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Monocef
(Bula do profissional de saúde)

INSTITUTO BIOCHIMICO INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 26/03/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Monocef
cefuroxima sódica
Injetável 750 mg

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pó para solução injetável
Cartuchos com 50 frascos-ampola

VIA INTRAMUSCULAR
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Monocef contém:

cefuroxima sódica (equivalente a 750 mg de cefuroxima) 789 mg

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Monocef® é um antibiótico cefalosporínico bactericida, resistente à maioria das betalactamases e ativo contra uma ampla gama de organismos Gram-positivos e Gram-negativos. Monocef® é indicado para o tratamento de infecções2, antes mesmo da identificação do patógeno ou quando este se mostra sensível à cefuroxima. A susceptibilidade3 de Monocef® pode variar de acordo com a localidade e temporalmente, e dados locais de suscetibilidade devem ser consultados quando disponíveis (ver “Propriedades farmacodinâmicas”). As indicações incluem:

  • Infecções2 do trato respiratório, por exemplo: exacerbações agudas de bronquite crônica4, bronquiectasia5 infectada, pneumonia6 bacteriana, abscesso7 pulmonar e infecções2 pós-operatórias do tórax8.
  • Infecções2 do ouvido, nariz9 e garganta10, por exemplo: sinusite11, amigdalite, faringite12 e otite média13.
  • Infecções2 do trato urinário14, por exemplo: pielonefrite15 aguda e crônica, cistite16 e bacteriúria17 assintomática.
  • Infecções2 de tecidos moles, por exemplo: celulite18, erisipela19 e infecções2 de feridas.
  • Infecções2 de juntas e ossos, por exemplo: osteomielite20 e artrite21 séptica.
  • Infecções2 ginecológicas, obstétricas e doenças inflamatórias pélvicas22.
  • Gonorreia23, particularmente quando a penicilina não é adequada.
  • Outras infecções2, incluindo sepse24, meningite25 e peritonite26.
  • Profilaxia contra infecção27 nas cirurgias abdominal, pélvica28, ortopédica, cardíaca, pulmonar, esofágica e vascular29, nas quais existe elevado risco de infecção27.

Geralmente Monocef® é eficaz isoladamente. Porém, quando necessário, pode ser usado em associação com um antibiótico aminoglicosídeo ou com metronidazol (oralmente, por supositório ou injetável), especialmente para a profilaxia em cirurgia ginecológica ou colônica.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudo nos países escandinavos demonstrou eficácia de cefuroxima em infecções2 de partes moles1.

Um estudo húngaro demonstrou eficácia em pneumonias, infecção27 urinária, colangite, entre outras infecções22. Estudo chileno de 1991 demonstrou 100% de cura clínica em pacientes com infecção27 urinária3.

Estudo realizado em crianças demonstrou eficácia de 95% em meningite25 bacteriana4. Estudo em pacientes com infecção27 de partes moles demonstrou eficácia de 96%1.

Outros estudos demonstram eficácia em infecção27 urinária e meningite25 bacteriana3,5.

  1. Hugo H et al, Scand J Infec Dis 12: 227-230, 1980
  2. Graber H et al, International Journal of Clinical Pharmacology, Therapy and Toxicology, vol 21 n 8 1982, 399-403
  3. Castrillon G M et al , Rev med Chile, 1991; 119: 913-16
  4. Marks et al,. Journal of Pediatrics, July 1996, 124
  5. Bahaeldin H K et al, Clinical Therapeutics, Vol 5 n 6, 1983

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

A cefuroxima é um efetivo e bem caracterizado agente antibacteriano, apresentando atividade bactericida contra uma larga margem de bactérias comuns, incluindo linhagens produtoras da enzima30 betalactamase. A cefuroxima possui boa estabilidade à betalactamase

bacteriana e, consequentemente, é ativo contra a maioria das linhagens resistentes à ampicilina e à amoxicilina. A ação bactericida da cefuroxima resulta da inibição da síntese da parede celular bacteriana através da ligação às proteínas31-alvo essenciais. A prevalência32 de resistência adquirida depende da localidade e pode variar temporalmente, e para algumas espécies pode ser muito alta. É desejávelque se obtenha informações locais sobre resistência, particularmente quando se tratar de infecções2 graves.

Suscetibilidade in vitro de microrganismos à cefuroxima

Onde a eficácia clínica da cefuroxima foi demonstrada em estudos clínicos há uma indicação com um asterisco (*).

Espécies comumente suscetíveis:

  • Aeróbios Gram-positivos: Staphylococcus aureus (sensíveis à meticilina)* e Staphylococcus coagulase negativa (sensíveis à meticilina), Streptococcus pyogenes*, estreptococos ?-hemolíticos;
  • Aeróbios Gram-negativos: Haemophilus influenzae* (inclusive cepas33 resistentes à penicilina), Haemophilus parainfluenzae*, Moraxella catarrhalis*, Neisseria gonorrhoeae* (inclusive cepas33 produtoras e não produtoras de penicilinase), Neisseria meningitidis, Shigella spp.;
  • Anaeróbios Gram-positivos: Peptostreptococcus spp., Propionibacterium spp.; Espiroquetas: Borrelia burgdorferi*

Organismos para os quais a resistência adquirida pode existir:

  • Aeróbios Gram-positivos: Streptococcus pneumoniae*, estreptococos do grupo viridans;
  • Aeróbios Gram-negativos: Bordetella pertussis, Citrobacter spp., não incluindo C. freundii, Enterobacter spp., não incluindo E. aerogenes e E. cloacae, Escherichia coli*, Klebsiella spp., incluindo Klebsiella pneumoniae*, Proteus mirabilis, Proteus spp., não incluindo P. penneri e P. vulgaris, Providencia spp., Salmonella spp.;
  • Anaeróbios Gram-positivos: Clostridium spp., não incluindo C. difficile;
  • Anaeróbios Gram-negativos: Bacteroides spp., não incluindo B. fragilis, Fusobacterium spp.

Organismos inerentemente resistentes:

  • Aeróbios Gram-positivos: Enterococcus spp., incluindo E. faecalis e E. faecium; Listeria monocytogenes;
  • Aeróbios Gram-negativos: Acinetobacter spp., Burkholderia cepacia, Campylobacter spp., Citrobacter freundii, Enterobacter aerogenes, Enterobacter cloacae, Morganella morganii, Proteus penneri, Proteus vulgaris, Pseudomonas spp., incluindo Pseudomonas aeruginosa, Serratia spp., Stenotrophomonas maltophilia;
  • Anaeróbios Gram-positivos: Clostridium difficile; Anaeróbios Gram-negativos: Bacteroides fragilis. Outros: Chlamydia sp., Mycoplasma sp., Legionella sp.

Propriedades Farmacocinéticas

Os níveis séricos máximos de cefuroxima são atingidos 30 a 45 minutos após a administração intramuscular de cefuroxima. A meia- vida plasmática é de aproximadamente 70 minutos, tanto após a injeção intramuscular34 quanto a intravenosa. Nas primeiras semanas de vida, a meia-vida plasmática da cefuroxima pode ser de três a cinco vezes maior do que a do adulto. A administração concomitante de probenecida produz um pico sérico elevado e prolonga a excreção do antibiótico.

A recuperação da droga inalterada na urina35 é praticamente completa (85-90%) nas 24 horas que se seguem à administração, sendo a maior parte eliminada nas primeiras seis horas. A cefuroxima não é metabolizada e é excretada através dos túbulos renais e por filtração glomerular. Concentrações superiores aos níveis inibitórios mínimos para patógenos comuns podem ser atingidas nos ossos,líquido sinovial36 e humor aquoso37. Cefuroxima atravessa a barreira hematoencefálica quando as meninges38 estão inflamadas. A ligação da cefuroxima às proteínas31 plasmáticas varia de 33 a 50%, dependendo da metodologia usada. Os níveis séricos de cefuroxima podem ser reduzidos por diálise39.

CONTRAINDICAÇÕES

Este produto está contraindicado para pessoas que apresentem hipersensibilidade a antibióticos cefalosporínicos.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Recomenda-se cuidado especial para os pacientes que já experimentaram reação anafilática40 à penicilina ou a outros betalactâmicos. Recomenda-se cautela na administração de antibióticos cefalosporínicos em doses elevadas quando o paciente está em uso concomitante de diuréticos41 potentes, como a furosemida, e com aminoglicosídeos, uma vez que há suspeita de que tais associações afetem adversamente a função renal42. A função renal42 deve ser monitorada nestes pacientes, nos idosos e naqueles com disfunção renal42 pré-existente.

Assim como em outros regimes terapêuticos usados no tratamento da meningite25, foi relatada perda de audição de leve a moderada em número reduzido de pacientes pediátricos tratados com cefuroxima. Também foi notada persistência de culturas de líquido

cérebro43-espinhal positivas para Haemophilus influenzae em 18-36 horas após a injeção44 de cefuroxima, assim como em outras antibioticoterapias. Entretanto, a relevância clínica destes achados é desconhecida. Assim como acontece com outros antibióticos, o uso de cefuroxima pode resultar no crescimento de cândida. O uso prolongado pode também resultar no crescimento de outros microrganismos não suscetíveis (por exemplo: Enterococus, Clostridium difficile), o que pode requerer a interrupção do tratamento. Foram reportados casos de colite45 pseudomembranosa com o uso de antibióticos, cuja gravidade pode variar de leve à fatal.

Entretanto, é importante considerar este diagnóstico46 em pacientes que desenvolverem diarreia47 durante ou após o uso de antibiótico. Se ocorrer diarreia47 prolongada ou significativa ou o paciente apresentar cólicas48 abdominais, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente e o paciente deve ser examinado em seguida.

Uso intravítreo e toxicidade49 ocular

Toxicidade49 ocular grave, incluindo opacidade da córnea50, toxicidade49 retiniana e deficiência visual foram relatadas após o uso intravítreo (utilização não indicada) de cefuroxima. O medicamento Monocef® não deve ser administrado por essa via.

Em um regime de terapia sequencial, o tempo de troca para a terapia oral é determinado pela gravidade da infecção27, o estado clínico do paciente e a suscetibilidade dos patógenos envolvidos. Se não houver melhora clínica em 72 horas, deve ser mantido o tratamento parenteral.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram reportados.

Gravidez51 e Lactação52

Embora não haja evidência experimental de efeitos embriopáticos ou teratogênicos53 atribuíveis à cefuroxima, deve-se ter precaução, como com qualquer medicamento, quando de seu uso em mulheres nos estágios iniciais da gestação. A cefuroxima é excretada no leite materno, portanto, deve-se administrar cefuroxima com cautela em lactantes54.

Categoria C de risco na gravidez51

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Assim como com outros antibióticos, cefuroxima pode afetar a flora intestinal, resultando em menor reabsorção de estrógeno55 e redução da eficácia de contraceptivos orais combinados. Cefuroxima não interfere com os testes enzimáticos para glicosúria56. Pode ser observada ligeira interferência nos métodos baseados na redução do cobre (Benedict, Fehling, Clinitest), sem induzir, contudo, resultados falso-positivos, como podem ocorrer com outras cefalosporinas. Recomenda-se usar os métodos da glicose57 oxidase ou glicoquinase para se determinar os níveis de glicose sanguínea58 em pacientes usando cefuroxima. Este antibiótico não interfere no método do picrato alcalino para dosagem de creatinina59.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Monocef® deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura abaixo de 25°C e protegido da luz. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto.

Após a reconstituição, o produto se mantém estável por 5 horas, se conservado em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C), e por 48 horas se mantido sob refrigeração. Durante o período de conservação, a cor das soluções ou das suspensões pode tornar-se mais intensa.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Pó branco a levemente amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de Uso

Monocef ® deve ser administrado somente por via intramuscular e/ou via intravenosa.

  • Administração intramuscular: adicionar ao Monocef® (cefuroxima sódica) 3 mL de água bidestilada para injeção44. Agitar delicadamente até que se forme uma suspensão opaca. Não aplicar mais do que 750 mg em um local intramuscular.
  • Administração intravenosa: dissolver Monocef® (cefuroxima sódica) em, no mínimo, 6 mL de água bidestilada.
  • Infusão intravenosa: dissolver 1,5 g de Monocef® (cefuroxima sódica) em 15 mL de água para injeção44. A seguir, a soluçãoreconstituída deve ser adicionada a 50 ou 100 mL de um líquido para infusão compatível (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR” em “Compatibilidade”). Estas soluções podem ser administradas diretamente na veia ou através de entrada apropriada do equipamento de perfusão, caso o paciente esteja recebendo líquidos por via parenteral.

Não aplicar mais do que 750 mg em um local intramuscular.

Incompatibilidade

Monocef® não deve ser misturado a antibióticos aminoglicosídeos na mesma seringa60.

O pH da solução de bicarbonato de sódio a 2,7% p/v afeta consideravelmente a cor da solução, não sendo, portanto, recomendada para diluição do Monocef® (cefuroxima sódica). Todavia, se necessário, para pacientes61 que estejam recebendo o bicarbonato de sódio por infusão, o Monocef® (cefuroxima sódica) poderá ser introduzido através da borracha do equipo.

Compatibilidade

1,5 g de cefuroxima sódica reconstituído com 15 mL de água estéril para injeções pode ser adicionado ao metronidazol injetável (500 mg/100 mL).

1,5 g de cefuroxima sódica é compatível com 1g de azlocilina (em 15 mL) ou 5g (em 50 mL) Cefuroxima sódica (5 mg/mL) é compatível com xilitol injetável a 5% p/v ou 10% p/v.

Cefuroxima sódica pode ser reconstituído para uso intramuscular com soluções aquosas contendo cloridrato de lidocaína em concentrações de até 1%.

Cefuroxima sódica é compatível com os seguintes fluídos de infusão:

  • Cloreto de sódio 0,9% p/v, BP (British Pharmacopeia – Farmacopéia Britânica)
  • Glicose57 a 5% BP
  • Cloreto de sódio 0,18% p/v + glicose57 4% BP
  • Glicose57 a 5% e cloreto de sódio 0,9%
  • Glicose57 a 5% e cloreto de sódio 0,45%
  • Glicose57 a 5% e cloreto de sódio 0,225%
  • Glicose57 a 10%
  • Açúcar62 invertido a 10% em água para injeção44
  • Solução de Ringer, USP (United States Pharmacopoeia – Farmacopéia dos Estados Unidos)
  • Solução de Ringer com lactato63, USP.
  • Lactato63 de sódio M/6
  • Solução de Hartmann (solução de lactato63 de sódio composto).

A estabilidade da cefuroxima sódica em solução de cloreto de sódio 0,9% p/v em solução de glicose57 a 5% não é afetada pela presença de fosfato sódico de hidrocortisona.

Monocef® (cefuroxima sódica) tem demonstrado ser compatível até 24 horas em temperatura ambiente quando misturado em infusão intravenosa com heparina (10 e 50 unidades/mL) em cloreto de sódio 0,9% e com cloreto de potássio (10 e 40 mEqL) em cloreto de sódio 0,9%.

POSOLOGIA

Recomendações gerais

  • Adultos: Muitas infecções2 respondem ao tratamento com 750 mg de cefuroxima três vezes ao dia, através de injeções intramusculares ou intravenosas. Para infecções2 de maior gravidade, a dose poderá ser elevada para 1,5 g três vezes ao dia, por via intravenosa. A frequência das injeções intramusculares ou intravenosas pode ser aumentada, se necessário, para quatro administrações diárias (a cada 6 horas), somando doses diárias totais de 3 g a 6 g.
  • Lactentes64 e crianças: 30 a 100 mg/kg/dia, divididos em três ou quatro doses. A dose de 60 mg/kg/dia é normalmente satisfatória para a maioria das infecções2.
  • Recém-nascidos: 30 a 100 mg/kg/dia divididos em duas ou três doses. Nas primeiras semanas de vida, a meia-vida sérica da cefuroxima pode ser três a cinco vezes a observada no adulto.

Gonorreia23

  • Adultos: administrar uma dose única de 1,5 g, em duas injeções I.M. de 750 mg em locais de aplicação65 diferentes, como, por exemplo, em cada nádega.

Meningite25

Monocef® (cefuroxima sódica) é adequado como terapia única na meningite25 bacteriana devido à sensibilidade das linhagens.

  • Adultos: 3 g I.V. de 8 em 8 horas.
  • Lactentes64 e crianças: 150-250 mg/kg/dia I.V. divididos em três ou quatro doses.
  • Recém-nascidos: 100 mg/kg/dia I.V.

Na profilaxia de infecções2

A dose usual é 1,5 g por via intravenosa com a indução da anestesia66 para cirurgias abdominais, pélvicas22 e ortopédicas. Esta dose pode ser suplementada com duas doses de 750 mg I.M. 8 (oito) e 16 horas após a primeira dose. Em cirurgias cardíacas, pulmonares, esofágicas e vasculares67, a dose usual é 1,5 g I.V. com a indução da anestesia66 e complementada com 750 mg I.M. três vezes ao dia nas próximas 24 a 48 horas. Na substituição total de articulações68, 1,5 g de cefuroxima em pó seco pode ser misturado com o conteúdo de uma embalagem do cimento do polímero de metacrilato de metila antes de adicionar o monômero líquido.

Na terapia sequencial

  • Adultos: a duração tanto da terapia parenteral quanto da oral é determinada pela gravidade da infecção27 e pelo estado clínico do paciente.

Pneumonia6

1,5 g de Monocef® (cefuroxima sódica), duas ou três vezes ao dia, por via intramuscular ou intravenosa, por um período de 48-72h, seguida por uma dose de 500 mg, duas vezes ao dia, do éster axetilcefuroxima, por um período de 7-10 dias.

Exacerbações agudas de bronquite crônica4

750 mg de Monocef® (cefuroxima sódica), duas ou três vezes ao dia, por via intramuscular ou intravenosa, por um período de 48- 72h, seguida por 500 mg, duas vezes ao dia, do éster axetilcefuroxima, por 5-10 dias.

Na insuficiência renal69

O exemplo dos demais antibióticos excretados pelos rins70, nos pacientes portadores de insuficiência renal69 importante recomenda-se reduzir a dose do Monocef® (cefuroxima sódica) a fim de compensar a excreção mais lenta. Não é necessário reduzir a dose padrão (750 mg; 1,5 g três vezes ao dia) até que o clearance de creatinina59 chegue a 20 mL/min ou menos. Nos casos de insuficiência renal69 importante (clearance de creatinina59 de 10 – 20 mL/min), são recomendados 750 mg duas vezes ao dia e, nos casos de insuficiência renal69 grave (clearance de creatinina59 < 10 mL/min), uma única dose diária de 750 mg será satisfatória. Nos pacientes sob hemodiálise71 deve-se administrar uma dose suplementar de 750 mg I.M. ou I.V. ao final de cada procedimento. Em adição ao uso parenteral, a cefuroxima pode ser incorporada ao fluido de diálise peritoneal72 (geralmente 250 mg para cada dois litros de fluido de diálise39). Para pacientes61 com falência renal42 em hemodiálise71 arteriovenosa contínua ou hemofiltração de alto fluxo em unidades de terapia intensiva73, são apropriadas doses de 750 mg duas vezes ao dia. Para hemofiltração de baixo fluxo, siga a dosagem recomendada para insuficiência renal69.

Posologia de Monocef® (cefuroxima sódica) para adultos com insuficiência renal69

Clearance de creatinina59

Dose máxima

10-20 mL/min (insuficiência renal69 importante)

750 mg duas vezes ao dia

<10 mL/min (insuficiência renal69 grave)

750 mg uma vez ao dia

REAÇÕES ADVERSAS

As categorias de frequência utilizadas para classificar as reações adversas abaixo são estimadas, já que para a maioria das reações não existem dados suficientes disponíveis para se calcular a incidência74. Além disso, a incidência74 das reações adversas associadas ao Monocef® (cefuroxima sódica) pode variar de acordo com a indicação. Dados de estudos clínicos foram usados para determinar a frequência das reações adversas de muito comum a raras. As frequências utilizadas para todos os outros efeitos indesejáveis (por exemplo, os que ocorrem <1/1000) foram determinadas principalmente utilizando-se dados de pós-comercialização, e se referem à taxa de relatos em vez da frequência real.

Reações comuns (>1/100 e <1/10): neutropenia75, eosinofilia76; aumento transitório das enzimas hepáticas77 (pode ocorrer, particularmente em pacientes com doença hepática78 pré-existente, mas não existem evidências de dano ao fígado79); reações no local dainjeção, que podem incluir dor e tromboflebite80 (dor no local de administração da injeção intramuscular34 é mais provável em altas doses. Entretanto, é improvável que este seja um motivo para descontinuar o tratamento).

Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): leucopenia81, redução da concentração de hemoglobina82, teste de Coomb’s positivo(*); rash83 cutâneo84, urticária85, prurido86; desconforto gastrintestinal; aumento transitório da bilirrubina87 (pode ocorrer, particularmente em pacientes com doença hepática78 pré-existente, mas não existem evidências de dano ao fígado79).

Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): crescimento de cândida; trombocitopenia88; febre89 medicamentosa.

Reações muito raras (< 1/10.000): anemia hemolítica90(*); nefrite91 intersticial92, anafilaxia93, vasculite94 cutânea95; colite45 pseudomembranosa (ver item 5. “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”); eritema multiforme96, necrólise epidérmica tóxica97, Síndrome de Stevens-Johnson98; elevações na creatinina59 sérica, elevações no nitrogênio (ureia99) sanguíneo e redução do clearance de creatinina59.

(*) Cefalosporinas tendem a ficar absorvidas na superfície das membranas dos glóbulos vermelhos e reagem com anticorpos100 direcionados contra a droga para produzir um teste de Coomb’s positivo (o que pode interferir com testes de compatibilidade de sangue101) e muito raramente anemia hemolítica90.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A superdosagem de cefalosporinas pode causar irritação cerebral e levar a convulsões. Os níveis séricos de Monocef® (cefuroxima sódica) podem ser reduzidos através da diálise peritoneal72 ou hemodiálise71.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
 

MS 1.0063.0218
Farmacêutico Responsável: Rafael Nunes Princesval CRF-RJ nº 17295

Fabricado e Registrado por: INSTITUTO BIOCHIMICO IND. FARM. LTDA.
Rua Antônio João n° 168, 194 e 218 Cordovil, Rio de Janeiro - RJ
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Indústria Brasileira

Embalado por:
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SAC 0800 023 89 99

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
4 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
5 Bronquiectasia: Sinônimo de “dilatação dos brônquios”. Há uma dilatação anormal e permanente dos brônquios cartilaginosos de médio calibre, da quinta à décima divisão brônquica. A dilatação está associada a uma destruição inflamatória dos tecidos musculares e elásticos das paredes brônquicas.
6 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
7 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
8 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
9 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
10 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
11 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
12 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
13 Otite média: Infecção na orelha média.
14 Trato Urinário:
15 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
16 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
17 Bacteriúria: Presença de bactérias na urina. Normalmente a urina é estéril, ou seja, não contem microorganismos.
18 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
19 Erisipela: Infecção cutânea que afeta a derme e o tecido celular subcutâneo, produzida por uma bactéria denominada estreptococo e que se manifesta por febre, aumento da temperatura local, dor e espessamento da pele afetada.
20 Osteomielite: Infecção crônica do osso. Pode afetar qualquer osso da anatomia e produzir-se por uma porta de entrada local (fratura exposta, infecção de partes moles) ou por bactérias que circulam através do sangue (brucelose, tuberculose, etc.).
21 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
22 Pélvicas: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
23 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
24 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
25 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
26 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
27 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
29 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
30 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
31 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
32 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
33 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
34 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
35 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
36 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
37 Humor aquoso: Fluido aquosa e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual está envolvido pelo humor aquoso, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino.
38 Meninges: Conjunto de membranas que envolvem o sistema nervoso central. Cumprem funções de proteção, isolamento e nutrição. São três e denominam-se dura-máter, pia-máter e aracnóide.
39 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
40 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
41 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
42 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
43 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
44 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
45 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
46 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
47 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
48 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
49 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
50 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
51 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
52 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
53 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
54 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
55 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
56 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
57 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
58 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
59 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
60 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
61 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
62 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
63 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
64 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
65 Locais de aplicação: Locais do corpo onde a insulina é geralmente injetada.
66 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
67 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
68 Articulações:
69 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
70 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
71 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
72 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
73 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
74 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
75 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
76 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
77 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
78 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
79 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
80 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
81 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
82 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
83 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
84 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
85 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
86 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
87 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
88 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
89 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
90 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
91 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
92 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
93 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
94 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
95 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
96 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
97 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
98 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
99 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
100 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
101 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.

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