partir de 7 dias após a Dose 2 em adolescentes entre 12 e 15 anos de idade com ou sem evidência de infecção18 prévia por SARS-CoV-2

 

Comirnaty™
Na=1119
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Placebo9
Na=1110
Casos n1b
Tempo de vigilânciac (n2d)

Eficácia da Vacina1%
(ICe 95%)

Adolescentes entre 12 e 15 anos deidade

0
0,170 (1109)

18
0,163 (1094)

100,0
(78,1, 100,0)

Nota: Os casos confirmados foram determinados por transcriçã oreversa associada a reação em cadeia da polimerase (RT-PCR34) e pelo menos 1 sintoma35 consistente com COVID-19 (sintomas36 incluídos: febre37, surgimento ou agravamento de tosse, surgimento ou agravamento de falta de ar, calafrios38, surgiment oou agravamento de dor muscular, perda de paladar39 ou olfato recente, dor de garganta40, diarreia41 ou vômitos42).

* Foram incluídos na análise participantes que não tinham evidência de infeção prévia pelo SARS-CoV-2 [ou seja, anticorpos43 com N ligante (soro44) negativos na Visita 1 e SARS-CoV-2 não detectado por NAAT (exsudado nasal) nas Visitas 1 e 2], e com NAAT (exsudado nasal) negativo em qualquer visita não programada no período antes de 7 dias após a Dose 2.

a N = número de participantes no grupo especificado. 

b n1 = número de participantes que correspondem à definição do desfecho de avaliação.

c Tempo total de vigilância em 1000 pessoa-anos para o desfecho de avaliação especificado em todos os participantes dentro de cada grupo sob risco para o desfecho de avaliação. O período de tempo para número acumulado de casos de COVID-19 corresponde a 7 dias após a Dose 2 até ao final do período de vigilância.

d n2 = Número de indivíduos sob risco para o desfecho de avaliação.

e O intervalo de confiança (IC) para a eficácia da vacina1 é determinado com base no método de Clopper e Pearson ajustado para o tempo de vigilância.

Em uma análise do Estudo 2 realizada em adolescentes de 12 a 15 anos de idade sem evidência de infecção18 anterior, não houve casos em 1.005 participantes que receberam a vacina1 e 16 casos de 978 que receberam placebo9. A estimativa pontual de eficácia é de 100% (intervalo de confiança de 95% 75,3, 100,0). Nos participantes com ou sem evidência de infecção18 anterior, houve 0 casos em 1119 que receberam a vacina1 e 18 casos em 1110 participantes que receberam placebo9. Isso também indica que a estimativa pontual para eficácia é de 100% (intervalo de confiança de 95% 78,1, 100,0).

No Estudo 2, uma análise dos títulos neutralizantes de SARS-CoV-2 1 mês após a Dose 2 foi realizada em um subgrupo de participantes selecionados aleatoriamente que não tinham evidências sorológicas ou virológicas de infecção18 anterior por SARS CoV-2 até 1 mês após a Dose 2, comparando a resposta entre adolescentes de 12 a 15 anos de idade (n = 190) com participantes de 16 a 25 anos de idade (n = 170).

A relação dos títulos médios geométricos (GMT) na faixa de 12 a 15 anos para a faixa de 16 a 25 anos foi de 1,76, com um IC de 95% bilateral entre 1,47 e 2,10. Portanto, o critério de não inferioridade de 1,5 vezes foi atendido, pois o limite inferior do IC de 95% bilateral para a relação média geométrica [GMR] foi> 0,67.

Análise de imunogenicidade

Para os resultados de imunogenicidade dos títulos de neutralização ao SARS-CoV-2, e das concentrações de IgG de ligação S1 ou RBD, o GMT ou GMCs foram calculados com os intervalos de confiança (ICs) de 95% na população avaliável para imunogenicidade para a Dose 2.

Os resultados de imunogenicidade de 360 participantes na Fase 2 deste estudo demonstraram que a vacina1 na dose de 30μg induziu resposta robusta de anticorpos43 neutralizantes e IgGligantes a S1 pa ra SARS-CoV-2 ao fim de 1 mês após a Dose 2 semelhantes às previamente observadas na Fase 1 do estudo. Notavelmente, os títulos neutralizantes para SARS-CoV-2 (GMTs/GMCs) eram mais elevados nos participantes mais jovens (18 a 55 anos de idade) do que nos participantes mais velhos (56 a 85 anos de idade).

Tabela 12. Resumo da Média Geométrica dos Títulos/Concentrações – População de Imunogenicidade – Fase 2 – Dose 2

 

Grupo da vacina1 (como randomizado8)

BNT162b2 (30 μg)

Placebo9

18–55 anos

56–85 anos

18–85 anos

18–85 anos

Teste

Dose/ Tempo de amostragema

nb

GMT/GMCc (IC 95%c)

nb

GMT/GMCc (IC 95%c)

nb

GMT/GMCc (IC 95%c)

nb

GMT/GMCc (IC 95%c)

Teste de neutralização de SARS- CoV-2-NT50 (título)

1/Prevax

80

10,1
(9,9, 10,4)

88

10,3
(9,9, 10,7)

168

10,2
(10,0, 10,5)

167

10,4
(10,0, 10,9)

2/1 Mês

80

399,4
(342,1, 466,2)

87

255,0
(205,7, 316,0)

167

316,1
(275,6, 362,6)

 

167

10,6
(10,0, 11,3)

Teste de níveis de IgG para ligação S1 (U/mL)

1/Prevax

80

0,8
(0,6, 0,9)

88

0,8
(0,7, 1,1)

168

0,8
(0,7, 0,9)

167

0,8
(0,7, 0,9)

2/1 Mês

80

7122,8
(6217,4, 8160,2)

87

3960,7
(3007,2, 5216,6)

167

5246,5
(4460,3, 6171,4)

167

1,0
(0,8, 1,2)

Abreviações: GMC = concentração média geométrica; GMT= título médio geométrico; IgG = imunoglobulina54 G; LLOQ= limite inferior de quantificação;

NT50 = título neutralizante a 50%; S1 = subunidade da proteína S1 do spike; SARS-CoV-2 = coronavírus 2 da síndrome5 respiratória aguda grave.

a Cronograma especificado pelo protocolo para a coleta de amostras de sangue55

b n = Númerodeindivíduos com resultados dodoseamentoválidose determinantes para odoseamentoespecificado no tempode dose/hora de amostragem indicado.

c Os GMTs, GMCs e limites do IC 95% foram calculados pela exponenciação do logaritmomédio dos títulos ou concentrações e os ICs correspondentes (com basena distribuição t de Student). Os resultados dodoseamentoabaixo do LLOQforam definidos para 0,5 × LLOQ.

As GMFRs dos títulos de neutralização sérica ao SARS-CoV-2 a 50% e as concentrações de IgG com ligação S1 desde antes da vacinação até 1 mês após a Dose 2 (Dia 52) da vacina1 foram robustas, com GMFRs mais elevadas observadas em participantes mais jovens doqueem participantes mais velhos.

Tabela 13. Resumo dos Aumentos das Medias Geométricas Desde Antes da Vacinação para Cada Tempo – População de Imunogenicidade Avaliável Dose 2 - Fase 2 

 

Grupo da vacina1 (como randomizado8)

BNT162b2 (30 μg)

Placebo9

18–55 anos

56–85 anos

18–85 anos

18–85 anos

Teste

Dose/ Tempo de amostragema

nb

GMFRc
(IC 95%c)

nb

GMFRc
(IC 95%c)

nb

GMFRc
(IC 95%c)

nb

GMFRc
(IC 95%c)

Teste de neutralização ao SARS-CoV-2-NT50 (título)

2/1 Mês

80

39,4
(34,0, 45,6)

86

 

24,9
(20,2, 30,9)

166

31,1
(27,2, 35,5)

167

1,0
(1,0, 1,1)

Teste de níveis de IgG para ligação S1 (U/mL)

 

2/1 Mês

 

80

 

9167,2
(7452,8, 11276,0)

 

86

 

4975,5
(3655,9, 6771,4)

 

166

 

6679,4
(5511,6, 8094,7)

 

167

 

1,2
(1,0, 1,4)

Abreviações: GMFR = aumento da média geométrica; IgG = imunoglobulina54 G; LLOQ = limite inferior de quantificação; NT50 = título neutralizante a 50%; S1 = subunidade da proteína S1 spike; SARS-CoV-2 = coronavírus 2 da síndrome5 respiratória aguda grave.

a Cronograma especificadopelo protocolo para a coleta de amostras de sangue55

b n = Número deindivíduos com resultados de doseamento válidos e determinados para o doseamento especificado tanto nopontode pré-vacinaçãocomonoponto dedose/amostragem indicado.

c As GMFR e os correspondenteslimites do IC 95% foram calculadaspela exponenciaçãodologaritmomédio dos aumentos das dobragens e as IC correspondentes (com base na distribuição t de Student). Os resultados do ensaio abaixodo LLOQforam definidos para 0,5 × LLOQ.

Alguns participantes na população avaliável para imunogenicidade com a Dose 2, eram pacientes com status positivo para SARS-CoV2 no momento inicial do estudo: um total de 9 participantes com dados de imunogenicidadeno tempode pré-vacinação (5 participantes que receberam vacina1 e 4 que receberam placebo9) e 7 participantes (3 que receberam vacina1 e 4 que receberam placebo9) com dados de imunogenicidade no período de 1 mês após a Dose 2. Em geral, 1 mês após a Dose 2 entre os que receberam vacina1, os GMT neutralizantes para SARS-CoV-2 a 50% em participantes com um status inicialpositivo para SARS-CoV-2 (n=3) e GMCs IgG com ligação S1 em participantes com um status inicial positivo pa ra SARS-CoV- 2 foram numericamente superiores aos observados nos participantes com um status inicialnegativo para SARS-CoV-2 (n=163).

Tabela 14. Resumo dos Títulos Geométricos Médios/Concentrações por Status Inicial ao SARS-CoV-2 – Fase 2 – População de Imunogenicidade Avaliação coma56 Dose 2

 

Grupo da vacina1 (comorandomizado)

BNT162b2 (30 μg)

Placebo9

18–55 anos

56–85 anos

18–85 anos

18–85 anos

Teste

Dose/ Tempo de amostrage ma

Status inicial ao SARS-CoV-2b

nb

GMT/GM Cc
(IC 95%c)

nb

GMT/GM Cc
(IC 95%c)

nb

GMT/GM Cc
(IC 95%c)

nb

GMT/GM Cc
(IC 95%c)

Teste de neutralizaç ão ao SARS- CoV-2-NT50 (título)

1/Prevax

POS

1

31,0 (NE, NE)

4

18,1
(5,6, 58,2)

5

20,2
(8,7, 46,9)

4

38,4
(5,2, 282,5)

NEG

7
9

10,0
(10,0, 10,0)

8
3

10,0
(10,0, 10,0)

16
2

10,0
(10,0, 10,0)

16
2

10,1
(9,9, 10,2)

2/1 Mês

POS

1

4233,0
(NE, NE)

2

3469,9
(0,1, 9,247E7)

3

3707,6
(495,5, 27743,3)

4

53,2
(5,5, 515,3)

NEG

7
9

387,6
(335,4, 448,0)

8
4

237,7
(194,4, 290,7)

16
3

301,3
(264,7, 342,9)

16
2

10,2
(9,8, 10,7)

Teste de níveis de IgG para ligação S1 (U/mL)

1/Prevax

POS

1

246,1
(NE, NE)

4

36,9
(0,5, 2848,7)

5

53,9
(2,4,1222,0)

4

153,0
(12,7, 1844,4)

NEG

7
9

0,7
(0,6, 0,8)

8
3

0,7
(0,6, 0,8)

16
2

0,7
(0,7, 0,8)

16
2

0,7
(0,7, 0,8)

2/1 Mês

POS

1

45474,1
(NE, NE)

2

23255,3
(106,2, 5,092E6)

3

29080,6
(6983,3, 121100,2)

4

144,4
(9,5, 2189,7)

NEG

7
9

6957,6
(6113,5, 7918,3)

8
4

3759,2
(2847,3, 4963,2)

16
3

5066,1
(4308,9, 5956,5)

16
2

0,8
(0,7, 1,0)

Abreviações: GMC = concentração média geométrica; GMT= título médio geométrico; IgG = imunoglobulina54 G; LLOQ = limite inferior de quantificação; NAAT = teste de amplificação do ácido nucleico; NE = não estimável; NEG = negativo; NT50 = título neutralizante a 50%; POS = positivo; S1 = subunidade da proteína S1 spike; SARS-CoV-2 = coronavírus 2 da síndrome5 respiratória aguda grave.

Nota: Os indivíduos cujo status inicial ao SARS-CoV-2 não pode ser determinado devido à ausência de anticorpos43 de ligação N ou NAAT na Visita 1 não foram incluídos na análise.

a Cronograma especificado pelo protocolo para a coleta de amostras de sangue55.

b Positivo = Anticorpo57 de ligação N positivo na Visita 1, ou NAAT positivo na Visita 1, ou teve história clínica de COVID-19. Negativo= Anticorpo57 negativo de ligação N na Visita 1 e NAAT negativo na Visita 1.

c n = Número de indivíduos com resultados de doseamento válidos e determinantes para o doseamento especificado no ponto de dose/hora de amostragem indicado.

d Os GMTs, GMCs e os limites do IC 95% foram calculados pela exponenciação do logaritmo médio dos títulos ou da concentraçãoe as IC correspondentes (com base na distribuição t de Student). Os resultados do doseamento abaixodo LLOQ foram definidos para 0,5 × LLOQ.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismode ação: O RNA mensageiro com nucleosídeo modificado em Comirnaty™ está formulado em nanopartículas lipídicas, permitindo que o RNA não replicante entre nas células3 hospedeiras para permitir a expressão transitória do antígeno58 S do vírus4 SARS-CoV-2. O mRNA codifica a proteína S integralligada à membrana, com duas mutações pontuais na hélice central. A mutação59 destes dois aminoácidos para a prolina bloqueia a proteína S numa conformação pré-fusão antigenicamente preferida. A vacina1 induz imunidade60 celular e produção de anticorpos43 neutralizantes contra o antígeno58 spike (S), o que pode contribuir para a proteção contra a COVID-19.

Propriedades farmacocinéticas

Não aplicável.

Dados de segurançapré-clínica

Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de toxicidade61 de dose repetida e toxicidade61 reprodutiva e para o desenvolvimento.

Toxicidade61 geral

Os ratos que receberam Comirnaty™ por via intramuscular (3 doses humanas totais uma vez por semana, gerando níveis relativamente superiores nos ratos devido às diferenças de peso corporal) demonstraram algum edema62 e eritema63 no local de injeção64 e aumento dos leucócitos65 (incluindo basófilos e eosinófilos66) consistente com uma resposta inflamatória, bem como vacuolização dos hepatócitos portais sem evidência de lesãohepática. Todos os efeitos foram reversíveis.

Genotoxicidade/Carcinogenicidade

Não foram realizados estudos de genotoxicidadenem decarcinogenicidade. Nãose espera que os componentesda vacina1 (lípidos e mRNA) tenham potencialgenotóxico.

Toxicidade61 reprodutiva

A toxicidade61 reprodutiva e para o desenvolvimento foram investigadas em ratos num estudo combinado de fertilidade e de toxicidade61 para o desenvolvimento em que ratas receberam Comirnaty™ por via intramuscular antes do acasalamento e durante a gestação (tendo recebido 4 doses humanas completas, que geram níveis relativamente superiores nos ratos devido a diferenças de peso corporal, entre o dia 21 antes do acasalamento e o dia 20 de gestação). As respostas de anticorpos43 neutralizantes do SARS-CoV-2 estiveram presentes em animais maternas desde antes do acasalamento até ao final do estudo, no dia 21 pós-natal, bem como nos fetos e na ninhada. Não houve efeitos relacionados com a vacinação na fertilidade da fêmea, na gravidez67, ou no desenvolvimento embrionário-fetal ou no desenvolvimento da ninhada. Não existem dados disponíveis sobre Comirnaty™ quanto à transferência placentária da vacina1 ou excreção no leite.

CONTRAINDICAÇÕES

Comirnaty™ não deve ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina1.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Rastreabilidade

De modo a melhorar a rastreabilidade dos medicamentos biológicos, o nome e o número de lote do medicamento administrado devem ser registados de forma clara.

Recomendações gerais

Hipersensibilidade e anafilaxia68Foram notificados eventos de anafilaxia68. Assim como com todas as vacinas injetáveis, devem estar imediatamente disponíveis tratamento médico e supervisão na eventualidade de um evento anafilático após a administração da vacina1.
Recomenda-se uma observação atenta durante, pelo menos, 15 minutos após a vacinação. Não deve administrar- se uma segunda dose da vacina1 a indivíduos que apresentaram anafilaxia68 à primeira dose de Comirnaty™.

Reações relacionadas com ansiedade: Podem ocorrer reações relacionadas com ansiedade, incluindo reação vasovagal (síncope69), hiperventilação, ou reação relacionada com stress, em associação à vacinação como uma resposta psicogênica70 à injeção64 da agulha. É importante que sejam tomadas precauções para evitar lesões71 causadas por desmaio.

Miocardite72 e pericardite73Casos muito raros de miocardite72 e pericardite73 foram relatados após vacinação com Comirnaty™. Normalmente, os casos ocorreram com mais frequência em homens mais jovens e após a segunda dose da vacina1 e em até 14 dias após a vacinação. Geralmente são casos leves e os indivíduos tendem a se recuperar dentro de um curto período de tempo após o tratamento padrão e repouso. Os profissionais de saúde6 devem estar atentos aos sinais48 e sintomas36 de miocarditee pericardite73 em vacinados.

Comorbidades17: A vacinação deve ser adiada em indivíduos que apresentem doença febril aguda grave ou infeção aguda. A presença de uma infeção ligeira e/ou febre37 baixa não deve causar o adiamento da vacinação.

Trombocitopenia74 e distúrbios da coagulação75Tal como em outras injeções intramusculares, a vacina1 deve ser administrada com cautela em indivíduos que estejam recebendo tratamento anticoagulante76 ou que apresentem trombocitopenia74 ou qualquer distúrbio da coagulação75 (tal como hemofilia77), uma vez que pode ocorrer hemorragia78 ou hematoma79 após uma administração intramuscular nestes indivíduos.

Indivíduos imunocomprometidos: A eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina1 não foram avaliadas em indivíduos imunocomprometidos, incluindo aqueles recebendo tratamento imunossupressor80. A eficácia de Comirnaty™ pode ser inferior em indivíduos imunocomprometidos.

Duração da proteção: Desconhece-se a duração da proteçãoproporcionada pela vacina1, uma vez que esta ainda está sendodeterminada por ensaios clínicos81 em curso.

Respostas relacionadas ao estresse do processode vacinação: Alguns indivíduos podem apresentar respostas relacionadas ao estresse associadas ao próprio processo de vacinação. As respostas relacionadas ao estresse são temporárias e se resolvem por conta própria. Eles podem incluir tonturas82, desmaios, palpitações83, aumento da frequência cardíaca, alterações na pressão arterial84, sensação de falta de ar, sensação de formigamento, suor e/ou ansiedade. Os indivíduos devem ser aconselhados a levar os sintomas36 à atenção do fornecedor da vacinação para avaliação e devem ser tomadas precauções para evitar ferimentos causados por desmaios.

Limitações da eficáciada vacina1Tal como em qualquer vacina1, é possível que a vacinação com Comirnaty™ não proteja todos os indivíduos que receberem a vacina1. É possível que os indivíduos não fiquem totalmente protegidos até 7 dias após a segunda dose da vacina1.

Excipientes

Esta vacina1 contém menos de 1 mmol de POTÁSSIO (39 mg) por dose, ou seja, é praticamente“isenta de potássio”. Esta vacina1 contém menos de 1 mmol de SÓDIO (23 mg) por dose, ou seja, é praticamente “isenta de sódio”.

Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR85, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes30.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Os efeitos de Comirnaty™ sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis. Contudo, alguns dos efeitos mencionados no item 9. Reações Adversas podem afetar temporariamente a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Fertilidade, Gravidez67 e Lactação86

Os dados disponíveis sobre a utilização de Comirnaty™ em mulheres grávidas são limitados. Os estudos em animais não indicam efeitos prejudiciais, diretos ou indiretos, no que diz respeito à gravidez67, ao desenvolvimento embrionário/fetal, ao parto ou desenvolvimento pós-natal (vide item 3. Ca racterísticas Farmacológicas - Dados de segurança pré-clínica). A administração de Comirnaty™ durante a gravidez67 apenas deve ser considerada se os potenciais benefícios superarem quaisquer potenciais riscos para a mãe e para o feto87.

Desconhece-se se Comirnaty™ é excretado noleite humano.

Não se sabe se Comirnaty™ tem impacto na fertilidade. Os estudos com animais não indicam efeitos prejudiciais, diretos ou indiretos, no que diz respeito à fertilidade feminina ou toxicidade61 reprodutiva (vide item 3. Características Farmacológicas - Dados de segurança pré-clínica).

Comirnaty™ é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez67. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Esta vacina1 não deve ser usada por mulheres grávidas, ou que estejam amamentando, sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não foram realizados estudos de interação.

A administração concomitante de Comirnaty™ com outras vacinas não foi estudada. Não misture Comirnaty™ com outras vacinas/produtos na mesma seringa88.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar no congelador a uma temperatura entre -90 °C e -60 °C. Conservar na embalagem originalpara proteger da luz.

Durante a conservação, minimizar a exposição à luz ambiente e evitar a exposição à luz solar direta e à luz ultravioleta.

Os frascos descongelados podem ser manuseados em condições de luz ambiente.

Quando estiver pronto para descongelar ou usar a vacina1:

  • As bandejas com tampas abertas contendo os frascos, ou as bandejas contendo menos de 195 frascos, quando retiradas do compartimento de congelamento (< -60 °C) podem permanecer à temperatura ambiente (< 25 °C) por até 3 minutos para retirada dos frascos oupara a transferência entre ambientes de temperatura ultrabaixa.
  • Uma vez retiradoda bandeja, o frascodeve ser descongelado para utilização.
  • Após exposiçãoà temperatura ambiente, quando as bandejas de frascos retornarem ao compartimento de congelamento, elas devem permanecer no compartimento de congelamento durante, pelo menos, 2 horas antes de serem removidas novamente.

Para condições de conservação após descongelamentoe diluição do medicamento, vide subitem Prazo de validade.

Prazo de validade

Frasco fechado: 6 meses a temperatura entre -90 °C e -60 °C.

Alternativamente, os frascos fechados podem ser armazenados e transportados entre -25 °C a -15 °C por um período único de até 2 semanas e podem retornar a -90 °C a -60 °C.

Uma vez retirada do congelador, a vacina1 fechada pode ser armazenada por até 1 mês entre 2 °C e 8 °C. Dentro do prazo de validade de 1 mês a 2 °C a 8 °C, até 12 horas podem ser usadas para o transporte. Antes do uso, a vacina1 fechada pode ser armazenada por até 2 horas a temperatura até 30 °C.

Uma vez descongelada, a vacina1 não deve ser congeladanovamente.

Tratamento de variações de temperatura, uma vez removido do congelador:

Os dados de estabilidade indicamque o frasco fechadoé estávelpor até:

  • 24 horas quando armazenado em temperaturas de -3°C a 2°C.
  • um total de 4 horas quando armazenado em temperaturas de 8°C a 30°C; isto inclui as 2 horas a temperatura até 30°C como detalhado acima.

Essas informações têm como objetivo orientar os profissionais de saúde6 apenas em caso de variação temporária de temperatura.

Transferência entre ambientes de temperatura ultrabaixa:

  • As bandejas de frascos com tampa fechada, contendo 195 frascos, quando removidas do compartimento de congelamento (≤60°C) podem permanecer em temperatura ambiente (<25 °C) por até 5 minutos para transferência entre ambientes de temperatura ultrabaixa.
  • Após exposiçãoà temperatura ambiente, quando as bandejas de frascos retornarem ao compartimento de congelamento, elas devem permanecer no compartimento de congelamento durante, pelo menos, 2 horas antes de serem removidas novamente.

Transferência de frascos congelados armazenados entre -25°C a -15°C

  • As bandejas de frascos com tampa fechada, contendo 195 frascos, quandoremovidas do compartimento de congelamento(-25 °C a -15 °C) podem permanecer em temperatura de até 25 °C por até 3 minutos.
  • As bandejas de frascos com tampa aberta ou bandejas de frascos contendo menos de 195 frascos, removidos do compartimento de congelamento (-25°C a -15°C), podem permanecer em temperatura de até 25 °C por até 1 minuto.

Uma vez que o frasco é removido da bandeja de frascos, ele deve ser descongelado para uso.

Medicamento diluído

A estabilidade química e física, incluindo durante o transporte, foi demonstrada durante 6 horas a uma temperatura entre 2°C e 30°C após diluição em solução injetável de cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%). Do ponto de vista microbiológico11, a vacina1 deve ser utilizada imediatamente. O produto diluído não utilizado no período de 6 horas deverá ser descartado.

Número do lote e datas de fabricaçãoe validade: vide embalagem.

Não use medicamento como prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Dispersão congelada branca a esbranquiçada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

Indivíduos com idade igual ou superior a 12 anos

Comirnaty™ é administrada por via intramuscular após a diluição como uma série de 2 doses (0,3 mL cada) com um intervalo recomendado de 21 dias (3 semanas), vide item 2. Resultados de Eficácia.

Não existem dados disponíveis sobre a intercambialidade de Comirnaty TM com outras vacinas contra COVID-19 para completar a série de vacinação. Os indivíduos que tenhamrecebido umadosede Comirnaty™ devem receber uma segunda dose de Comirnaty™ para completar a série de vacinação.

Os indivíduos podem nãoestar protegidos até pelo menos 7 dias após a segunda doseda vacina1. Para mais informações sobre eficácia, vide item 2. Resultados de Eficácia.

População pediátrica

A segurança e eficácia de Comirnaty™ em crianças e adolescentes com menos de 12 anos de idade ainda não foram estabelecidas. Os dados disponíveis sãolimitados.

Idosos

Não são necessários ajustes da dose para idosos com idade ≥ 65 anos.

Os estudos clínicos de Comirnaty™ incluem participantes com 65 anos de idade oumais e seus dados contribuem para a avaliação geral de segurança e eficácia. Do número total de indivíduos que receberam Comirnaty™ no Estudo 2 (N = 22.026), 16,5% (n = 3627) foram 65 a 74 anos de idadee 4,2% (n = 925) tinham 75 anos de idade ou mais (vide item 2. Resultados de Eficácia).

Modo de administração

Comirnaty™ deve ser administrada por via intramuscular após diluição (vide subitem Precauções especiais para descarte e outros manuseios).

Após diluição, os frascos de Comirnaty™ contêm seis doses de vacina1, de 0,3 mL por dose. Para extrair seis doses de um único frasco, devem ser usadas seringas e/ou agulhas de baixo volume morto. A combinação de seringa88 de baixo volume morto e agulha deve ter um volume morto não superior a 35 microlitros. Se seringas e agulhas padrão forem usadas, pode não haver volume suficiente para extrair a sexta dose de um mesmo frasco.

Independentemente do tipode seringa88 e agulha:

  • Cada dose deve conter 0,3 mL de vacina1.
  • Se a quantidade de vacina1 remanescente no frasco não puder fornecer uma dose completa de 0,3 mL, descarte o frasco e qualquer volume remanescente.
  • Não junte o remanescente de vacina1 de vários frascos.

O local de aplicação preferencial é o músculo deltoide89 do braço.

Não injete a vacina1 por via intravascular90, subcutânea91 ou intradérmica.

A vacina1 não deve ser misturada na mesma seringa88 com quaisquer outras vacinas ou medicamentos. Para precauções antes da administração da vacina1, vide item 5. Advertências e Precauções.

Para instruções sobre descongelamento, manuseio e descarte da vacina1, vide subitem Precauções especiais para descarte e outros manuseios.

Incompatibilidades

Este medicamento não pode ser misturado com outros medicamentos, exceto aqueles indicados para seu preparo.

Precauções especiais para descarte e outros manuseios Instruções de manuseio

Comirnaty™ deve ser preparada por um profissional de saúde6 usando técnica asséptica para assegurar a esterilidade92 da dispersão preparada.

DESCONGELAMENTO ANTES DA DILUIÇÃO

  • O frasco multidose é conservado congelado e deve ser descongelado antes da diluição. Os frascos congelados devem ser transferidos para um ambiente a temperatura entre 2°C e 8°C para descongelar; a embalagem de 195 frascos pode levar 3 horas para descongelar. Alternativamente, os frascos congelados também podem ser descongelados durante 30 minutos a temperatura até 30°C para uso imediato.
    A vacina1 fechada pode ser armazenada por até 1 mês entre 2°C e 8°C. Dentro do prazo de validade de 1 mês a 2°C a 8°C, até 12 horas podem ser utilizadas pa ra o transporte.
  • Deixe o frasco descongelado atingir a temperatura ambiente e inverta-o suavemente 10 vezes antes da diluição. Não agite.
  • Antes da diluição, a dispersão descongelada pode conter partículas amorfas e opacas de cor branca a esbranquiçada.

DILUIÇÃO

1.8 mL de solução injetável de cloreto de sódio 0.9%

  • A vacina1 descongelada deve ser diluída no frasco original com 1,8 mL de solução injetável de cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%), utilizando uma agulha de calibre igual ou inferior a 21 gauge e técnicas assépticas.

Puxar o êmbolo93 até 1,8 mL para retirar o ar do frasco

  • Iguale a pressão do frasco antes de retirar a agulha do batoque de borracha do frasco, retirando 1,8 mL de ar para dentro da seringa88 de diluição vazia.

Inverter suavemente × 10

  • Inverta suavemente a dispersão diluída 10 vezes. Não agite.
  • A vacina1 diluída deve apresentar-se como uma dispersão esbranquiçada, sem partículas visíveis. Descarte a vacina1 diluída se observar a presença de partículas ou descoloração.

Registar a data e hora apropriada. Usar no prazo de 6 horas após a diluição.

  • Os frascos diluídos devem ser marcados com a data e hora apropriada.
  • Após a diluição conservar entre 2°C e 30°C e utilizar dentro de 6 horas, incluindo qualquer tempo utilizado para o transporte.
  • Não congelar e nem agitar a dispersão diluída. Se for refrigerada, permitir que a dispersão diluída atinja a temperatura ambiente antes de ser utilizada.

 

PREPARAÇÃO DE DOSES INDIVIDUAIS DE 0,3 ML DE COMIRNATY™

0.3 mL de vacina1 diluída

  • Após a diluição, o frasco contém 2,25 mL com possibilidade de extraçãode 6 doses de 0,3 mL.
  • Usando técnica asséptica, limpe o batoque do frasco com um algodão antisséptico94 de uso único.
  • Retire 0,3 mL de Comirnaty™.
    Seringas e/ou agulhas de baixo volume morto devem ser usadas para extrair 6 doses de um único frasco. A combinação de seringa88 de baixo volume morto e agulha deve ter um volume morto não superior a 35 microlitros.
    Se seringas e agulhas padrão forem usadas, pode não haver volume suficiente para extrair a sexta dose de um único frasco.
  • Cada dose deve conter 0,3 mL de vacina1.
  • Se a quantidade de vacina1 restante no frasco não puder fornecer uma dose completa de 0,3 mL, descarte o frasco e qualquer volume remanescente.
  • Descarte qualquer vacina1 não utilizada no prazo de 6 horas após a diluição.

Descarte

Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser descartados de acordo com as exigências locais.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

A segurança de Comirnaty™ foi avaliada em participantes com idade igual ou superior a 12 anos em 2 estudos clínicos conduzido nos Estados Unidos, Europa, Turquia, África do Sul e América do Sul. O Estudo BNT162-01 (Estudo 1) envolveu 60 participantes, de 18 a 55 anos de idade e 36 participantes, de 56 a 85 anos de idade. O Estudo C4591001 (Estudo 2) envolveu aproximadamente 46.000 participantes, com 12 anos de idade ou mais.

A segurança de Comirnaty™ foi avaliada em participantes com 12 anos de idade ou mais em 2 estudos clínicos que incluíram 22.875 participantes (composto por 21.744 participantes com 16 anos de idade ou mais e 1.131 adolescentes com 12 a 15 anos de idade) que receberam pelo menos uma dose de Comirnaty™.

O perfil de segurança geral de Comirnaty™ em adolescentes de 12 a 15 anos de idade foi semelhante ao observado em participantes de 16 anos de idade ou mais.

Participantes com idade igual ou superior a 16 anos

No Estudo 2, um total de 22.026 participantes com idade igual ou superior a 16 anos receberam, pelo menos, 1 dose de Comirnaty™ e um total de 22.021 participantes com idade igual ou superior a 16 anos receberam placebo9 (incluindo 138 e 145 adolescentes com 16 e 17 anos de idade nos grupos da vacina1 e de placebo9, respetivamente). Um total de 20.519 participantes com idade igualou superior a 16 anos receberam 2 doses de Comirnaty™.

No momento da análise do Estudo 2, um total de 19.067 participantes (9.531 participantes que receberam Comirnaty™ e 9.536 participantes que receberam placebo9) com idade igual ou superior a 16 anos foram avaliados quanto à segurança durante, pelo menos, 2 meses após a segunda dose de Comirnaty™. Esta análise incluiu 10.727 participantes (5.350 participantes que receberam Comirnaty™ e 5.377 participantes que receberam placebo9) com idade entre os 16 e os 55 anos, e 8.340 participantes (4.181 participantes que receberam Comirnaty™ e 4.159 participantes que receberam placebo9) com idade igualou superior a 56 anos.

As reações adversas mais frequentes em participantes com idade igual ou superior a 16 anos (em ordem das frequências mais altas para as mais baixas) foram dor no local de injeção64 (> 80%), fadiga95 (> 60%), cefaleias96 (> 50%), mialgia97 (> 40%), calafrios38 (> 30%), artralgia98 (> 20%), pirexia99 e inchaço100 no local de injeção64 (> 10%) e geralmente foram de intensidade leve ou moderada e resolveram-se alguns dias após a vacinação. Uma frequência inferior de reatogenicidade foi associada à idade mais avançada.

O perfil de segurança em 545 indivíduos que receberam Comirnaty™, e que eram soropositivos para o vírus4 SARS-CoV-2 no início do estudo, foi semelhante ao observado na população em geral.

O Estudo 2 também incluiu 200 participantes com infecção18 pelo vírus4 da imunodeficiência12 humana estável (HIV13) confirmada. O perfil de segurança dos participantes que receberam Comirnaty™ (n = 100) nos indivíduos com infecção18 estável por HIV13 foi semelhante ao observado na população em geral.

Adolescentes de 12 a 15 anos de idade

Em uma análise do Estudo 2, com base em dados até a data de cortede 13 de março de 2021, 2.260 adolescentes (1.131 Comirnaty™; 1.129 placebo9) tinham de 12 a 15 anos de idade. Destes, 1.308 adolescentes (660 Comirnaty™ e 648 placebo9) foram acompanhados por pelo menos 2 meses após a segunda dosede Comirnaty™. A avaliação de segurança no Estudo 2 está em andamento.

As reações adversas mais frequentes em adolescentes de 12 a 15 anos de idade foram dor no local da injeção64 (>90%), fadiga95 e cefaleia101 (>70%), mialgia97 e calafrios38 (>40%), artralgia98 e febre37 (>20%).

Lista tabelada de reações adversas em estudos clínicos e experiência pós-autorização em indivíduos com 12 anos de idade ou mais

As reações adversas observadas durante os estudos clínicos estão listadas abaixo de acordo com as seguintes categorias de frequência:

Tabela 15: Reações adversas em estudos clínicos com Comirnaty™ e experiência pós-autorização em indivíduos com 12 anos de idade ou mais

Classe de sistemas de órgãos

Muito comuns
(≥ 1/10)

Comuns
(≥ 1/100 a < 1/10)

Incomuns
(≥ 1/1.000 a < 1/100)

Raros
(≥ 1/10.000 a < 1/1.000)

Desconhecido
(não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)

Distúrbios do sangue55 e do sistema linfático102

 

 

Linfadenopatia

 

 

Distúrbios do sistema imunitário103

 

 

Reações de hipersensibilidade (por exemplo, erupção104 cutânea105, prurido106, urticária107a,c, angioedema108a,c)

 

Anafilaxia68c

Distúrbios do metabolismo109 e nutricionais

 

 

Diminuição de apetite

 

 

Distúrbios do foro psiquiátrico

 

 

Insônia

 

 

Distúrbios do sistema nervoso110

Cefaleia101

 

Letargia111

Paralisia112 facial periférica agudab

 

Distúrbios gastrointestinais

Diarreia41c

Náusea113; vômito114c

 

 

 

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo115

 

 

Hiperidrose116; suor noturno

 

 

Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos

Artralgia98; mialgia97

 

Dor nas extremidadesd

 

 

Distúrbios gerais e alterações no local de administração

Dor no local de injeção64; fadiga95; arrepios; pirexia99e; inchaço100 no local de injeção64

Rubor no local de injeção64

Astenia117; mal-estar geral; prurido106 no local de injeção64

 

 

a A frequência para as categorias urticária107 e angioedema108 foi rara. 

b Durante o período de acompanhamento de segurança do ensaio clínico até 14 de Novembro de 2020, foi notificada a ocorrência de paralisia112 facial periférica aguda (ou paralisia112) em quatro participantes no grupo da vacina1 de mRNA contra COVID-19. O início da paralisia112 facial ocorreu no Dia 37 após a Dose 1 (o participante não recebeu a Dose 2) e nos Dias 3, 9, e 48 após a Dose 2. Não foram notificados casos de paralisia112 facial periférica aguda (ou paralisia112) no grupo de placebo9.

c Reações adversas determinadas pós-autorização.

d Relacionado ao braço que recebeu a vacina1.

e Observou-se uma maior frequência de pirexia99 após a segundadose.

Notificação de suspeitas de reações adversas

A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante. Isto permite um monitoramento contínuo da relação risco-benefício do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde6 que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas e queincluam o número delote se disponível.

Atenção: este produtoé um medicamentonovoe, emboraas pesquisas tenhamindicadoeficáciae segurança aceitáveis, mesmoque indicado e utilizadocorretamente, podem ocorrereventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Estão disponíveis dados sobre a sobredosagem de 52 participantes incluídos no ensaio clínico que, devido a um erro na diluição, receberam 58 microgramas de Comirnaty™. Os indivíduos vacinados não apresentaram qualquer aumento na reatogenicidade ou reações adversas.

Em caso de sobredosagem, recomenda-se a monitoramento dos sinais vitais118 e o possível tratamento sintomático119.

Em caso de intoxicação ligue para 08007226001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.2110.0481
Farmacêutica Responsável:
Liliana R. S. Bersan – CRF-SP nº 19167

Registrado por:
Wyeth Indústria Fa rmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860
CEP 04717-904 – São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001-33

Fabricado por:

Polymun Scientific
Immunbiologische Forschung GmbH, Donaustraße 99
3400 Klosterneuburg - Áustria

Pfizer Manufacturing Belgium NV
Rijksweg 12, Puurs, 2870
Bélgica

mibe GmbH Arzneimittel
Münchener Straße 15, 06796
Brehna - Alemanha

Embalado por:

Pfizer Manufacturing Belgium NV
Rijksweg 12, Puurs, 2870
Bélgica

OU

Fabricado e Embalado por:
Pharmacia & Upjohn Company LLC
Kalamazoo – EUA

OU

Fabricado e Embalado por:
Hospira, Inc.
McPherson – EUA

Importado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 32501, km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi– SP


SAC 0800 0160625

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
2 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
5 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
6 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
7 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
8 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
10 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
11 Microbiológico: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
12 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
13 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
14 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
15 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
16 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
17 Comorbidades: Coexistência de transtornos ou doenças.
18 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
20 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
21 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
22 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
23 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
24 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
25 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
26 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
27 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
28 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
29 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
30 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
31 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
32 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
33 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
34 PCR: Reação em cadeia da polimerase (em inglês Polymerase Chain Reaction - PCR) é um método de amplificação de DNA (ácido desoxirribonucleico).
35 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
38 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
39 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
40 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
41 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
42 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
43 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
44 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
45 Comorbidade: Coexistência de transtornos ou doenças.
46 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
47 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
48 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
49 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
50 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
51 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
52 Pressão arterial diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
53 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
54 Imunoglobulina: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
55 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
56 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
57 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
58 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
59 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
60 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
61 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
62 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
63 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
64 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
65 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
66 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
67 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
68 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
69 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
70 Psicogênica: 1. Relativo à psicogenia ou psicogênese, ou seja, relativo à origem e desenvolvimento do psiquismo. 2. Relativo a ou próprio de fenômenos somáticos com origem psíquica.
71 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
72 Miocardite: 1. Inflamação das paredes musculares do coração. 2. Infecção do miocárdio causada por bactéria, vírus ou outros microrganismos.
73 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
74 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
75 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
76 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
77 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
78 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
79 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
80 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
81 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
82 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
83 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
84 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
85 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
86 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
87 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
88 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
89 Deltoide: 1. Que apresenta a forma triangular de um delta (“letra do alfabeto gregoâ€). 2. Em botânica, diz-se do que é ovado e com os dois lados e a base retilíneos, ou quase, assemelhando-se a um triângulo (diz-se de folha). 3. Em geometria, quadrilátero não convexo, com dois pares de lados adjacentes iguais. 4. Em anatomia, o deltoide é um músculo em forma de triângulo, que cobre a cintura escápulo-umeral e a estrutura do ombro.
90 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
91 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
92 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
93 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
94 Antisséptico: Que ou o que impede a contaminação e combate a infecção.
95 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
96 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
97 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
98 Artralgia: Dor em uma articulação.
99 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
100 Inchaço: Inchação, edema.
101 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
102 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
103 Sistema Imunitário: Mecanismo de defesa do corpo contra organismos ou substâncias estranhas e células nativas anormais. Inclui a resposta imune humoral e a resposta mediada por célula e consiste de um complexo de componentes celulares, moleculares e genéticos interrelacionados.
104 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
105 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
106 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
107 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
108 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
109 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
110 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
111 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
112 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
113 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
114 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
115 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
116 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
117 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
118 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
119 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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