LOTENSIN

NOVARTIS

Atualizado em 09/12/2014

Forma Farmacêutica e Apresentações de Lotensin

Comprimidos revestidos. Frascos com 14, 30 ou 60 comprimidos de 5 mg ou 10 mg.

USO ADULTO

Composição de Lotensin

Cada comprimido revestido contém: 5 ou 10 mg de cloridrato de benazepril; excipiente (dióxido de silício coloidal, celulose, óleo de rícino hidrogenado, lactose1, amido de milho, polivinilpirrolidona, hidroxipropilmetilcelulose, óxido de ferro amarelo, polietilenoglicol, talco, dióxido de titânio) q.s.p. 1 comprimido.

Informação ao Paciente de Lotensin

LOTENSIN deve ser protegido do calor e da umidade. O frasco deve ser fechado imediatamente após o uso do produto. O prazo de validade está impresso no cartucho. Não utilizar o produto após a data de validade.Informe ao seu médico se estiver grávida, amamentando ou se ocorrer gravidez2 durante o tratamento.
Os comprimidos devem ser ingeridos com um pouco de líquido. Siga corretamente as instruções do médico quanto ao uso do produto, não interrompendo ou modificando o tratamento sem antes   consultá-lo.
LOTENSIN é geralmente bem tolerado. Porém, principalmente no início do tratamento e dependendo da sensibilidade de cada paciente, ocasionalmente podem ocorrer reações desagradáveis, tais como dores de cabeça3, tontura4, sintomas5 de gripe6, cansaço, tosse, problemas de estômago7 e intestino, vermelhidão da pele8, sensibilidade à luz, aumento da freqüência urinária, coceira, palpitação9 e queda de pressão. Essas reações devem diminuir ou desaparecer com a continuidade do tratamento. Caso ocorra qualquer reação desagradável, avise ao seu médico: ele lhe dará a orientação adequada.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Antes do início do tratamento com LOTENSIN, o paciente deve informar ao médico se está tomando qualquer outro medicamento ou se tiver qualquer outra doença. O paciente não deve tomar outro medicamento juntamente com LOTENSIN sem orientação ou conhecimento do médico.
Contra-indicações : LOTENSIN está contra-indicado a pacientes que apresentem alergia10 ao produto ou história de angioedema11 associado ao uso anterior de outros inibidores da ECA. Está também contra-indicado durante a gravidez2 e a amamentação12.
Precauções : Avise imediatamente ao seu médico se durante o tratamento ocorrer inchaço13 no rosto ou nos lábios, dificuldade de respirar ou vermelhidão na pele8. Pacientes com doença nos rins14 devem ser cuidadosamente acompanhados pelo médico durante as primeiras semanas de tratamento e logo depois, a intervalos periódicos. Pacientes que apresentarem tontura4 ou problemas de concentração com o uso de LOTENSIN deverão evitar operar máquinas, dirigir veículos ou efetuar tarefas que exijam atenção.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE15.

Informação Técnica de Lotensin

Farmacodinâmica de Lotensin

Classe terapêutica16: Inibidor da enzima17 conversora de angiotensina.LOTENSIN (cloridrato de benazepril) é uma pró-droga que, após hidrólise para a substância ativa benazeprilato, inibe a enzima17 conversora de angiotensina (ECA) e, conseqüentemente, bloqueia a conversão de angiotensina I para angiotensina II. Assim sendo, reduz todos os efeitos mediados pela angiotensina II - por ex. vasoconstrição18 e produção de aldosterona, que promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais - e eleva o débito cardíaco19. LOTENSIN diminui o aumento simpático20 reflexoinduzido na freqüência cardíaca, que ocorre em resposta à vasodilatação.
Hipertensão21:
Como outros inibidores da ECA, LOTENSIN também inibe a degradação do vasodilatador bradicinina22 pela quininase. Essa inibição pode contribuir para o efeito anti-hipertensivo.
A administração de LOTENSIN a pacientes com qualquer grau de hipertensão21 resulta na redução da pressão arterial23 nas posições sentada, supina ou em pé. Na maioria dos pacientes, a atividade anti-hipertensiva se inicia aproximadamente 1 hora após a administração de uma dose oral única, e a redução máxima de pressão arterial23 é alcançada dentro de 2 a 4 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste pelo menos 24 horas após a administração. Durante a administração repetida, a redução máxima da pressão arterial23 com cada dose é geralmente obtida após 1 semana e persiste durante o tratamento a longo prazo. Os efeitos anti-hipertensivos são mantidos independentemente de raça, idade ou atividade basal da renina plasmática. Os efeitos anti-hipertensivos de LOTENSIN não diferem muito em pacientes com dietas com baixo ou alto teor de sódio.
Não foi observada elevação rápida da pressão arterial23 após retirada abrupta do benazepril. Em estudo conduzido com voluntários sadios, doses únicas de LOTENSIN produziram um aumento no fluxo sangüíneo renal24 e não afetaram a taxa de filtração glomerular.
Os efeitos anti-hipertensivos de LOTENSIN e dos diuréticos25 tiazídicos são sinérgicos. O uso concomitante de LOTENSIN e outros fármacos anti-hipertensivos, inclusive diuréticos25, beta-bloqueadores e antagonistas do cálcio, geralmente leva a uma redução adicional na pressão arterial23.
Insuficiência cardíaca congestiva26:
A administração de benazepril em pacientes pré-tratados com digitálicos e diuréticos25 resultou num aumento do débito cardíaco19 e da tolerância ao exercício, assim como numa diminuição da pressão capilar27 pulmonar, na resistência vascular28 sistêmica e na pressão arterial23. A freqüência cardíaca foi levemente reduzida. O tratamento com LOTENSIN de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva26 resultou também em melhora da fadiga29, de estertores, edema30 e da classificação NYHA. Ensaios clínicos31 demonstraram que a melhoria nas variáveis hemodinâmicas persiste por 24 horas com dose única diária.
Insuficiência renal32 crônica progressiva:
Em um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com placebo33 e com duração de três anos, 583 pacientes com doença renal24 de várias etiologias e creatinina34 sérica variando entre 1,5 a 4 mg/dl35 ( clearance  de creatinina34 entre 30 e 60 ml/min), com ou sem hipertensão21, foram randomizados para placebo33 ou LOTENSIN 10 mg, uma vez ao dia. Para se atingir o controle da pressão arterial23 foram administrados agentes anti-hipertensivos adicionais, de acordo com a necessidade dos pacientes, em ambos os grupos. O grupo tratado com LOTENSIN teve 53% de redução no risco relativo de atingir o objetivo do estudo, definido como sendo a duplicação da creatinina34 sérica ou a necessidade de diálise36. Esses efeitos benéficos foram acompanhados pela redução da pressão arterial23 e por uma pronunciada redução na proteinúria37. Pacientes com doença renal24 policística não apresentaram redução na perda da função renal24 quando tratados com LOTENSIN; entretanto, o produto pode ainda ser utilizado no tratamento da hipertensão21 em tais pacientes.

Farmacocinética de Lotensin

Absorção e concentrações plasmáticas:
No mínimo 37% de uma dose oral de cloridrato de benazepril são absorvidos. A pró-droga é então rapidamente convertida ao metabólito38 farmacologicamente ativo, o benazeprilato. Após a administração do cloridrato de benazepril, com estômago7 vazio, os picos de concentração plasmática do benazepril e do benazeprilato são alcançados, respectivamente, após 30 e 60 a 90 minutos.
A biodisponibilidade absoluta do benazeprilato, após a administração oral do cloridrato de benazepril, é de aproximadamente 28% da biodisponibilidade obtida após a administração i.v. do metabólito38 isolado. A administração dos comprimidos após as refeições retarda a absorção, mas não afeta a quantidade absorvida e convertida a benazeprilato. LOTENSIN pode, portanto, ser ingerido com ou sem alimentos.
No intervalo de dose de 5 a 20 mg, a área sob a curva (AUC39) e o pico das concentrações plasmáticas de benazepril e benazeprilato são aproximadamente proporcionais à dose. Desvios pequenos, mas estatisticamente significativos, da proporcionalidade da dose são observados no intervalo de dose mais amplo, de 2 a 80 mg. Isso pode ser causado pela ligação saturável do benazeprilato à enzima17 conversora de angiotensina.
A cinética40 não se altera durante doses múltiplas (5 a 20 mg uma vez ao dia). O benazepril não se acumula. O benazeprilato se acumula apenas em extensão mínima, sendo a AUC39 no  steady-state  aproximadamente 20% mais elevada do que a observada no primeiro intervalo de dose de 24 horas. A meia-vida efetiva de acumulação do benazeprilato é de 10 a 11 horas. Os níveis de  steady-state são alcançados após 2 a 3 dias.
Distribuição:
Cerca de 95% do benazepril e do benazeprilato se ligam a proteínas41 plasmáticas humanas (principalmente a albumina42). A ligação não é afetada pela idade. O volume de distribuição do benazeprilato no  steady-state  é de cerca de 9 litros.
Biotransformação:
O benazepril é extensivamente metabolizado, sendo seu principal metabólito38 o benazeprilato. Supõe-se que essa metabolização ocorra principalmente no fígado43, por hidrólise enzimática. Os outros dois metabólitos44 são os acilglicuronídeos conjugados do benazepril e do benazeprilato.
Eliminação:
O benazepril é eliminado principalmente por  clearance  metabólico. O benazeprilato é eliminado por via renal24 e biliar, sendo a excreção renal24 a principal via em pacientes com função renal24 normal. O  clearance  metabólico do benazeprilato disponível sistemicamente é de importância secundária. Na urina45, o benazepril corresponde a menos de 1% e o benazeprilato a cerca de 20% de uma dose oral. A eliminação plasmática do benazepril é completa após 4 horas. A eliminação do benazeprilato é bifásica, com uma meia-vida inicial de cerca de 3 horas e uma meia-vida terminal de cerca de 22 horas. A fase de eliminação terminal (de 24 horas adiante) sugere uma forte ligação do benazeprilato à enzima17 conversora de angiotensina.
Populações de pacientes especiais - Pacientes hipertensos : As concentrações plasmáticas de benazeprilato no  steady-state se correlacionam com a dose diária.
Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva26:
A absorção do benazepril e sua conversão a benazeprilato não são afetadas. Porque a eliminação é um pouco mais lenta, as concentrações plasmáticas do benazeprilato no  steady-state  tendem a ser maiores nesse grupo de pacientes, quando comparado a voluntários sadios ou a pacientes hipertensos.
Idade, insuficiência renal32 leve a moderada, síndrome nefrótica46 e disfunção hepática47:
As cinéticas48 do benazepril e do benazeprilato não são grandemente afetadas por idade, insuficiência renal32 leve a moderada ( clearance  de creatinina34 de 30 a 80 ml/min) ou por síndrome nefrótica46. A cinética40 e a biodisponibilidade do benazeprilato não são afetadas em pacientes com disfunção hepática47 causada por cirrose49, não sendo necessário o ajuste de dose em tais pacientes.
Insuficiência renal32 severa e doença renal24 em estágio final:
A cinética40 do benazeprilato é substancialmente afetada pela insuficiência renal32 severa ( clearance  de creatinina34 < 30 ml/min), sendo necessária a redução da dose como resultado da eliminação mais lenta e maior acúmulo. O benazepril e o benazeprilato são eliminados do plasma50 mesmo em pacientes com doença renal24 em estágio final, sendo a cinética40 similar àquela de pacientes com insuficiência renal32 severa. O  clearance  não-renal24 (ex., biliar ou metabólico) compensa parcialmente o  clearance  renal24 deficiente.
Hemodiálise51:
A hemodiálise51 regular, que se inicia ao menos duas horas após a administração do cloridrato de benazepril, não afeta significativamente as concentrações plasmáticas de benazepril e benazeprilato, o que significa não ser necessária a administração de dose adicional após a hemodiálise51. Apenas uma pequena quantidade do benazeprilato é removida do organismo pela diálise36.
Co-medicações:
As propriedades farmacocinéticas do cloridrato de benazepril não são afetadas pelos seguintes fármacos: hidroclorotiazida, furosemida, clortalidona, digoxina, propranolol, atenolol, nifedipina, amlodipina, naproxeno, aspirina ou cimetidina. Do mesmo modo, a administração do cloridrato de benazepril não afeta substancialmente a farmacocinética dessas medicações (a cinética40 da cimetidina não foi estudada).

Dados de segurança pré-clínica
Estudos de toxicidade52 na reprodução53:
Não foram observados efeitos adversos no perfil de reprodução53 em ratos machos e fêmeas tratados com cloridrato de benazepril em doses de até 500 mg/kg/dia.
Não foram observados efeitos embriotóxicos, fetotóxicos ou teratogênicos54 diretos em camundongos tratados com até 150 mg/kg/dia, em ratos tratados com até 500 mg/kg/dia e em coelhos tratados com até      5 mg/kg/dia
Mutagenicidade:
Em uma série de estudos  in vitro  e  in vivo,  não foi detectado potencial mutagênico.
Carcinogenicidade:
Não foi observada evidência de efeito carcinogênico quando o cloridrato de benazepril foi administrado a ratos em doses de até 150 mg/kg/dia (250 vezes a dose máxima recomendada para humanos). Não foi observada evidência de carcinogenicidade quando o cloridrato de benazepril foi administrado a camundongos por 104 semanas nas mesmas doses.

Indicações de Lotensin

 ·     Tratamento da hipertensão arterial55. ·     Tratamento adjuvante da insuficiência cardíaca congestiva26 (pacientes classe II-IV da NYHA).

Contra-Indicações de Lotensin

Hipersensibilidade conhecida ao benazepril ou às substâncias relacionadas. História de angioedema11 associada a tratamentos anteriores com inibidores da ECA. Gravidez2 (vide "Advertências").

Advertências de Lotensin

Reações anafilactóides e relacionadas: Presumivelmente, pelo fato de os inibidores da ECA afetarem o metabolismo56 dos eucosanóides e polipeptídeos, inclusive a bradicinina22 endógena, os pacientes tratados com inibidores da ECA  (incluindo-se LOTENSIN) podem experimentar uma variedade de reações adversas, algumas delas graves.
Angioedema11:
Angioedema11 da face57, lábios, língua58, glote59 e laringe60 foi relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA, inclusive  LOTENSIN. Em tais casos,  LOTENSIN deve ser imediatamente descontinuado e deve-se prover ao paciente a terapia adequada e acompanhamento até a resolução completa e sustentável dos sinais61 e sintomas5. Nos casos em que o inchaço13 estiver limitado à face57 e aos lábios, a condição geralmente se resolve tanto sem tratamento como com a administração de anti-histamínicos. O angioedema11 com edema30 de laringe60 pode ser fatal. Nos casos em que a língua58, a glote59 ou a laringe60 estão envolvidas, a terapia adequada deve ser adotada imediatamente, ex., injeção subcutânea62 de adrenalina63 1:1000 (0,3 - 0,5 ml) e/ou medidas para assegurar a desobstrução das vias aéreas do paciente.
A incidência64 de angioedema11 durante o tratamento com inibidores da ECA tem sido relatada como sendo maior em pacientes negros de origem africana do que em pacientes não-negros.
Reações anafilactóides durante dessensibilização65:
Dois pacientes que passavam por tratamento de dessensibilização65 com veneno de  Hymenoptera , enquanto recebiam inibidores da ECA, sofreram reações anafilactóides com risco de vida. Nesses mesmos pacientes, as reações foram evitadas quando a administração do inibidor da ECA foi temporariamente interrompida, mas  reapareceram com nova exposição ao fármaco66.
Reações anafilactóides durante a exposição a membranas:
Têm sido relatadas reações anafiláticas67 em pacientes dialisados com membrana de diálise36 de alto fluxo, sob tratamento com um inibidor da ECA. Foram também relatadas reações anafilactóides em pacientes submetidos a aférese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de dextrano.
Hipotensão68 sintomática69:
Assim como com outros inibidores da ECA, a hipotensão68 sintomática69 foi observada em casos raros, tipicamente em pacientes com depleção70 de sal ou de volume, como resultado de terapia diurética prolongada, dieta com restrição de sal, diálise36, diarréia71 ou vômitos72. A depleção70 de volume e/ou de sal deve ser corrigida antes do início do tratamento com LOTENSIN. Se ocorrer hipotensão68, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, receber solução salina fisiológica73 i.v. O tratamento com LOTENSIN pode ser continuado assim que a pressão arterial23 e o volume tenham retornado ao normal.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva26 grave, a terapia com inibidores da ECA pode causar hipotensão68 excessiva, que pode estar associada a oligúria74 e/ou azotemia e, raramente, com insuficiência renal32 aguda. Em tais pacientes, a terapia deve ser iniciada sob supervisão médica rigorosa, eles devem ser acompanhados durante as duas primeiras semanas do tratamento e sempre que houver aumento da dose do diurético75 ou do benazepril.
Agranulocitose76 / neutropenia77:
Outro inibidor da ECA, o captopril, tem demonstrado causar agranulocitose76 e depressão da medula óssea78. Tais efeitos ocorrem com maior freqüência em pacientes com insuficiência renal32, especialmente se apresentarem também doença vascular28 de colágeno79, tal como lúpus80 eritematoso81 sistêmico82 ou escleroderma. Não há dados suficientes, a partir dos estudos clínicos com benazepril, para demonstrar se este causa incidência64 semelhante de agranulocitose76. O acompanhamento da contagem das células83 brancas sangüíneas deve ser considerado em pacientes com doença vascular28 de colágeno79, especialmente se a doença estiver associada com função renal24 prejudicada.
Hepatite84 e insuficiência hepática85:
Há relatos raros de hepatite84 predominantemente colestática e casos isolados de insuficiência hepática85 aguda, algumas delas fatais, em pacientes tratados com inibidores da ECA. O mecanismo não está esclarecido. Pacientes em tratamento com inibidores da ECA que desenvolverem icterícia86 ou elevação acentuada das enzimas hepáticas87 devem interromper o uso do inibidor da ECA e receber acompanhamento médico apropriado.
Morbidade88 e mortalidade89 fetal/neonatal:
Os inibidores da ECA podem causar morbidade88 e mortalidade89 fetal e neonatal quando administrados a mulheres grávidas. Há vários relatos na literatura mundial. Quando for constatada a gravidez2, o inibidor da ECA deve ser descontinuado o mais breve possível.
A utilização de inibidores da ECA durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez2 tem sido associada com dano fetal e neonatal, incluindo-se hipotensão68, hipoplasia90 neonatal do crânio91, anúria92, insuficiência renal32 reversível ou irreversível e morte. Oligoidrâmnio, presumivelmente pela insuficiência93 da função renal24 fetal, foi também relatado. O oligoidrâmnio nesses casos tem sido associado a contratura fetal dos membros, deformação craniofacial e desenvolvimento de pulmão94 hipoplástico. Prematuridade, retardo no crescimento intra-uterino e  ductus arteriosus95  persistente foram também relatados, entretanto não está clara a correlação com exposição a inibidores da ECA.
Esses efeitos adversos parecem não ter ocorrido após exposição intra-uterina a inibidores da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez2. Isso deve ser exposto a mulheres que utilizaram inibidores da ECA somente durante o primeiro trimestre. Se uma paciente engravidar durante o tratamento, o médico deve descontinuar o benazepril o mais breve possível.

Precauções de Lotensin

Função renal24 reduzida:
Podem ocorrer alterações da função renal24 em pacientes susceptíveis. Em pacientes com insuficiência cardíaca96 grave, em que a função renal24 depende da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o tratamento com inibidor da ECA pode-se associar a oligúria74 e/ou azotemia progressiva e (raramente) insuficiência renal32 aguda. Em um pequeno estudo de pacientes hipertensos com estenose97 da artéria renal98 unilateral ou bilateral, o tratamento com LOTENSIN esteve associado com aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e creatinina34 sérica e tais incrementos foram revertidos com a descontinuação de LOTENSIN, da terapia diurética ou de ambos. Se tais pacientes são tratados com inibidores da ECA, a função renal24 deve ser monitorada durante as primeiras semanas da terapia. Alguns pacientes hipertensos, com doença vascular28 renal24 preexistente não-aparente, desenvolveram aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e dos níveis de creatinina34 sérica (usualmente leve ou passageira), especialmente quando  LOTENSIN foi administrado com um diurético75. Essa ocorrência é mais provável em pacientes que tenham insuficiência renal32 preexistente. Pode ser necessária a redução da dose de LOTENSIN e/ou a descontinuação do diurético75. A avaliação do paciente hipertenso deve sempre incluir a verificação da função renal24 (vide "Posologia").
Tosse:
A tosse persistente não-produtiva tem sido relacionada à utilização de inibidores da ECA, presumivelmente pela inibição da degradação de bradicinina22 endógena. Essa tosse desaparece com a interrupção da terapia. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser considerada no diagnóstico99 diferencial de tosse.
Cirurgia/anestesia100:
Antes de cirurgias, o anestesista deve ser informado se o paciente está utilizando um inibidor da ECA. Durante a anestesia100 com agentes que induzam a hipotensão68, os inibidores da ECA podem bloquear a formação da angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. A hipotensão68 decorrente desse mecanismo pode ser corrigida por expansão de volume.
Hiperpotassemia:
Durante o tratamento com inibidores da ECA pode-se observar, em raras ocasiões, a elevação do potássio sérico. Não foram relatadas interrupções do uso de LOTENSIN, em ensaios clínicos31 em hipertensão21, pela ocorrência de hiperpotassemia. Os fatores de risco para o desenvolvimento de hiperpotassemia podem incluir insuficiência renal32,  diabetes mellitus101  e o uso concomitante de agentes para tratamento de hipopotassemia102 (vide "Interações"). Em um estudo que envolvia pacientes com doença renal24 crônica progressiva, alguns pacientes descontinuaram o tratamento em função da hiperpotassemia. Em pacientes com doença renal24 crônica progressiva, o potássio sérico deve ser monitorizado.
Estenose97 mitral ou aórtica:
Assim como com todos os outros vasodilatadores, indica-se cuidado especial em pacientes que sofram de estenose97 mitral ou aórtica.

Efeitos Sobre a Habilidade de Dirigir Veículos e/ou Operar Máquinas de Lotensin

Assim como com outros medicamentos anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez2 e Lactação103 de Lotensin

O uso de LOTENSIN é contra-indicado durante a gravidez2 (vide "Advertências -  Morbidade88 e mortalidade89 fetal/neonatal " e "Contra-indicações").
O benazepril e o benazeprilato são excretados no leite materno, mas as concentrações máximas obtidas corresponderam a apenas 0,3% das concentrações encontradas no plasma50. A fração de benazeprilato que atinge a circulação104 sistêmica da criança pode ser negligenciável. Entretanto, embora qualquer efeito adverso na criança seja pouco provável, não é recomendada a utilização de LOTENSIN pelas mães durante o período de amamentação12.

Interações Medicamentosas de Lotensin

Os pacientes sob tratamento com diuréticos25 ou os que apresentam perdas de líquido podem, ocasionalmente, sentir uma redução excessiva da pressão arterial23 após o início da terapia com inibidores da ECA. A possibilidade de efeitos hipotensivos em tais pacientes pode ser minimizada ao se descontinuar a terapia com o diurético75 por 2-3 dias antes de se iniciar o tratamento com LOTENSIN (vide "Posologia" e "Advertências").O uso concomitante de diuréticos25 poupadores de potássio (ex.: espironolactona, triamtereno e amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, não são recomendados para pacientes105 tratados com inibidores da ECA, uma vez que podem conduzir a aumentos significativos no potássio sérico. Entretanto, se a co-medicação for considerada necessária, aconselha-se o acompanhamento freqüente do potássio sérico.
Foram relatados níveis séricos de lítio aumentados e efeitos de toxicidade52 do lítio em pacientes que utilizavam inibidores da ECA, durante tratamento com lítio. Esses fármacos devem ser administrados com cautela quando o forem simultaneamente e recomenda-se a monitorização freqüente dos níveis séricos de lítio. Se for também utilizado um diurético75, o risco de toxicidade52 do lítio pode igualmente ser aumentado.
Foi também demonstrado que o efeito hipotensivo dos inibidores da ECA pode ser reduzido quando esses são administrados concomitantemente com a indometacina. Em um estudo clínico controlado, a indometacina não interferiu com o efeito anti-hipertensivo de LOTENSIN.

Reações Adversas de Lotensin

Estimativas de freqüência: muito rara < 0,01%, rara  0,01% a < 0,1%; incomum  0,1% a < 1%; comum  1% a < 10%; muito comum  10%.
LOTENSIN é um produto bem tolerado. As reações adversas associadas a LOTENSIN e a outros inibidores da ECA estão indicadas a seguir:
Sistema cardiovascular106
Comuns: palpitações107 e sintomas5 ortostáticos. Raras: hipotensão68 sintomática69, dores no peito108, angina109 pectoris e arritmias110. Muito rara: infarto do miocárdio111.
Trato gastrintestinal
Comuns: distúrbios gastrintestinais não específicos. Raras: diarréia71, constipação112, náusea113, vômito114 e dores abdominais. Muito rara: pancreatite115.
Pele8
Comum:  rash116 cutâneo117, vermelhidão, prurido118, fotossensibilidade. Rara: há relatos raros de pênfigo em pacientes sob tratamento com inibidores da ECA. Muito rara: síndrome de Stevens-Johnson119.
Fígado43 e duto biliar
Raras: hepatite84 (predominantemente colestática) e icterícia86 colestática (vide "Advertências").
Sistema urogenital120
Comum: micção121 freqüente. Raras: aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e aumento da creatinina34 sérica. Muito rara: função renal24 prejudicada (vide "Precauções").
Trato respiratório
Comuns: tosse e sintomas5 no trato respiratório.
Sistema nervoso central122 (SNC123)
Comuns: cefaléia124, vertigens125 e fadiga29; Raras: sonolência, insônia, nervosismo e parestesia126.
Sangue127
Muito raras: anemia hemolítica128 e trombocitopenia129 (vide "Advertências").
Órgãos dos sentidos
Muito raras: zumbido e distúrbios do paladar130 (disgeusia131).
Reações alérgicas e imunes
Raras: angioedema11 e edema30 dos lábios e/ou da face57 (vide "Advertências").
Sistema musculoesquelético
Raras: artralgia132, artrite133 e mialgia134.
Achados laboratoriais
Assim como com outros inibidores da ECA, uma pequena elevação do nitrogênio uréico sangüíneo (BUN) e da creatinina34 sérica, reversível com a descontinuação da terapia, foi observada em menos de 0,1% dos pacientes com hipertensão21 essencial tratados com LOTENSIN em monoterapia. A probabilidade de ocorrência é maior nos pacientes tratados concomitantemente com diuréticos25 ou naqueles com estenose97 arterial renal24 (vide "Precauções").

Posologia de Lotensin

Hipertensão21 A dose inicial recomendada para pacientes105 que não estejam recebendo um diurético75 tiazídico é de      10 mg uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada para 20 mg diários. A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial23, geralmente a intervalos de 1 a 2 semanas. Em alguns pacientes o efeito anti-hipertensivo pode diminuir ao final do intervalo de dose. A dosagem total diária deve, nesses casos, ser dividida em duas doses iguais. A dose diária máxima de LOTENSIN recomendada em pacientes hipertensos é de 40 mg, administrados em dose única ou em duas doses.
Se LOTENSIN isoladamente não produzir uma redução suficiente da pressão arterial23, um outro anti-hipertensivo pode ser administrado concomitantemente, por ex., um diurético75 tiazídico ou um antagonista135 de cálcio (inicialmente em baixa dose). Em caso de tratamento diurético75 prévio, o mesmo deverá ser descontinuado por 2 a 3 dias antes de se iniciar o tratamento com LOTENSIN e administrado subseqüentemente, se necessário. Se não for possível descontinuar o diurético75, a dose inicial de LOTENSIN deve ser reduzida (5 mg ao invés de 10 mg) de modo a se evitar a hipotensão68 excessiva (vide "Advertências").
A dose usual de LOTENSIN é recomendada para pacientes105 com  clearance  de creatinina34  30 ml/min.
Pacientes com clearance de creatinina34 < 30 ml/min:
A dose inicial é de 5 mg. A dose pode ser aumentada até 10 mg/dia. Para alguma redução adicional na pressão arterial23 pode ser adicionado um diurético75 não-tiazídico ou outro agente anti-hipertensivo.
Insuficiência cardíaca congestiva26 (ICC)
A dose inicial recomendada é de 2,5 mg ao dia. Pelo risco de redução substancial da pressão arterial23, em resposta a primeira dose, pacientes recebendo LOTENSIN pela primeira vez, devem ser mantidos sob rigorosa supervisão médica (vide "Advertências"). A dose pode ser aumentada para 5 mg ao dia após 2 a 4 semanas, se os sintomas5 de insuficiência cardíaca96 não tiverem sido adequadamente aliviados, desde que o paciente não tenha desenvolvido hipotensão68 sintomática69 ou outras reações adversas inaceitáveis. Dependendo da resposta clínica, a dose pode ser aumentada para 10 mg e finalmente para 20 mg ao dia, a intervalos de tempo apropriados.
A dose única diária é geralmente eficaz. Alguns pacientes podem responder melhor a um regime de duas doses diárias. Ensaios clínicos31 controlados demonstram que pacientes com insuficiência cardíaca96 mais grave (classe IV da NYHA), usualmente necessitam de doses menores de LOTENSIN que pacientes com insuficiência cardíaca96 leve a moderada (classes II e III da NYHA).
Em pacientes com ICC e  clearance  de creatinina34 < 30 ml/min, a dose diária pode ser aumentada para 10 mg, mas a menor dose inicial administrada (2,5 mg ao dia) pode ser a dose ótima (vide "Farmacocinética").
Crianças
A segurança e a eficácia de LOTENSIN em crianças não foram estabelecidas.
Pacientes idosos
As recomendações de dosagem e os cuidados com os idosos são os mesmos dos adultos (vide "Farmacocinética").

Superdosagem de Lotensin

Sinais61 e sintomas5
Embora não haja relatos de superdosagem com LOTENSIN, o principal sinal136 esperado é uma acentuada hipotensão68.
Tratamento
Se a ingestão for recente, deve-se induzir o vômito114. Embora o metabólito38 ativo, benazeprilato, seja pouco dialisável, a hemodiálise51 deve ser considerada em pacientes com superdosagem e insuficiência renal32 agravada, de modo a manter-se a eliminação normal (vide "Precauções"). Em caso de hipotensão68 pronunciada, administrar solução salina normal endovenosa.

ATENÇÃO: ESTE É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.

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LOTENSIN - Laboratório

NOVARTIS
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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Cabeça:
4 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
7 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
8 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
9 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
10 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
11 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
12 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
13 Inchaço: Inchação, edema.
14 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
15 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
16 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
17 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
18 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
19 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
20 Simpático: 1. Relativo à simpatia. 2. Que agrada aos sentidos; aprazível, atraente. 3. Em fisiologia, diz-se da parte do sistema nervoso vegetativo que põe o corpo em estado de alerta e o prepara para a ação.
21 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
22 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
23 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
26 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
27 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
28 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
29 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
30 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
31 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
32 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
33 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
34 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
35 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
36 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
37 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
38 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
39 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
40 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
41 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
42 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
43 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
44 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
45 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
46 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
47 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
48 Cinéticas: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
49 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
50 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
51 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
52 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
53 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
54 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
55 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
56 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
57 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
58 Língua:
59 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
60 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
61 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
62 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
63 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
64 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
65 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
66 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
67 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
68 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
69 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
70 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
71 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
72 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
73 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
74 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
75 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
76 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
77 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
78 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
79 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
80 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
81 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
82 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
83 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
84 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
85 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
86 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
87 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
88 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
89 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
90 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
91 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
92 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
93 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
94 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
95 Ductus Arteriosus: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
96 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
97 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
98 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
99 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
100 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
101 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
102 Hipopotassemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
103 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
104 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
105 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
106 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
107 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
108 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
109 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
110 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
111 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
112 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
113 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
114 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
115 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
116 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
117 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
118 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
119 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
120 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
121 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
122 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
123 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
124 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
125 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
126 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
127 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
128 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
129 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
130 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
131 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
132 Artralgia: Dor em uma articulação.
133 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
134 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
135 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
136 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.

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