Vzom
Camber Farmaceutica Ltda
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Vzom®
voriconazol
Injetável 200 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Pó liofilizado1 para solução injetável
Frasco-ampola de 200 mg
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SOMENTE VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola de Vzom® contém
voriconazol | 200 mg |
excipiente q.s.p. | 1 frasco-ampola |
Excipientes: éter sulfobutílico sódico betaciclodextrina.
Após reconstituição com 19 mL de água para injetáveis, cada mL da solução contém o equivalente a 10 mg de voriconazol e um volume extraível de 20 mL.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Vzom® (voriconazol) (intravenoso – na veia) é indicado para o tratamento de aspergilose invasiva (infecção2 produzida por um fungo3 da espécie Aspergillus), infecções4 invasivas graves causadas por Candida, incluindo candidemia (presença de fungos da espécie Candida no sangue5) e candidíase6 esofágica (infecção2 do esôfago7 por fungos da espécie Candida, inclusive por C. krusei) e por Scedosporium spp. e Fusarium spp. (outras espécies de fungos). Vzom® deve ser administrado principalmente a pacientes com infecções4 progressivas e com risco de vida.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Vzom® é um medicamento antifúngico (medicação que combate fungos) usado para tratar uma ampla variedade de infecções4 fúngicas8 (por fungos). Vzom® age eliminando ou interrompendo o crescimento desses fungos causadores das infecções4. O mecanismo de ação do voriconazol se dá através da inibição de um processo dentro da célula9 do fungo3 na formação do ergosterol, um componente da membrana celular10 dos fungos.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Vzom® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (reação alérgica11 grave) conhecida ao voriconazol ou a qualquer componente da fórmula.
Informe ao seu médico se você já teve alguma reação alérgica11 a outros azólicos (medicamentos antifúngicos como fluconazol, itraconazol entre outros).
É também contraindicada a coadministração de Vzom® com os medicamentos que contenham, terfenadina, astemizol, cisaprida, pimozida, quinidina, ivabradina, , carbamazepina, barbitúricos de longa ação (ex.: fenobarbital, mefobarbital), efavirenz, alcaloides do ergot (ex: ergotamina, diidroergotamina), rifabutina, rifampicina, ritonavir, erva de São João, naloxegol, tolvaptan, venetoclax, lurasidona, fluconazol, fenitoína, anticoagulantes12 (varfarina, e outras cumarinas orais, ex: femprocumona, acenocumariol), ivacaftor, imunossupressores (sirolimo, everolimo, ciclosporina e tacrolimo), opioides de ação longa (oxicodona), metadona, anti-inflamatórios não esteroidais (ibuprofeno e diclofenaco), omeprazol, contraceptivos orais (noretisterona/etinilestradiol), opioides de ação curta (alfentanila e fentanila), estatinas (ex: lovastatina), sulfonilureias13 (ex: tolbutamida, glipizida14, gliburida), alcaloides de vinca (ex: vincristina e vinblastina), outros inibidores da protease15 do HIV16 (ex: saquinavir, amprenavir e nelfinavir), outros inibidores não nucleosídicos da transcriptase reversa (ex: delavirdina, nevirapina), cimetidina, digoxina, indinavir, antibióticos macrolídeos (erotromicina e azitromicina), ácido micofenólico, corticosteroides (prednisolna), ranitidina.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Outros medicamentos podem interferir no efeito de voriconazol ou vice-versa; portanto, informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Informe ao seu médico caso você esteja usando medicamentos contendo ciclosporina, oxicodona, fentanila e tacrolimo, pois a dose desses medicamentos deve ser ajustada antes, durante e após o tratamento com Vzom®.
O uso de voriconazol com metadona pode causar problemas no ritmo cardíaco, por isso a redução da dose de metadona pode ser necessária.
Pode ser necessária redução da dose dos opioides de ação curta (ex: alfentanila, sufetanila e fentanila), quando estes forem utilizados concomitantemente ao voriconazol.
O uso de voriconazol com fenitoína deve ser evitado, a menos que o benefício ao paciente supere o risco. É necessário o ajuste de dose tanto de voriconazol como de efavirenz quando estas duas medicações forem utilizadas concomitantemente.
É esperado que a coadministração de voriconazol com glasdegib aumente as concentrações plasmáticas de glasdegib e aumente o risco de prolongamento do intervalo QTc (atividade de despolarização e repolarização dos ventrículos, que são câmaras do coração17). Se o uso de glasdegib não puder ser evitado, é recomendado o monitoramento frequente de ECG (eletrocardiograma18).
É possível que o voriconazol possa aumentar as concentrações plasmáticas dos inibidores da tirosina19 quinase (por exemplo: axitinibe, bosutinibe, cabozantinibe, ceritinibe, cobimetinibe, dabrafenibe, dasatinibe, nilot inibe, sunitinibe, ibrutinibe, ribociclibe). Se o uso concomitante não puder ser evitado, é recomendada a redução da dose do inibidor da tirosina19 quinase.
É provável que o voriconazol aumente as concentrações plasmáticas e o efeito sedativo da eszopiclona. Recomenda-se a redução da dose de eszopiclona.
O voriconazol pode aumentar as concentrações de tretinoína e aumentar o risco de reações adversas (pseudotumor cerebral, hipercalcemia). É recomendado o ajuste da dose de tretinoína durante o tratamento com voriconazol e após sua interrupção.
Recomenda-se monitoração cuidadosa do tempo de protrombina20 (exame de coagulação21), quando a varfarina e o voriconazol forem coadministrados.
No uso com anticoagulantes12 orais os pacientes recebendo derivados cumarínicos (ex. femprocumona, acenocumarol) que forem tratados simultaneamente com voriconazol, o tempo de protrombina20 (tempo de coagulação21 do sangue5) deve ser monitorado em curtos intervalos de tempo e o regime posológico dos anticoagulantes12 deve ser ajustado apropriadamente.
Recomenda-se cuidadosa monitoração da glicose sanguínea22 (taxa de açúcar23 no sangue5) durante a coadministração de voriconazol e sulfonilureias13 (ex. tolbutamida, glipizida14, gliburida).
Recomenda-se considerar a redução da dose da estatina (ex. lovastatina) se a coadministração de voriconazol e estatinas não puder ser evitada.
Recomenda-se ajuste da dose dos benzodiazepínicos (ex. midazolam, triazolam, alprazolam), caso sejam considerados durante a coadministração com voriconazol.
Se a administração concomitante de voriconazol com letermovir não puder ser evitada, a perda de eficácia do voriconazol deve ser monitorada.
Recomenda-se ajuste de dose de alcaloides da vinca (ex. vincristina e vinblastina) seja considerado na coadministração com voriconazol.
Recomenda-se frequentemente monitoramento de eventos adversos e toxicidade24 relacionada aos AINES (anti-inflamatórios não esteroidais - ex. ibuprofeno e diclofenaco). O ajuste de dose do AINE pode ser necessário.
Quando o tratamento com Vzom® for iniciado em pacientes que já estejam recebendo omeprazol, recomenda-se que a dose de omeprazol seja reduzida à metade. O metabolismo25 de outros inibidores da bomba protônica (espécie de protetor gástrico), também pode ser inibido pelo voriconazol.
Avise seu médico caso esteja em tratamento com medicamentos para HIV16 (remédios que fazem parte do esquema de tratamento para o HIV16, como lopinavir, ritonavir, darunavir, saquinavir, atazanavir, efavirenz, nevirapina e etravirina). Você deverá ser cuidadosamente monitorado por seu médico durante o tratamento com voriconazol e remédios para tratamento do vírus26 HIV16 em relação à toxicidade24 ou falta de eficácia do tratamento.
Há probabilidade de voriconazol aumentar significativamente as concentrações plasmáticas de venetoclax. A administração concomitante de voriconazol é contraindicada no início e durante a fase de titulação da dose de venetoclax. A redução da dose de venetoclax é necessária durante a dosagem diária constante, e recomenda-se um monitoramento cuidadoso dos sinais27 de toxicidade24.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
O voriconazol pode causar alterações transitórias e reversíveis na visão28, incluindo visão28 embaçada, alteração ou aumento da percepção visual e/ou aumento da sensibilidade à luz. Devem-se evitar tarefas potencialmente perigosas, tais como dirigir ou operar máquinas, enquanto estes sintomas29 estiverem presentes. Não dirija à noite durante o tratamento com Vzom®.
Uma vez que voriconazol foi associado a reações de fotossensibilidade cutânea30 (sensibilidade exagerada da pele31 à luz), deve-se evitar exposição à luz solar durante o tratamento. Em pacientes com reações cutâneas32 devido à fotossensibilidade (pele31 com sensibilidade exagerada à luz) e fatores de risco adicionais, carcinoma33 de pele31 de células34 escamosas e melanoma35 foram relatados durante terapias de longo prazo. Caso ocorram reações fototóxicas (reações de pele31 relacionadas à exposição à luz), deve-se buscar aconselhamento multidisciplinar e o paciente deve ser encaminhado a um dermatologista. A descontinuação de Vzom® deve ser considerada.
Avaliações dermatológicas devem ser realizadas de forma sistemática e regular sempre que Vzom® for continuado apesar da ocorrência de lesões36 relacionadas à fototoxicidade, de forma a permitir a detecção antecipada e o gerenciamento de lesões36 pré-malignas. A frequência das reações de fototoxicidade é mais alta na população pediátrica. Uma vez que uma evolução para um carcinoma33 de pele31 de células34 escamosas foi relatada, medidas rigorosas de fotoproteção são justificadas para essa população de pacientes. Em crianças com lesões36 de fotoenvelhecimento, como lentigo ou nevus, recomenda-se evitar exposição ao sol e acompanhamento dermatológico mesmo após a descontinuação do tratamento.
Distúrbios de eletrólitos37 (alta ou queda dos elementos sanguíneos que regulam o corpo), como hipocalemia38 (baixo nível de potássio no sangue5), hipomagnesemia (redução da concentração de magnésio no sangue5) e hipocalcemia39 (baixo nível de cálcio no sangue5), devem ser monitorados e corrigidos, se necessário, antes do início e durante a terapia com Vzom®.
Pacientes que estejam recebendo voriconazol devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade24 hepática40 (alteração da função do fígado41). O acompanhamento clínico deve incluir avaliação laboratorial da função hepática40 (especificamente AST e ALT – TGO/TGP) durante o tratamento com Vzom®.
Foram relatados casos reversíveis de insuficiência42 adrenal em pacientes recebendo azóis, inclusive voriconazol.
Foi relatada insuficiência42 adrenal em pacientes recebendo azóis com ou sem corticosteroides concomitantes. A síndrome de Cushing43 com e sem insuficiência42 adrenal subsequente também foi relatada em pacientes recebendo voriconazol concomitantemente com corticosteroides.
Os pacientes em tratamento a longo prazo com Vzom® devem ser cuidadosamente monitorados quanto à disfunção do córtex adrenal durante o tratamento, e quando Vzom® é descontinuado. Os pacientes devem ser instruídos a procurar atendimento médico imediato se desenvolverem sinais27 e sintomas29 da síndrome de Cushing43 ou insuficiência42 adrenal.
Gravidez44 e Lactação45
O Vzom® não deve ser utilizado durante a gravidez44, a menos que o benefício para a mãe supere claramente o risco potencial para o feto46. As mulheres com potencial para engravidar devem sempre utilizar um método contraceptivo (para evitar gravidez44) eficaz durante o tratamento.
A amamentação47 deve ser interrompida ao iniciar o tratamento com Vzom®.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez44.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde48.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Vzom® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade. Uma vez reconstituído, o produto deve ser utilizado imediatamente após reconstituição e diluição. Se não for utilizado imediatamente, o período e as condições de armazenamento “em uso” são de responsabilidade do usuário e normalmente não deve exceder 24 horas quando armazenado a 2 a 8ºC, a menos que a reconstituição e a diluição sejam realizadas em condições assépticas controladas e validadas.
A estabilidade física e química após a reconstituição foi demonstrada para 24 horas entre 2 e 8°C.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Sólido branco à esbranquiçado, armazenado em um frasco de vidro tubular com tampa emborrachada acinzentada e selo de abertura colorido. Após reconstituição: solução clara e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Vzom® sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde48 especializado.
As instruções para administração, reconstituição, diluição e infusão estão disponibilizadas na bula destinada aos Profissionais de Saúde48, pois somente um médico ou um profissional de saúde48 especializado poderá preparar e administrar a medicação.
Seu médico determinará a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada por dia, e monitorará sua resposta e condições. Em geral, a duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente.
Uso em Adultos
As informações detalhadas das recomendações de dosagem são apresentadas na tabela a seguir:
Infecção2 |
Dose de Ataque |
Dose de Manutenção |
Aspergilose invasiva |
6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) |
4 mg/kg a cada 12 horas |
Infecções4 invasivas graves por Candida, inclusive candidemia |
6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) |
3-4 mg/kg a cada 12 horas* |
Candidíase6 esofágica |
6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) |
não recomendado (utilizar tratamento oral se possível) |
Scedosporioses e Fusarioses |
6 mg/kg a cada 12 horas (nas primeiras 24 horas) |
4 mg/kg a cada 12 horas |
*Em estudos clínicos, pacientes com candidemia (presença do fungo3 Candida no sangue5) receberam como terapia inicial 3 mg/kg a cada 12 horas, enquanto pacientes com outras infecções4 profundas por Candida receberam 4 mg/kg como terapia de salvamento. Dose apropriada deve basear-se na gravidade e natureza da infecção2.
Ajuste de Dose
Se os pacientes não tolerarem o tratamento de 4 mg/kg a cada 12 horas, reduzir a dose intravenosa de manutenção para o mínimo de 3 mg/kg a cada 12 horas.
A fenitoína pode ser coadministrada com Vzom®, se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada para 5 mg/kg por via intravenosa, a cada 12 horas.
Quando Vzom® é coadministrado com doses ajustadas de efavirenz, a dose de manutenção de Vzom® deve ser aumentada para 400 mg a cada 12 horas.
A duração do tratamento depende da resposta clínica e micológica (relativa a fungos) dos pacientes. A duração do tratamento com a formulação intravenosa não deve ser superior a 6 meses.
Populações especiais
Uso em Pacientes Idosos: Não é necessário ajuste da dose em pacientes idosos.
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal49 (falência da função dos rins50): Em pacientes com insuficiência renal49 (diminuição da função dos rins50) moderada a grave (clearance de creatinina51 < 50 mL/min) deve ser administrada a formulação oral de voriconazol, exceto quando a avaliação de risco-benefício para o paciente justifique o uso da formulação intravenosa. As concentrações séricas (no sangue5) de creatinina51 (exame que verifica a função dos rins50) devem ser rigorosamente monitoradas nestes pacientes.
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática52 (falência da função do fígado41): Para pacientes53 com cirrose54 hepática40 (processo que leva a destruição gradual das células34 do fígado41) de grau leve a moderado (classe A e B de Child-Pugh), em tratamento com Vzom® recomenda-se o uso dos regimes de dose de ataque padrão, mas somente metade da dose de manutenção.
O voriconazol não foi estudado em pacientes com cirrose54 hepática40 crônica grave (classe C de Child-Pugh).
Uso em Crianças: A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos com idade inferior a 2 anos não foram estabelecidas. Portanto, Vzom® não está recomendado para crianças com menos de 2 anos de idade.
Uso em Crianças (2 a < 12 anos) e Adolescentes (12 a 14 anos e < 50 kg): O regime de dose recomendado é o seguinte:
|
Intravenosa |
Dose de ataque |
9 mg/kg a cada 12 horas |
Dose de manutenção |
8 mg/kg a cada 12 horas |
Nota: Baseado na análise de farmacocinética populacional em 112 pacientes pediátricos imunocomprometidos de 2 a <12 anos e 26 adolescentes imunocomprometidos de 12 a <17 anos.
Não foi estudado o uso de voriconazol em pacientes pediátricos com idade de 2 a < 12 anos com insuficiência renal49 ou hepática40.
Uso em todos os outros Adolescentes (12 a 14 anos e ≥ 50 kg; 15 a 16 anos independente do peso corpóreo)
O regime posológico de Vzom® deve ser o mesmo indicado para os adultos.
Ajuste de Dose
Em pacientes com resposta inadequada, a dose pode ser aumentada em intervalos de 1 mg/kg. Se os pacientes não conseguirem tolerar o tratamento, reduzir a dose em intervalos de 1 mg/kg.
Vzom® deve ser reconstituído e posteriormente diluído antes da administração. Recomenda-se que Vzom®, pó liofilizado1 para solução injetável, seja administrado a uma velocidade de infusão máxima equivalente a 3mg/kg por hora, durante 1 a 3 horas. A solução não deve ser administrada em “bolus” (direto na veia) ou injeção intramuscular55. A solução reconstituída não utilizada deve ser descartada.
Os medicamentos para administração parenteral devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de micropartículas antes da administração. Se houver evidência de micropartículas nos líquidos reconstituídos, a solução deve ser descartada.
Diluir essa solução imediatamente antes da administração.
Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos, exceto as soluções descritas a seguir:
- cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%) para Infusão Intravenosa;
- ringer lactato56 para infusão intravenosa;
- glicose57 5% e ringer lactato56 de sódio para infusão intravenosa;
- glicose57 5% e cloreto de sódio a 0,45% para Infusão Intravenosa;
- glicose57 5% para Infusão Intravenosa;
- glicose57 5% em 20 mEq de cloreto de potássio para Infusão Intravenosa;
- cloreto de sódio 0,45% para Infusão Intravenosa;
- glicose57 5% e cloreto de sódio a 0,9% para Infusão Intravenosa.
Medicação suplementar não deve ser adicionada (exceto as soluções citadas anteriormente) e não deve ser utilizada a mesma linha intravenosa para administração de outra medicação simultaneamente.
Vzom® não deve ser infundido concomitantemente com qualquer derivado sanguíneo ou qualquer infusão rápida de suplementação58 eletrolítica (eletrólitos37 que são componentes do sangue5, como sódio e potássio). Vzom® pode ser infundido simultaneamente com outras soluções eletrolíticas intravenosas (não concentradas), porém deve ser infundido através de linha separada.
Vzom® pode ser infundido simultaneamente com nutrição parenteral59 total (nutrição60 administrada diretamente na veia), porém deve ser infundido através de linha separada.
Vzom® não deve ser diluído com infusão intravenosa de bicarbonato de sódio a 4,2%.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como Vzom® é um medicamento que sempre será preparado e administrado por um médico ou por um profissional de saúde48 especializado, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas listadas a seguir são apresentadas por categorias de frequência.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): edema61 periférico (inchaço62), dor de cabeça63, distúrbio visual, diarreia64, vômitos65, náusea66, teste de função hepática40 anormal, rash67 (erupção68 cutânea30), pirexia69 (febre70).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sinusite71 (infecção2 dos seios72 da face73), agranulocitose74 (inclui neutropenia75 febril e neutropenia75 (ausência de células34 de defesa: neutrófilos76, basófilos e eosinófilos77)), pancitopenia78 (diminuição de todas as células34 do sangue5), trombocitopenia79 (inclui púrpura80 trombocitopênica imune (diminuição das células34 de coagulação21 do sangue5: plaquetas81)), leucopenia82 (redução de células34 de defesa no sangue5), anemia83 (diminuição da quantidade de células34 vermelhas do sangue5), hipoglicemia84 (diminuição da glicose57 no sangue5), hipocalemia38 (diminuição do potássio no sangue5), hiponatremia85 (redução da concentração de sódio no sangue5), depressão, alucinação86, ansiedade, insônia, agitação, estado de confusão, síncope87 (desmaio), tremor, hipertonia88 (inclui rigidez de nuca e tétano89 (aumento da contração muscular)), parestesia90 (dormência91 e formigamento), sonolência, tontura92, hemorragia93 (sangramento) da retina94 (fundo do olho95), arritmia96 supraventricular, taquicardia97 (aceleração dos batimentos cardíacos), bradicardia98 (diminuição dos batimentos cardíacos), hipotensão99 (pressão baixa), flebite100 (inflamação101 da veia), síndrome102 do desconforto respiratório agudo103 (acúmulo de líquido nos pulmões104, provocando o enrijecimento pulmonar e falta de ar intensa), edema pulmonar105 (acúmulo de líquidos nos pulmões104), queilite (inflamação101 nos lábios), dispepsia106 (má digestão107), dor abdominal, constipação108 (prisão de ventre), gengivite109 (inflamação101 da gengiva), icterícia110 (coloração amarelada da pele31 e mucosas111 por acúmulo de pigmentos biliares), icterícia110 colestática (coloração amarelada da pele31 e mucosas111 por acúmulo de pigmentos biliares, devido à obstrução), dermatite112 esfoliativa (descamação113 da pele31), alopecia114 (perda de cabelo115), púrpura80 (manchas causadas por extravasamento de sangue5 na pele31), rash67 maculopapular116 (formação de manchas vermelhas e sobrelevadas na pele31), prurido117 (coceira), dor nas costas118, insuficiência renal49 aguda (diminuição aguda da função dos rins50), hematúria119 (sangue5 na urina120), dor no peito121, edema61 (inchaço62) de face73 (inclui edema61 periorbital, edema61 de lábios e edema61 de boca122), astenia123 (cansaço), calafrios124, creatinina51 sanguínea elevada.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): colite125 pseudomembranosa (infecção2 do intestino grosso126 causada pela bactéria127 Clostridium difficile), insuficiência42 de medula óssea128 (diminuição da função da medula óssea128), linfadenopatia (ínguas), eosinofilia129 (aumento do número de um tipo de célula9 de defesa do sangue5 chamado eosinófilo130), hipersensibilidade (reação alérgica11), insuficiência42 adrenal, hipotireoidismo131 (diminuição da função da tireoide132), edema61 cerebral (inchaço62 do cérebro133), encefalopatia134 (inclui encefalopatia134 hipóxico-isquêmica e encefalopatia134 metabólica (conjunto de sintomas29 incapacitantes permanentes, resultantes de danos a áreas do cérebro133)), distúrbio extrapiramidal [inclui acatisia135 e parkinsonismo (distúrbios do equilíbrio, distúrbios da movimentação, aumento do tônus muscular136)], neuropatia periférica137 (lesão138 de um nervo periférico), ataxia139 (dificuldade em coordenar os movimentos), hipoestesia140 (diminuição da sensibilidade), disgeusia141 (alteração do paladar142), papiledema (inchaço62 da papila, estrutura do fundo do olho95), crise oculogírica (quando os olhos143 são forçadamente desviados para cima), diplopia144 (visão28 dupla), esclerite145 (inflamação101 da esclera146 – parte branca do olho95), blefarite147 (inflamação101 da pálpebra), hipoacusia148 (diminuição da audição), vertigem149, zumbido, fibrilação ventricular, extra-sístole ventricular150, taquicardia97 ventricular, prolongamento QT no eletrocardiograma18, taquicardia97 supraventricular, tromboflebite151 (formação de um coágulo152 dentro de uma veia inflamada), linfangite153, peritonite154 (inflamação101 do peritônio155, camada que recobre os órgãos abdominais), pancreatite156 (inflamação101 do pâncreas157), língua158 inchada, duodenite (inflamação101 do duodeno159), gastroenterite160 (inflamação101 do estômago161 e intestino delgado162), glossite163 (inflamação101 da língua158), insuficiência hepática52 (falência da função do fígado41), hepatite164 (inclui lesão138 hepática40 induzida por medicamentos, hepatite164 tóxica, lesão138 hepatocelular e hepatotoxicidade165 (inflamação101 do fígado41)), hepatomegalia166 (aumento do tamanho do fígado41), colecistite167 (inflamação101 da vesícula biliar168), colelitíase169 (formação de pedras na vesícula170), síndrome de Stevens-Johnson171 (reação alérgica11 grave com bolhas na pele31 e mucosas111), reação de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele31 à luz), urticária172 (alergia173 da pele31), artrite174, necrose175 tubular renal176 (doença caracterizada pela degeneração177 de parte do rim178), proteinúria179 (proteína aumentada na urina120 / eliminação de proteínas180 pela urina120), nefrite181 (inflamação101 dos rins50), reação no local da infusão, sintomas29 de gripe182, ureia183 no sangue5 aumentada, colesterol184 no sangue5 aumentado.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): coagulação21 (formação de um coágulo152 dentro dos vasos sanguíneos185) intravascular186 disseminada, reação anafilactoide187 (reação alérgica11 grave), hipertireoidismo188 (aumento da função da tireoide132), encefalopatia134 hepática40, síndrome102 de Guillain-Barré (doença caracterizada pela deterioração dos nervos periféricos), nistagmo189 (movimentação involuntária190 dos olhos143), atrofia191 óptica (alteração da função visual e palidez da papila), distúrbios do nervo óptico (neurite192 óptica prolongada tem sido relatada pós-comercialização), opacidade da córnea193 (esbranquiçamento da membrana transparente da frente do olho95), Torsade de Pointes (arritmia96 cardíaca), bloqueio atrioventricular completo, bloqueio de ramo (bloqueio das vias que estimulam o batimento do coração17), ritmo nodal, necrólise epidérmica tóxica194 (descamação113 grave da camada superior da pele31), angioedema195 (inchaço62 das partes mais profundas da pele31 ou da mucosa196, geralmente de origem alérgica), pseudoporfiria (enfermidades de pele31 com rugosidade e endurecimento tipo cicatriz197 parecendo um quadro de outra doença de pele31 conhecida como porfiria198), eritema multiforme199 (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações200 em todo o corpo), psoríase201 (lesões36 avermelhadas e descamativas na pele31), erupção68 medicamentosa, eczema202 (irritação na pele31 na qual ela fica vermelha, escamosa203 e algumas vezes com rachaduras ou pequenas bolhas).
Frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): carcinoma33 de células34 escamosas, lúpus204 eritematoso205 cutâneo206, reação ao medicamento com eosinofilia129 e sintomas29 sistêmicos207.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não há antídoto208 conhecido para o voriconazol (princípio ativo de Vzom®). É recomendado que o tratamento da superdose seja sintomático209 (para os sintomas29) e de suporte (leva a redução dos efeitos adversos).
O voriconazol é hemodialisável com um clearance (clareamento da circulação210 sanguínea) de 121 mL/min. O veículo utilizado na formulação intravenosa (na veia) é hemodialisado com um clearance de 55 mL/min. Em caso de superdose, a hemodiálise211 pode contribuir na remoção do voriconazol e do veículo do organismo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS n° 1.6507.0005
Farmacêutico responsável: Thiago Giovannetti M. Ricardo CRF-SP 67.256
Fabricado por:
Aspiro Pharma Ltd. Biotech Park, Phase III
Survey no – 321, Karkapatla Village Mulugu Mandal, Medak District Telangana, Índia
Importado por:
Camber Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1985, Galpão 8
CEP 05802-140
São Paulo – SP
CNPJ 24.633.934/0001-29
SAC 0800 878 3214