Fungitrin (Bula do profissional de saúde)
VITAMEDIC INDUSTRIA FARMACEUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Fungitrin
cloridrato de tetraciclina + anfotericina B
Creme 25 mg/g + 12,5 mg/g
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Creme vaginal
Bisnaga 45 g acompanha 10 aplicadores descartáveis com capacidade para 4 g.
USO INTRAVAGINAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada aplicação (4 g) de Fungitrin contém:
cloridrato de tetraciclina | 100 mg |
anfotericina B. | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 4 g |
Excipientes: cloreto de benzalcônio, ácido cítrico, borato de sódio, edetato de sódio, metabissulfito de sódio, metilparabeno, cera auto-emulsionante, propilparabeno e água purificada.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1.
INDICAÇÕES
Fungitrin® creme vaginal é indicado para o tratamento de vulvovaginites e colpites causadas por Candida, Trichomonas e/ou bactérias, ou quando não houver condições de identificar o agente etiológico2. É indicado também na pós-cauterização3 do colo uterino4, na prevenção de infecções5, acelerando deste modo, o processo de cicatrização.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Patrono et al. avaliaram 35 mulheres com corrimento vaginal, sendo que 24 receberam a associação anfotericina B e tetraciclina sob a forma de creme vaginal durante 7 a 10 dias com uma aplicação diária e 11 pacientes foram tratados por 7 dias com 2 aplicações diárias. Foram avaliados os resultados clínicos, microbiológicos6 e a aceitabilidade da paciente em relação ao tratamento. A maioria dos casos apresentou infecção7 mista por C. albicans e outros agentes (por exemplo: Enterococus, Haemophylus vaginalis, Stafilococos aureus).
No primeiro grupo, 87,5% das pacientes apresentaram cura clínica e bacteriológica após o primeiro ciclo de tratamento e 12,5% após o segundo ciclo. No segundo grupo, 81,8% apresentaram cura clínica e bacteriológica após o primeiro ciclo de tratamento e 18,2% após o segundo ciclo.
Outro estudo foi realizado por Moreto et Villani em 28 pacientes com candidíase8 e 32 pacientes com tricomoníase, três casos eram de associação Candida e Trichomonas. Oito pacientes tinham infecção7 mista por Candida, Trichomonas e outras bactérias. As pacientes utilizaram a associação anfotericina B e tetraciclina duas vezes ao dia, por um período de 10 a 20 dias.
No grupo de 28 pacientes com vaginite9 por Candida, 61% curaram após o primeiro ciclo e 11% após o segundo ciclo (total de 72%) e 10% melhoraram os sintomas10. No grupo de 32 pacientes com vaginite9 por Trichomonas, 63% curaram após o primeiro ciclo e 6% após o segundo ciclo (total 69%) e 15,5% apresentaram melhora nos sintomas10. Em apenas um caso no grupo de vaginites por Trichomonas houve necessidade de suspender o tratamento por intolerância local devido a prurido11 e leve edema12 vaginal. Nos outros casos, a tolerabilidade foi excelente não ocorrendo nenhum evento adverso, nem local nem geral. Dos três casos de infecção7 vaginal associada (Candida e Trichomonas), dois curaram após um ciclo de tratamento e o terceiro, após um ciclo de 15 dias de tratamento, houve cura da tricomoníase e melhora da candidíase8. Brenciaglia et al. avaliaram a utilização de anfotericina B e tetraciclina em vaginites causadas por Mycoplasma e em estudo comparativo com partricine, nifuratel e clotrimazol. Cultura de secreção vaginal foi realizada em 400 mulheres com prurido11 vaginal e leucorreia13. A positividade para Mycoplasma foi de 44,5%. O desaparecimento dos sintomas10 coincidiu com a negativação das culturas para Mycoplasma após administração de anfotericina B e tetraciclina. No outro braço, a terapia comparativa mostrou-se totalmente ineficaz.
Rubin et al. desenvolveram um estudo com pacientes apresentando leucorreia13. Estas pacientes foram divididas em dois grupos: 54 pacientes receberam anfotericina B e tetraciclina por 7 dias e outro grupo, de 39 pacientes, recebeu o mesmo esquema terapêutico por quatro dias.
No grupo 1 (54 pacientes), 68% apresentaram cura e 32% permaneceram com sintomas10 leves ou residuais ou leucorreia13 residual leve. No grupo 2 (39 pacientes), 86% apresentaram cura, concluindo que tetraciclina e anfotericina B foram efetivas no tratamento de leucorreia13 devido ao ampliado espectro etiológico2, com nenhum registro de evento adverso.
Baiocchi estudou a utilização da associação anfotericina B e tetraciclina nos casos de colpites e cervicites. Baseado em estudos anteriores, quando Baiocchi e Salles avaliaram e comprovaram a eficácia terapêutica14 da associação anfotericina B com tetraciclina em colpites causadas por H.vaginalis e Baiocchi avaliou outras 71 pacientes e evidenciou remoção precoce da sintomatologia e reepitelização mais rápida das lesões15 em 69,6% dos casos, Baiocchi propôs observar uma casuística mais numerosa em relação à negativação dos sintomas10 e sinais16 clássicos, bem como a mais rápida reepitelização, através da associação tetraciclina e anfotericina B.
Um total de 160 pacientes portadoras de cervicites crônicas e/ou ectopias foram submetidas ao tratamento indutor endocervical (cautério-frio) seguido de utilização no pós-cautério frio imediato de um creme vaginal à base da associação de tetraciclina e anfotericina B. Em 152 pacientes (95%) o resultado foi considerado bom, com reepitelização mais rápida das lesões15 e remoção da sintomatologia precocemente: 33% das pacientes apresentaram resposta muito rápida (inferior a 15 dias), 62% das pacientes resposta rápida (entre 15 a 30 dias) e 5% resposta lenta.
Os resultados satisfatórios obtidos com o uso da associação tetraciclina e anfotericina B no pós-cautério relacionaram-se à remoção das queixas em 95% dos casos e aceleração do processo de reepitelização, concluído em até 30 dias ao invés de em até 90 dias como ocorre geralmente sem o uso associado de fármacos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- D.Patrono, B. Antonini, A. Santoro, M.Ceccarini. Importanza delle infezioni delle prime vie genitali femminili nella patologia17 ostetricia e ginecologica. L’associazone tetraciclina-amphotetericin B in nueva formulazione, nella terapia topica vaginale Min.Gin., 33, 31-48,1981.
- L. Villani, E. Moneta. Terapia delle infezioni vaginali polimicrobiche con un prodotto di associazione tetraciclina-amphotericin B. Min. Gin., 880-886.
- M.I. Brenciaglia, M.Ilari, G.Lorino, R.Luciano, C.Mancini, R.Spitali. Rapporti tra micoplasma e vaginiti. Studio clinico sperimentale su 400 casi di affezioni vaginali trattate con l’associazione amfotericina B e tetraciclina. Min. Gin.,32, 223-227, 1980.
- Rubin, M.Whitcomb. Moira Russell, N.D. Amod. Tetracycline and amphotericin B vaginal cream for mixed vaginal infections. SA Medical Journal, volume 63, 395-397, 1983.
- O. Baiocchi, A.A. Salles. As colpites por Haemophilus vaginalis. Jorn. Bras. Ginec. vol. 73, 3, 147160, 1972.
- O. Baiocchi. Avaliação do emprego de uma associação de tetraciclina + anfotericina B no pós-cautério em pacientes portadoras de ectopias e sintomatologia atribuídas às chamadas cervicites crônicas. Jorn. Bras. Ginec., vol. 78, nº 6, 1974.
- O. Baiocchi. A cura das ectopias e cervicites crônicas pelo método indutor da prosoplasia escamosa18 e o aceleramento da reepitelização no período pós-cautério pelo emprego de uma associação de tetraciclina + anfotericina B. Rev. Bras. Clin. Terap., vol. XII, nº 11/12, 1983.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacologia19 Clínica
As vulvovaginites e colpites mais comuns são causadas por Trichomonas vaginalis e por Candida albicans. A candidíase8 genital ocorre com maior frequência após terapêutica14 antibiótica ou corticoterapia. Sua ocorrência tem sido relatada com crescente frequência em mulheres submetidas a tratamento oral com agentes específicos contra Trichomonas e durante o uso de anticoncepcionais orais. Outros fatores que aumentam a suscetibilidade à candidíase8 vaginal são diabetes mellitus20, perturbações endócrinas, distúrbios nutritivos e debilidade.
A anfotericina B, um dos componentes ativos do medicamento, possui atividade efetiva contra Candida albicans e tem sido amplamente usada sob a forma tópica no tratamento da candidíase8 genital. A anfotericina B possui também ação profilática, agindo contra a excessiva proliferação de Candida, causada pela alteração da flora vaginal pela tetraciclina. A tricomoníase geralmente se apresenta associada a outras infecções5 bacterianas e micóticas e raramente se encontra isolada.
A anfotericina B é ativa contra numerosos blastomicetes (leveduras) humanos e animais. Não é eficaz contra bactérias, ricketsia, vírus21 e dermatófitas. A ação da anfotericina B é fungistática ou fungicida, dependendo da concentração. Não se relatou resistência primária à anfotericina B desde o seu isolamento, em 1956.
Apesar do amplo uso da anfotericina B no tratamento de infecções5 fúngicas22, não foram observadas cepas23 resistentes. In vitro, as cepas23 resistentes de Candida, com resistência cruzada à nistatina, foram cultivadas sob condições extremas. Até o momento, não foi relatado desenvolvimento de resistência de Candida, sob condições clínicas, em relação à anfotericina B. A anfotericina B provavelmente se liga a esteroides da membrana celular24 do fungo25, levando a uma alteração da permeabilidade26 celular e à perda de íons27 de potássio e de outras moléculas.
As tricomoníases raramente são infecções5 simples. Encontram-se frequentemente associadas com infecções5 bacterianas mistas. Trichomonas e bactérias vivem em perfeita simbiose28. Algumas pacientes, portadoras de Trichomonas, apresentam exacerbação da sintomatologia depois que esta associação simbiótica se manifesta. A utilização do glicogênio29 das paredes vaginais pelas Trichomonas e a consequente elevação do pH vaginal estimulam a invasão bacteriana.
A ação principal da tetraciclina, o outro componente ativo do medicamento, é eliminar as bactérias que favorecem a proliferação das Trichomonas, rompendo o ciclo simbiótico. A tetraciclina é ativa contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, micoplasma, clamídia, ricketsia e também contra Trichomonas em simbiose28 com bactérias. Está demonstrada a resistência cruzada entre a tetraciclina e seus vários derivados. O desenvolvimento de resistência por patógenos à tetraciclina durante a terapia ocorre apenas muito lentamente, se ocorrer de forma completa.
Ao que parece, a ação das substâncias ativas desse produto possui efeito local, uma vez que elas não são absorvidas através da pele30 em quantidade suficiente para ação sistêmica.
O efeito inibitório da tetraciclina na formação da parede celular e na síntese de RNA é aumentado de forma sinérgica pela anfotericina B.
Toxicologia
Tolerância tópica: Fungitrin® creme vaginal foi muito bem tolerado e raramente tem sido relatadas urticária31 e irritação local.
Após aplicação vaginal única do medicamento, demonstrou-se que a anfotericina B não foi detectada e somente quantidades muito pequenas de tetraciclina foram detectadas na urina32. Nenhuma dessas substâncias foi detectada no sangue33.
Carcinogenicidade: Não estão disponíveis investigações sobre carcinogenicidade, uma vez que a duração recomendada do tratamento com Fungitrin® é de apenas 10 dias. Portanto, como o medicamento não é destinado para uso por longo prazo, os estudos de carcinogenicidade não são necessários.
Mutagenicidade: Estudos in vitro realizados em células34 de camundongos com carcinoma35, em leucócitos36 humanos, embrioblastos humanos, bactérias intestinais e in vivo em hamsters, demonstraram efeito mutagênico da tetraciclina. Apesar do vasto uso de Fungitrin® creme vaginal, não foi observada relevância clínica nestes estudos de mutagenicidade.
Toxicidade37 na reprodução38: Não se tem experiência suficiente sobre o uso de tetraciclinas durante a gravidez39. A tetraciclina pode ser depositada na fase de mineralização dos íons27 de cálcio nos ossos e dentes. Isto leva a danos nos dentes e diminui o crescimento ósseo. Estudos em animais mostraram indicações de efeitos embriotóxicos/teratogênicos40.
A tetraciclina atinge o leite materno. O tratamento de mães durante a lactação41 pode causar danos graves às crianças (possibilidade de depósitos nos dentes, descoloração dental e distúrbios na flora intestinal), podendo ocorrer também aumento da pressão intracraniana.
A anfotericina B
Visto que não pode ser detectada a absorção de anfotericina B após aplicação vaginal, a ocorrência de toxicidade37 sistêmica com esta substância é improvável.
Carcinogenicidade/ Mutagenicidade: Não há informações disponíveis sobre a carcinogenicidade e mutagenicidade da anfotericina B. Estes dados não são necessários visto que, primeiramente, a anfotericina B não é absorvida após administração vaginal e também porque – Fungitrin® creme vaginal não está direcionado para tratamentos a longo prazo.
Toxicidade37 na reprodução38: Estudos de toxicidade37 reprodutiva com a anfotericina B em ratos, camundongos e coelhos não demonstraram indicações de teratogenicidade.
Farmacocinética e Biodisponibilidade
Dependendo da condição da mucosa42, a tetraciclina e, improvavelmente, a anfotericina B podem ser absorvidas quando aplicadas na região genital.
CONTRAINDICAÇÕES
Este medicamento é contraindicado em pacientes com histórico de reação de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da formulação, em especial ao propilenoglicol e aos parabenos. Também não deve ser utilizado em pacientes sensíveis ao metabissulfito de sódio, especialmente os pacientes com histórico de asma43 ou alergia44, uma vez que esta substância pode causar reações alérgicas com sintomas10 anafiláticos e de broncoespasmo45.
Fungitrin® creme vaginal não deve ser usado durante a gravidez39 ou lactação41 devido à possibilidade de efeitos adversos no desenvolvimento dos ossos e dentes das crianças.
Categoria de risco na gravidez39: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O produto deve ser utilizado apenas para uso externo. Portanto, deve ser mantido longe dos olhos46, nariz47 e boca48. Fungitrin® creme vaginal praticamente não apresenta toxicidade37, porém da mesma forma que ocorre com qualquer outro produto para aplicação vaginal, poderá eventualmente produzir sensação de ardor49 ou prurido11 em pacientes hipersensíveis. Caso isto ocorra, o tratamento poderá ser interrompido se a sintomatologia persistir ou se agravar.
Fungitrin® creme vaginal pode causar urticária31 devido à presença de parabenos (metilparabeno e propilparabeno) em sua formulação.
Também é possível o aparecimento de sequelas50 tardias, como dermatite51 de contato. Raramente ocorrem reações imediatas, como urticária31 e broncoespasmo45. Por conter como ingrediente inativo metabissulfito de sódio, este medicamento pode causar reações alérgicas com sintomas10 de anafilaxia52 e broncoespasmo45 em pacientes sensíveis, em especial pacientes com histórico de asma43 ou alergias.
Devem ser tomadas medidas contraceptivas durante o tratamento de mulheres em idade fértil, tendo em vista a ausência de estudos relativos à influência de Fungitrin® creme vaginal sobre as células34 reprodutoras femininas (óvulos). As aplicações não deverão ser interrompidas durante o período menstrual.
Gravidez39 e Lactação41
A segurança para uso durante a gravidez39 não foi estabelecida. Drogas contendo tetraciclina demonstraram ter efeitos adversos nos dentes e nos ossos durante o desenvolvimento do feto53, recém-nascidos, bebês54 e crianças pequenas.
A segurança para uso durante a lactação41 não foi estabelecida.
Precauções higiênicas
A fim de afastar a possibilidade de reinfecção, observar rigorosa higiene pessoal. As mãos55 devem ser cuidadosamente lavadas antes de aplicar o creme. Além das medidas higiênicas habituais, as seguintes precauções são de grande valor para prevenir a reinfecção: Após cada micção56, enxugar a vulva57, sem friccionar o papel higiênico. A fim de evitar uma possível propagação de germes do reto58 para o trato vaginal, após a defecação, cuidar para que o material possivelmente infectado não entre em contato com a genitália59. Toalhas e lençóis, assim como roupas íntimas devem ser trocados diariamente, fervidos e lavados com detergente a cada troca. Recomenda-se que os pacientes usem roupas íntimas fervidas durante o período da doença. Enquanto persistir a infecção7, existe a possibilidade de propagação a outras pessoas.
A anfotericina B possui coloração amarela. O contato desta substância com roupas pode manchá-las. Dependendo do tipo do material, estas manchas podem, às vezes, não ser removidas somente com a lavagem.
Populações especiais
Uso pediátrico: A segurança para o uso em crianças com menos de 11 anos de idade não foi estabelecida.
Uso geriátrico: Não há informações disponíveis com relação a efeitos da anfotericina B e da tetraciclina sobre a população geriátrica. No entanto, não são esperados problemas específicos que possam limitar o uso desta medicação em idosos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A tetraciclina, um dos componentes do medicamento, é absorvida em quantidades muito pequenas após a administração vaginal (vide item “Características Farmacológicas – Toxicologia”). Portanto, as interações conhecidas do uso sistêmico60 de tetraciclinas são admitidamente possíveis, porém nunca foram relatadas ao longo dos muitos anos de uso do medicamento.
Também foram descritas interações após o uso sistêmico60 da anfotericina B, o outro componente ativo do produto.
De acordo com o atual estágio de conhecimento, a anfotericina B não é absorvida através da pele30 e de membranas mucosas61 e, portanto, neste caso, as interações sistêmicas são improváveis.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade. Armazenar o tubo dentro do cartucho para melhor conservação do produto.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Creme homogêneo amarelo e suave ao tato.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de usar
Para aplicar o produto, a paciente deve deitar-se de costas62, com as pernas dobradas e o aplicador deve ser introduzido na vagina63 suavemente, sem causar desconforto, o mais profundamente possível. Em seguida, empurrar lentamente o êmbolo64 com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina63. Após a aplicação, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
Não há estudos dos efeitos de Fungitrin® creme vaginal administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via vaginal.
Como usar
Siga as instruções de uso conforme ilustração a seguir.
- Remova a tampa e perfure completamente o lacre da bisnaga utilizando o lado externo da tampa.
- Adapte o aplicador ao bico do tubo.
- Puxe o êmbolo64 até o final do curso e em seguida aperte delicadamente a base do tubo de maneira a forçar a entrada do creme no aplicador, preenchendo todo o espaço vazio do mesmo.
- Desencaixe o aplicador e tampe o tubo imediatamente.
- Para aplicar o produto, a paciente deve deitar-se de costas62 e o aplicador deve ser introduzido na vagina63 suavemente sem causar desconforto. Em seguida, empurrar lentamente o êmbolo64 com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina63.
- Após a aplicação, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
Posologia
Um aplicador cheio (4 g) de Fungitrin® creme vaginal, durante 7 a 10 dias, administrado por via vaginal. Em casos mais graves, quantidades maiores (2 aplicadores cheios) são necessárias, variando-se o tempo de utilização de acordo com a resposta clínica. As aplicações não deverão ser interrompidas durante o período menstrual.
REAÇÕES ADVERSAS
Como qualquer preparação de uso vaginal, Fungitrin® poderá produzir prurido11 e ardor49 em pacientes hipersensíveis aos componentes do produto.
A administração tópica resulta em níveis séricos baixos, portanto, é muito improvável que ocorram efeitos colaterais65 sistêmicos66.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Não são conhecidos casos e sintomas10 relativos ao uso de grandes quantidades não recomendadas do medicamento.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS: 1.0392.0054
Farm. Resp. Dra. Angelina Fernandes CRF-GO n° 16016
Vitamedic Ind. Farmacêutica Ltda.
Rua VPR 01 - Qd. 2 A - Mód. 01
DAIA - Anápolis - GO
CNPJ: 30.222.814/0001-31
Indústria Brasileira
SAC 0800 62 2929