TIMENTIN

GlaxoSmithKline

Atualizado em 09/12/2014

           TIMENTIN

Ticarcilina   Clavulanato de Potássio


           

Forma Farmacêutica e Apresentação de Timentin

:

Solução injetável.Apresentado em embalagem contendo 1 frasco-ampola de 3,1g acompanhado de ampola diluente para reconstituição.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (CRIANÇAS ACIMA DE 12 ANOS)

Composição de Timentin

Cada frasco-ampola contém:

. ticarcilina (sob a forma sódica estéril) ....................    3,0g    
. ácido clavulânico (sob a forma de clavulanato de potássio estéril) ......    0,1g    
           
Cada ampola diluente contém:

. água bidestilada estéril ....................    13ml    
           

Informação ao Paciente de Timentin

TIMENTIN é um antibiótico indicado para o tratamento de infecções1 graves.

Conservar o produto ao abrigo da umidade e do calor excessivo (temperatura não superior a 25oC).

O produto apresenta coloração que pode variar do amarelo-claro ao branco. Quando o pó é diluído no conteúdo da ampola, a coloração do líqüido poderá variar do amarelo-claro ao escuro, e a solução deverá ser límpida e transparente.

O prazo de validade do produto é de 18 meses, a contar da data de sua fabricação.

NÃO USE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
Caso ocorra gravidez2 durante ou logo após o tratamento com TIMENTIN, suspenda a medicação e comunique imediatamente ao seu médico.
TIMENTIN não é recomendado para pacientes3 que estão amamentando.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Informe ao médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como alterações no paladar4 e olfato, náusea5, vômito6, diarréia7, flatulência, prurido8, urticária9, febre10, calafrio11, desconforto torácico, dor e/ou queimação no local da injeção12, dor de cabeça13, tontura14, convulsão15.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

TIMENTIN é contra-indicado para pacientes3 com história de reações de hipersensibilidade às penicilinas.

Informe ao seu médico se estiver fazendo uso de outros medicamentos.

Não é recomendado o uso de TIMENTIN em crianças menores de 12 anos.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE16.

Informações Técnicas de Timentin

TIMENTIN contém como princípios ativos a ticarcilina, quimicamente o sal dissódico do ácido 6-[(carboxi-3-tienilacetil)amino]-3, 3- dimetil- 7- oxo- 4- thio -1 -azabiciclo [3.2.0] heptano -2 -carboxílico, e o clavulanato de potássio, sal potássico do ácido clavulânico.
A ticarcilina é um antibiótico semi-sintético de amplo espectro de ação, derivado do núcleo básico da penicilina, o ácido 6-amino-penicilânico.

O ácido clavulânico é uma substância produzida pela fermentação do Streptomyces clavuligerus. É um beta-lactâmico estruturalmente relacionado às penicilinas, que possui a propriedade especial de inativar de modo irreversível uma gama de enzimas beta-lactamases, comumente encontradas em microrganismos resistentes às penicilinas e às cefalosporinas. Em particular, tem boa atividade contra o plasmídeo mediador das beta-lactamases, clinicamente importante para a transferência de resistência à droga.

As concentrações séricas máximas, tanto da ticarcilina quanto do ácido clavulânico, são atingidas imediatamente após o término da infusão (30 min). Os níveis séricos de ticarcilina são semelhantes àqueles produzidos pela administração de quantidades equivalentes de ticarcilina isolada, com uma média de nível sérico máximo de 330mcg/ml. A média correspondente de níveis séricos máximos para o ácido clavulânico é de 8mcg/ml. A área média sob as curvas de concentração sérica para a ticarcilina é de 485mcg/ml.h e para o ácido clavulânico de 8,2mcg/ml.h.
A meia-vida sérica da ticarcilina e do ácido clavulânico em voluntários sadios é de 68 minutos e 64 minutos, respectivamente, após a administração de TIMENTIN.
Aproximadamente 60%-70% de ticarcilina e 35%-45% de ácido clavulânico são excretados inalterados pela urina17, durante as primeiras 6 horas após a administração de uma dose única de TIMENTIN em voluntários sadios e com função renal18 normal. Duas horas após uma injeção12 intravenosa de TIMENTIN, as concentrações de ticarcilina na urina17 geralmente excedem 1.500mcg/ml, enquanto que as de ácido clavulânico excedem 40mcg/ml. Cerca de 4-6 horas após a injeção12, as concentrações de ticarcilina e ácido clavulânico na urina17 geralmente caem para 190mcg/ml e 2mcg/ml, respectivamente.
Nenhum dos componentes de TIMENTIN tem alta ligação protéica; a ticarcilina apresenta um percentual de ligações protéicas de aproximadamente 45% e o ácido clavulânico de 9%.
Pode-se atingir níveis séricos um pouco mais altos e mais prolongados de ticarcilina com a administração simultânea de probenecida; no entanto, a probenecida não eleva os níveis séricos do ácido clavulânico.
A ticarcilina pode ser detectada em tecidos e fluidos intersticiais após a administração parenteral.

A penetração de ticarcilina na bile19, no fluido pleural e no fluido cerebrospinal com inflamação20 das meninges21 já foi demonstrada. Os resultados de experiências envolvendo a administração de ácido clavulânico em animais sugerem que esta substância, como a ticarcilina, é bem distribuída pelos tecidos do corpo.

Cada frasco-ampola de TIMENTIN contém 4,75mEq (109mg) de sódio/grama22 do produto e 0,15mEq (6mg) de potássio/grama22 do produto.

A solução reconstituída do produto apresenta um pH entre 5.5 a 8.0.

A presença do ácido clavulânico em TIMENTIN protege a ticarcilina da degradação pelas beta-lactamases e, efetivamente, aumenta o seu espectro antibacteriano, que passa a ter ação contra várias bactérias que normalmente seriam resistentes à ticarcilina e a outros antibióticos beta-lactâmicos. Desta forma, TIMENTIN possui propriedades características de um antibiótico de amplo espectro e inibidor de beta-lactamases.

Além de sua eficácia clínica em infecções1 as mais variadas, os estudos in vitro têm demonstrado a sensibilidade de uma grande quantidade de cepas23 de microrganismos, tais como:

            .    Bactérias gram-negativas: Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas spp (incluindo Pseudomonas maltophila), Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Providência rettgeri (formalmente Proteus rettgeri), Providência stuartii, Morganella morganii (formalmente Proteus morganii), Escherichia coli, Enterobacter spp (embora a maioria das cepas23 das espécies de Enterobacter sejam resistentes in vitro, demonstrou-se  a eficácia clínica quando do uso de TIMENTIN em infecções1 urinárias causadas por estes microrganismos), Acinetobacter spp, Haemophilus influenzae, Branhamella catarrhalis, Serratia spp (incluindo S. marcescens), Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis*, Salmonella spp, Klebsiella spp (incluindo Klebsiella pneumoniae), Citrobacter spp (incluindo C. freundii, C. diversus, C. amalonaticus). Tanto os produtores como os não-produtores de beta-lactamases.

.    Bactérias gram-positivas: Staphylococcus aureus produtores ou não de beta-lactamases, Staphylococcus saprophyticus, Staphilococcus epidermidis (cogulase negativo), produtores ou não de beta-lactamases, Streptococcus pneumoniae* (D. pneumoniae), Streptococcus bovis*, Streptococcus agalactiae* (grupo B), Streptococcus faecalis* (Enterococcus), Streptococcus pyogenes* (Grupo A, beta-hemolítico), Streptococcus do grupo Viridans*.

.    Bactérias anaeróbias: Bacteróides spp, incluindo o  grupo de B. fragilis (B. fragilis, B. vulgatus) produtores ou não de beta-lactamases, não-fragilis  (Beta melaninogenicus) produtores ou não de beta-lactamases, B. thetaiotaomicron, B.ovatus, B. distasonis  produtores ou não de beta-lactamases, Clostridium spp (incluindo C. perfringens, C. difficile, C. sporogenes, C. ramosum e C. bifermentans*), Eubacterium spp, Fusobacterium spp (incluindo F. nucleatum e F. necrophorum*), Peptococus spp,  Peptostreptococcus spp*, Veillonella spp.
           
            *    Estes microrganismos não são produtores de beta-lactamase, portanto, são sensíveis à ação da ticarcilina isolada.
           

Indicações de Timentin

TIMENTIN é indicado no tratamento de infecções1 causadas por cepas23 de microrganismos sensíveis, nas seguintes condições:

            Septicemia24: incluindo bacteremia25, causada por cepas23 de espécies de Klebsiella* produtoras de beta-lactamase, E. coli*, Staphylococcus aureus* e Pseudomonas aeruginosa* (e outras espécies de Pseudomonas*).

Infecções1 das vias aéreas inferiores: causadas por cepas23 de Staphylococcus aureus, Hemophilus influenzae* e Klebsiella spp* produtoras de beta-lactamase.            
            Infecções1 dos ossos e articulações26: causadas por cepas23 de Staphylococcus aureus produtoras de beta-lactamase.
Infecções1 de pele27 e tecidos moles: causadas por cepas23 de Staphylococcus aureus, Klebsiella spp* e Escherichia coli*, produtoras de beta-lactamases.
           
            Infecções1 do trato urinário28 (complicadas e não-complicadas): causadas por cepas23 produtoras de beta-lactamase de Escherichia coli, Klebsiella spp, Pseudomonas aeruginosa* (e outras espécies de Pseudomonas*), Citrobacter spp*, Enterobacter cloacae*, Serratia marcescens* e Staphylococcus aureus*.
           
            Infecções1 ginecológicas: endometrite causada por cepas23 produtoras de beta-lactamase de B. melaninogenicus*, Enterobacter spp (incluindo E. cloacae*), Eschericha coli, Klebsiella pneumoniae*, Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis.
           
            *    A eficácia para este microrganismo, neste sistema orgânico, foi estudada em menos de 10 infecções1.
           
Enquanto TIMENTIN é indicado apenas para as condições listadas acima, as infecções1 causadas por microrganismos sensíveis à ticarcilina também são sensíveis ao tratamento com TIMENTIN, devido à presença de ticarcilina em sua composição. Por esse motivo, infecções1 mistas causadas por microrganismos sensíveis à ticarcilina e microrganismos produtores de beta-lactamase sensíveis ao TIMENTIN não requerem tratamento concomitante com outro antibiótico.

Testes apropriados de cultura e sensibilidade devem ser realizados antes do tratamento, a fim de isolar e identificar os microrganismos que estão causando a infecção29 e para determinar sua sensibilidade ao TIMENTIN. Devido a seu amplo espectro de ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, TIMENTIN é particularmente útil no tratamento de infecções1 mistas e para a terapia preventiva anterior à identificação dos microrganismos causadores da infecção29.

TIMENTIN demonstrou ser eficaz como terapia isolada no tratamento de algumas infecções1 graves, nas quais normalmente é utilizada uma combinação de antibióticos. A terapia com TIMENTIN pode ser iniciada antes que os resultados de tais testes sejam conhecidos desde que existam razões para supor que a infecção29 pode envolver quaisquer dos microrganismos produtores de beta-lactamase listados acima; entretanto, uma vez que os resultados sejam conhecidos, a terapia adequada deve ser iniciada.

In vitro, o sinergismo entre TIMENTIN, gentamicina, tobramicina ou amicacina contra certas cepas23 multirresistentes de Pseudomonas aeruginosa foi demonstrado. A terapia combinada30 foi bem-sucedida, especialmente em pacientes com sistema imunológico31 deficiente. Ambas as drogas devem ser usadas em doses terapêuticas. Assim que os resultados dos testes de cultura e sensibilidade estiverem disponíveis, a terapia antimicrobiana deve ser ajustada.

Contra-Indicações de Timentin

TIMENTIN É CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES3 COM HISTÓRIA DE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE A ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS (EX.: PENICILINAS E CEFALOSPORINAS).

Precauções de Timentin

Antes que seja iniciado o tratamento com TIMENTIN, deve-se fazer uma cuidadosa avaliação quanto às reações prévias de hipersensibilidade a beta-lactâmicos (ex.:  penicilinas e cefalosporinas).

Reações de hipersensibilidade (anafilactóides) graves e ocasionalmente fatais foram relatadas em pacientes sob penicilinoterapia. Embora a anafilaxia32 seja mais freqüente após a administração parenteral, também pode ocorrer após o uso oral. Estas reações têm maior probabilidade de ocorrer em pacientes com história de hipersensibilidade à penicilina e/ou história de sensibilidade a múltiplos alérgenos33. Há relatos de pacientes com história de hipersensibilidade à penicilina que apresentaram reações graves quando tratados com cefalosporinas. Se alguma reação alérgica34 ocorrer, TIMENTIN deve ser descontinuado e a terapia adequada deve ser instituída. Reações anafilactóides graves requerem tratamento de emergência35 imediato com epinefrina. Oxigênio, esteróides intravenosos e controle das vias respiratórias, incluindo intubação, também devem ser providenciados conforme indicado.

Embora TIMENTIN possua a característica de baixa toxicidade36 do grupo de antibióticos penicilânicos, é aconselhável a avaliação periódica das funções do sistema orgânico, incluindo as funções renal18, hepática37 e hematopoética, durante tratamento prolongado.

Manifestações de sangramento ocorreram em alguns pacientes sob terapia com antibióticos beta-lactâmicos. Estas reações foram associadas a testes de coagulação38 anormais, tais como: tempo de coagulação38, agregação plaquetária e tempo de protrombina39, e têm maior probabilidade de ocorrer em pacientes com insuficiência renal40. Se aparecerem manifestações de sangramento, o tratamento com TIMENTIN deve ser descontinuado e a terapia apropriada deve ser instituída.

Raramente relatou-se hipocalemia41 causada por TIMENTIN; entretanto, a possibilidade de que isto ocorra deve ser levada em consideração, particularmente no tratamento de pacientes com desequilíbrio hidroeletrolítico42. A avaliação periódica de potássio no soro43 é indicada em tratamentos prolongados.

O conteúdo teórico de sódio é de 4,75mEq (109mg) por grama22 de TIMENTIN. Isto deve ser considerado no tratamento de pacientes que necessitem  de restrição de sal.

Como acontece com a penicilina, uma reação alérgica34, incluindo anafilaxia32, pode ocorrer durante a administração de TIMENTIN, particularmente em indivíduos hipersensíveis.
A possibilidade de superinfecções44 causadas por fungos ou bactérias deve ser levada em consideração, particularmente durante o tratamento prolongado. Se ocorrer superinfecção45, as medidas apropriadas devem ser adotadas.

Estudos de reprodução46 foram realizados em ratos, que receberam doses de até 1.050mg/kg/dia e não revelaram qualquer evidência de dano à fertilidade ou ao feto47 devido ao uso de TIMENTIN. Entretanto, não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Uma vez que os estudos de reprodução46 em animais nem sempre são um prognóstico48 da resposta ao tratamento em humanos, esta droga só deve ser usada durante a gravidez2 sob rigorosa observação e somente nos casos em que os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais associados ao tratamento. As mesmas precauções devem ser observadas em pacientes que estejam amamentando.

Estudos de longa duração em animais não foram realizados para avaliação do potencial carcinogênico ou mutagênico.

A eficácia e segurança de TIMENTIN não foram estabelecidas em bebês49 e crianças menores de 12 anos.

Interações Medicamentosas de Timentin

Como ocorre com outras penicilinas, a associação de TIMENTIN com um aminoglicosídeo em soluções para administração parenteral pode resultar em inativação substancial do aminoglicosídeo.

A probenecida reduz a secreção tubular renal18 da ticarcilina, elevando, assim, as concentrações séricas e prolongando a meia-vida sérica do antibiótico. A administração concomitante de probenecida retarda a excreção renal18 da ticarcilina mas não retarda a excreção do ácido clavulânico.

Altas concentrações de ticarcilina na urina17 podem produzir reações protéicas falso-positivas (pseudoproteinúria) com os seguintes métodos: teste com ácido sulfosalicílico, teste de ácido acético, reação de biureto e teste de ácido nítrico. O teste com o reagente azul de bromofenol (Multi-stix R) foi considerado confiável.

A presença de ácido clavulânico em TIMENTIN pode levar a uma ligação não-específica de IgG e albumina50 às membranas celulares vermelhas, levando a um resultado falso-positivo do teste de Coombs.

Reações Adversas de Timentin

DA MESMA FORMA QUE COM OUTRAS PENICILINAS, AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS PODEM OCORRER:            
.    REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: SE OCORRER QUALQUER REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE, O TRATAMENTO DEVE SER DESCONTINUADO. ERUPÇÕES CUTÂNEAS51, PRURIDO8, URTICÁRIA9, ARTRALGIA52, MIALGIA53, FEBRE10 MEDICAMENTOSA, CALAFRIOS54, DESCONFORTO TORÁCICO, REAÇÕES ANAFILÁTICAS55, REAÇÕES BOLHOSAS.
 ERITEMA MULTIFORME56 E SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON57 RARAMENTE FORAM RELATADOS.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL58: CEFALÉIA59, VERTIGEM60, HIPERIRRITABILIDADE NEUROMUSCULAR OU CRISES CONVULSIVAS.  CONVULSÕES PODEM RARAMENTE OCORRER, PARTICULARMENTE EM PACIENTES COM FUNÇÃO RENAL18 COMPROMETIDA OU NAQUELES RECEBENDO ALTAS DOSAGENS.

.    DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS: ALTERAÇÕES DO PALADAR4 E OLFATO, ESTOMATITE61, FLATULÊNCIA, NÁUSEA5, VÔMITO6 E DIARRÉIA7, DOR EPIGÁSTRICA.
    COMO OCORRE COM OUTROS ANTIBIÓTICOS, COLITE62 PSEUDOMEMBRANOSA RARAMENTE TEM SIDO RELATADA. SE TAL REAÇÃO APARECER, O TRATAMENTO COM TIMENTIN DEVE SER DESCONTINUADO E A TERAPIA APROPRIADA DEVE SER INSTITUÍDA; POR EXEMPLO, VANCOMICINA ORAL.

SANGUE63 E SISTEMA LINFÁTICO64: TROMBOCITOPENIA65, LEUCOPENIA66, NEUTROPENIA67, EOSINOFILIA68 E REDUÇÃO DA HEMOGLOBINA69 OU DO HEMATÓCRITO70. AUMENTO DOS TEMPOS DE PROTROMBINA39 E DE SANGRAMENTO.

.    ANORMALIDADE NOS TESTES DE FUNÇÃO RENAL18 E HEPÁTICA37: ELEVAÇÃO SÉRICA MODERADA DO ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (SGOT), DA ALANINA AMINOTRANSFERASE (SGPT), FOSFATASE ALCALINA71, HDL72, BILIRRUBINA73. RARAMENTE FORAM RELATADAS HEPATITE74 TRANSITÓRIA E ICTERÍCIA75 COLESTÁTICA   COMO OCORRE COM ALGUMAS PENICILINAS E CEFALOSPORINAS. ELEVAÇÃO DA CREATININA76 SÉRICA E/OU BUN, HIPERNATREMIA77. REDUÇÃO DE ÁCIDO ÚRICO NO SORO43.  HIPOCALEMIA41 FOI RELATADA RARAMENTE.

.    REAÇÕES LOCAIS: DOR, ARDÊNCIA, EDEMA78 E ENDURECIMENTO NO LOCAL DA INJEÇÃO12, E TROMBOFLEBITE79 NOS LOCAIS DA ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA.

           - Posologia e administração:

TIMENTIN deve ser administrado por infusão intravenosa (30 min).

. Adultos:
A dose usualmente recomendada para infecções1 sistêmicas e do trato urinário28 para adultos pesando em torno de 60kg é de 3,1g de TIMENTIN, a cada 4-6 horas.

Para infecções1 ginecológicas, TIMENTIN deve ser administrado como se segue:

           infecções1 moderadas    : 200mg/kg/dia em doses divididas a cada 6 horas.
           
          infecções1 graves    : 300mg/kg/dia em doses divididas a cada 4 horas.
           
Para pacientes3 pesando menos que 60kg, a dose recomendada é de 200-300mg/kg/dia, baseado no conteúdo de ticarcilina, administrado em doses divididas a cada 4-6 horas.

Para pacientes3 com insuficiência renal40, as doses devem ser baseadas no clearance de creatinina76, conforme indicado a seguir:

Clearance de  creatinina76 (ml/min)    Dose de TIMENTIN    
> 60    3,1g a cada 4 horas    
30-60    2,0g a cada 4 horas    
10-30    2,0g a cada 8 horas    
< 10    2,0g a cada 12 horas    
< 10 e com disfunção hepática37    2,0g a cada 24 horas    
pacientes em diálise peritoneal80    3,1g a cada 12 horas    
pacientes em hemodiálise81    2,0g a cada 12 horas, com 3,1g a cada diálise82, como complemento    
           
Para calcular o clearance de creatinina76 a partir do valor de creatinina76 sérica, utiliza-se a seguinte fórmula:

Ccr = (140 - idade) (peso em kg)
               72 x Scr (mg/100ml)
           
Este cálculo83 é para adultos do sexo masculino. Para o sexo feminino, considera-se 15% a menos.

A vida média da Ticarcilina em pacientes com insuficiência renal40 é de aproximadamente de 13 (treze) horas.

A dose para cada paciente deve sempre levar em consideração a gravidade e o local da infecção29, a sensibilidade do microrganismo infectante, o estado geral do paciente e uma avaliação dos seus mecanismos de defesa.
A duração do tratamento está na dependência da gravidade da infecção29. Em geral, TIMENTIN deve ser utilizado por, pelo menos, 2 dias após o desaparecimento dos sinais84 e sintomas85 de infecção29. A duração usual tem sido de 10 a 14 dias, entretanto, em infecções1 graves ou de difícil controle, pode ser necessário um tratamento mais prolongado.

Nos casos de infecção29 crônica do trato urinário28, é necessária freqüente análise bacteriológica e avaliação clínica, devendo estas avaliações serem mantidas por alguns meses após o término do tratamento; infecções1 persistentes podem necessitar tratamento por algumas semanas e doses menores que as indicadas não devem ser usadas.

Em certas infecções1 envolvendo formação de abscessos86, a drenagem87 cirúrgica adequada deve ser recomendada, concomitante com a terapia antimicrobiana.

. Crianças (acima de 12 anos):
A dose usual de TIMENTIN recomendada para crianças é de 80mg/kg de peso corporal, administrado a cada 6-8 horas.

Para crianças com insuficiência renal40, a dose deve ser reduzida da mesma forma que para os adultos.

Administração intravenosa:
O frasco de 3,1g deve ser reconstituído acrescentando-se aproximadamente 13ml de água estéril para injeção12 USP ou injeção12 de cloreto de sódio USP. Agitar bem. Quando dissolvido, a concentração de ticarcilina será de aproximadamente 200mg/ml e a do ácido clavulânico de 6,7mg/ml. Inversamente, cada 5,0ml da dose de 3,1g, reconstituída em 13ml de diluente, conterá 1g de ticarcilina e 33mg de ácido clavulânico.

Infusão intravenosa:
A droga dissolvida deve ser diluída até o volume desejado usando-se injeção12 de dextrose88 5% USP, injeção12 de cloreto de sódio USP ou injeção12 de Ringer lactada USP, para uma concentração entre 10mg/ml a 100mg/ml. A solução reconstituída pode então ser administrada dentro de um período de 30 minutos, por infusão direta ou através de um equipo para infusão. Se este método for usado, é aconselhável descontinuar temporariamente a administração de quaisquer outras soluções durante a infusão de TIMENTIN.

Quando TIMENTIN é administrado em combinação com outro antimicrobiano, tal como um aminoglicosídeo, cada droga deve ser administrada separadamente, de acordo com a dose recomendada e com as vias de administração para cada droga.

Após a reconstituição e antes da administração, TIMENTIN, tal como outras drogas parenterais, deve ser inspecionado visualmente no que se refere a partículas. Se esta condição for evidente, a solução deve ser descartada.

Período de estabilidade:
A solução a uma concentração de 200mg/ml, e quando diluída a uma concentração entre 10mg/ml e 100mg/ml com qualquer dos diluentes mencionados acima, é estável por um período de até 72 horas sob refrigeração (4oC). Todas as soluções descongeladas devem ser usadas dentro de 8 horas ou devem ser descartadas. Uma vez descongeladas, as soluções não devem ser congeladas novamente.

Nota:

TIMENTIN não é compatível com bicarbonato de sódio.

As soluções não utilizadas devem ser descartadas após os períodos de tempo listados acima.

Superdosagem de Timentin

Como ocorre com outras penicilinas, uma superdosagem de TIMENTIN tem o potencial de causar hiperirritabilidade neuromuscular ou crises convulsivas. A ticarcilina pode ser removida da circulação89 através de hemodiálise81. O peso molecular, grau de ligação protéica e perfil farmacocinético do ácido clavulânico, juntamente com informações sobre um único paciente com insuficiência renal40, sugerem que esta substância também pode ser removida através de hemodiálise81.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

TIMENTIN - Laboratório

GlaxoSmithKline
Estrada dos Bandeirantes, 8464
Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22783-110

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Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
5 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
6 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
7 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
8 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
9 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Calafrio: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
12 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
13 Cabeça:
14 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
15 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
16 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
17 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
18 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
19 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
20 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
21 Meninges: Conjunto de membranas que envolvem o sistema nervoso central. Cumprem funções de proteção, isolamento e nutrição. São três e denominam-se dura-máter, pia-máter e aracnóide.
22 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
23 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
24 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
25 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
26 Articulações:
27 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
28 Trato Urinário:
29 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
30 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
31 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
32 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
33 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
34 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
35 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
36 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
37 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
38 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
39 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
40 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
41 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
42 Hidroeletrolítico: Aproximadamente 60% do peso de um adulto são representados por líquido (água e eletrólitos). O líquido corporal localiza-se em dois compartimentos, o espaço intracelular (dentro das células) e o espaço extracelular (fora das células). Os eletrólitos nos líquidos corporais são substâncias químicas ativas. Eles são cátions, que carregam cargas positivas, e ânions, que transportam cargas negativas. Os principais cátions são os íons sódio, potássio, cálcio, magnésio e hidrogênio. Os principais ânions são os íons cloreto, bicarbonato, fosfato e sulfato.
43 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
44 Superinfecções: Geralmente ocorrem quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. As superinfecções podem ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-las.
45 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
46 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
47 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
48 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
49 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
50 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
51 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
52 Artralgia: Dor em uma articulação.
53 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
54 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
55 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
56 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
57 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
58 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
59 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
60 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
61 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
62 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
63 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
64 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
65 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
66 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
67 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
68 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
69 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
70 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
71 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
72 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
73 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
74 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
75 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
76 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
77 Hipernatremia: Excesso de sódio no sangue, indicativo de desidratação.
78 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
79 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
80 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
81 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
82 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
83 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
84 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
85 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
86 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
87 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
88 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
89 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.

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