

Angipress CD (Bula do profissional de saúde)
BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Angipress CD
atenolol + clortalidona
Comprimidos 50 mg + 12,5 mg; 100 mg + 25 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagens com 15 e 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Angipress CD 50 mg + 12,5 mg contém:
atenolol | 50 mg |
clortalidona | 12,5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: carbonato de magnésio, amido, laurilsulfato de sódio, gelatina, estearato de magnésio e croscarmelose sódica.
Cada comprimido de Angipress CD 100 mg + 25 mg contém:
atenolol | 100 mg |
clortalidona | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: carbonato de magnésio, amido, laurilsulfato de sódio, gelatina, estearato de magnésio e croscarmelose sódica.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Angipress CD é indicado para o controle da hipertensão2.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
O atenolol associado à clortalidona é indicado para o tratamento de hipertensão2 onde a monoterapia com betabloqueador ou diuréticos3, usados isoladamente, prova ser inadequada. Monoterapia tanto com betabloqueador ou com diurético4 efetivamente controla a pressão arterial5 em 60–70% em pacientes hipertensos leves a moderados (Buhler FR et al. (1973) Am J Cardiol, 32, 511; Gillam PMS e Pritchard BNC (1976) Postgrad Med J, 52, (Suppl 4), 70; Finnerty FA (1979) Brit J Clin Pharmacol, 1 Suppl 2, 185S). Níveis ótimos de efeitos, em termos de redução da pressão arterial5 com o mínimo de distúrbio metabólico, são encontrados em doses de 100 mg de atenolol e 25 mg de clortalidona (Healy JJ et al. (1970) Brit Med J, I, 716; Wilkinson PR et al. (1975) Lancet, I, 759; Zacharias FJ (1978) Mod Med, 23 (5), 8; Materson BJ et al. (1978) Clin Pharmacol Ther, 24 (2), 192).
Alguns pacientes hipertensos podem estar controlados em um nível subótimo com um dos agentes usados de maneira isolada. Tanto o atenolol quanto a clortalidona exibem curvas dose-resposta relativamente horizontais, aumentando a dosagem de um ou outro combinadamente não deve resultar em um efeito anti- hipertensivo maior, mas deve aumentar a incidência6 de efeitos colaterais7 (Cranston WI et al. (1963) Lancet, II, 966; Myers MG (1976) Clin Pharmacol & Ther, 19 (5), Part 1, 502; Jeffers TA et al. (1977) Brit J Clin Pharmacol, 4, 523; Tweeddale MG (1977) Clin Pharmacol & Therap, 22 (5), Part 1, 519).
A coadministração de atenolol (100 mg) e clortalidona (25 mg) resulta em uma redução significativamente maior na pressão arterial5 média na posição supina comparado com o que ocorre em resposta a ambos os agentes dados isoladamente. Isso tem sido demonstrado em estudos randomizados, duplo-cego do tipo crossover (Sheriff MHR et al. (1978) Acta Therap, 4, 51; Bateman DN et al. (1979) Brit J Clin Pharmac, 7, 357) assim como em estudos multicêntricos, duplo-cego, do tipo crossover (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224, (1350), 1306) em pacientes não tratados previamente e tratados subjetivamente.
Em adição a um maior grau de redução da pressão arterial5, a taxa de resposta é melhorada pela coadministração de atenolol e clortalidona. O controle da pressão arterial5 (pressão arterial diastólica8 < 95 mmHg) tem sido demonstrada em 18 de 21 pacientes com a terapia de combinação livre, quando comparado com 15 de 21 com atenolol e 6 de 21 com clortalidona, administrados isoladamente. O grau de resposta satisfatório foi mantido com a combinação fixa (atenolol + clortalidona) por 4 meses (Sheriff MHR et al. (1978) Acta Therap, 4, 51). Um outro estudo duplo-cego9 randomizado10 mostrou resposta ao atenolol associado à clortalidona em 19 de 23 pacientes (Nissinen A e Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica, 2 (7), 462). Um estudo piloto de duração de 8 semanas mostrou que a terapia com atenolol associado à clortalidona produziu uma resposta anti-hipertensiva em 16 de 19 pacientes (Gotzen R e Hiemstra S (1981) J Int Med Res, 9, 292).
Um estudo multicêntrico demonstrou controle da pressão arterial5 em 76% dos 261 pacientes hipertensos previamente não tratados, que receberam combinação livre de atenolol (100 mg) com clortalidona (25 mg). Pacientes que haviam recebido tratamento anti-hipertensivo prévio também responderam às combinações livres ou fixas dos agentes, 66% dos 134 pacientes foram controlados (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224, (1350), 1306).
Em um estudo adicional, onde a maioria dos pacientes recebeu cada fármaco11 nas apresentações existentes em atenolol associado à clortalidona (mas onde alguns pacientes receberam mais de 300 mg de atenolol e 75 mg de clortalidona) 80% de 15 pacientes apresentaram uma resposta satisfatória (Azzolini A et al. (1981) Curr Ther Res, 30 (512), 691). Em um estudo em pacientes hipertensos graves previamente tratados (De Divitiis O et al. (1981) Curr Therap Res, 29 (2), 235), 12 de 16 pacientes com pressão arterial5 pré-tratamento de 198/127 mmHg não atingiram controle satisfatório com atenolol associado à clortalidona, embora houvesse redução da pressão em 23/14 mmHg comparado com o placebo12.
O início do efeito anti-hipertensivo da combinação não foi extensivamente estudado nos resultados dos ensaios clínicos13 publicados. No entanto a redução da pressão arterial5 na posição supina duas semanas após o início da terapia foi equivalente às reduções máximas alcançadas após períodos mais longos de tratamento (Sheriff MHR et al. (1978) Acta Therap, 4, 51; Nissinen A e Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica, 2 (7), 462).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
Angipress CD combina a atividade anti-hipertensiva de dois agentes, um betabloqueador (atenolol) e um diurético4 (clortalidona).
O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, age preferencialmente sobre os receptores adrenérgicos14 beta-1 do coração15). A seletividade diminui com o aumento da dose.
O atenolol não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de membrana. Assim como outros betabloqueadores, o atenolol possui efeitos inotrópicos negativos (portanto, é contraindicado em insuficiência cardíaca16 descompensada).
Como ocorre com outros agentes betabloqueadores, o mecanismo de ação do atenolol no tratamento da hipertensão2 não está completamente elucidado.
É improvável que quaisquer propriedades adicionais do S(-)atenolol, em comparação com a mistura racêmica17, originem efeitos terapêuticos diferentes.
A clortalidona, um diurético4 tiazídico, aumenta a excreção de sódio e cloreto. A natriurese18 é acompanhada por certa perda de potássio. O mecanismo pelo qual a clortalidona reduz a pressão arterial5 não é totalmente conhecido, mas pode estar relacionado à excreção e redistribuição de sódio corporal.
O atenolol é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas. Pacientes negros respondem melhor à combinação de atenolol e clortalidona do que à monoterapia com atenolol.
A combinação de atenolol com diuréticos3 tiazídicos demonstrou ser compatível e geralmente mais eficaz do que cada uma das substâncias usadas isoladamente.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção do atenolol após administração oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 40–50%) com picos de concentração plasmática ocorrendo de 2 a 4 horas após a administração da dose. Os níveis sanguíneos do atenolol são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. Não há metabolismo19 hepático significativo do atenolol e mais de 90% da quantidade absorvida alcança a circulação20 sistêmica na forma inalterada. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 6 horas, mas pode se elevar na presença de insuficiência renal21 grave, uma vez que os rins22 são a principal via de eliminação. O atenolol
penetra muito pouco nos tecidos devido à sua baixa solubilidade lipídica e sua concentração no tecido23 cerebral é baixa. Sua taxa de ligação às proteínas24 plasmáticas é baixa (aproximadamente 3%).
A absorção da clortalidona após dose oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 60%) com picos de concentração plasmática ocorrendo aproximadamente 12 horas após a dose. Os níveis sanguíneos da clortalidona são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas e os rins22 são a principal via de eliminação. Sua taxa de ligação às proteínas24 plasmáticas é alta (aproximadamente 75%).
A coadministração de clortalidona e atenolol possui pequeno efeito na farmacocinética de ambos. Angipress CD é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Essa simplicidade de dose facilita a adesão do paciente ao tratamento.
Dados de segurança pré-clínica
O atenolol e a clortalidona são substâncias às quais adquiriu-se extensa experiência clínica.
CONTRAINDICAÇÕES
Angipress CD não deve ser usado em pacientes nas seguintes situações:
- Conhecida hipersensibilidade ao atenolol, à clortalidona ou a qualquer outro componente da formulação;
- Bradicardia25;
- Choque26 cardiogênico;
- Hipotensão27;
- Acidose metabólica28;
- Distúrbios graves da circulação20 arterial periférica;
- Bloqueio cardíaco29 de segundo ou terceiro grau;
- Síndrome30 do nodosinusal;
- Feocromocitoma31 não tratado;
- Insuficiência cardíaca16 descompensada.
Angipress CD não deve ser administrado durante a gravidez32 ou a lactação33.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido ao betabloqueador atenolol: Embora contraindicado em insuficiência cardíaca16 descompensada, Angipress CD pode ser usado em pacientes cujos sinais34 de insuficiência cardíaca16 tenham sido controlados. Deve-se tomar cuidado em pacientes cuja reserva cardíaca esteja diminuída.
Angipress CD pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina35 em pacientes com angina35 de Prinzmetal, devido à vasoconstrição36 da artéria37 coronária mediada por receptores alfa sem oposição. O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo, consequentemente o uso do Angipress CD pode ser considerado, embora deve-se ter o máximo de cautela.
Embora contraindicado em distúrbios graves da circulação20 arterial periférica, Angipress CD também pode agravar distúrbios menos graves da circulação20 arterial periférica.
Angipress CD deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco29 de primeiro grau, devido ao seu efeito negativo sobre o tempo de condução.
Angipress CD pode modificar a taquicardia38 da hipoglicemia39 e pode mascarar os sinais34 de tireotoxicose. Como resultado da ação farmacológica dos betabloqueadores, Angipress CD reduzirá a frequência cardíaca. Nos raros casos em que um paciente tratado desenvolver sintomas40 que possam ser atribuíveis a uma baixa frequência cardíaca, a dose pode ser reduzida.
Angipress CD não deve ser descontinuado abruptamente em pacientes que sofrem de doença cardíaca isquêmica.
Angipress CD pode causar uma reação mais grave a uma variedade de alérgenos41 quando administrado a pacientes com história de reação anafilática42 a tais alérgenos41. Estes pacientes podem não responder às doses usuais de adrenalina43 utilizadas no tratamento de reações alérgicas.
Angipress CD pode, ocasionalmente, causar um aumento na resistência das vias aéreas em pacientes asmáticos. O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo, consequentemente, o uso de Angipress CD pode ser considerado, embora se deva ter o máximo de cautela. Se ocorrer aumento da resistência das vias aéreas, Angipress CD deve ser descontinuado e, se necessário, deve ser administrada terapia broncodilatadora (por exemplo: salbutamol44).
As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido à clortalidona:
Pode ocorrer hipocalemia45. Avaliação dos níveis de potássio é apropriada, especialmente em pacientes idosos, que estejam recebendo digitálicos para insuficiência cardíaca16, pacientes em dieta especial (com baixo teor de potássio) ou que apresentem distúrbios gastrintestinais. A hipocalemia45 pode levar a arritmias46 em pacientes que estejam recebendo digitálicos.
Deve-se ter cautela em pacientes com insuficiência renal21 grave.
A clortalidona pode diminuir a tolerância à glicose47. É necessário tomar cuidado ao se administrar Angipress CD a pacientes com conhecida predisposição a diabetes mellitus48.
A clortalidona pode causar hiperuricemia. Angipress CD está geralmente associado a pequenos aumentos no ácido úrico sérico. Nos casos de elevação prolongada, o uso concomitante de agente uricosúrico reverterá a hiperuricemia.
Para informações referentes ao ajuste de dose para pacientes49 idosos e pacientes com insuficiência renal21, ver item Posologia.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que o uso de Angipress CD resulte em qualquer comprometimento da capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em consideração que, ocasionalmente, pode ocorrer tontura50 ou fadiga51.
Gravidez32 e Lactação33
Angipress CD não deve ser utilizado durante a gravidez32 e lactação33. Categoria de risco na gravidez32: D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez32.
Populações especiais
Uso pediátrico: não há experiência pediátrica com Angipress CD e, por esta razão, não é recomendado para uso em crianças.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento desses efeitos, particularmente em pacientes com função ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isto pode resultar em hipotensão27 grave, bradicardia25 e insuficiência cardíaca16. Nenhuma destas substâncias deve ser administrada intravenosamente antes da descontinuação da outra por 48 horas.
A terapia concomitante com diidropiridinas, por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão27 e pode ocorrer falência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca16 latente.
A associação de glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular. A depleção52 de potássio pode ser perigosa em pacientes que estejam em tratamento com digitálicos.
Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão2 de rebote, que pode ocorrer após a retirada da clonidina. Se estas substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve ser descontinuado vários dias antes da retirada da clonidina. Se for necessário substituir o tratamento de clonidina por betabloqueador, a introdução de betabloqueador deve ser feita vários dias após a interrupção da administração da clonidina.
Antiarrítmico53 Classe I (por exemplo, disopiramida) e amiodarona podem potencializar o efeito no tempo de condução atrial e induzir efeito inotrópico negativo.
O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por exemplo, adrenalina43, pode neutralizar os efeitos dos betabloqueadores.
O uso concomitante de inibidores da prostaglandina54 sintetase (por exemplo: ibuprofeno, indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores.
As preparações contendo lítio, geralmente não devem ser administradas com diuréticos3, uma vez que podem reduzir a sua depuração renal55.
Deve-se ter cautela ao administrar agentes anestésicos com Angipress CD. O anestesista deve ser informado e a escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com substâncias anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia38 de reflexo e aumento do risco de hipotensão27. Agentes anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade. Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Angipress CD 50 mg + 12,5 mg: comprimido circular branco, biconvexo e com vinco em um dos lados.
Angipress CD 100 mg + 25 mg: comprimido circular branco, biconvexo e com vinco em um dos lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de usar
Angipress CD deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.
O paciente não deve utilizar Angipress CD se estiver em jejum por tempo prolongado.
Posologia
Adultos: A dose recomendada de Angipress CD 50 mg + 12,5 mg ou de Angipress CD 100 mg + 25 mg é de 1 comprimido ao dia.
A maioria dos pacientes com hipertensão2 apresentará uma resposta satisfatória com a dose diária de 1 comprimido de Angipress CD 100 mg + 25 mg. Há pouca ou nenhuma queda adicional na pressão arterial5 com o aumento de dose, mas, quando necessário, pode-se adicionar outro medicamento anti-hipertensivo, como um vasodilatador.
Populações especiais
Idosos: pacientes idosos geralmente respondem a doses menores.
Pacientes idosos com hipertensão2, que não respondem ao tratamento de baixas doses com único agente ou em casos em que as doses de ambos podem ser consideradas inapropriadas, devem apresentar uma resposta satisfatória com 1 comprimido ao dia de Angipress CD 50 mg + 12,5 mg. Nos casos em que o controle da hipertensão2 não é alcançado, a adição de uma pequena dose de um terceiro agente, por exemplo, um vasodilatador, pode ser adequada.
Crianças: não há experiência pediátrica com Angipress CD e, por esta razão, não é recomendado o uso em crianças.
Insuficiência Renal21: é necessária cautela na administração em pacientes com insuficiência renal21 grave, podendo ser necessária uma redução na dose diária ou na frequência de administração das doses.
Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de Angipress CD, deve tomá-la assim que lembrar, mas o paciente não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.
REAÇÕES ADVERSAS
Angipress CD é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas relatadas são geralmente atribuíveis às ações farmacológicas dos seus componentes.
Os eventos adversos descritos a seguir, listados por sistema corpóreo, foram relatados com Angipress CD, com as seguintes definições de frequência:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios do sangue56 e sistema linfático57
- Raro: púrpura58, trombocitopenia59 e leucopenia60 (relacionada à clortalidona).
Distúrbios psiquiátricos
- Incomum: distúrbios do sono do tipo observado com outros betabloqueadores.
- Raro: alterações de humor, pesadelos, confusão, psicoses e alucinações61.
Distúrbios do sistema nervoso62
- Raro: tontura50, cefaleia63, parestesia64.
Distúrbios oculares
- Raro: olhos65 secos, distúrbios visuais.
Distúrbios cardíacos
- Comum: bradicardia25.
- Raro: piora da insuficiência cardíaca16, precipitação de bloqueio cardíaco29.
Distúrbios vasculares66
- Comum: extremidades frias.
- Raro: hipotensão27 postural, que pode estar associada à síncope67, aumento da claudicação intermitente68, se esta já estiver presente, em pacientes suscetíveis ao fenômeno de Raynaud69.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino70
- Raro: pode ocorrer broncoespasmo71 em pacientes com asma72 brônquica ou história de queixas/complicações asmáticas.
Distúrbios gastrintestinais
- Comum: distúrbios gastrintestinais (incluindo náusea73 relacionada à clortalidona).
- Raro: boca74 seca.
Distúrbios hepatobiliares75
- Raro: toxicidade76 hepática77, incluindo colestase78 intra-hepática77, pancreatite79 (relacionada à clortalidona).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo80
- Raro: alopecia81, reações cutâneas82 psoriasiformes, exacerbação da psoríase83, exantema84.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas85
- Raro: impotência86.
Distúrbios gerais
- Comum: fadiga51.
Avaliações laboratoriais
- Comum: relacionadas à clortalidona: hiperuricemia, hiponatremia87, hipocalemia45, comprometimento da tolerância à glicose47.
- Incomum: elevações dos níveis das transaminases.
- Muito raro: foi observado um aumento dos anticorpos88 antinucleares (ANA), entretanto, a relevância clínica deste evento não está elucidada.
A descontinuação de Angipress CD deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem-estar do paciente estiver sendo inadequadamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Os sintomas40 de superdosagem podem incluir bradicardia25, hipotensão27, insuficiência cardíaca16 aguda e broncoespasmo71.
O tratamento geral deve incluir: monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva89, uso de lavagem gástrica90, carvão ativado e laxante91 para prevenir a absorção de qualquer substância ainda presente no trato gastrintestinal, o uso de plasma92 ou substitutos do plasma92 para tratar hipotensão27 e choque26. Hemodiálise93 ou hemoperfusão também podem ser consideradas.
Bradicardia25 excessiva pode ser controlada com 1-2 mg de atropina por via intravenosa e/ou com marcapasso94 cardíaco. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose em bolus95 de 10 mg de glucagon96 por via intravenosa. Se necessário, esse procedimento pode ser repetido ou seguido por uma infusão intravenosa de 1-10 mg/hora de glucagon96, dependendo da resposta obtida. Se não houver resposta ao glucagon96, ou se o mesmo não estiver disponível, pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico97, como a dobutamina (2,5 a 10 mcg/kg/min) por infusão intravenosa. A dobutamina, devido ao seu efeito inotrópico positivo, também poderia ser usada para tratar hipotensão27 e insuficiência cardíaca16 aguda. Dependendo da quantidade da superdose ingerida, é provável que as doses indicadas sejam inadequadas para reverter os efeitos cardíacos dos betabloqueadores. Portanto, se necessário, a dose de dobutamina deve ser aumentada para alcançar a resposta desejada de acordo com as condições clínicas do paciente. Há possibilidade de ocorrência de hipotensão27 após o uso de agonistas beta-adrenérgicos14, mas pode ser reduzida pelo uso da dobutamina que é um agente mais seletivo.
O broncoespasmo71 pode geralmente ser revertido pelo uso de broncodilatadores98.
A diurese99 excessiva deve ser controlada através da manutenção de equilíbrio hidroeletrolítico100 normal.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.1213.0188
Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães CRF- SP n° 12.449
Fabricado e Registrado por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Av. das Nações Unidas, 22428 São Paulo – SP
CNPJ nº 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira
Embalado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos – SP
SAC 0800 701 6900
