Codex (Bula do profissional de saúde)
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
CODEX®
paracetamol + fosfato de codeína
Comprimido
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Comprimido 7,5 mg: embalagem contendo 12 ou 120 comprimidos.
Comprimido 30 mg: embalagem contendo 12, 36 ou 120 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 7,5 mg contém:
paracetamol | 500 mg |
fosfato de codeína | 7,5 mg |
Excipientes: amido, celulose microcristalina, metabissulfito de sódio, docusato de sódio, ácido benzoico, estearato de magnésio, dióxido de silício, ácido tartárico e edetato dissódico di-hidradato.
Cada comprimido de 30 mg contém:
paracetamol | 500 mg |
fosfato de codeína | 30 mg |
Excipientes: amido, celulose microcristalina, metabissulfito de sódio, docusato de sódio, ácido benzoico, estearato de magnésio, dióxido de silício, ácido tartárico e edetato dissódico di-hidradato.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
CODEX 7,5 mg é indicado para o alívio de dores de intensidade leve.
CODEX 30 mg é indicado para o alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas decorrentes de traumatismo2 (entorses3, luxações, contusões, distensões, fraturas), pós-operatório, pós-extração dentária, neuralgia4, lombalgia5, dores de origem articular e condições similares.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Em um estudo clínico aberto, 50 atletas com traumatismos articulares e osteomusculares agudos, necessitando de analgesia, receberam 1 comprimido da associação paracetamol 500 mg + codeína 30 mg, sendo permitido, a partir da 4ª hora, que tomassem 1 a 2 comprimidos com intervalo de 4 horas, até a 24ª hora. Setenta e oito por centro (78%) dos investigadores classificaram a eficácia do tratamento como excelente (46%) e boa (32%). A média da redução da dor (avaliada pela escala visual analógica) já a partir de 30 minutos foi de 54% (p<0,001) quando comparada à dor inicial, e de 84% na 24ª hora de tratamento. Oitenta e oito por cento (88%) dos pacientes avaliaram a tolerabilidade do tratamento com a associação paracetamol 500mg + codeína 30mg como excelente (72%) e boa (16%).1
Em estudo duplo cego6 randomizado7, 120 pacientes sofrendo de dor resultante de cirurgia odontológica foram tratados com dose única de paracetamol 1.000 mg, codeína 60 mg, paracetamol 1.000 mg + codeína 60 mg ou placebo8. Uma análise fatorial demonstrou que 1.000 mg de paracetamol + 60 mg de codeína promoveram efeito analgésico9 significativo (p < 0,05), avaliado através de diferentes medidas de eficácia. A incidência10 de eventos adversos não pareceu ser diferente entre os tratamentos, inclusive no tratamento com placebo8.2
Referências bibliográficas
- Lasmar NP.Traumatismos articulares e osteomusculares agudos em atletas: analgesia com associação paracetamol-codeína. Farmacologia11 Clínica. 1988; 97(4): 277-82.
- Bentley KC, Head T. The additive analgesic of acetaminophen 1.000 mg and codeine 60 mg in dental pain. Clinical Pharmacology & Therapeutics. 1987; 42(6): 634-40.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
codeína
A codeína é um analgésico9 opioide e antitussígeno. A codeína é um medicamento analgésico9 que age nos receptores μ-opiáceos predominantemente através do seu metabólito12 ativo morfina, que é formado quase que exclusivamente pela enzima13 geneticamente polimórfica 2D6 do citocromo P450 (CYP2D6). A codeína também se liga fracamente aos receptores κ, que mediam a analgesia, miose14 e sedação15.
Os principais efeitos da codeína são no sistema nervoso central16 (SNC17). A codeína é um agonista18 opiáceo, com baixa afinidade pelo receptor opiáceo e não é efetiva contra dor grave. A codeína assemelha-se à morfina em possuir ações analgésicas, antitussígenas e antidiarreicas. A codeína, particularmente em combinação com outros analgésicos19, como o paracetamol, mostra-se eficaz na dor nociceptiva aguda.
paracetamol
O paracetamol é um analgésico9 não salicilato, não opiáceo de ação central. O paracetamol é um analgésico9/antipirético20 clinicamente comprovado, e acredita-se que produz a analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através da ação no centro hipotalâmico regulador do calor.
Propriedades farmacocinéticas
– Absorção:
codeína
A codeína é rapidamente e bem absorvida após administração oral de comprimidos e líquido, com uma biodisponibilidade de 50- 80%. A codeína pode ser detectada no plasma21 logo, de 0,17 a 1 hora (h) após administração oral. A Tmáx da 30 mg e 60 mg de codeína ocorreu em 0,75 a 1 h e 0,61 a 1,3 h com Cmáx de 61 a 89,1 ng/mL e 122,8 a 214,2 ng/mL, respectivamente. A AUC22 para 30 mg e 60 mg de codeína é 216 e 354,6 ng·h·mL-1 e 417 a 734 ng·h·mL-1. A codeína pode ser administrada com ou sem alimentos. Quando as doses de 30 mg de codeína e 1.000 mg de paracetamol são administradas juntas, nenhuma interação medicamentosa farmacocinética entre a codeína e o paracetamol foi demonstrada.
paracetamol
O paracetamol oral é rapidamente e quase que completamente absorvido a partir do trato gastrintestinal, principalmente no intestino delgado23. A absorção ocorre por transporte passivo. A biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Para indivíduos adultos, as concentrações plasmáticas máximas ocorrem em 1 hora após a ingestão, e varia de 7,7 a 17,6 μg/mL para uma dose única de 1.000 mg. Concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após doses de 1.000 mg a cada 6 horas variam de 7,9 a 27,0 μg/mL. Os dados farmacocinéticos agrupados de cinco estudos patrocinados pela empresa de 59 crianças febris com idades de 6 meses a 11 anos, mostraram que a concentração máxima média de 12,08 ± 3,92 μg/mL foi obtida em 51 ± 39 min. (mediana, 35 min.) após uma dose de 12,5 mg/kg.
Embora as concentrações máximas de paracetamol sejam retardadas quando administradas com alimentos, a extensão da absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado independentemente dos horários das refeições.
– Distribuição:
codeína
A codeína entra nos tecidos rapidamente e se concentra nos rins24, pulmões25, fígado26 e baço27. A codeína é menos de 10% ligada à proteína com um Vd entre 3 a 4 L/kg.
paracetamol
O paracetamol é amplamente distribuído ao longo da maioria dos tecidos corporais, exceto gordura28. Seu volume aparente de distribuição é 0,7 a 1 L/kg em crianças e adultos. Uma proporção relativamente pequena (10% a 25%) de paracetamol se liga a proteínas29 plasmáticas.
– Metabolismo30:
codeína
A codeína é metabolizada por O- e N-demetilação no fígado26 em morfina, norcodeína e outros metabólitos31 incluindo normorfina e hidrocodona. Aproximadamente 50% sofre metabolismo30 pré-sistêmico32 no intestino e fígado26.
O metabolismo30 para morfina é mediado pela isoenzima CYP2D6 do citocromo P450, que mostra polimorfismo genético. Uma proporção significativa da população é de metabolizadores fracos ou rápidos de codeína devido a diferenças genéticas no metabolismo30. Como consequência, eles apresentam efeitos analgésicos19 opioides ou eventos adversos imprevisíveis. A etnia é um fator na ocorrência de variabilidade de CYP2D6. Pacientes que são metabolizadores fracos (PMs) de CYP2D6, possuem uma deficiência ou são completamente desprovidos desta enzima13 e não irão obter efeito adequado. Aproximadamente 6 a 10% dos caucasianos, 0,5 a 1% dos chineses, japoneses e hispânicos, 1% dos árabes e 3% dos afro-americanos são metabolizadores fracos. Metabolizadores ultrarrápidos convertem codeína em morfina mais rápida e completamente. Em metabolizadores ultrarrápidos (UMs), há um risco aumentado de desenvolver efeitos colaterais33 de toxicidade34 opioide mesmo em doses baixas. Sintomas35 gerais de toxicidade34 opioide incluem depressão do estado mental, hipoventilação, miose14 e hipoperistaltismo. A prevalência36 da presença deste genótipo37 de CYP2D6 varia e é estimada em 0,5 a 2% em asiáticos; 1 a 10% em caucasianos; 3 a 6,5% em afro-americanos; e 16 a 29% nos africanos do Norte, etíopes e árabes.
paracetamol
O paracetamol é principalmente metabolizado no fígado26 e envolve três vias principais: conjugação com glicuronídeo; conjugação com sulfato; e oxidação através da via da enzima13 do citocromo P450. A via oxidativa forma um intermediário oxidativo, que é detoxificado pela conjugação com glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos31 do ácido mercaptúrico. A princípio, a isoenzima do citocromo P450 envolvida in vivo parece ser CYP2E1, embora CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido consideradas as vias menores com base em dados microssômicos in vitro. Subsequentemente, ambos CYP1A2 e CYP3A4 mostraram ter contribuição insignificante in vivo.
Em adultos, grande parte do paracetamol é conjugada com ácido glicurônico e, em uma extensão menor, com sulfato. Os metabólitos31 derivados do glicuronídeo, sulfato e glutationa carecem de atividade biológica. Em bebês38 prematuros, recém-nascidos e crianças jovens, o conjugado sulfato predomina. Em adultos com comprometimento hepático de diferentes gravidades e etiologia39, vários estudos do metabolismo30 demonstraram que o metabolismo30 de paracetamol é semelhante àquele dos adultos saudáveis, mas de alguma forma mais lento. É importante ressaltar que a administração diária consecutiva de 4 g por dia induz à glicuronidação (uma via atóxica) em adultos saudáveis e com fígado26 comprometido, resultando no aumento da depuração total de paracetamol ao longo do tempo e acúmulo plasmático limitado.
– Eliminação:
codeína
A codeína e seus metabólitos31 ativos, como morfina, são excretados quase que totalmente pelos rins24, principalmente como conjugados com ácido glicurônico. Apenas 3% a 16% da dose de codeína administrada, seja de maneira isolada ou com paracetamol, é excretada não metabolizada na urina40. O T½ para 30 mg e 60 mg de codeína é 1,5 a 2,2 h e 2,1 a 4,5 h, respectivamente. Para codeína administrada com paracetamol, o T½ é semelhante ao de codeína isolada. No entanto, em um estudo de pacientes em hemodiálise41, o T½ médio foi de 13 ± 3,3 h em comparação com indivíduos saudáveis no estudo com T½ de 4,5 ± 0,8 h. Pacientes com comprometimento renal42 devem ser monitorados cuidadosamente devido ao possível acúmulo do medicamento e do metabólito12.
A codeína possui uma depuração sistêmica relatada de 265-850 mL/min. e a sua depuração ao ser administrada com paracetamol é de 291 mL/min. Embora nenhuma recomendação específica de administração esteja disponível para pacientes43 com disfunção hepática44, doses menores e intervalos de dose prolongados devem ser considerados para se evitar acúmulo do medicamento.
paracetamol
A meia-vida de eliminação do paracetamol é de cerca de 2 a 3 horas em adultos e de cerca de 1,5 a 3 horas em crianças. É aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O paracetamol é eliminado do organismo como conjugado de glicuronídeo (45-60%) e sulfato (25-35%), tióis (5-10%) como metabólitos31 de cisteína e mercapturato, e catecóis (3-6%) que são excretados na urina40. A depuração renal42 de paracetamol não metabolizado é de cerca de 3,5% da dose.
CONTRAINDICAÇÕES
CODEX não deve ser administrado a pacientes que tenham previamente apresentado hipersensibilidade ao paracetamol, à codeína ou aos excipientes da formulação.
Produtos contendo codeína são contraindicados para o tratamento da dor pós-operatória em crianças que foram submetidas à tonsilectomia e/ou adenoidectomia45.
CODEX é contraindicado em metabolizadores ultrarrápidos de CYP2D6 que convertem a codeína no seu metabólito12 ativo mais rápida e completamente que outras pessoas. Esses indivíduos podem apresentar sinais46 de overdose / toxicidade34 incluindo sintomas35 tais como confusão, respiração superficial ou sonolência extrema, o que pode ser fatal.
CODEX é contraindicado em mães amamentado.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Risco de morte em metabolizadores ultrarrápidos de codeína
Estes indivíduos convertem codeína em seu metabólito12 ativo, morfina, mais rápida e completamente do que outras pessoas. Esta conversão rápida resulta em níveis séricos de morfina maiores do que os esperados. Mesmo na posologia indicada, os indivíduos que são metabolizadores ultrarrápidos podem ter depressão respiratória fatal ou de risco à vida ou apresentar sinais46 de superdose (tais como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial). Ao prescrever produtos contendo codeína, os profissionais da saúde1 devem escolher a menor dose eficaz durante o menor período de tempo e informar aos pacientes e cuidadores sobre estes riscos e sobre os sinais46 de superdose de morfina.
Depressão respiratória e morte ocorreram em crianças que receberam codeína no período pós-operatório após tonsilectomia e/ou adenoidectomia45 e apresentavam evidência de serem metabolizadores ultrarrápidas de codeína (ou seja, múltiplas cópias do gene para a isoenzima 2D6 do citocromo P450 ou concentrações altas de morfina). Crianças que são metabolizadores ultrarrápidos de codeína com apneia obstrutiva do sono47 quando tratadas com codeína para dor após tonsilectomia e/ou adenoidectomia45 podem ser particularmente sensíveis aos efeitos depressores respiratórios da codeína. A codeína é contraindicada em metabolizadores ultrarrápidos de CYP2D6 e para o tratamento de dor pós-operatória em todos os pacientes pediátricos que foram submetidos à tonsilectomia e/ou adenoidectomia45.
A codeína é um agente opioide. Tolerância, dependência psicológica e física podem ocorrer com o uso prolongado e/ou de doses altas.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes em risco para efeitos aditivos no sistema nervoso central16 (SNC17), distúrbios convulsivos, lesões48 na cabeça49 e em condições na qual a pressão intracraniana está elevada.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com diminuição da reserva brônquica, asma50 brônquica, edema pulmonar51, doença obstrutiva das vias aéreas, depressão respiratória aguda ou distúrbios obstrutivos do intestino e em pacientes com risco de íleo paralítico52.
O uso de codeína em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos que apresentam problemas respiratórios não é recomendado.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com comprometimento renal42 e hepático.
O uso deste medicamento deve ser descontinuado no primeiro sinal53 de toxicidade34 por codeína incluindo sintomas35 como confusão, respiração superficial e sonolência extrema os quais podem ser fatais, e auxílio médico rápido deve ser buscado o mais rápido possível.
Advertência de superdose de paracetamol
Administrar mais do que a dose recomendada (superdose) pode causar dano hepático. Em caso de superdose, procure auxílio médico imediatamente. Um cuidado médico rápido é fundamental para adultos, assim como para crianças, mesmo se você não perceber nenhum sinal53 ou sintoma54.
Reações cutâneas55 sérias, como pustulose exantemática generalizada aguda, Síndrome56 de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica57 foram relatadas muito raramente em pacientes recebendo paracetamol. Pacientes devem ser informados sobre os sinais46 de reações cutâneas55 graves, e o uso do medicamento deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção58 cutânea59 ou qualquer outro sinal53 de hipersensibilidade.
Advertência sobre o uso de álcool
Pacientes alcoólatras devem perguntar aos seus médicos se eles podem fazer uso de paracetamol ou outro analgésico9 ou antipirético20 (produtos para adultos).
Não utilizar nenhum outro produto contendo paracetamol.
Para produtos contendo um sulfito como excipiente
Este produto contém um sulfito que pode causar reações do tipo alérgicas incluindo sintomas35 anafiláticos e episódios asmáticos de risco à vida ou de menor gravidade em determinadas pessoas susceptíveis. A prevalência36 geral de sensibilidade ao sulfito na população geral é desconhecida e provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada mais frequentemente em pessoas asmáticas do que em não asmáticas.
Gravidez60 (Categoria C) e lactação61
Não há estudos clínicos adequados e bem controlados da combinação de codeína e paracetamol em gestantes ou lactantes62. A combinação de codeína e paracetamol não deve ser utilizada durante a gravidez60 a menos que o potencial benefício do tratamento para a mãe supere os possíveis riscos ao feto63 em desenvolvimento. A combinação de codeína e paracetamol é contraindicada em mulheres amamentando.
Gravidez60
codeína
A codeína atravessa a placenta. Recém-nascidos que foram expostos à codeína no útero64 podem desenvolver síndrome56 de abstinência (síndrome56 de abstinência neonatal) após o parto. Infarto65 cerebral foi relatado neste contexto.
paracetamol
Quando administrado à mãe em doses recomendadas, o paracetamol atravessa a placenta e alcança a circulação66 fetal em 30 minutos após a ingestão e é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato fetal.
Lactação61
codeína
Em doses recomendadas, a codeína e seus metabólitos31 ativos estão presentes no leite materno em concentrações muito baixas.
Em mulheres com metabolismo30 normal de codeína (atividade normal de CYP2D6), a quantidade de codeína secretada no leite materno é baixa e dependente da dose. Apesar do uso comum dos produtos contendo codeína para tratar a dor pós-parto, relatos de eventos adversos em lactentes67 são raros. No entanto, algumas mulheres são metabolizadores ultrarrápidas de codeína. Estas mulheres atingem níveis séricos maiores do que os esperados do metabólito12 ativo da codeína, morfina, levando a níveis maiores do que os esperados de morfina no leite materno e altos níveis séricos de morfina potencialmente perigosos nos bebês38 amamentados. Ocorreram mortes em lactentes67 que foram expostos a altos níveis de morfina no leite materno, pois suas mães eram metabolizadores ultrarrápidas de codeína. Portanto, o uso materno de codeína pode potencialmente levar a reações adversas graves, incluindo morte, em lactentes67. A codeína é contraindicada em mulheres amamentando.
Se os sintomas35 de toxicidade34 por opioide se desenvolverem na mãe ou lactente68, todos os medicamentos contendo codeína devem ser interrompidos e analgésicos19 não opioides devem ser prescritos como alternativa.
paracetamol
O paracetamol é excretado no leite materno em concentrações baixas (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Uso pediátrico
A segurança e a eficácia da administração de CODEX em crianças com menos de 12 anos de idade ainda não foi estabelecida e, portanto, seu uso não é recomendado.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Toxicologia genética
codeína
Descobriu-se que a codeína era negativa em diversos estudos in vivo e in vitro e é considerada não genotóxica. A codeína (até 10.000 μg/placa69) e fosfato de codeína (até 500 μg/placa69) foram não mutagênicos no teste de Ames, com ou sem ativação metabólica de S9. A codeína também foi negativa nos ensaios de genotoxicidade conduzidos em E. coli e células germinativas70 de Drosophila melanogaster. A codeína foi negativa para a indução de aberrações cromossômicas em células71 de ovário72 de hamster chinês (CHO) (até 3.500 μg/mL na ausência de S9, ou até 10.000 μg/mL na presença de ativação metabólica de S9), mas não mostrou induzir um aumento significativo nas alterações de cromátides irmãs nas células71 CHO cultivadas na ausência e presença de ativação metabólica. A codeína foi negativa em um estudo de micronúcleo in vivo em camundongos quando administrada via intraperitoneal até 500 mg/kg/dia por cinco dias consecutivos. A codeína não mostrou evidência de ligação ao DNA in vitro com ou sem ativação metabólica de S9. Um relatório recente também concluiu que codeína não é mutagênica no ensaio de micronúcleo em camundongos em uma dose oral de 26 mg/kg/dia em estudos agudos, bem como subagudos (7 dias).
paracetamol
O paracetamol não mostrou qualquer evidência de atividade mutagênica em concentrações variando de 0,1 a 50 mg/placa69 quando testado para mutagenicidade no ensaio de salmonela (TA1535, TA1537, TA1538, TA100, TA97 e TA98) ou microssomo de mamíferos. O paracetamol não é mutagênico conforme demonstrado por resultados negativos no teste de Ames, mas se mostrou positivo como um clastógeno como demonstrado por resultados positivos no ensaio de aberrações cromossômicas. Uma revisão abrangente e conclusiva, aceita pelo Comitê de Patentes de Produtos Médicos (CPMP) da União Europeia, relata que os efeitos genotóxicos do paracetamol aparecem apenas em doses induzindo toxicidade34 hepática44 e da medula óssea73 pronunciada e que o nível limiar para genotoxicidade não é alcançado nas doses recomendadas em bula.
Carcinogenicidade
codeína
De acordo com estudos precursores de 2 anos conduzidos pelo Programa Nacional de Toxicologia (NTP), não há evidência de atividade carcinogênica da codeína em ratos F344/N machos ou fêmeas expostos a 400 ppm (15 mg/kg/dia), 800 ppm (30 mg/kg/dia para machos e 40 mg/kg/dia para fêmeas) ou 1.600 ppm (70 mg/kg/dia para machos e 80 mg/kg/dia para fêmeas), bem como camundongos B6C3F1 machos e fêmeas expostos a 750 ppm (100 mg/kg/dia), 1.500 ppm (200 mg/kg/dia) ou 3.000 ppm (300 mg/kg/dia). No entanto, feocromocitoma74 benigno da glândula75 adrenal e fibroadenoma76/adenocarcinoma77 da glândula75 mamária foram observados em todos os grupos de dose de ratos machos e fêmeas, respectivamente. Em todos os grupos de dose de camundongos machos e fêmeas, foi observada hiperplasia78 de células71 foliculares da glândula75 tireoide79. Os efeitos neoplásicos80 não foram observados nestes estudos conduzidos em ratos, bem como em camundongos.
paracetamol
Baseado em vários estudos de longo prazo, o paracetamol não indica um potencial carcinogênico em doses não hepatotóxicas.
Os resultados de carcinogenicidade de 2 anos do NTP em roedores mostraram que não há evidência de atividade carcinogênica de paracetamol em ratos F344/N machos (22, 109 e 222 mg/kg de paracetamol até 103 semanas). Não há evidência ambígua da atividade carcinogênica em ratos fêmeas (24, 118 e 240 de mg/kg de paracetamol até 103 semanas), com base no aumento de incidências de leucemia81 de células71 mononucleares. Não houve evidência de atividade carcinogênica em camundongos machos (79, 411 e 880 mg/kg de paracetamol até 103 semanas) e fêmeas (98, 534 e 987 mg/kg de paracetamol até 103 semanas). O nível sem observação de efeito adverso (NOAEL) para ratos machos mostrou ser 268 mg/kg. No entanto, o NOAEL para ratos fêmeas foi 118 mg/kg com base na incidência10 de leucemia81 de células71 mononucleares. Além disso, o NOAEL para camundongos machos e fêmeas foi de 880 e 987 mg/kg, respectivamente. Adicionalmente, os estudos precursores do NTP mostraram que paracetamol não é carcinogênico quando administrado em doses não hepatotóxicas de até 300 mg/kg/dia em ratos e de até 1.000 mg/kg/dia em camundongos.
Teratogenicidade
codeína
A codeína demonstrou não ser teratogênica82 em embriões de ratos e galinhas. Em hamsters e ratos, os efeitos teratogênicos83 foram observados após uma injeção subcutânea84 de alta dose no dia 8 de gestação.
Ratos que receberam até 120 mg/kg/dia por via oral nos dias da gestação (GD) de 6 a 15 e coelhos que receberam até 30 mg/kg/dia nos GD de 6 a 18 não mostraram efeitos teratogênicos83. A codeína não foi teratogênica82 no embrião de galinha, mas mostrou ser teratogênica82 em roedores após injeção subcutânea84. Em hamsters dourados não consanguíneos de Lakeview, uma injeção subcutânea84 única de fosfato de codeína (73 mg de codeína de base/kg) no dia 8 da gestação causou craniosquise em 6% de fetos de 12 dias. A administração de 110 mg/kg de fosfato de codeína em camundongos JBT/Jd no GD 9 causou dilatação hidrocefálica do quarto ventrículo cerebral em 15% dos fetos de 13 dias. Em camundongos albinos CF-1, injeção subcutânea84 de 100 mg/kg de sulfato de codeína no GD 8 e 9 produziu ossificação tardia de vários ossos em fetos de 18 dias.
paracetamol
O paracetamol não demonstrou ser teratogênico85 em ratos ou camundongos. O paracetamol a 250 mg/kg/dia durante a organogênese não afetou a duração, o peso ou a incidência10 fetal de reabsorções, e não causou má formação ou fetotoxicidade em ratos. Nenhum efeito adverso no desenvolvimento do embrião a termo foi observado após o tratamento de camundongos fêmeas com 1.430 mg/kg/dia de paracetamol no GD -8 ao 3. Nenhum efeito teratogênico85 do paracetamol foi observado nas doses de 100 e 250 mg/kg/dia administradas a camundongos entre o GD 6 e 13. O NOAEL para os efeitos embriotóxicos foi determinado como 250 mg/kg. Quando paracetamol foi administrado por gavagem a ratas prenhes a 150, 500 ou 1.500 mg/kg/dia do primeiro dia da gravidez60 até o termo, não houve anormalidades morfológicas, mas lesões48 microscópicas dependentes da dose no fígado26 e rins24 maternos foram observadas. Um NOAEL de 125 mg/kg foi estabelecido para os achados de fígado26 e rins24 maternos.
Fertilidade
codeína
As doses nas quais foram observadas toxicidade34 de desenvolvimento em animais foram várias vezes mais altas do que as doses recomendadas em humanos. Em uma toxicidade34 reprodutiva e do desenvolvimento para codeína oral conduzida em hamsters sírios LGV (GD 5-15, até 150 mg/kg/dia), NOAELs para toxicidade34 materna e do desenvolvimento foram estabelecidos como 50 e 10 mg/kg/dia, respectivamente. Em um estudo semelhante conduzido em camundongos Swiss CD-1 (GD 6-15, até 300 mg/kg/dia), NOAELs para toxicidade34 materna e do desenvolvimento mostraram ser 150 e 75 mg/kg/dia, respectivamente. Quando a base de codeína foi administrada por via oral em ratos na dose de 120 mg/kg no momento da implantação, foi observada embriotoxicidade. As doses nas quais estas toxicidades do desenvolvimento foram observadas são geralmente várias vezes maiores do que as exposições humanas estimadas quando codeína é prescrita.
paracetamol
As doses nas quais foram encontradas toxicidade34 reprodutiva ou efeitos na fertilidade em animais foram muito maiores do que as doses recomendadas em humanos.
Em um estudo de toxicidade34 reprodutiva conduzido por NTP, os camundongos foram alimentados com uma dieta consistindo de paracetamol 0,25, 0,5, e 1,0% (357, 715 e 1.430 mg/kg, respectivamente) na fase de criação contínua (consiste de uma exposição prematura de 7 dias, um período de coabitação de 98 dias e um período de segregação de 21 dias, que dura um total de 18 semanas) do estudo. A exposição contínua de camundongos a paracetamol 1% levou aos efeitos cumulativos na reprodução86 com crescimento tardio e esperma87 anormal em camundongos F1, e reduziu o peso no nascimento de crias F2, embora não tenha havido sinais46 de embrio ou teratogenicidade em doses menores. Um NOAEL de 715 mg/kg foi estabelecido para embriotoxicidade. Atrofia88 testicular e redução no peso dos testículos89 foram observadas em estudos de fertilidade de paracetamol (0,5, 0,7, 1,1, 1,4, 2,5, 3,0, 3,5 e 4,0 g/kg/dia durante 100 dias) em ratos. Não houve efeito na gestação ou prole quando paracetamol foi administrado em níveis de dose de 600 mg/kg/dia na dieta de ratos machos por 60 dias antes do acasalamento e em ratos fêmeas de 14 dias antes do acasalamento até o final da gestação.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Depressores do SNC17
O uso concomitante com depressores do sistema nervoso central16 (SNC17) (por exemplo, barbitúricos, hidrato de cloral, benzodiazepínicos, fenotiazinas, álcool e relaxantes musculares de ação central) pode causar depressão aditiva no SNC17.
Analgésicos19 opioides
Uso concomitante com outros agonistas do receptor opioide pode causar depressão aditiva no SNC17, depressão respiratória e efeitos hipotensores.
Inibidores de CYP2D6
Acredita-se que a analgesia da codeína seja dependente da isoenzima CYP2D6 do citocromo P450 catalisada pela o-demetilação para formar o metabólito12 ativo morfina, embora outros mecanismos tenham sido citados.
Interações com quinidina, metadona e paroxetina (inibidores de CYP2D6) levando à diminuição de concentrações plasmáticas de morfina foram descritas, o que pode ter potencial para diminuir a analgesia da codeína.
Compostos semelhantes à varfarina
Para a maioria dos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente possui pequeno ou nenhum efeito no índice de normatização internacional (INR) em pacientes recebendo tratamento crônico90 com varfarina; no entanto, há controvérsia em relação à possibilidade do paracetamol potencializar os efeitos anticoagulantes91 da varfarina e outros derivados cumarínicos.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); proteger da luz e da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
comprimido 7,5 mg: comprimido branco, circular, biconvexo, liso.
comprimido 30 mg: comprimido branco, circular, biplano, sulcado e chanfrado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
A dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da dor e a resposta do paciente. De modo geral, de acordo com o processo doloroso, recomenda-se:
- CODEX 7,5 mg = 1 comprimido a cada 4 horas.
- CODEX 30 mg = 1 comprimido a cada 4 horas.
Em adultos, nas dores de grau mais intenso (como por exemplo, as decorrentes de determinados pós-operatórios, traumatismos graves, neoplasias92) recomendam-se 2 comprimidos a cada 6 horas, não ultrapassando o máximo de 8 comprimidos de CODEX 7,5 mg ou CODEX 30 mg em um período de 24 horas.
A dose diária máxima para adultos é de:
- fosfato de codeína: 240 mg, a cada 24 horas.
- paracetamol: 4.000 mg, a cada 24 horas.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
Dados de estudos clínicos
A segurança de codeína e paracetamol a partir de dados de estudos clínicos é baseada em dados de 27 estudos clínicos randomizados, controlados por placebo8, de dose única ou doses múltiplas, para o tratamento da dor secundária à cirurgia dentária, cirurgia geral ou artrite reumatoide93.
A tabela a seguir inclui eventos adversos que ocorreram quando mais de um evento foi relatado, e a incidência10 foi maior do que o placebo8 e em ≥ 1% dos pacientes. O traço representa uma incidência10 de < 1%.
Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos indivíduos tratados com codeína/paracetamol em 27 estudos clínicos randomizados, controlados por placebo8.
TABELA
Classe de Sistema / Órgão |
codeína/paracetamol |
codeína/paracetamol |
codeína/paracetamol |
Placebo8 (N=1.017) |
Distúrbios gastrintestinais |
||||
Constipação94 |
- |
- |
7,2 (comum) |
- |
Boca95 seca |
- |
1,0 (comum) |
- |
- |
Náusea96 |
12,8 (muito comum) |
11,3 (muito comum) |
16,5 (muito comum) |
7,8 |
Vômito97 |
8,3 (comum) |
8,2 (muito comum) |
8,8 (comum) |
4,6 |
Distúrbios do sistema nervoso98 |
||||
Tontura99 |
5,6 (comum) |
4,7 (comum) |
9,6 (comum) |
2,6 |
Sonolência |
3,6 (comum) |
7,5 (comum) |
10,8 (muito comum) |
2,8 |
Distúrbios gerais e condições do local de administração |
||||
Hiperidrose100 |
- |
1,0 (comum) |
- |
- |
Dados pós-comercialização
Reações adversas ao medicamento (ADRs) identificadas durante a experiência pós-comercialização com codeína, paracetamol ou a combinação estão incluídas na tabela a seguir, a partir de taxas de relato espontâneo. As frequências são fornecidas de acordo com a seguinte convenção:
Muito comum ≥ 1/10
Comum ≥ 1/100 e < 1/10
Incomum ≥ 1/1.000 e < 1/100
Rara ≥ 1/10.000 e < 1/1.000
Muito rara < 1/10.000
Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Reações adversas ao medicamento identificadas durante a experiência pós-comercialização com codeína, paracetamol ou a combinação por categoria de frequência estimada a partir de taxas de relato espontâneo*
Classe de Sistema/Órgão |
Evento adverso por termo preferencial |
Distúrbios gastrintestinais |
|
Muito rara |
Dor abdominal |
Muito rara |
Dispepsia101 |
Distúrbios do sistema imune102 |
|
Muito rara |
Reação anafilática103 |
Muito rara |
Hipersensibilidade |
Exames laboratoriais |
|
Muito rara |
Aumento de transaminases** |
Distúrbios do sistema nervoso98 |
|
Muito rara |
Dor de cabeça49 |
Muito rara |
Sedação15 |
Distúrbios psiquiátricos |
|
Muito rara |
Agitação |
Muito rara |
Dependência |
Muiro rara |
Síndrome56 de retirada do medicamento |
Muito rara |
Humor eufórico |
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais |
|
Muito rara |
Broncoespasmo104 |
Muito rara |
Dispneia105 |
Muito rara |
Depressão respiratória |
Muito rara |
Angioedema106 |
Distúrbios vasculares107 |
|
Muito rara |
Rubor |
Distúrbios de pele108 e do tecido subcutâneo109 |
|
Muito rara |
Prurido110 |
Muito rara |
Erupção58 cutânea59 |
Muito rara |
Urticária111 |
*Exposição do paciente foi estimada pelo cálculo112 a partir de dados de vendas do IMS MIDAS™.
**Baixo nível de elevações de transaminases pode ocorrer em alguns pacientes recebendo doses recomendadas de paracetamol; estas elevações não foram acompanhadas de insuficiência hepática113 e geralmente foram resolvidas com o tratamento contínuo ou descontinuação de paracetamol.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
codeína
Riscos de superdose por codeína incluem parada cardiorrespiratória, edema114 cerebral, coma115, estado confusional, hipotensão116, hipóxia117, íleo paralítico52, miose14, insuficiência renal118, depressão respiratória e insuficiência respiratória119, letargia120 e vômito97. Em particular, agitação e/ou convulsões podem ocorrer em crianças jovens após superdose.
paracetamol
Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer toxicidade34 hepática44 após ingestão de mais de 7,5 a 10 gramas durante um período de 8 horas ou menos. Fatalidades são pouco frequentes (menos de 3-4% dos casos não tratados) e foram raramente relatadas com superdoses de menos de 15 gramas. Em crianças (< 12 anos de idade), uma superdose aguda de menos de 150 mg/kg não foi associada com toxicidade34 hepática44. Os sintomas35 iniciais após uma superdose potencialmente hepatotóxica podem incluir: anorexia121, náusea96, vômito97, diaforese122, palidez e mal-estar geral. Evidência clínica e laboratorial de toxicidade34 hepática44 podem não ser aparentes até 48 a 72 horas pós-ingestão.
Toxicidade34 grave ou fatalidades foram extremamente infrequentes após uma superdose aguda de paracetamol em crianças jovens, possivelmente devido a diferenças na maneira em que as mesmas metabolizam paracetamol.
Os eventos clínicos a seguir associados com a superdose de paracetamol que, se observados com superdose são considerados esperados, incluindo eventos fatais devido à insuficiência hepática113 fulminante ou suas sequelas123.
Reações adversas ao medicamento identificadas com superdoe de paracetamol.
Distúrbios metabólicos e nutricionais Distúrbios gastrintestinais Distúrbios hepatobiliares124 Distúrbios gerais e condições do local de administração Exames laboratoriais |
Os seguintes eventos clínicos são sequelas123 da insuficiência hepática113 aguda e podem ser fatais. Se estes eventos ocorrerem no contexto de insuficiência hepática113 aguda associados com superdose de paracetamol (adultos e adolescentes: ≥ 12 anos de idade: > 7,5 g em 8 horas; crianças < 12 anos de idade: > 150 mg/kg em 8 horas), eles são considerados esperados.
Sequelas123 esperadas para insuficiência hepática113 aguda associadas com superdose de paracetamol
Infecções132 e infestações Distúrbios do sangue136 e do sistema linfático137 Distúrbios metabólicos e nutricionais Distúrbios do sistema nervoso98 Distúrbios cardíacos Distúrbios vasculares107 Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais Distúrbios gastrintestinais Distúrbios renais e urinários Distúrbios gerais e condições do local de administração |
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Registro MS – 1.0497.1209
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
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Fabricado nas unidades fabris:
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
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Trecho 1, Conj. 11, Lote 6/12
Polo de Desenvolvimento JK
Brasília – DF – CEP: 72549-555
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Indústria Brasileira
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