MERIGEST

NOVARTIS

Atualizado em 09/12/2014

MERIGEST®

Valerato de Estradiol / Noretisterona

Forma Farmacêutica e Apresentação de Merigest

Comprimidos. Embalagens com 28 comprimidos. USO ADULTO

Composição de Merigest

Cada comprimido contém 2 mg de valerato de estradiol e 0,7 mg de noretisterona.
Excipientes: lactose1, amido de milho, povidona, talco, água, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, propilenoglicol, óxido de ferro vermelho e dióxido de titânio.

Informações à Paciente de Merigest

Ação esperada do medicamento: O valerato de estradiol e a noretisterona, substâncias ativas de MERIGEST, são hormônios sexuais femininos utilizados na terapia de reposição hormonal. Cuidados de armazenamento: MERIGEST deve ser conservado em temperatura abaixo de 25ºC, protegido da luz e da umidade.
Prazo de validade: O prazo de validade está impresso no cartucho. Não utilize o produto após a data de validade.
Gravidez2 e lactação3: MERIGEST não deve ser utilizado durante a gravidez2 e na lactação3. Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.
Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas: Durante os primeiros meses de tratamento, podem ocorrer sangramentos irregulares ou mesmo outros efeitos, como maior sensibilidade das mamas4 à pressão ou ao contato, acne5, depressão, ganho de peso, fadiga6 e outros. Informe ao seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Contra-indicações e precauções: MERIGEST é contra-indicado em casos de história, suspeita ou em câncer7 de mama8 conhecido; em suspeita ou neoplasia9 conhecida dependente de estrógeno10; em sangramento genital anormal de diagnóstico11 desconhecido; em gravidez2 e lactação3 e em alergia12 a um dos componentes da formulação.
MERIGEST não deve ser usado em crianças e somente deve ser usado em idosos para as indicações descritas no texto (veja " Indicações" ).
Recomenda-se a realização de exames clínicos e ginecológicos antes e durante o tratamento com MERIGEST. Avise ao seu médico caso tenha esclerose múltipla13, epilepsia14, diabetes15, pressão alta, enxaqueca16 ou outras condições de saúde17 que possam prejudicar a terapia.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE17.

Informações Técnicas de Merigest

Farmacodinâmica de Merigest

Classe terapêutica18: hormônio19 para terapia de reposição. O valerato de estradiol, utilizado em situações de deficiência estrogênica, é absorvido pelo trato gastrintestinal; 50% ligam-se às proteínas20 plasmáticas e são rapidamente metabolizados no fígado21 em estriol e estrona. É excretado na urina22 como ésteres de sulfato e de glicuronídeos, juntamente com uma pequena proporção de estradiol inalterado. Outros metabólitos23 estão sendo identificados. Os estrógenos atravessam a placenta.
A noretisterona é absorvida no trato gastrintestinal. Quando injetada, a substância é detectável no plasma24 após 2 dias, não sendo completamente excretada na urina22 após 5 dias. Há muitas variações quanto ao tempo de meia-vida de eliminação e quanto à biodisponibilidade. Os metabólitos23 mais importantes são vários isômeros da 5-alfa-diidro-noretisterona e da tetraidronoretisterona, que são excretados principalmente como glicuronídeos.

Farmacocinética de Merigest

O valerato de estradiol, da mesma forma que a maioria dos estrógenos naturais, é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Na administração oral com doses de 1-2 mg, os níveis máximos de concentração sérica são geralmente observados em um período de 3-6 horas após a administração do medicamento. As concentrações retornam a níveis basais (concentrações antes do tratamento) em aproximadamente 24 horas (média entre 6 e 48 horas).
O estradiol sofre o efeito de primeira passagem no fígado21 e está sujeito ao processo de recirculação êntero-hepática25. A substância é excretada através dos rins26 sob a forma de ésteres solúveis em água.
A noretisterona é absorvida pelo trato gastrintestinal e seus efeitos permanecem por um período de 24 horas. Quando se administra a dose de 1 mg, há amplas variações nos níveis de concentração sérica de noretisterona em qualquer período após a adminstração (100-1700 pg/ml). A noretisterona sofre efeito de primeira passagem resultando na perda de 36% da dose.

Dados de Segurança Pré-Clínicos de Merigest

O valerato de estradiol e a noretisterona são substâncias ativas bem estabelecidas e descritas em monografias farmacopéicas (USP e Ph Eur, respectivamente).

Indicações de Merigest

MERIGEST é indicado para:
Terapia de reposição hormonal no tratamento de sintomas27 da menopausa28.
Profilaxia da osteoporose29 pós-menopausal em mulheres com risco de desenvolvimento de fraturas.
MERIGEST é eficaz na prevenção da perda de massa óssea progressiva, observada após a menopausa28. Para o máximo benefício do tratamento, aconselha-se iniciá-lo o mais rápido permitido após o estabelecimento da menopausa28 (veja " Posologia" ). Os estudos epidemiológicos indicam vários fatores de risco que podem contribuir para a osteoporose29 pós-menopausal, como menopausa28 precoce, história familiar de osteoporose29, terapia recente com corticosteróides, tabagismo e constituição corpórea pequena e frágil. As medidas de densidade mineral óssea podem confirmar a perda de massa óssea e constituem uma forma muito útil de diagnóstico11.

Contra-Indicações de Merigest

MERIGEST é contra-indicado em casos de gravidez2 suspeita ou confirmada; história, suspeita ou câncer7 de mama8 conhecidos; suspeita de neoplasia9 ou casos de neoplasia9 dependente de estrógeno10 conhecida; sangramento genital anormal de causa desconhecida; doença cardíaca, hepática25 ou renal30 graves; distúrbios tromboembólicos ou tromboflebite31 ativa; hipersensibilidade a um ou mais componentes da formulação.

Advertências e Precauções de Merigest

MERIGEST está indicado para prevenir a estimulação do endométrio32 em mulheres na pós-menopausa28, podendo resultar em amenorréia33. Nos primeiros meses de terapia, podem ocorrer sangramentos irregulares, mas eles são geralmente controlados. Em certa porcentagem de mulheres, particularmente nas que se encontram mais próximas da menopausa28, pode não ocorrer amenorréia33. Para essas mulheres, uma forma alternativa de terapia de reposição hormonal pode ser mais adequada. Certas condições podem favorecer um sangramento irregular persistente, como pólipos34 uterinos que necessitam de maiores investigações. Como em todos os sangramentos que ocorrem na pós-menopausa28, devem ser aplicadas condutas apropriadas como o estudo do endométrio32 em todas as mulheres que apresentem sangramento prolongado ou que sangrem após um certo período do início do tratamento.
Mulheres na pré-menopausa28 não devem receber tratamento com MERIGEST porque podem ocorrer inibição da ovulação35 e distúrbios na regularidade do ciclo menstrual, podendo ainda ocorrer sangramentos imprevisíveis. MERIGEST não objetiva o bloqueio da contracepção36 oral e, portanto, não deve ser utilizado para evitar a gravidez2.
Atualmente, há evidências de um leve aumento do risco de carcinoma37 de mama8 em mulheres submetidas a terapia de reposição hormonal por períodos maiores do que 5 a 10 anos. Devem ser realizados exames regulares de mama8, bem como fornecimento de instruções quanto ao auto-exame das mamas4 e realização de mamografia38, quando apropriada. Em casos de pacientes com história ou presença de nódulos mamários conhecidos, com história ou doença fibrocística conhecida, recomenda-se a monitorização rigorosa das mamas4.
Recomendam-se exames clínicos e ginecológicos detalhados antes do tratamento com MERIGEST e periodicamente durante o mesmo.
Algumas doenças como, otoesclerose, enxaqueca16, esclerose múltipla13, epilepsia14, porfiria39, lúpus40 eritematoso41 sistêmico42 e fibroma43 uterino estão sujeitas à piora clínica durante a gravidez2 ou a terapia com estrógenos. Pacientes nessas condições, devem ser objeto de cuidadosa observação. Pacientes diabéticas ou com endometriose44, também devem ser muito bem monitoradas.
O tratamento deve ser descontinuado em casos de icterícia45, enxaqueca16 ou aparecimento frequente e incomum de fortes dores de cabeça46, ou quando ocorrerem quaisquer outros sintomas27 possivelmente associados a pródromos47 de oclusão vascular48.
Como o risco de trombose49 está associado a algumas situações como traumas, doenças e cirurgias, recomenda-se a interrupção do tratamento nesses casos.
A maioria dos estudos indica que a terapia de reposição hormonal apresenta poucos efeitos sobre a pressão sanguínea. Entretanto, quando os estrógenos são administrados a mulheres hipertensas, deve-se supervisionar e monitorar a pressão sanguínea a intervalos regulares.
Raramente ocorre aumento idiossincrático na pressão sanguínea, necessitando de uma descontinuação do tratamento.
Pacientes com doença hepática25 crônica leve devem ser submetidas à monitorização da função hepática25 a cada 8-12 semanas. Pacientes com colelitíase50, síndrome51 de Dubin-Johnson ou síndrome51 de Rotor devem ser cuidadosamente monitoradas.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Nenhum efeito adverso sobre a habilidade de dirigir veículo e/ou operar máquinas foi demonstrado.
Gravidez2 e lactação3
MERIGEST não deve ser usado durante a gravidez2 e a lactação3.
Interações medicamentosas
Não há registro de interações com outros medicamentos.

Reações Adversas de Merigest

Nos primeiros meses de tratamento com MERIGEST, podem ocorrer sangramentos irregulares ou pequenos sangramentos que são geralmente efeitos transitórios. Observam-se outras reações durante o tratamento, como: hipersensibilidade das mamas4, acne5, depressão, ganho de peso e fadiga6. Esperam-se também outras reações com esse tipo de tratamento como: cólicas52 abdominais, náuseas53, vômitos54, câimbras55, irritabilidade, retenção de fluidos, palpitações56, flatulência, distensão abdominal, dores de cabeça46, sonolência, rash57 (erupções cutâneas58), secreção vaginal, dismenorréia59, hipertrofia60 das mamas4 e alterações na libido61.

Posologia de Merigest

Cada comprimido de MERIGEST deve ser ingerido diariamente, conforme a orientação impressa na embalagem-calendário para 28 dias. MERIGEST deve ser ingerido continuamente sem intervalos entre cada embalagem de tratamento.
Recomenda-se que MERIGEST seja administrado a partir de um período de 12 meses após o último sangramento menstrual natural. Podem ocorrer sangramentos irregulares durante os primeiros meses de tratamento, bem como desenvolvimento de amenorréia33 na maioria das mulheres, mas são geralmente efeitos transitórios. A amenorréia33, na maioria dos casos, ocorre em mulheres que se encontram na pós-menopausa28 por mais de 2 anos, mas pode também ser observada em uma porcentagem significativa de mulheres em períodos inferiores. Após 3 a 4 meses de tratamento, algumas mulheres podem desenvolver sangramento contínuo e inaceitável. Nesses casos, o tratamento com MERIGEST deve ser descontinuado. Se o sangramento for resolvido dentro de 3 semanas, não é necessário a realização de maiores investigações sobre o caso. Pode ocorrer sangramento após o período de amenorréia33 ou mesmo sangramento mais acentuado após período de sangramento leve. Para esclarecimento da causa do sangramento, procede-se à avaliação endometrial, incluindo-se amostragem endometrial por biópsia62.
Deve-se excluir a possibilidade de gravidez2 antes do início do tratamento.
Substituição da terapia de reposição hormonal sequencial
Pacientes que substituem a terapia de reposição hormonal sequencial pelo uso de MERIGEST devem fazer tal substituição no final da fase estrogênica e progestogênica da terapia sequencial, sem um intervalo de descanso na administração dos comprimidos. MERIGEST deve ser utilizado por mulheres na pós-menopausa28 por mais de 12 meses. Quando ocorre a substituição da terapia sequencial, as condições do período da menopausa28 da paciente podem não ser conhecidas e em algumas mulheres os estrógenos podem ainda estar sendo produzidos. Isso pode resultar em sangramentos imprevisíveis.
Uso em crianças
MERIGEST não deve ser usado em crianças.
Uso em idosos
MERIGEST somente deve ser utilizado em pacientes idosos para as indicações aqui relacionadas.

Não há relatos de efeitos adversos ou doenças relacionados à superdosagem com MERIGEST. Não há antídotos específicos e, caso haja necessidade de um tratamento adicional, o mesmo deve ser sintomático63.

ATENÇÃO - ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Reg. M.S. nº 1.0068.0094
Farm.Resp.: Marco A. J. Siqueira - CRF-SP 23.873
Lote, data de fabricação e de validade : vide cartucho

Fabricado e embalado por:
MEDEVALE PHARMA SERVICES LIMITED, Inglaterra
Distribuído por Novartis Biociências S.A.
Av. Ibirama, 518 - Complexos 441/3 - Taboão da Serra - SP
CGC nº 56.994.502/0098-62
Indústria Brasileira
® = Marca registrada de Novartis AG, Basiléia, Suíça.





MERIGEST - Laboratório

NOVARTIS
Av. Prof. Vicente Rao, 90 - Brooklin
São Paulo/SP - CEP: 04706-900
Tel: 55 (011) 532-7122
Fax: 55 (011) 532-7942
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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
4 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
6 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
7 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
8 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
9 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
10 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
11 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
12 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
13 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
14 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
15 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
16 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
17 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
18 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
19 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
20 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
23 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
24 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
25 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
26 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
27 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
28 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
29 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
30 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
31 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
32 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
33 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
34 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
35 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
36 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
37 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
38 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
39 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
40 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
41 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
42 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
43 Fibroma: Neoplasia derivada do tecido fibroso. Incorretamente denominam-se assim os tumores benignos do músculo uterino, cujo nome correto seria mioma uterino.
44 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
45 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
46 Cabeça:
47 Pródromos: 1. Algo que antecede a; precursor, prenúncio, antecedente. 2. Espécie de prefácio; introdução, preâmbulo. 3. Na medicina: sinal ou sintoma inicial de doença; propatia.
48 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
49 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
50 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
51 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
52 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
53 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
54 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
55 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
56 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
57 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
58 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
59 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
60 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
61 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
62 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
63 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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