Aprozide
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APROZIDE®
irbesartana / hidroclorotiazida
Comprimido
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos 150 mg / 12,5 mg: embalagem com 30.
Comprimidos revestidos 300 mg / 12,5 mg: embalagem com 30.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
APROZIDE 150 mg/12,5 mg: cada comprimido revestido contém 150 mg de irbesartana e 12,5 mg de hidroclorotiazida.
APROZIDE 300 mg/12,5 mg: cada comprimido revestido contém 300 mg de irbesartana e 12,5 mg de hidroclorotiazida.
Excipientes: lactose1 monoidratada, hipromelose, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio, cera de carnaúba, macrogol 3000, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
APROZIDE é indicado no tratamento da hipertensão arterial2 (pressão alta) em pacientes cuja pressão arterial3 não é controlada adequadamente com o uso de medicação única. Pode ser usado isoladamente ou em associação com outros medicamentos anti-hipertensivos (por exemplo, bloqueadores beta-adrenérgicos4, bloqueadores dos canais de cálcio de ação prolongada). APROZIDE também pode ser usado como tratamento inicial nos casos em que a hipertensão5 é suficientemente grave, de forma que o rápido controle da pressão arterial3 (dentro de dias ou semanas) é de extrema importância.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
APROZIDE é um medicamento que possui irbesartana e hidroclorotiazida. A associação destas duas substâncias proporciona efeito aditivo na redução da pressão arterial3.
Tempo médio de início de ação
Resposta aguda: 3 a 6 horas.
Efeito máximo: entre a 6ª e 8ª semana.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
APROZIDE é contraindicado caso você apresente hipersensibilidade (alergia6 ou intolerância) à irbesartana, a derivados sulfonamídicos (por exemplo, diuréticos7 tiazídicos) ou a qualquer outro componente da fórmula. Geralmente as reações de hipersensibilidade ocorrem com maior probabilidade em pacientes com histórico de alergia6 ou asma8 brônquica. APROZIDE é contraindicado em pacientes que não produzem urina9.
APROZIDE não deve ser coadministrado com medicamentos que contenham alisquireno em pacientes com diabetes10 ou que apresentem insuficiência renal11 (redução da função dos rins12) moderada a severa.
APROZIDE também não deve ser coadministrado com inibidores da enzima13 conversora de angiotensina (ECA) em pacientes com nefropatia14 diabética (doença no rim15 ocasionada pela diabetes10).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hipotensão16 - Pacientes com depleção17 (redução) do volume
APROZIDE tem sido raramente associado à hipotensão16 (pressão baixa) em pacientes hipertensos (com pressão alta) sem outros fatores de risco para a hipotensão16. Deve ser prevista a possibilidade de ocorrer hipotensão16 sintomática18 em pacientes que desenvolvam depleção17 (redução) de sódio ou volume. A depleção17 de sódio e/ou volume deve ser corrigida antes de se iniciar o tratamento com APROZIDE. Diuréticos7 tiazídicos podem potencializar a ação de outros medicamentos anti- hipertensivos (vide “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
Morbidade19 e mortalidade20 fetal / neonatal
Embora não haja experiência com o uso de APROZIDE em mulheres grávidas, foi relatado que a exposição em útero21 de inibidores da ECA (enzima13 responsável pela regulação da pressão arterial3) administrados a mulheres no segundo e terceiro trimestres da gravidez22 pode provocar lesões23 e morte no feto24 em desenvolvimento. Portanto, assim como para qualquer medicamento que atua diretamente no sistema renina-angiotensina-aldosterona (sistema envolvido no controle da pressão arterial3), APROZIDE não deve ser utilizado durante a gravidez22. Uma vez detectada a gravidez22 durante o tratamento, APROZIDE deve ser interrompido logo que possível.
Os diuréticos7 tiazídicos atravessam a barreira placentária e passam ao sangue do cordão umbilical25. O uso rotineiro de diuréticos7 em grávidas saudáveis não é recomendado e expõe a mãe e o feto24 a riscos desnecessários, incluindo icterícia26 (cor amarelada da pele27 e olho28) fetal ou neonatal, trombocitopenia29 (diminuição no número de plaquetas30 sanguíneas) e possivelmente outras reações adversas que têm ocorrido em adultos.
Insuficiência Hepática31 e Função Renal32
APROZIDE não é recomendado para pacientes33 com insuficiência renal11 grave (clearance de creatinina34 ≤ 30 mL / min) (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”). Em pacientes com insuficiência renal11 pode ocorrer azotemia (excesso de ureia35 e outros componentes nitrogenados no sangue36) associada à hidroclorotiazida.
APROZIDE deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência hepática31 ou doença hepática37 progressiva, uma vez que pequenas alterações no equilíbrio de fluidos e eletrólitos38 podem levar a um quadro de coma39 hepático.
Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona
O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona através da combinação de APROZIDE com inibidores da enzima13 conversora de angiotensina (ECA) ou com alisquireno não é recomendado uma vez que existe um aumento do risco de hipotensão16 (pressão baixa), hipercalemia40 (nível alto de potássio no sangue36) e alterações na função renal32. O uso deAPROZIDE em combinação com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus41 ou com insuficiência renal11 (redução da função dos rins12) (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
O uso de APROZIDE em combinação com inibidores da ECA é contraindicado em pacientes com nefropatia14 diabética (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
O uso de APROZIDE em pacientes com psoríase42 ou histórico de psoríase42 (doença da pele27) deve ser cuidadosamente ponderado, pois pode agravar a psoríase42.
Gerais
Como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona (sistema envolvido no controle da pressão arterial3), alterações na função renal32 durante o tratamento com APROZIDE, podem ser esperadas em pacientes suscetíveis.
Em pacientes cuja função renal32 depende da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona [pacientes hipertensos com estenose43 (estreitamento) de artéria renal44 em um ou ambos os rins12, ou pacientes com insuficiência cardíaca congestiva45 severa (incapacidade do coração46 efetuar as suas funções de forma adequada)], o tratamento com outros fármacos que afetam este sistema tem sido associado com oligúria47 (diminuição de produção de urina9) e/ou azotemia (excesso de ureia35 e outros componentes nitrogenados no sangue36) progressiva e, raramente, com insuficiência renal11 (redução da função do rim15) aguda e/ou óbito48 (morte). A possibilidade de ocorrer um efeito similar com o uso de um antagonista49 do receptor de angiotensina II, incluindo APROZIDE, não pode ser excluída.
Os efeitos anti-hipertensivos dos diuréticos7 tiazídicos podem estar aumentados em pacientes submetidos à simpatectomia (remoção cirúrgica do nervo simpático50 local).
Desequilíbrio eletrolítico e metabólico
Os diuréticos7 tiazídicos, inclusive a hidroclorotiazida, podem causar desequilíbrio hídrico ou de eletrólitos38 [hipocalemia51 (diminuição da concentração de potássio no sangue36), hiponatremia52 (diminuição da concentração de sódio no sangue36) e alcalose53 hipoclorêmica (diminuição extrema da concentração de cloreto)]. Embora o uso isolado de tiazídicos, especialmente em doses altas, possa provocar hipocalemia51, sua associação com irbesartana reduz a frequência de hipocalemia51 induzida por diuréticos7. A deficiência de cloretos é geralmente leve e usualmente não requer tratamento. A excreção de cálcio é diminuída pelos tiazídicos, que podem provocar aumento discreto e intermitente54 do cálcio sérico. Uma hipercalcemia (nível elevado de cálcio no sangue36) acentuada sugere a possibilidade de hiperparatireoidismo (disfunção da paratireóide, que desregula o metabolismo55 do cálcio e do fósforo no organismo). O uso de tiazídicos deve ser suspenso antes de se efetuar testes funcionais das paratireoides. Os tiazídicos demonstraram aumentar a excreção urinária de magnésio, resultando em hipomagnesemia (diminuição da concentração de magnésio no sangue36).
Alguns pacientes tratados com diuréticos7 tiazídicos podem apresentar aumento do ácido úrico no sangue36 e crise aguda de gota56 (doença caracterizada pela inflamação57 das articulações58). A administração de tiazídicos pode aumentar a necessidade de insulina59 em diabéticos e pode tornar manifesto um diabetes mellitus41 latente. O uso de tiazídicos tem sido associado a um aumento dos níveis de colesterol60 e triglicerídeos; entretanto, a dose de 12,5 mg de hidroclorotiazida contida no APROZIDE foi relacionada a efeitos mínimos ou ausentes.
Em pacientes sob risco de alterações dos eletrólitos38 ou do metabolismo55, pode ser necessária a monitoração de parâmetros laboratoriais.
Lúpus61 eritematoso62 sistêmico63 (doença multissistêmica devido a alterações no sistema autoimune64)
Foi relatado agravamento ou ativação de lúpus61 eritematoso62 sistêmico63 com o uso de diuréticos7 tiazídicos.
Glaucoma65 (aumento da pressão intraocular66) agudo67 de ângulo fechado secundário e/ou miopia68 (visão69 curta) aguda
A hidroclorotiazida é uma sulfonamida. A sulfonamida ou derivados de sulfonamida são medicamentos que podem causar uma reação idiossincrática (reação individual a determinado produto), que podem resultar em glaucoma65 agudo67 de ângulo fechado secundário e/ou miopia68 aguda. Os sintomas70 incluem início agudo67 de diminuição da acuidade visual71 ou dor ocular, que geralmente ocorrem dentro de horas ou semanas após o início do medicamento. Se não for tratado, o glaucoma65 agudo67 de ângulo fechado pode levar à perda permanente da visão69. O tratamento primário é descontinuar a administração do medicamento o mais rápido possível. Podem ser considerados tratamentos médicos ou cirúrgicos imediatos se a pressão do olho28 permanecer descontrolada. Os fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma65 agudo67 de ângulo fechado pode incluir uma história de alergia6 à sulfonamida ou penicilina (vide “QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODEM ME CAUSAR?”).
Gravidez22 e amamentação72
APROZIDE deve ser descontinuado, logo que possível, quando for detectada gravidez22 (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? – Morbidade19 e mortalidade20 fetal/neonatal”).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez22.
A irbesartana é excretada no leite de ratas lactantes73. Não está determinado se a irbesartana ou seus metabólitos74 são excretados no leite humano. A hidroclorotiazida é excretada no leite humano. Os tiazídicos em altas doses causam eliminação intensa de urina9 podendo inibir a produção de leite. Não é recomendado o uso de APROZIDE durante a amamentação72. Considerando-se o risco potencial para a criança, deve-se avaliar a descontinuação do tratamento ou da amamentação72, levando-se em conta a importância do APROZIDE no tratamento da mãe.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Os efeitos de APROZIDE na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas não foram especificamente estudados, mas com base em suas propriedades farmacodinâmicas, é improvável que APROZIDE afete esta habilidade. Quando dirigir ou operar máquinas, deve-se levar em consideração que durante o tratamento da hipertensão5, pode ocorrer tontura75 ocasional.
Este medicamento pode causar doping.
NTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento-Medicamento
Com base nos dados in vitro não são esperadas interações entre a irbesartana e substâncias cujo metabolismo55 depende das isoenzimas do citocromo P450 (sistema de enzimas do fígado76), CYP1A1, CYP1A2, CYP2A6, CYP2B6, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4. A irbesartana é metabolizada principalmente pelo CYP2C9, no entanto, durante estudos de interação clínica não foram observadas interações farmacodinâmicas e farmacocinéticas significativas com o uso concomitante de irbesartana e varfarina (fármaco77 metabolizado pelo CYP2C9). A irbesartana não afeta a farmacocinética da digoxina ou da sinvastatina. A coadministração de nifedipina ou de hidroclorotiazida não afeta a farmacocinética da irbesartana.
A combinação de APROZIDE com medicamentos que contenham alisquireno é contraindicada em pacientes com diabetes mellitus41 ou com insuficiência renal11 (redução da função dos rins12) moderada a severa e não é recomendada em outros pacientes (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Inibidores da enzima13 conversora de angiotensina (ECA): a combinação de APROZIDE com os inibidores da ECA é contraindicada em pacientes com nefropatia14 diabética e não é recomendada para os demais pacientes (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Com base na experiência com o uso de outros medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina, o uso concomitante de Diurético78 poupador do potássio, suplementos de potássio, substitutos salinos contendo potássio ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico, a irbesartana pode aumentar os níveis do potássio sérico, às vezes de forma grave e requer um monitoramento cuidadoso dos níveis de potássio sérico. O uso concomitante com hidroclorotiazida pode reduzir a frequência desse efeito.
Em pacientes idosos, com diminuição de volume (incluindo aqueles em tratamento com diuréticos7) ou com comprometimento da função renal32, a administração concomitante de agentes anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (COX-2), com os antagonistas dos receptores da angiotensina II, incluindo a irbesartana, pode resultar em deterioração da função renal32, incluindo possível insuficiência renal11 (redução da função dos rins12) aguda. Estes efeitos são normalmente reversíveis. Sua função renal32 deve ser monitorada periodicamente se você estiver sob tratamento com irbesartana e AINE. O efeito anti-hipertensivo dos antagonistas do receptor da angiotensina II, incluindo a irbesartana, pode ser atenuado pelos AINEs, incluindo inibidores seletivos da COX-2.
Diuréticos7 tiazídicos podem ser potencializados por álcool, barbitúricos e narcóticos, com possibilidade de surgir hipotensão16 ortostática (queda súbita da pressão arterial3 quando um indivíduo assume a posição ereta).
Os tiazídicos podem aumentar a glicemia79 (concentração de açúcar80 no sangue36) e, portanto, pode ser necessário ajustar a dose de antidiabéticos orais81 e insulina59, em pacientes diabéticos.
A hidroclorotiazida pode elevar o nível sanguíneo de ácido úrico, tornando necessário o ajuste posológico de medicação antigotosa.
A hipocalemia51 (diminuição da concentração de potássio no sangue36) induzida por diuréticos7 pode acentuar arritmias82 cardíacas (descompasso dos batimentos do coração46) com glicosídeos cardíacos (por exemplo, a digoxina) e outros medicamentos antiarrítmicos (por exemplo, o sotalol).
Os diuréticos7 tiazídicos podem aumentar os níveis de cálcio no sangue36 devido à redução da excreção. Caso seja prescrito cálcio ou medicamentos poupadores de cálcio (por exemplo, na terapia com vitamina83 D), deve-se monitorar os níveis de cálcio no plasma84 e ajustar a dosagem de cálcio adequadamente.
A resina colestiramina e o cloridrato de colestipol podem retardar ou diminuir a absorção da hidroclorotiazida. APROZIDE deve ser administrado pelo menos 1 hora antes ou 4 horas após esses medicamentos.
Aumentos nas concentrações de lítio no plasma84 (componente líquido do sangue36, no qual as células85 do sangue36 estão suspensas) e intoxicação por lítio têm sido reportados com o uso concomitante à irbesartana. Se você faz uso de lítio e APROVEL, seus níveis de lítio devem ser monitorados.
Os diuréticos7 reduzem a eliminação de lítio pelos rins12 e aumentam o risco de toxicidade86 desse composto. A administração concomitante de APROZIDE e lítio deve ser feita com cautela e recomenda-se monitorização frequente dos níveis de lítio no sangue36.
Em alguns pacientes, os inibidores da síntese de prostaglandinas87 endógena (p.ex. os anti-inflamatórios não esteroidais - AINES) podem reduzir os efeitos dos diuréticos7 tiazídicos.
O componente tiazídico de APROZIDE pode potencializar a ação de outros anti-hipertensivos, especialmente dos bloqueadores adrenérgicos4 periféricos ou ganglionares. A hidroclorotiazida pode interagir com diazóxido; a glicemia79, os níveis sanguíneos de ácido úrico e a pressão arterial3 devem ser monitorados.
Os efeitos de relaxantes musculares não-despolarizantes, pré-anestésicos e anestésicos usados em cirurgia (por exemplo, a tubocurarina) podem ser potencializados pela hidroclorotiazida; pode ser necessário o ajuste de dose. Os pré-anestésicos e anestésicos devem ser administrados em doses reduzidas e, se possível, a terapia com hidroclorotiazida deve ser descontinuada uma semana antes da cirurgia.
O uso concomitante de carbamazepina e hidroclorotiazida está associado com o risco de hiponatremia52 sintomática18. Durante o uso concomitante os eletrólitos38 devem ser monitorados. Se possível, outra classe de diuréticos7 deve ser usada.
Medicamento - Alimento
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de APROZIDE.
Medicamento - Exame Laboratorial
Não houve alterações clinicamente significativas nos testes laboratoriais que ocorreram nos estudos clínicos com APROZIDE.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde88.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
APROZIDE deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15-30ºC). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
APROZIDE 150 mg / 12,5 mg e APROZIDE 300 mg / 12,5 mg
Comprimido revestido de coloração pêssego, oval e biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de Usar
Os comprimidos devem ser administrados por via oral, inteiros, sem mastigar, com quantidade suficiente de líquido, com ou sem alimentos.
Posologia
APROZIDE (300 mg de irbesartana/12,5 mg de hidroclorotiazida) pode ser administrado em dose única diária à pacientes cuja pressão arterial3 não é adequadamente controlada em monoterapia com 300 mg de irbesartana.
APROZIDE (150 mg de irbesartana/12,5 mg de hidroclorotiazida) pode ser iniciado em pacientes que não estiverem controlados adequadamente com monoterapia de hidroclorotiazida ou de monoterapia com 150 mg de irbesartana. Os pacientes que não responderem adequadamente ao APROZIDE (150 mg de irbesartana/12,5 mg de hidroclorotiazida) podem passar a utilizar o APROZIDE (300 mg de irbesartana/12,5 mg de hidroclorotiazida) e, posteriormente, utilizar 300 mg de irbesartana/25 mg de hidroclorotiazida. Doses superiores a 300 mg de irbesartana/25 mg de hidroclorotiazida não são recomendadas. Caso a pressão arterial3 não seja adequadamente controlada com APROZIDE sozinho, pode-se associar outro medicamento anti-hipertensivo (p.ex. bloqueador beta-adrenérgico89, bloqueador do canal de cálcio com ação prolongada).
Terapia inicial (hipertensão arterial2 grave)
A dose usual de início do tratamento com APROZIDE é 150 mg/12,5 mg uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada após 1 a 2 semanas de tratamento para um máximo de 300 mg/25 mg uma vez ao dia, conforme necessário para o controle da pressão arterial3.
Não há estudos dos efeitos de APROZIDE administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.
Populações especiais
Pacientes com depleção17 (diminuição) de volume intravascular90
Em pacientes com depleção17 acentuada de volume e/ou de sódio, tais como aqueles tratados com doses altas de diuréticos7, devem ser corrigidas essas condições antes de ser administrado APROZIDE (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? – Hipotensão16 – Pacientes com depleção17 de sódio e/ou volume sanguíneo”).
Pacientes idosos e pacientes com comprometimento dos rins12 ou do fígado76
Geralmente não é necessária a redução da posologia em idosos ou em pacientes com insuficiência renal11 leve a moderada.
Entretanto, considerando-se a presença de hidroclorotiazida, não se recomenda o uso de APROZIDE em pacientes com insuficiência renal11 severa (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? – Comprometimento da função hepática37 e renal”).
Geralmente não há necessidade de se reduzir a dose em caso de comprometimento hepático leve ou moderado. Contudo, devido à presença de hidroclorotiazida, recomenda-se cautela no uso de APROZIDE em pacientes com insuficiência91 hepática37 severa (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? – Comprometimento da função hepática37 e renal”).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça-se de administrar uma dose, administre-a assim que possível, no entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
A associação de irbesartana e hidroclorotiazida foi avaliada quanto à sua segurança - em cerca de 2.750 pessoas em estudos clínicos, incluindo 1.540 hipertensos tratados por mais de 6 meses e cerca de 960 tratados por 1 ano ou mais. Os eventos adversos em pacientes tratados com APROZIDE foram geralmente leves e transitórios, sem relação com a dose. A incidência92 das reações adversas não foi relacionada à idade, sexo ou raça.
A descontinuação do tratamento devido a qualquer evento adverso clínico ou laboratorial ocorreu em 3,6% nos pacientes tratados com a associação e em 6,8% naqueles que receberam placebo93 (fármaco77 ou procedimento inerte) (p=0,023), em estudos clínicos controlados com placebo93 envolvendo 898 pacientes tratados com o APROZIDE (com duração usual do tratamento de 2 a 3 meses).
As reações adversas (eventos adversos clínicos provável ou possivelmente relacionados ao tratamento, ou com relação incerta) que ocorreram em pelo menos 1% dos pacientes tratados com irbesartana/ hidroclorotiazida (n=898) em estudos controlados estão descritas a seguir:
Reações adversas apresentadas em estudos controlados com placebo93 na hipertensão5:
- Reações comuns: cansaço*, náusea94 (enjoo)/vômito95, micção96 anormal, tontura75, dor de cabeça97.
- Reações incomuns: fraqueza, edema98 (inchaço99), erupção100 cutânea101 (rash102), disfunção sexual, boca103 seca, dor muscular/óssea.
* Diferenças estatisticamente significativas entre APROZIDE e placebo93 nos grupos tratados (p=0,03)
Outras reações adversas (eventos clínicos de relação provável, possível ou incerta com o tratamento), que ocorreram com frequência entre 0,5% e <1% e que tiveram incidência92 ligeiramente maior nos pacientes tratados com a associação do que com placebo93, incluem: diarreia104, tontura75 (ortostática – ao assumir a posição ereta), rubor (vermelhidão), alterações da libido105, taquicardia106 (aceleração do ritmo cardíaco), edema98 (inchaço99) das extremidades. Em nenhum dos eventos houve diferença estatisticamente significativa entre os pacientes tratados com a associação e o placebo93.
As reações adversas que ocorreram com incidência92 levemente maior em pacientes tratados com irbesartana isoladamente, em comparação ao placebo93, e com frequência entre 0,5% e < 1% mas sem significância estatística, foram: anormalidades do ECG (eletrocardiograma107), prurido108 (coceira), dor abdominal e fraqueza nas extremidades.
Outras reações adversas de interesse clínico com frequência menor que 0,5% e que tiveram incidência92 ligeiramente maior nos pacientes tratados com a associação do que com o grupo placebo93 foram hipotensão16 (pressão baixa) e síncope109 (desmaio).
Terapia inicial
As reações adversas nos estudos de hipertensão5 moderada e severa descritos abaixo são similares às reações adversas descritas acima nos estudos de hipertensão5.
Em estudo clínico em pacientes com hipertensão arterial2 moderada (PAD entre 90 e 110 mmHg) os tipos e a incidência92 de reações adversas reportadas pelos pacientes tratados com APROZIDE como terapia inicial foram semelhantes às relatadas por pacientes tratados inicialmente com irbesartana ou hidroclorotiazida em monoterapia. Não houve caso de síncope109 no grupo tratado com APROZIDE, e foi reportado um caso de síncope109 no grupo tratado com monoterapia de hidroclorotiazida.
A incidência92 das reações adversas pré-determinadas para APROZIDE, irbesartana e hidroclorotiazida foram, respectivamente: hipotensão16 0,9%, 0% e 0%; tontura75 3,0%, 3,8% e 1,0%; dor de cabeça97 5,5%, 3,8% e 4,8%; hipercalemia40 1,2%, 0% e 1,0%; hipocalemia51 0,9%, 0% e 0%. A taxa de descontinuação do tratamento em razão das reações adversas foram, respectivamente, 6,7%, 3,8% e 4,8%.
Em um estudo clínico em pacientes com hipertensão arterial2 severa (PAD ≥ 110 mmHg), o padrão geral das reações adversas reportadas durante 7 semanas de acompanhamento foram semelhantes em pacientes tratados com APROZIDE como terapia inicial e irbesartana como terapia inicial.
Para APROZIDE e irbesartana foi, respectivamente, síncope109 0% e 0%, hipotensão16 0,6% e 0%, tontura75 3,6% e 4,0%, dor de cabeça97 4,3% e 6,6%, hipercalemia40 0,2% e 0%, hipocalemia51 0,6% e 0,4%. A taxa de descontinuação do tratamento em razão das reações adversas foi, respectivamente, 2,1% e 2,2%.
Experiência pós-comercialização
Reações de hipersensibilidade [angioedema110 (inchaço99 em região subcutânea111 ou em mucosas112, geralmente de origem alérgica), urticária113 (erupção100 na pele27, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), reações anafiláticas114 (reação alérgica115 grave e imediata), incluindo choque anafilático116 (reação alérgica115 grave)] foram relatados a partir da comercialização da irbesartana em monoterapia, assim como ocorre com outros antagonistas do receptor da angiotensina II.
Os seguintes eventos adversos foram relatados durante o período de pós-comercialização: vertigem117 (tontura75), astenia118 (fraqueza), hipercalemia40 (nível alto de potássio no sangue36), mialgia119 (dor muscular), icterícia26 (cor amarelada da pele27 e olhos120), elevação dos testes de função hepática37, hepatite121 (inflamação57 do fígado76), tinido (zumbido no ouvido122), trombocitopenia29 (diminuição no número de plaquetas30 sanguíneas) (incluindo púrpura123 trombocitopênica), psoríase42 (e agravamento da psoríase42) (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”), fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele27 à luz) e diminuição da função renal32, incluindo casos de falência dos rins12 em pacientes sob risco.
Outras reações adversas clínicas relatadas com o uso isolado de hidroclorotiazida (relacionadas ou não ao tratamento) incluem: perda da fome, irritação do estômago124, diarreia104, prisão de ventre, icterícia26 (coloração amarelada da pele27 e das membranas mucosas112), pancreatite125 (inflamação57 no pâncreas126), sialoadenite (processo inflamatório das glândulas salivares127), tontura75, parestesia128 (formigamento de extremidades), xantopsia (perturbação visual na qual os objetos aparecem amarelos), leucopenia129 (redução de leucócitos130 no sangue36), neutropenia131/ agranulocitose132 (diminuição do número de neutrófilos133/ leucócitos130 no sangue36), trombocitopenia29 (diminuição no número de plaquetas30 sanguíneas), anemia134 aplástica (diminuição da produção de glóbulos vermelhos do sangue36), anemia hemolítica135 (tipo de anemia134 com diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue36), reação de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele27 à luz), febre136, urticária113, vasculite137 necrotizante (inflamação57 de vasos sanguíneos138 ou linfáticos), [vasculite137 (inflamação57 da parede de um vaso), vasculite137 cutânea101] distúrbios respiratórios (incluindo pneumonite139 (inflamação57 dos pulmões140) e edema pulmonar141), reações anafiláticas114 (reação alérgica115 severa e súbita), necrólise epidérmica tóxica142 (grandes extensões da pele27 ficam vermelhas e morrem), hiperglicemia143 (nível alto de açúcar80 no sangue36), glicosúria144 (presença de glicose145 na urina9), hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue36), distúrbios eletrolíticos [incluindo hiponatremia52 (deficiência de sódio no sangue36) e hipocalemia51], disfunção renal32, nefrite146 (inflamação57 dos rins12) intersticial147, espasmo148 muscular, fraqueza, inquietação, distúrbios oculares (visão69 turva transitória, glaucoma65 agudo67 de ângulo fechado secundário e/ou miopia68 aguda) (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO”).
Não se verificaram alterações clinicamente significativas em exames de laboratório, nos estudos clínicos controlados com APROZIDE.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sinais149 e Sintomas70
Os sinais149 e sintomas70 mais comuns observados em adultos expostos à hidroclorotiazida são devidos à depleção17 eletrolítica [hipocalemia51 (diminuição da concentração de potássio no sangue36), hipocloremia (concentração baixa de cloro no sangue36), hiponatremia52 (deficiência de sódio no sangue36)] e à desidratação150 provocada pela diurese151 excessiva. A hipocalemia51 pode acentuar arritmias82 cardíacas quando houver administração concomitante de glicosídeos cardíacos (p.ex. digoxina) ou de outros antiarrítmicos (p.ex. sotalol). Não se conhece o grau de eliminação da hidroclorotiazida pela hemodiálise152.
Tratamento
A exposição de indivíduos adultos a doses de até 900 mg diários de irbesartana por 8 semanas não causou toxicidade86. Não há dados disponíveis sobre o tratamento de eventual superdose com APROZIDE. O paciente deve ser mantido sob observação cuidadosa, instituindo-se tratamento sintomático153 e de suporte, inclusive reposição de fluidos e eletrólitos38.
Sugere-se êmese154 (vômito95) induzida e/ou lavagem gástrica155. A irbesartana não é removida do organismo por hemodiálise152.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S.: 1.1300.1004
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo
CRF-SP 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Sanofi Winthrop Industrie
1, rue de la Vierge - Ambarès et Lagrave
33565 Carbon Blanc Cedex
França
Importado e Embalado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 Suzano - SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
SAC 0800 703 0014