Mud

EUROFARMA

Atualizado em 09/12/2014

Mud®

triancinolona acetonida
sulfato de neomicina
gramicidina
nistatina

Creme e pomada dermatológica

Formas Farmacêuticas e Apresentações de Mud

Creme dermatológico. Embalagem contendo 1 bisnaga com 10 g.Pomada dermatológica. Embalagem contendo 1 bisnaga com 10 g.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.
USO TÓPICO1.

Composição de Mud

Creme dermatológico. Cada 1 g de creme dermatológico contém:
triancinolona acetonida .................... 1,00 mg
sulfato de neomicina .................... 2,50 mg
gramicidina .................... 0,25 mg
nistatina .................... 100.000 UI
Excipientes q.s.p. .................... 1 g
Excipientes: miristato de isopropila, cera auto-emulsionante, vaselina sólida, metilparabeno, propilparabeno, citrato de sódio dihidratado, propilenoglicol, EDTA dissódico e água deionizada.

Pomada dermatológica. Cada 1 g de pomada dermatológica contém:
triancinolona acetonida .................... 1,00 mg
sulfato de neomicina .................... 2,50 mg
gramicidina .................... 0,25 mg
nistatina .................... 100.000 UI
Excipientes q.s.p. .................... 1 g
Excipientes: butil hidroxi tolueno, vaselina e polietilenoglicol.

Informações ao Paciente de Mud

Ação esperada do medicamentoEste medicamento é uma associação medicamentosa entre a triancinolona acetonida (corticóide tópico1), a nistatina (anti-fúngico2) e os antibióticos sulfato de neomicina e gramicidina; que podem ser utilizados para o alívio de manifestações inflamatórias e pruriginosas3 de dermatoses.
Cuidados de armazenamento
Conservar em temperatura ambiente (entre 15oC e 30oC). Proteger da luz.
Prazo de validade
Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de Mud® (triancinolona acetonida + sulfato de neomicina + gramicidina + nistatina) creme e pomada dermatológica é de 24 meses,
contados a partir das datas de fabricação impressas em suas embalagens externas.
NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
Gravidez4 e lactação5
Apesar de não haver relatos de danos para os fetos e recém-nascidos, a segurança do produto durante a gravidez4 não foi comprovada. Por esse motivo o medicamento não deve ser utilizado em áreas muito grandes do corpo, nem por muito tempo em mulheres grávidas.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término.
É desconhecido se a administração tópica deste medicamento pode resultar em absorção sistêmica suficiente para produzir quantidades detectáveis no leite materno. Corticosteróides administrados sistemicamente são eliminados no leite materno em quantidades que provavelmente não causam um efeito
nocivo para o lactente6. Todavia, deve-se ter cautela, quando corticosteróides tópicos são administrados em mães que amamentam.
Informe ao seu médico se está amamentando.
Cuidados de administração
Mud® (triancinolona acetonida + sulfato de neomicina + gramicidina + nistatina) é somente para uso tópico1. Deve-se evitar o contato com os olhos7.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico; somente o médico poderá avaliar a eficácia da terapia. A interrupção do tratamento pode ocasionar a não obtenção dos resultados esperados.
Reações adversas
Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como:
queimação, prurido8, irritação e ressecamento da pele9.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Contra-indicações e precauções
O uso deste medicamento é contra-indicado em caso de hipersensibilidade conhecida a triancinolona acetonida + sulfato de neomicina + gramicidina + nistatina e/ou demais componentes das formulações e naqueles pacientes com lesões10 de tuberculose11 e infecções12 virais tópicas ou sistêmicas.
Está também contra-indicado para uso oftálmico ou no tratamento de otites13 externas em pacientes com perfuração timpânica, assim como em áreas com grande comprometimento circulatório.
Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE14.

Informações Técnicas de Mud

Características de Mud

Este medicamento contém o corticóide tópico1 sintético, a triancinolona acetonida; o anti-fúngico2, nistatina; e os antibióticos sulfato de neomicina e gramicidina.Modo de Ação
Os corticosteróides tópicos têm em comum ações antinflamatória, antipruriginosa e vasoconstritora. O mecanismo da atividade antinflamatória dos corticosteróides não é completamente conhecido. Vários métodos laboratoriais, incluindo ensaios vasoconstritores são usados para comparar e prever potências e/ou eficácias clínicas dos corticosteróides tópicos.
Há algumas evidências que sugerem a existência de uma reconhecida correlação entre a potência vasoconstritora e a eficácia terapêutica15 no homem.
Farmacocinética
A extensão percutânea dos corticosteróides tópicos é determinada por vários fatores incluindo o veículo, a integridade da barreira epidérmica e o uso de curativos oclusivos.
Os corticosteróides tópicos podem ser absorvidos pela pele9 normal intacta. Inflamações16 e/ou outros processos na pele9 aumentam a absorção percutânea (vide " administração e posologia").
Uma vez absorvido através da pele9, os corticosteróides tópicos são controlados através de etapas farmacocinéticas semelhantes aos corticosteróides administrados sistemicamente. Os corticosteróides estão
ligados a proteínas17 plasmáticas de modo variável. Os corticosteróides são metabolizados principalmente no fígado18 e então excretados de forma renal19. Alguns dos corticosteróides tópicos e seus metabólitos20 são também excretados na bile21.
A nistatina e a gramicidina não são absorvidas pela pele9 ou membranas mucosas22 intactas.
A neomicina pode ser absorvida através da pele9 inflamada. Uma vez absorvida, a neomicina é rapidamente eliminada na sua forma inalterada através dos rins23. Sua meia-vida é de 2 a 3 horas.
Microbiologia
A nistatina age pela ligação à esteróides na membrana celular24 de microrganismos de espécies sensíveis resultando na alteração da permeabilidade25 da membrana e a subseqüente perda de componentes
intracelulares.
Em repetidas subculturas com níveis crescentes de nistatina, Candida albicans não desenvolveu resistência a nistatina. Geralmente não se desenvolve resistência a nistatina durante a terapia.
A nistatina não exibe atividade contra bactérias, protozoários26 ou vírus27.
A neomicina exerce sua atividade anti-bacteriana contra um número de microrganismo Gran-negativos pela inibição da síntese de proteína. Não é ativa contra Pseudomonas aeruginosa e pode ocorrer o desenvolvimento de cepas28 resistentes de bactérias Gram-negativas. A gramicidina exerce sua atividade anti-bacteriana contra muitos organismos Gram-positivos pela alteração da permeabilidade25 da membrana celular24.

Indicações de Mud

Este produto é indicado para o alívio de manifestações inflamatórias e pruriginosas3 de dermatoses, com probabilidade de serem ou já estarem infectadas.

Contra-Indicações de Mud

O USO DE Mud® (triancinolona acetonida + sulfato de neomicina + gramicidina + nistatina ) é contra-indicadO naqueles pacientes com hist ória de hipe rsensi bilidade aos componentes das formulações e naqueles pacientes com lesões10 de tuberculose11 e infecções12 virais tópicas ou sistêmicas (por exemplo, vaccinia , va ricela e herpes simples). Este medicamento é tam bém contraindicadopa ra uso ofta lmo lógico ou nas otites13 exte rnas de pacientes com pe rfuração timp ânica , assim como em áreas  isquêmicas.

Precauções e Advertências de Mud

Se ocorrer desenvolvimento de sensibilidade ou irritação, o uso tópico1 deste medicamento deve ser descontinuado e instituída te rapia apropriada . Rea ções de hipersensibilidade aos componentes anti-infeciosos podem ser encobertas pela presença de um corticosteróide. Esta medicação não é indicada
para uso oftálmico.
Em razão do risco potencial de nefrotoxicidade29 e ototoxicidade30 , esta medicação não deve ser usada em pacientes com danos cutâneos extensos ou outras condições onde é possível a absorção de neomicina.
O uso de curativo oclusivo deve ser evitado devido o aumento do risco de reações adversas de sensibilidade e do aumento de absorção percutânea em particular da triancinolona e neomicina.
Como em qualquer preparação antibiótica o seu uso prolongado pode resultar no crescimento de microrganismos resistentes incluindo outros fungos que não pe rtencem ao grupo da candida . Corticoste róides , além disso , podem aumentar as infecções12 microbianas . Portanto é essencial a observação
constante do paciente . Na ocorrência de superinfecção31 devido a microrganismos resistentes , deve ser administ rado concomitantemente terapia antimicrobiana adequada . Se não ocorrer prontamente uma resposta favorável, a aplicação deve ser descontinuada até a infecção32 esta r adequadamente
controlada por outras medidas anti-infeciosas.
A abso rção sistêmica de corticosteróides tópicos tem produzido supressão reversível do eixo hipotálamo33 -pituitária -adrenal (HPA), manifestações de síndrome de Cushing34 , hiperglicemia35
e glicos úria em alguns pacientes . Condições que aumentam a abso rção sist êmica , inc luem a ap lica ção de este róides mais potentes , uso sobre extensas áreas de superfície e uso prolongado . Portanto , pacientes rece bendo grande quantidade de qua lque r este róide tópico1 potente so b condi ções que
possam aumenta r a abso rção sist êmica , devem se r ava liados periodicamente com relação a evidências de supresão do eixo HPA uti lizando os testes do co rtiso l liv re na urina36 e estimu lação do ACTH (hormÔnio37 adrenocorticot rófico) e pa ra a diminuição da homeostase térmica.
Se oco rrer alguma destas condi ções , tentativas devem se r feitas pa ra retirar a droga, reduzir a freqüência da aplicação ou substituir por um esteróide menos potente .
A recupe ração da fun ção do ei xo HPA e homeostase té rmica é geralmente imediata e comp leta ap ós a descontinua ção.
Raras vezes, podem ocorrer sinais38 e sintomas39 de dependência de este róide , reque rendo co rticoste róides sistêmicos40 complementares.
•  Uso durante a gravidez4 e lactação5
Corticoste róides são ge ralmente te ratog ênicos em animais de laborat ório , quando administ rados sistemicamente em doses relativamente bai xas . Os co rticoste róides mais potentes most raram se r te ratog ênicos ap ós aplicações dérmicas em animais de laboratório. Não há estudos adequados
e bem cont rolados em mu lhe res grávidas so bre os efeitos teratogênicos41 de corticosteróides ap licados topicamente .
Portanto , os co rticoste róides tópicos devem se r usados durante a gravidez4, apenas se o benefício justificar o risco potencia l pa ra o feto42 . Drogas dessa classe não devem se r extensivamente usadas em pacientes grávidas , em grandes quantidades ou por períodos prolongados de tempo.
É desconhecido se a administração tópica deste medicamento pode resulta r em absorção sistêmica suficiente pa ra produzir quantidades detectáveis no leite materno . Corticosteróides
administrados sistemicamente são eliminados no leite materno em quantidades que provavelmente não causam um efeito nocivo pa ra o lactente6 . Todavia , deve -se ter cautela, quando corticoste róides tópicos são administ rados EM mães que amamentam .
•  Testes Laboratoriais
Na aus ência de resposta te rap êutica , es frega ços de KOH, culturas ou outros métodos de diagnósticos devem se r repetidos.
Um teste de cortisol livre na urina36 e testes de estimulação do ACTH podem se r úteis na ava lia ção da sup ress ão do ei xo HPA devido ao corticosteróide.
•  Carcinogênese, Mutagênese e Prejuízo da Fertilidade
Não foram rea lizados estudos prolongados em animais pa ra ava liar o potencia l carcinogênico ou mutag ênico ou o posível efeito na fertilidade de machos e fêmeas.
•  Uso Pediátrico
O uso deste medicamento so bre grandes supe rfícies ou po r pe ríodos prolongados de tempo em pacientes pedi átricos podem resu lta r na abso rção sist êmica suficiente pa ra produzir efeitos sistêmicos40.
Pacientes pedi átricos podem demonst rar maio r susceti bilidade à supressão do eixo HPA e síndrome de Cushing34 corticosteróide - tópico1 indu zidos do que pacientes adu ltos , devido À maio r
propo rção da área de superfície de pele9 sobre o peso corporal.
A supressão do eixo HPA, síndrome de Cushing34 e hipertensão43
intracraniana foram relatadas em crianças recebendo corticosteróides tópicos (VIDE " REAÇÕES ADVERSAS   pacientes pediátricos").
A administ ração de co rticoste róides tópicos em crianças deve ser limitada a quantidade mínima compat ível com um regime terapêutico efetivo . Estes pacientes devem se restritamente monitorados com relação aos sinais38 e sintomas39 de efeitos sistêmicos40.
•  Efeitos so bre a ha bilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Não há evid ências de que Mud ® (triancino lona acetonida + su lfato de neomicina + gramicidina + nistatina ) diminua a ha bilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.

Interações Medicamentosas de Mud

não são conhecidas interações medicamentosas para a asociação de Triancinolona acetonida + SULFATO DE NEOMICINA + GRAMICIDINA + NISTATINA.

Reações Adversas de Mud

As seguintes reações adversas locais são raramente relatadas com corticosteróides tópicos (as reações estão listadas numa ordem dec rescente aproximada de frequência ): queimação, prurido8 , irritação, ressecamento , foliculite , hipertricose44 , erupções acneiformes , hipopigmentação, dermatite45 perioral,
de rmatite alérgica de contato , mace ração da pe le, in fec ção secundária, at rofia da pele9, estrias e miliÁria. A nistatina é bem to lerada mesmo com te rapia prolongada . Foram observadas irritação e casos de dermatite45 de contato , reações reta rdadas de hipe rsensi bilidade du rante o uso de neomicina , sensibilização após uso prolongado, ototoxicidade30 e nefroto xicidade quando da aplicação em grandes superfícies ou pele9 danificada e reações de sensibilidade À gramicidina.
Reações adversas - pacientes pediátricos : Manifestações de supressão adrenal em pacientes pediátricos incluem retardamento no ganho de peso corporal, baixos níveis de cortisol plasmáticos e ausência de resposta À estimulação do ACTH. Manifestações de hipertensão43 intracraniana incluem fontanelas46 protuberantes, cefaléias47 e papiledema bilateral.

Administração e Posologia de Mud

Aplicar sobre a área afetada 2 a 3 vezes ao dia.

Superdosagem de Mud

Corticosteróides e neomicina aplicados topicamente podem ser absorvidos em quantidades suficientes para produzir efeitos sistêmicos40 (vide " PRECAUÇÕ ES E ADVERTÊNCIAS"). Não há antídoto48 específico disponível e o tratamento deve ser sintomático49.

Pacientes Idosos de Mud

Devem-se seguir as orientações gerais descritas anteriormente.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
N.º de lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO.
Para sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do
medicamento.

MS - 1.0043.0934

Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258

Fabricado por: EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA.
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São Paulo   SP
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Mud - Laboratório

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Tel: 0800-704-3876
Email: euroatende@eurofarma.com.br
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Complementos

1 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
2 Fúngico: Relativo à ou produzido por fungo.
3 Pruriginosas: Relativas a ou próprias de prurido, que coçam, que causam coceira ou comichão. Em medicina, é o que produz prurido; prurientes, prurígenas.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
7 Olhos:
8 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
9 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
10 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
11 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
12 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Otites: Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
14 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
15 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
16 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
17 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
18 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
19 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
20 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
21 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
22 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
23 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
24 Membrana Celular: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
25 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
26 Protozoários: Filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana. Atualmente, este grupo consiste em muitos e diferentes filos unicelulares incorporados pelo reino protista.
27 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
28 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
29 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
30 Ototoxicidade: Dano causado aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas.
31 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
32 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
33 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
34 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
35 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
36 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
37 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
38 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
39 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
40 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
41 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
42 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
43 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
44 Hipertricose: É a transformação de pêlos velus (de textura fina e distribuídos em todo o corpo) em pêlos terminais (mais grossos e escuros). Não é causada por um aumento na produção de androgênios, podendo ser congênita ou adquirida. A hipertricose adquirida pode ser ocasionada por ingestão de medicamentos, algumas doenças metabólicas, como hipotireoidismo e porfirias, ou doenças nutricionais, como anorexia, desnutrição ou síndromes de má absorção.
45 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
46 Fontanelas: Na anatomia geral, são espaços membranosos entre os ossos do crânio que ainda não se encontram ossificados quando do nascimento do bebê; fontículos ou moleiras. Na anatomia zoológica, são depressões rasas e pálidas da cabeça de certos cupins; fenestras.
47 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
48 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
49 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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