

PraIVA
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
PraIVA
cloridrato de moxifloxacino
Solução para infusão
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Embalagem com 1 bolsa plástica estéril de 250 mL de solução para infusão contendo 436,4 mg de cloridrato de moxifloxacino correspondente a 400 mg de moxifloxacino em 5 % de glicose1 monoidratada.
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
SISTEMA FECHADO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução para infusão contém:
cloridrato de moxifloxacino | 1,746 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: glicose1 monoidratada e água para injetáveis.
Cada 1,000 mg de moxifloxacino base equivale a 1,091 mg de cloridrato de moxifloxacino.
Conteúdo eletrolítico |
252,3 mmol/L2 de glicose1 |
Osmolaridade3 |
260,3 mOsm/L |
Conteúdo calórico |
170 Kcal/L |
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) solução para infusão é indicado para o tratamento das seguintes infecções4 causadas por bactérias sensíveis:
- pneumonia5 adquirida na comunidade (PAC) incluindo PAC causada por bactérias resistentes a alguns antibióticos*;
- infecções4 complicadas de pele6 e anexos7 (inclusive infecções4 do pé diabético);
- infecções4 intra-abdominais complicadas, incluindo infecções4 causadas por várias bactérias, como abscessos8.
* Streptococcus pneumoniae multirresistente, incluindo isolados conhecidos como S. pneumoniae resistente a penicilina, e cepas9 resistentes a dois ou mais dos seguintes antibióticos: penicilina (CIM ≥ 2 μg/mL), cefalosporinas de 2ª geração (por exemplo, cefuroxima), macrolídeos, tetraciclinas e trimetoprima/sulfametoxazol.
Devem-se considerar as recomendações relacionadas ao uso apropriado de agentes antibióticos.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) é um antibiótico utilizado para tratar infecções4 causadas por uma variedade de bactérias. Atua causando a morte das bactérias interferindo nas enzimas que controlam a multiplicação das bactérias. Desde que adequadamente indicado, os sinais10 e os sintomas11 da doença devem melhorar em um período mínimo de cinco dias de tratamento correto.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) não deve ser administrado a pessoas com conhecida alergia12 ao moxifloxacino ou a qualquer componente de sua formulação ou aos antibióticos de mesma classe (quinolonas). Também é contraindicado durante a gravidez13 e amamentação14.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções
Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas ou de hipersensibilidade após a primeira administração, e nesse caso o médico deve ser imediatamente contatado.
Em casos muito raros, reações anafiláticas15 (reação alérgica16 grave) podem progredir até o choque17 (queda da pressão arterial18), potencialmente fatal, algumas vezes após a primeira administração. Nesses casos, o tratamento com PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) deve ser interrompido e o tratamento médico instituído.
O cloridrato de moxifloxacino pode provocar alterações do eletrocardiograma19 em alguns pacientes. Informe seu médico caso apresente qualquer distúrbio do ritmo cardíaco. As mulheres e idosos podem ser mais suscetíveis a estas alterações. Portanto, o tratamento com o cloridrato de moxifloxacino deve ser evitado em pacientes que tenham uma alteração no eletrocardiograma19 chamada prolongamento do intervalo QT, em pacientes que tenham um nível baixo de potássio no sangue20 e que não estejam sendo tratados e nos pacientes que usem antiarrítmicos cardíacos como a quinidina, a procainamida, a amiodarona e o sotalol.
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) deve ser usado com cautela nas seguintes situações: em pacientes que estejam tomando cisaprida (usado em problemas digestivos), eritromicina (antibiótico), medicamentos para psicoses, alguns tipos de antidepressivos (imipramina, amitriptilina, nortriptilina); em pacientes que tenham frequência cardíaca baixa ou que tenham tido um infarto do miocárdio21; em pacientes que apresentem cirrose22 hepática23.
Casos de hepatite fulminante24 potencialmente levando à insuficiência hepática25 (mau funcionamento do fígado26), incluindo casos fatais, foram relatados com moxifloxacino. Informe seu médico imediatamente antes de continuar o tratamento com PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) caso ocorram sintomas11 de insuficiência hepática25, que são: icterícia27 (cor amarelada da pele6), sangramento, dor abdominal e aumento do fígado26.
Foram relatados casos de reações de pele6 com aparecimento de lesões28 avermelhadas bolhosas como síndrome de Stevens-Johnson29 ou necrólise epidérmica tóxica30 (doença em que a camada superficial da pele6 se solta em lâminas) com o uso de cloridrato de moxifloxacino.
Informe seu médico imediatamente antes de continuar o tratamento com PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) caso ocorram reações na pele6 e/ou na mucosa31 (tecido32 que reveste boca33 e cavidade nasal34).
O tratamento com quinolonas pode provocar crises convulsivas. PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) deve ser utilizado com cautela em pacientes com distúrbios conhecidos ou suspeitos do Sistema Nervoso Central35 que possam predispor a convulsões ou reduzir o limiar convulsivo.
A ocorrência de colite36 (inflamação37 do intestino grosso38) foi registrada com o uso de antibióticos de amplo espectro, incluindo moxifloxacino; portanto, é importante considerar esse diagnóstico39 em pacientes com diarreia40 grave associada ao uso de moxifloxacino. Fale com seu médico em caso de diarreia40. Medicamentos que inibem a peristalse41 (contrações do intestino) são contraindicados em pacientes que apresentem diarreia40 grave.
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) deve ser utilizado com cautela em pacientes com miastenia42 (fraqueza muscular) grave, pois os sintomas11 podem aumentar.
O tratamento com quinolonas, inclusive moxifloxacino, pode produzir inflamação37 e ruptura de tendões43, particularmente em pacientes idosos e nos pacientes em tratamento concomitante com corticosteroides; foram relatados casos que ocorreram até vários meses após o término do tratamento. Ao primeiro sinal44 de dor ou inflamação37 dos tendões43, a administração de PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) deve ser suspensa, sendo necessário manter em repouso o membro afetado e consultar um médico.
Quinolonas demonstraram causar reações de fotossensibilidade em pacientes. No entanto, em estudos pré e pós-comercialização, não houve evidência clínica de que o cloridrato de moxifloxacino cause reações de fotossensibilidade. No entanto, deve-se evitar exposição tanto à radiação UV quanto à luz solar.
Não é recomendado o tratamento com comprimidos revestidos de 400 mg de moxifloxacino em pacientes com doença inflamatória pélvica45 complicada (por exemplo, associada a abcesso tubo-ovariano ou pélvico46), quando o tratamento intravenoso é considerado necessário.
O moxifloxacino não é recomendado no tratamento de infecções4 MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Em caso de infecção47 devido a MRSA, o tratamento com antibiótico adequado deve ser iniciado.
Pacientes em tratamento com PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) devem ser orientados a informar ao médico antes de continuar o tratamento, caso sintomas11 de neuropatia48 como dor, sensação de queimação, formigamento, dormência49, ou fraqueza, se desenvolverem.
Reações psiquiátricas podem ocorrer mesmo após a primeira administração de fluoroquinolonas, incluindo moxifloxacino. Em casos muito raros, depressão ou reações psicóticas podem evoluir para pensamentos suicidas ou comportamento autodestrutivo como tentativas de suicídio. Caso o paciente desenvolva estas reações, o tratamento deve ser descontinuado e devem ser tomadas as medidas necessárias. Deve-se ter cautela ao administrar PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) em pacientes psiquiátricos ou em pacientes com histórico de doença psiquiátrica.
Devido à prevalência50 generalizada e crescente de infecções4 por Neisseria gonorrhoeae resistente à fluoroquinolonas, a monoterapia com moxifloxacino deve ser evitada em pacientes com doença inflamatória pélvica45, salvo se N. gonorrhoeae resitente à fluoroquinolonas puder ser excluída. Caso a N. gonorrhoeae resistente à fluoroquinolonas não puder ser excluída, deve-se considerar a adição de um antibiótico apropriado que seja ativo contra N. gonorrhoeae resistente.
Assim como com todas as fluoroquinolonas, distúrbios na glicose sanguínea51, incluindo tanto hipoglicemia52 (redução do açúcar53 sanguíneo) quanto hiperglicemia54 (aumento do açúcar53 sanguíneo), foram relatados com o cloridrato de moxifloxacino. Em pacientes tratados com o cloridrato de moxifloxacino, ocorreu disglicemia (alteração na glicose sanguínea51) principalmente em pacientes diabéticos idosos recebendo tratamento concomitante com um agente hipoglicemiante55 oral (por exemplo, sulfonilureia) ou com insulina56. Em pacientes diabéticos, é recomendado cuidadoso monitoramento da glicose sanguínea51.
Você deve procurar um oftalmologista57 imediatamente em caso de alterações na visão58 ou algum outro sintoma59 ocular.
Este medicamento é diluído em solução glicosada a 5%. Desta forma, deve considerar para fins de administração, dados clínicos e laboratoriais como níveis glicêmicos e glicosúria60. A monitoração frequente de concentrações de glicose1, de eletrólitos61 particularmente de potássio no plasma62 faz-se necessária antes, durante e após a administração da solução de glicose1. As soluções injetáveis de glicose1 devem ser usadas com cuidado em pacientes com Diabetes mellitus63 subclínica ou evidente, ou intolerância a carboidratos. A administração de soluções de glicose1 deve ser realizada com cautela em pacientes diabéticos, pois uma infusão rápida pode causar hiperglicemia54, assim como em pacientes mal nutridos com deficiência de tiamina, intolerância e carboidratos, septicemia64. A administração intravenosa da glicose1 aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do complexo B pode precipitar o desenvolvimento da encefalopatia65 de Wernicke.
As soluções de glicose1 não devem ser administradas em pacientes com insuficiência renal66 e após ataque isquêmico67.
Gravidez13 e Lactação68
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) não deve ser administrado a mulheres grávidas ou que estejam amamentando.
Alteração na capacidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Fluoroquinolonas, incluindo o moxifloxacino, podem prejudicar a capacidade do paciente de dirigir veículos ou operar máquinas devido a reações no sistema nervoso central35 e distúrbios visuais.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR53.
Interações Medicamentosas
Para as seguintes substâncias foi comprovada a ausência de interação clinicamente relevante: atenolol (anti-hipertensivo), ranitidina (protetor do estômago69 e do duodeno70), suplementos de cálcio, teofilina (medicamento para asma71), ciclosporina (imunossupressor72), contraceptivos orais, glibenclamida (antidiabético), itraconazol (medicamento usado em micoses), digoxina (medicamento para problema no coração73), morfina (analgésico74), probenecida (medicamento utilizado no tratamento complementar de infecções4). Não são necessários ajustes de dose para estes compostos.
Não se observou interação durante o tratamento concomitante com varfarina, porém, são descritos casos de aumento da atividade anticoagulante75 em pacientes recebendo anticoagulantes76 concomitantemente com antibióticos, incluindo o cloridrato de moxifloxacino. Fale com seu médico.
Embora os estudos clínicos não tenham demonstrado nenhuma interação entre o moxifloxacino e a varfarina, deve-se monitorar o coagulograma.
A farmacocinética da digoxina não é significativamente alterada por moxifloxacino (e vice-versa).
A administração concomitante de carvão ativado e cloridrato de moxifloxacino oral reduz a absorção deste último. A aplicação de carvão ativado na fase de absorção inicial impede aumentos adicionais da exposição do organismo ao moxifloxacino em casos de superdose. Após administração intravenosa do fármaco77, o carvão ativado apenas reduz ligeiramente a exposição do organismo ao moxifloxacino (aproximadamente 20%).
Interações com álcool e nicotina
Não são conhecidas interações entre o cloridrato de moxifloxacino e álcool ou nicotina.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde78.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Não armazene em temperatura abaixo de 15°C, pois isso pode provocar o aparecimento de um precipitado que, contudo, se dissolverá à temperatura ambiente. Portanto, não se recomenda manter a solução para infusão em refrigerador.
O produto deve ser inspecionado visualmente para verificar a presença de partículas antes da administração. Apenas soluções límpidas, livre de partículas devem ser utilizadas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) é uma solução límpida, amarela, inodora e isenta de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dosagem
Adultos: A dose recomendada de moxifloxacino é de 400 mg uma vez por dia (250 mL de solução para infusão) para as indicações mencionadas nesta bula e não deve ser ultrapassada.
Duração do tratamento: A duração do tratamento deve ser determinada pela gravidade da indicação ou pela resposta clínica. São feitas as seguintes recomendações gerais para o tratamento de infecções4:
A terapia pode ser iniciada por administração intravenosa, seguida de administração oral dos comprimidos revestidos, quando clinicamente indicado.
Pneumonia5 adquirida na comunidade: a duração total do tratamento recomendada para a administração sequencial (intravenosa seguida por oral) é de 7-14 dias.
Infecções4 complicadas de pele6 e anexos7: duração total do tratamento para a administração sequencial (intravenosa seguida por oral), 7 - 21 dias.
Infecções4 intra-abdominais complicadas: duração total do tratamento para a administração sequencial (intravenosa seguida por oral), 5 - 14 dias.
O período de tratamento recomendado para a respectiva indicação não deve ser excedido.
O cloridrato de moxifloxacino 400 mg comprimidos e cloridrato de moxifloxacino 400 mg solução para infusão intravenosa foram avaliados em estudos clínicos em esquema de até 21 dias de tratamento (em infecções4 complicadas de pele6 e anexos7).
Modo de administração
A solução para infusão deve ser aplicada por via intravenosa durante 60 minutos.
A solução para infusão pode ser administrada diretamente ou através de um tubo T juntamente com soluções para infusão compatíveis. As seguintes soluções para infusão mostraram-se estáveis por um período de 24 horas, à temperatura ambiente, quando misturadas a cloridrato de moxifloxacino solução para infusão, podendo ser consideradas como compatíveis: água para injeção79, cloreto de sódio 0,9%, cloreto de sódio 1 M, glicose1 5%, 10% ou 40%, xilitol 20%, solução de Ringer, solução de Ringer lactato80.
Se for necessário, aplicar outras medicações associadas a PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) solução para infusão, cada medicação deve ser administrada separadamente (vide também incompatibilidades). Somente soluções límpidas poderão ser usadas.
Armazenar na embalagem original. Não refrigere ou congele. Pode ocorrer precipitação se armazenado em temperaturas frias, que se redissolve na temperatura ambiente.
Recomenda-se, portanto, não armazenar a solução para infusão em geladeira.
Incompatibilidades
As soluções de cloreto de sódio 10% e 20% e de bicarbonato de sódio 4,2% e 8,4% mostraram ser incompatíveis com a solução de infusão de cloridrato de moxifloxacino.
Informações adicionais para populações especiais
Não é necessário ajuste de dose em idosos, em pessoas de diferentes grupos étnicos e em pacientes com alteração da função do fígado26.
Crianças e adolescentes: a eficácia e segurança do moxifloxacino em crianças e adolescentes não foram estabelecidas (veja também “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com alteração da função renal81 e em pacientes em diálise82 crônica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não interrompa o tratamento antes de falar com seu médico
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O cloridrato de moxifloxacino pode provocar reações adversas, que são listadas a seguir de acordo com a frequência.
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Comum: infecções4 por fungos, dores de cabeça83, tonturas84, alteração do ritmo cardíaco em pacientes com o potássio baixo no sangue20, náuseas85, vômitos86, dores abdominais e gastrintestinais, diarreia40, aumento das transaminases (enzimas que avaliam a função do fígado26), reações no local da injeção79 e infusão.
Incomum: anemia87, diminuição dos glóbulos brancos (células88 responsáveis pela defesa), diminuição ou aumento das plaquetas89 (células88 responsáveis pela coagulação90), alteração do tempo de coagulação90, reação alérgica16, coceira na pele6, urticária91 (reação alérgica16 importante de pele6), erupção92 cutânea93 (aparecimento de lesões28 na pele6), eosinofilia94 sanguínea (aumento dos eosinófilos95 no sangue20: células88 que participam do processo alérgico), aumento das gorduras no sangue20 (colesterol96), ansiedade, agitação/hiperatividade psicomotora97, alterações da sensibilidade, formigamentos, distúrbios do paladar98, podendo haver a perda do paladar98 em casos muito raros, confusão mental, desorientação, alterações do sono, tremor, vertigens99, sonolência, distúrbios visuais (principalmente em caso de reações no sistema nervoso central35), alteração no eletrocardiograma19 chamada prolongamento do intervalo QT, palpitações100, aceleração da frequência cardíaca, vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos101), falta de ar e inclusive quadro de asma71, diminuição de apetite e de ingestão de alimentos, constipação102 (intestino preso), dispepsia103 (má digestão104), gases, gastroenterite105 (inflamação37 do estômago69 e do intestino), aumento de uma enzima106 do pâncreas107 chamada amilase, alteração hepática23 (do fígado26), aumento das enzimas hepáticas108 (enzimas que avaliam a função do fígado26), dores nas articulações109 e nos músculos110, desidratação111 causada por diarreia40 ou por pouca ingestão de líquidos, mal-estar, dor inespecífica, aumento do suor e tromboflebite112 (inflamação37 da veia com formação de coágulo113) no local da infusão.
Raras: nível anormal de tromboplastina114 (alteração da coagulação90), reação anafilática115/anafilactoide116 (reação alérgica16 grave), edema117 (inchaço118) alérgico, incluindo a obstrução da laringe119 (potencialmente fatal), aumento da glicose1 e do ácido úrico no sangue20, labilidade emocional (alteração de humor), depressão (em casos muito raros potencialmente culminando em comportamento autodestrutivo, como ideação de suicídio/pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio), alucinações120, diminuição da sensibilidade na pele6, alterações do olfato, sonhos anormais, problemas de coordenação (incluindo distúrbios da marcha, especialmente devido à tontura121 ou vertigem122, em casos muito raros levando à queda com ferimento (especialmente em idosos)), convulsões com diferentes manifestações clínicas (incluindo convulsões generalizadas), alteração da atenção e da fala, perda de memória, neuropatia periférica123 e polineuropatia (doença que afeta um ou vários nervos), zumbido nos ouvidos, problemas de audição, incluindo surdez (geralmente reversível), alteração do ritmo do coração73, desmaio, aumento ou diminuição da pressão arterial18, dificuldade para engolir, estomatite124, colite36 (inflamação37 do intestino grosso38) associada a antibióticos (em casos muito raros associada a complicações com risco para a vida), icterícia27 (coloração amarelada da pele6 decorrente de alteração no fígado26), hepatite125 (alteração da função do fígado26), predominantemente colestática (por obstrução da drenagem126 de bile127), tendinite128 (inflamação37 de tendão129), contração muscular, cãimbras, fraqueza muscular, alteração renal81 (da função dos rins130), insuficiência131 do funcionamento dos rins130 (devido à desidratação111, principalmente nos idosos com distúrbios renais preexistentes), inchaço118.
Muito raras: nível de protrombina132 aumentado/diminuição de RNI, anomalias no valor de protrombina132/RNI (alteração da coagulação90), choque anafilático133/anafilactoide116 (reação alérgica16 grave com potencial risco para a vida), hipoglicemia52 (redução do açúcar53 no sangue20), alteração de personalidade, reações psicóticas (potencialmente culminando em comportamento auto-destrutivo como indícios de suicídio/pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio), perda transitória da visão58 (principalmente no caso de reações do sistema nervoso central35), aumento da sensibilidade da pele6, alterações do ritmo do coração73, incluindo Torsade de Pointes, parada cardíaca (especialmente nos pacientes com predisposição a alterações no ritmo do coração73 e infarto134), hepatite fulminante24 (grave) potencialmente levando à insuficiência131 (mau funcionamento) hepática23 com risco para a vida do paciente (incluindo casos fatais), reação de pele6 bolhosa como Síndrome de Stevens-Johnson29 ou necrólise epidérmica tóxica30 (reações graves de pele6 com potencial risco para a vida), ruptura de tendão129, artrite135 (inflamação37 das articulações109), distúrbio da marcha (causado por sintomas11 musculares, dos tendões43 ou articulares), piora dos sintomas11 de miastenia42 grave (doença muscular).
As seguintes reações adversas têm uma frequência maior nos pacientes tratados sequencialmente por via intravenosa e oral: aumento de gamaglutamiltransferase (enzima106 do fígado26) (comum); alterações do ritmo do coração73, diminuição da pressão arterial18, inchaço118, inflamação37 do intestino grosso38 associada a antibióticos (em casos muito raros associada a complicações com risco para a vida), convulsões com diferentes manifestações clínicas (incluindo convulsões generalizadas), alucinações120, alteração renal81 e insuficiência131 (mau funcionamento) renal81 (devido à desidratação111, especialmente em idosos com alterações renais prévias) (incomuns).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os dados de superdose disponíveis são limitados. Doses únicas de até 1.200 mg e doses múltiplas de 600 mg de moxifloxacino durante 10 dias foram administradas a voluntários sadios, sem que fossem registrados efeitos adversos significativos. Em caso de superdose, recomenda-se tratamento sintomático136 adequado incluindo medidas do eletrocardiograma19 de acordo com a condição clínica do paciente.
O emprego de carvão ativado precocemente após administração oral pode ser de utilidade na prevenção de aumento excessivo de exposição sistêmica ao moxifloxacino, em casos de superdosagem.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
M.S.: 1.0043.1160
Responsável Técnica.: Dra. Maria Benedita Pereira - CRF-SP 30.378
Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Avenida Presidente Castello Branco, 1385 - Ribeirão Preto – SP
Registrado por:
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