Preço de Valpakine (Solução oral) em Wilmington/SP: R$ 15,23

Valpakine (Solução oral)

SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 14/08/2019

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Valpakine®
valproato de sódio
Solução oral

APRESENTAÇÃO

Solução oral
Frasco com 40 mL + seringa1 graduada

USO ORAL
USO PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL de Valpakine solução oral contém:

valproato de sódio 200 mg
excipiente q.s.p. 1 mL

Excipientes: ureia2, hidróxido de sódio e água purificada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Valpakine é destinado ao tratamento das epilepsias generalizadas ou parciais.
Generalizadas primárias: pequeno mal, grande mal, epilepsias mioclônicas3.
Generalizadas secundárias: West (síndrome4 epilética), Lennox-Gastaut.
Parciais: de sintomatologia simples e/ou complexa (formas psicossensoriais, psicomotoras), bem como as epilepsias parciais benignas.
Formas mistas: Valpakine também é indicado nos distúrbios do comportamento ligados à epilepsia5, no tratamento das convulsões febris na infância, em casos de alto risco e que já tenham apresentado convulsões.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Valpakine é um medicamento que possui em sua fórmula o valproato de sódio, substância que atua na eliminação dos sintomas6 da epilepsia5.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Valpakine é contraindicado nas seguintes situações:

  • Tratamento da epilepsia5
    • na gravidez7, a menos que não exista tratamento alternativo adequado (vide “ O que devo saber antes de usar este medicamento? ”).
    • em mulheres com potencial para engravidar, a menos que as condições do programa de prevenção da gravidez7 sejam cumpridas (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Todas as indicações
Valpakine não deve ser utilizado caso:

  • Você seja alérgico ao valproato de sódio;

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com:

  • Hepatite8 (inflamação9 do fígado10) aguda ou crônica;
  • antecedente pessoal ou familiar de hepatite8 severa (inflamação9 do fígado10), especialmente medicamentosa;
  • doença rara chamada porfiria11 hepática12;
  • doença mitocondrial causada por mutações no gene nuclear que codifica a enzima13 mitocondrial polimerase ? (POLG, por exemplo, síndrome4 Alpers-Huttenlocher) e em crianças menores de dois anos de idade com suspeita de ter um distúrbio relacionado com POLG (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências”);
  • distúrbio conhecido do ciclo da ureia2 (ciclo de reações das enzimas do organismo) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? - Precauções”).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS

Programa de Prevenção da Gravidez7

O valproato tem um alto potencial teratogênico14 e as crianças expostas in utero15 ao valproato têm um alto risco de malformações16 congênitas17 e distúrbios do neurodesenvolvimento (vide “Gravidez”).

Valpakine está contraindicado nas seguintes situações:

Tratamento da epilepsia5

  • na gravidez7, a menos que não haja tratamento alternativo adequado (vide “Contraindicação” e “Gravidez”).
  • em mulheres com potencial para engravidar, a menos que as condições do programa de prevenção da gravidez7 sejam cumpridas (vide “Contraindicação” e “Gravidez”).

Condições do Programa de Prevenção da Gravidez7

O prescritor deve assegurar que:

  • circunstâncias individuais são avaliadas em cada caso e discutidas com o paciente. Isso é para garantir o envolvimento do paciente e a compreensão das opções terapêuticas, juntamente com os riscos e as medidas necessárias para mitigar18 os riscos.
  • o potencial de gravidez7 é avaliado para todos os pacientes do sexo feminino.
  • o paciente compreende e reconhece os riscos de malformações16 congênitas17 e distúrbios do neurodesenvolvimento, incluindo a magnitude desses riscos em crianças expostas ao valproato no útero15.
  • o paciente compreende a necessidade de se submeter a um teste de gravidez7 antes do início do tratamento e durante o tratamento, conforme necessário.
  • o paciente é aconselhado em relação à contracepção19, e que o paciente é capaz de cumprir a necessidade de usar contracepção19 efetiva (ver subseção contracepção19 deste aviso), sem interrupção durante toda a duração do tratamento com valproato.
  • o paciente compreende a necessidade de uma revisão regular (pelo menos anual) do tratamento por um especialista com experiência no tratamento da epilepsia5 ou distúrbios bipolares.
  • a paciente compreende a necessidade de consultar seu médico assim que ela estiver planejando a gravidez7, para garantir uma discussão oportuna e mudar para opções alternativas de tratamento antes da concepção20, e antes que a contracepção19 seja interrompida.
  • o paciente compreende a necessidade de consultar urgentemente seu médico em caso de gravidez7.
  • o paciente recebeu o guia do paciente.
  • o paciente reconheceu que entendeu os perigos e as precauções necessárias associadas ao uso de valproato (Formulário Anual de Reconhecimento de Risco).

Estas condições também dizem respeito a mulheres que não são sexualmente ativas, a menos que o prescritor considere que existem razões convincentes para indicar que não há risco de gravidez7.

O farmacêutico ou outro profissional de saúde21 deve assegurar que:

  • o cartão do paciente é fornecido com todas as dispensas de valproato e os pacientes compreendem seu conteúdo.
  • os pacientes são aconselhados a não interromper a medicação com valproato e a contactar imediatamente um especialista em caso de gravidez7 planeada ou suspeita.

Crianças do sexo feminino

  • Os prescritores devem assegurar que os pais / cuidadores de crianças do sexo feminino compreendam a necessidade de contatar o especialista, uma vez que a criança do sexo feminino usando valproato experimenta a menarca22.
  • O prescritor deve assegurar que os pais / cuidadores de crianças do sexo feminino que experimentaram a menarca22 recebam informações abrangentes sobre os riscos de malformações16 congênitas17 e distúrbios do neurodesenvolvimento, incluindo a magnitude desses riscos em crianças expostas ao valproato no útero15.
  • Em pacientes que experimentaram a menarca22, o especialista em prescrição deve reavaliar a necessidade de terapia com valproato anualmente e considerar opções alternativas de tratamento. Se o valproato for o único tratamento adequado, deve-se discutir a necessidade de usar contraceptivos eficazes e todas as outras condições do programa de prevenção da gravidez7. Todo esforço deve ser feito pelo especialista para mudar as crianças do sexo feminino para um tratamento alternativo antes que elas atinjam

Teste de gravidez7
A gravidez7 deve ser excluída antes do início do tratamento com valproato. O tratamento com valproato não deve ser iniciado em mulheres com potencial para engravidar sem um teste de gravidez7 negativo (teste de gravidez7 plasma23), confirmado por um prestador de cuidados de saúde21, para excluir o uso não intencional na gravidez7.

Contracepção19
As mulheres em idade fértil que recebem valproato prescrito devem usar contraceptivos eficazes, sem interrupção durante toda a duração do tratamento com valproato. Estes pacientes devem receber informações abrangentes sobre a prevenção da gravidez7 e devem ser encaminhados para orientação contraceptiva se não estiverem usando métodos contraceptivos eficazes. Deve ser utilizado pelo menos um método de contracepção19 eficaz (preferencialmente uma forma independente do usuário, como um dispositivo intra-uterino ou implante24) ou duas formas complementares de contracepção19, incluindo um método de barreira. Circunstâncias individuais devem ser avaliadas em cada caso, ao escolher o método de contracepção19 envolvendo o paciente na discussão, para garantir seu engajamento e cumprimento das medidas escolhidas. Mesmo que ela tenha amenorréia25, ela deve seguir todos os conselhos sobre contracepção19 eficaz.

Revisões anuais de tratamento por um especialista:
O especialista deve, pelo menos, revisar anualmente se o valproato é o tratamento mais adequado para o paciente. O especialista deve discutir o formulário anual de reconhecimento de riscos, no início e durante cada revisão anual e garantir que o paciente entendeu seu conteúdo.

Planejamento da gravidez7.
Para a indicação de epilepsia5, se uma mulher estiver planejando engravidar, um especialista com experiência no tratamento da epilepsia5 deve reavaliar a terapia com valproato e considerar opções alternativas de tratamento. Todo esforço deve ser feito para mudar para tratamento alternativo apropriado antes da concepção20, e antes que a contracepção19 seja descontinuada (vide “Gravidez”). Se a mudança não for possível, a mulher deve receber mais aconselhamento sobre os riscos do valproato para o feto26, para apoiar sua tomada de decisão informada em relação ao planejamento familiar.
Para a indicação do transtorno bipolar, se uma mulher está planejando engravidar, um especialista com experiência no manejo do transtorno bipolar deve ser consultado. O tratamento com valproato deve ser descontinuado antes da concepção20 e antes da descontinuação da contracepção19. Se necessário, opções alternativas de tratamento devem ser consideradas.

Em caso de gravidez7:
Se uma mulher usando valproato engravidar, ela deve ser imediatamente encaminhada a um especialista para reavaliar o tratamento com valproato e considerar opções alternativas. Os pacientes com uma gravidez7 exposta a valproato e os seus parceiros devem ser encaminhados para um especialista com experiência em teratologia / medicina pré-natal para avaliação e aconselhamento sobre a gravidez7 exposta (vide “Gravidez”).

Materiais educativos:
Para ajudar os profissionais de saúde21 e os pacientes a evitar a exposição ao valproato durante a gravidez7, a empresa detentora do registro forneceu materiais educativos para reforçar as advertências e fornecer orientações relativamente à utilização de valproato em mulheres com potencial para engravidar e os detalhes do programa de prevenção da gravidez7. Um guia do paciente e um cartão do paciente devem ser fornecidos a todas as mulheres em idade fértil usando valproato.

Um formulário de reconhecimento de risco precisa ser usado no momento do início do tratamento e durante cada revisão anual do tratamento com valproato pelo especialista, e quando uma mulher estiver planejando uma gravidez7 ou está grávida

Lesões27 graves no fígado10

Condições de ocorrência:

  • Lesões27 severas no fígado10 foram excepcionalmente relatadas.
  • A experiência demonstra que, especialmente em casos de terapia anticonvulsivante múltipla, neonatos28 e crianças com menos de 3 anos de idade com epilepsia5 grave, principalmente epilepsia5 associada a lesões27 cerebrais, retardo mental e/ou doença metabólica congênita29 ou degenerativa30, possuem maior risco de lesões27 hepáticas31 severas. A partir de 3 anos de idade, a incidência32 diminui de forma significativa, progressivamente com a idade.

Na grande maioria dos casos, esses comprometimentos hepáticos foram observados durante os 6 primeiros meses de tratamento.

Sinais33 sugestivos:
O diagnóstico34 precoce de dano hepático ou pancreático baseia-se principalmente nos sintomas6 clínicos. Particularmente convém considerar (especialmente nos pacientes que apresentam risco), dois tipos de manifestações que podem preceder a icterícia35 (pele36 amarelada):

  • Sintomas6 não específicos, geralmente de aparecimento súbito, como astenia37 (fraqueza), anorexia38 (redução ou perda do apetite), letargia39 (torpor40 ou entorpecimento), sonolência, são geralmente acompanhados de vômitos41 repetidos e dores abdominais.
  • Em pacientes com epilepsia5, recorrência42 de crises epilépticas.

Caso você apresente esses sintomas6 procure o médico imediatamente para que ele possa fazer além do exame clínico, a execução imediata de uma avaliação laboratorial da função do seu fígado10.

Detecção:
Antes do início e durante os primeiros 6 meses de tratamento, o acompanhamento da função do fígado10 deverá ser feito periodicamente.

Inflamação9 no pâncreas43

Inflamação9 severa do pâncreas43 foi raramente reportada. As crianças possuem um risco particular que diminui com o aumento da idade. Crises epilépticas severas, problemas neurológicos ou terapia anticonvulsivante podem ser fatores de risco. Disfunções hepáticas31 com pancreatite44 aumentam o risco de consequências fatais.

Caso você apresente dor abdominal aguda você deve procurar imediatamente avaliação médica. Em caso de pancreatite44 diagnosticada, Valpakine deve ser descontinuado.

Medicamentos contendo estrógeno45

O valproato não reduz a eficácia dos contraceptivos hormonais. No entanto, os medicamentos contendo estrógeno45, incluindo os contraceptivos hormonais que contenham estrógeno45, podem resultar na diminuição da concentração no sangue46 do valproato e potencialmente na diminuição da eficácia do valproato. Os médicos prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle de convulsões ou controle de humor) ao iniciar ou descontinuar medicamentos contendo estrógeno45 (vide “Interações Medicamentosas”).

Comportamentos e intenções suicidas

Os pacientes que apresentam sinais33 de comportamentos ou intenções suicidas devem ser monitorados, e tratamento apropriado deve ser considerado. Os pacientes (e seus responsáveis) devem a procurar orientação médica imediatamente caso surjam sinais33 de comportamentos ou intenções suicidas.

Agentes carbapenêmicos (uma classe de antibióticos de uso hospitalar)

O uso concomitante de valproato de sódio e agentes carbapenêmicos não é recomendado (vide “Interações Medicamentosas”).

Pacientes com doença mitocondrial conhecida ou suspeita

O valproato pode desencadear ou agravar sinais33 clínicos de doenças mitocondriais subjacentes causadas por mutações do DNA mitocondrial, bem como o gene nuclear codificado POLG. Em particular, insuficiência hepática47 aguda e as mortes relacionadas com o fígado10 têm sido associados ao tratamento com valproato numa taxa mais elevada em pacientes com síndromes neurometabólicas hereditárias causadas por mutações no gene da enzima13 mitocondrial polimerase γ (POLG; por exemplo, Síndrome4 de Alpers-Huttenlocher).

Distúrbios relacionados ao POLG devem ser investigados em pacientes com histórico familiar ou sintomas6 sugestivos deste distúrbio, incluindo, mas não limitado a encefalopatia48 sem explicação, epilepsia5 refratária (focal, mioclônica49), estado epiléptico, atrasos de desenvolvimento, regressão psicomotora50, neuropatia51 axonal sensitivo-motora, ataxia52 cerebelar (miopatia53), oftalmoplegia, ou enxaqueca54 complicada com aura occipital. Teste de mutação55 POLG deve ser realizado de acordo com a prática clínica atual para a avaliação diagnóstica de tais distúrbios (vide “Quando não devo usar este medicamento”?).

Agravamento das convulsões

Assim como ocorre com outros medicamentos antiepilépticos, alguns pacientes podem apresentar, em vez de uma melhora, um agravamento reversível da frequência e da severidade das convulsões (incluindo o estado epiléptico), ou o aparecimento de novos tipos de convulsões com uso de valproato. No caso de agravamento das convulsões, você deve consultar imediatamente o seu médico (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

PRECAUÇÕES

Antes do início e durante os primeiros 6 meses de tratamento, o acompanhamento da função do fígado10 deverá ser feito periodicamente, principalmente em pacientes com risco (vide “Contraindicações”). Deve-se assinalar que, como ocorre com a maior parte dos antiepiléticos, pode surgir no início do tratamento uma leve elevação, isolada e transitória das enzimas hepáticas56, sem sinais33 clínicos. Nesse caso, recomenda-se realizar uma avaliação mais completa.

Aconselha-se efetuar exame de sangue46 (contagem de células sanguíneas57, inclusive plaquetas58, tempo de sangramento e tempo de coagulação59) antes de iniciar o tratamento, antes de qualquer cirurgia e na ocorrência de hematoma60 ou sangramento espontâneo (vide “Quais os males que este medicamento pode causar”?). 

Antes de iniciar o tratamento com Valpakine verifique com seu médico caso:

  • Você tenha uma doença chamada lúpus61 (lúpus61 eritematoso62 sistêmico63).
  • Você apresente deficiência enzimática no ciclo da ureia2, levando ao risco de hiperamonemia (excesso de amônia no organismo) com valproato (vide “Quando não devo usar este medicamento”?).

Seu médico irá orientá-lo sobre o risco de ganho de peso no início da terapia, e estratégias, já que ganho de peso é um fator de risco64 para síndrome4 do ovário65 policístico e estratégias apropriadas devem ser adotadas para minimizar esse risco (vide “Quais os males que esse medicamento pode me causar”?).

Alterações no ciclo menstrual também devem ser monitoradas.

Se você tiver deficiência basal de carnitina palmitoil transferase (CPT) tipo II seu médico deve adverti-lo sobre o risco maior de rabdomiólise66 (lesão67 muscular que pode levar a insuficiência renal68 aguda) quando estiverem em tratamento com Valpakine.

A ingestão de álcool não é recomendada durante o tratamento com valproato de sódio.

Gravidez7 e amamentação69

O valproato é contraindicado como tratamento para o transtorno bipolar durante a gravidez7. O valproato é contra- indicado como tratamento para a epilepsia5 durante a gravidez7, a menos que não haja alternativa adequada para tratar a epilepsia5. O valproato é contraindicado para uso em mulheres com potencial para engravidar, a menos que as condições do programa de prevenção da gravidez7 sejam cumpridas (Vide “Contraindicações” e “Advertências”).

Teratogenicidade e Efeitos no Desenvolvimento: Exposição à Gravidez7 Risco relacionado ao valproato.

Tanto a monoterapia com valproato como a politerapia com valproato, incluindo outros antiepilépticos, estão associadas a resultados anormais da gravidez7. Os dados disponíveis sugerem que a politerapia antiepiléptica, incluindo o valproato, pode estar associada a um maior risco de malformações16 congénitas do que a monoterapia com valproato.

Dados de uma meta-análise (incluindo registros e estudos de coorte70) mostraram que 10,73% dos filhos de mulheres epilépticas expostas à monoterapia com valproato durante a gravidez7 sofrem de malformações16 congênitas17 (95% CI: 8,16-13,29). Esta é um maior risco de malformações16 maiores do que para a população em geral, para quem o risco é de cerca de 2-3%. O risco é dependente da dose, mas uma dose limiar abaixo da qual não existe risco não pode ser estabelecida.

Malformações16 congênitas17

Dados disponíveis mostram um aumento na incidência32 de malformações16 no feto26. Os tipos mais comuns de malformações16 , incluindo, defeitos do tubo neural71, dismorfismo facial, lábio leporino72 palato73, craniostenosa, defeitos cardíacos, renais e urogenitais, dos defeitos dos membros (incluindo aplasia bilateral do rádio74)e múltiplas anomalias envolvendo vários sistemas corporais.

Transtornos de desenvolvimento

Os dados mostraram que a exposição ao valproato no útero15 pode ter efeitos adversos sobre o desenvolvimento mental e físico das crianças expostas. O risco parece ser dependente da dose, mas uma dose limiar menor, que não ofereça risco, não pode ser estabelecida com base nos dados disponíveis. O período gestacional exato de risco para estes efeitos é incerto e a possibilidade de um risco ao longo de toda a gravidez7 não pode ser excluída.
Estudos em crianças com idade pré-escolar expostas ao valproato no útero15 mostram que até 30-40% apresentaram atrasos no início do desenvolvimento, tais como falar e andar mais tarde, habilidades intelectuais mais baixas, competência linguística pobre (falar e entender) e problemas de memória.
O quociente de inteligência75 (QI76) medido em crianças em idade escolar (de 6 anos), com uma história de exposição ao valproato no útero15 foi em média de 7-10 pontos mais baixo do que as crianças expostas a outros antiepilépticos. Embora a função dos fatores de confusão não possa ser excluída, existem evidências em crianças expostas ao valproato de que o risco de comprometimento intelectual pode ser independente do QI76 materno. Há dados limitados sobre os resultados a longo prazo.
Há dados que mostram que crianças expostas ao valproato no útero15 estão em maior risco de transtorno do espectro autista (aproximadamente de 3 vezes), incluindo autismo infantil (aproximadamente 5 vezes em comparação com a população geral).
Dados limitados sugerem que as crianças expostas ao valproato no útero15 podem ser mais propensas a desenvolver sintomas6 de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH).

Se uma mulher planeja uma gravidez7: para a indicação de epilepsia5, se uma mulher estiver planejando engravidar, um especialista com experiência no tratamento da epilepsia5 deve reavaliar a terapia com valproato e considerar opções alternativas de tratamento. Todo esforço deve ser feito para mudar para tratamento alternativo apropriado antes da concepção20, e antes que a contracepção19 seja descontinuada (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento ?). Se a mudança não for possível, a mulher deve receber mais aconselhamento sobre os riscos do valproato para o feto26, para apoiar sua tomada de decisão informada em relação ao planejamento familiar.
Para a indicação do transtorno bipolar, se uma mulher está planejando engravidar, um especialista com experiência no manejo do transtorno bipolar deve ser consultado. O tratamento com valproato deve ser descontinuado antes da concepção20 e antes da descontinuação da contracepção19. Se necessário, opções alternativas de tratamento devem ser consideradas.

Mulheres grávidas: o valproato como tratamento para transtorno bipolar é contraindicado para uso durante a gravidez7. O valproato como tratamento para a epilepsia5 é contraindicado na gravidez7, a menos que não exista tratamento alternativo adequado (vide “Contraindicações” e “O que devo saber antes de usar este medicamento ?).
Se uma mulher usando valproato engravidar, ela deve ser imediatamente encaminhada a um especialista para considerar opções alternativas de tratamento. Durante a gravidez7, as crises tónicas clónicas maternas e o estado epiléptico com hipoxia77 podem acarretar um risco particular de morte para a mãe e o feto26.
Se, apesar dos riscos conhecidos de valproato durante a gravidez7 e após uma análise cuidadosa de um tratamento alternativo, em circunstâncias excepcionais, uma mulher grávida deve receber valproato para a epilepsia5, recomenda-se: use a menor dose efetiva e divida a dose diária de valproato em várias doses pequenas a serem tomadas ao longo do dia. A utilização de uma formulação de libertação prolongada pode ser preferível a outras formulações de tratamento, de modo a evitar concentrações plasmáticas de pico elevado.
Todos os pacientes com uma gravidez7 exposta a valproato e os seus parceiros devem ser encaminhados para um especialista com experiência em teratologia / medicina pré-natal para avaliação e aconselhamento sobre a gravidez7 exposta. A monitoração pré-natal especializada deve ocorrer para detectar a possível ocorrência de defeitos do tubo neural71 ou outras malformações16. A suplementação78 com folato (5 mg por dia) antes da gestação pode diminuir o risco de defeitos do tubo neural71 que podem ocorrer em todas as gestações. No entanto, a evidência disponível não sugere que ela previna defeitos congênitos79 ou malformações16 devido à exposição ao valproato.
O valproato não reduz a eficácia dos contraceptivos hormonais. No entanto, os medicamentos contendo estrógeno45, incluindo os contraceptivos hormonais que contenham estrógeno45, podem resultar na diminuição da concentração no sangue46 do valproato e potencialmente na diminuição da eficácia do valproato. Os médicos prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle de convulsões ou controle de humor) ao iniciar ou descontinuar medicamentos contendo estrógeno45 (vide “Interações Medicamentosas”).
Mulheres em idade fértil devem ser informadas sobre os riscos e benefícios do tratamento com valproato durante a gravidez7.
Em uma mulher epiléptica em tratamento com valproato de sódio, a ocorrência de gravidez7 deve levar em conta a relação risco-benefício.

Se a gravidez7 é programada, ou se a mulher engravidar durante o tratamento, o uso de valproato de sódio deve ser reavaliado qualquer que seja sua indicação:

  • Em epilepsia5, a terapia com valproato não deve ser descontinuada sem a reavaliação dos riscos-benefícios. Se, após cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios, o tratamento não for interrompido durante a gravidez7, convém administrar a dose diária mínima eficaz dividida em diversas tomadas. O uso de uma formulação de liberação prolongada é mais indicado.
  • Adicionalmente, se necessário, deve-se administrar suplemento de folato antes da gravidez7 e na dose pertinente (5 mg/dia) para diminuir o risco de anomalias do tubo neural71. Entretanto, a evidência disponível não sugere que isto previna os defeitos congênitos79 ou malformações16 devido à exposição ao valproato.
  • Um acompanhamento pré-natal especializado deve ser instituído para registrar o eventual aparecimento de anomalias do tubo neural71 ou outras malformações16.

Risco no neonato80

Casos excepcionais de síndrome4 hemorrágica81 foram relatados em neonatos28 cujas mães utilizaram valproato de sódio durante a gravidez7. Essa síndrome4 hemorrágica81 está relacionada com hipofibrinogenemia e afribinogenemia e pode ser fatal. Essas hipofibrinogenemias (alterações de uma proteína, fibrinogênio82, envolvida na coagulação59 do sangue46) possivelmente estão associadas com a diminuição de fatores de coagulação59. O médico deve fazer uma investigação em neonatos28.
Então, deve-se investigar a contagem de plaquetas58, níveis de fibrinogênio82 plasmático, testes de coagulação59 e os fatores de coagulação59 em neonatos28.

Foram reportados casos de hipoglicemia83 em neonatos28 cujas mães utilizaram valproato durante o terceiro trimestre da gravidez7.

Casos de hipotireoidismo84 foram reportados em neonatos28 cujas mães utilizaram o valproato durante a gravidez7.

Síndrome4 de abstinência [tais como, em particular, agitação, irritabilidade, hiperexcitabilidade, nervosismo, hipercinesia85 (presença de movimentos excessivos, intensos), distúrbios de tonicidade, tremor, convulsão86 e distúrbios nutricionais] pode ocorrer em neonatos28 cujas mães estavam em tratamento com valproato durante o último trimestre da gravidez7.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez7.

Fertilidade

Amenorreia25, ovários87 policísticos e aumento dos níveis de testosterona têm sido relatados em mulheres que usam valproato (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Administração de valproato também pode comprometer a fertilidade em homens88 (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Relatos de casos indicam que as disfunções da fertilidade são reversíveis após a descontinuação do tratamento.

A excreção do valproato no leite materno é pequena, atingindo concentrações de 1 a 10% do nível sérico.

Com base na literatura e na experiência clínica, a amamentação69 pode ser considerada, levando-se em conta o perfil de segurança de Valpakine, especialmente os distúrbios hematológicos (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

POPULAÇÕES ESPECIAIS

Crianças:

Nas crianças com menos de 3 anos aconselha-se utilizar Valpakine em monoterapia. Antes do início do tratamento, o médico avaliará o benefício terapêutico em relação ao risco de danos no fígado10 ou inflamação9 no pâncreas43 nos pacientes dessa idade.

O uso concomitante de salicilatos deve ser evitado em crianças com menos de 3 anos de idade devido ao risco de toxicidade89 no fígado10.

Pacientes com problema nos rins90:

Caso você apresente algum problema nos rins90 o médico poderá prescrever uma dose menor de Valpakine.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Os pacientes que sofrem de epilepsia5 não devem dirigir veículos ou operar máquinas perigosas. Para Valpakine essas recomendações são reforçadas, pois alguns pacientes podem apresentar confusão mental ou aumento das crises convulsivas. Informe seu médico caso você faça parte deste grupo de risco91.

Precaução especial

Consulte seu médico antes de tomar Valpakine caso você seja portador do vírus92 HIV93 (AIDS).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Associações que necessitam precauções de uso: Interações com medicamentos:

  • Neurolépticos94; inibidores da MAO95; antidepressivos e benzodiazepínicos.
  • O valproato de sódio pode potencializar a ação de outros psicotrópicos96 como os neurolépticos94, inibidores da MAO95, antidepressivos e benzodiazepínicos.
  • Lítio: não apresenta efeito sobre os níveis séricos de lítio;
  • Fenobarbital: Valpakine aumenta as concentrações plasmáticas de fenobarbital, com aparecimento de sedação97, particularmente em crianças;
  • Primidona: Valpakine aumenta os níveis plasmáticos da primidona, com acentuação dos seus efeitos indesejáveis (como sedação97). Após uso prolongado, esses efeitos cessam;
  • Fenitoína: Valpakine diminui a concentração plasmática total da fenitoína. Além disso, o valproato de sódio aumenta a concentração da forma livre de fenitoína, podendo produzir sinais33 de superdosagem;
  • Carbamazepina: foi relatada toxicidade89 clínica após administração de valproato de sódio em conjunto com carbamazepina. O valproato pode potencializar o efeito tóxico da carbamazepina;
  • Etosuximida: aumento da concentração plasmática de etosuximida. Recomenda-se monitorização da concentração plasmática da etosuximida durante terapia combinada98 com valproato;
  • Nimodipina: o tratamento concomitante de nimodipino com ácido valproico pode aumentar a concentração plasmática de nimodipino em 50%;
  • Lamotrigina: Valpakine reduz o metabolismo99 da lamotrigina e aumenta sua meia-vida em quase duas vezes. Esta interação pode levar ao aumento da toxicidade89 da lamotrigina, particularmente em relação ao “rash” cutâneo100;
  • Zidovudina: o valproato pode aumentar a concentração plasmática de zidovudina levando a um aumento de sua toxicidade89;
  • Felbamato: o ácido valproico pode diminuir o “clearance” médio de felbamato em até 16%;
  • Olanzapina: o ácido valproico pode diminuir a concentração plasmática da olanzapina.
  • Rufinamida: o ácido valproico pode levar a um aumento no nível plasmático da rufinamida. Este aumento depende da concentração do ácido valproico. Deve-se ter cuidado, em particular nas crianças, já que este efeito é maior nesta população.
  • Propofol: o ácido valproico pode levar a um aumento do nível sanguíneo de propofol. Quando coadministrado com valproato, deve ser considerada a redução da dose de propofol.

A monitorização clínica é recomendável e o ajuste de dose deve ser realizado sempre que necessário.

Efeito dos outros antiepilépticos sobre o valproato de sódio: Os antiepilépticos com efeito indutor enzimático (incluindo fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) diminuem as concentrações séricas do ácido valproico. Em caso de terapia combinada98, deve-se ajustar as doses de acordo com a resposta clínica e níveis sanguíneos.

  • A combinação de felbamato e valproato diminui o “clearance” de ácido valproico entre 22 e 50% e, consequentemente, aumenta sua concentração plasmática. Portanto, a dose de valproato deve ser monitorizada.
  • O nível de metabólitos101 do ácido valproico pode aumentar em caso de administração concomitante com fenitoína ou fenobarbital. Assim, os pacientes tratados com esses dois medicamentos devem ser cuidadosamente monitorados quanto aos sinais33 e sintomas6 de hiperamonemia (excesso de amônia no organismo).
  • Mefloquina aumenta o metabolismo99 do ácido valproico e tem um efeito convulsivo. Por isso, crises epiléticas podem ocorrer em casos de terapia combinada98.
  • Em caso de uso concomitante de valproato e agentes de alta ligação proteica (ácido acetilsalicílico), pode ocorrer o aumento dos níveis séricos de ácido valproico livre.
  • Monitorização da taxa de protrombina102 deve ser executada em caso de uso concomitante de fator anticoagulante103 dependente de vitamina104 K.
  • Em caso de uso concomitante com cimetidina ou eritromicina, os níveis séricos de ácido valproico podem aumentar (como resultado da redução do metabolismo99 hepático).
  • Clonazepam: existem alguns relatos de crises de ausência após uso concomitante de clonazepam e valproato de sódio.
  • Carbapenêmicos (panipenem, meropenem, imipenem etc.): diminuições nos níveis sanguíneos de ácido valproico foram reportadas quando coadministrados com agentes carbapenêmicos, algumas vezes associada às convulsões. Devido ao início rápido e à extensão da diminuição, deve ser evitada administração concomitante de agentes carbapenêmicos em pacientes estabilizados com ácido valproico.
  • A rifampicina pode diminuir os níveis do ácido valproico no sangue46 resultando em uma deficiência do efeito terapêutico. Portanto, o ajuste da posologia de Valpakine pode ser necessário quando coadministrado com rifampicina.
  • Os inibidores de protease: os inibidores de protease, tais como lopinavir, ritonavir, diminuem o nível plasmático de valproato, quando coadministrados.
  • Colestiramina: a colestiramina pode levar a uma diminuição no nível plasmático de valproato, quando coadministrados.
  • Medicamentos contendo estrógeno45: os medicamentos contendo estrógeno45, incluindo os anticonceptivos hormonais que contenham estrógeno45, podem resultar na diminuição da concentração no sangue46 do valproato e potencialmente na diminuição da eficácia do valproato. O valproato não reduz a eficácia de agentes estroprogestativos em mulheres recebendo contraceptivos hormonais.

Outras interações

Informe seu médico se você estiver em tratamento com topiramato ou acetazolamida uma vez que o uso concomitante desse medicamento com Valpakine está associado com encefalopatia48 e/ou hiperamonemia.

Quetiapina: a coadministração de valproato e quetiapina pode aumentar o risco de neutropenia105/leucopenia106 (diminuição do número de neutrófilos107 no sangue46/ redução dos glóbulos brancos no sangue46).

Interações com substâncias químicas

Álcool: o valproato de sódio pode potencializar os efeitos sedativos de substâncias que afetam o Sistema Nervoso Central108.

Interações em testes laboratoriais e de diagnóstico34

Uma vez que o valproato é excretado principalmente através dos rins90, em parte, sob a forma de corpos cetônicos, o teste de excreção de corpos cetônicos nos pacientes diabéticos pode gerar resultados falsos positivos.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde21.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Valpakine solução oral deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Líquido límpido com coloração incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Valpakine deve ser ingerido preferencialmente durante ou logo após as refeições para reduzir as chances de ocorrer náusea109. Valpakine solução oral deve ser diluído em água não gasosa ou suco de frutas.

1º passo: Coloque a tampa interna que acompanha a seringa1 dosadora no frasco de Valpakine

2º passo: Encaixe a seringa1 dosadora no orifício da tampa interna do frasco, vire o frasco de cabeça110 para baixo e puxe o êmbolo111 até a marca correspondente à quantidade indicada pelo seu médico.

3º passo: Colocar, vagarosamente, a quantidade do líquido correspondente em um copo.

4º passo: Diluir em um pouco de água ou suco de fruta não gasoso

passo: Após a administração, lave a seringa1 com água e guarde-a na respectiva caixa para que possa ser utilizada novamente.

Posologia

A posologia diária deve ser ajustada de acordo com a idade e peso corporal. A correlação entre a dose diária, concentração no sangue46 e eficácia não foi totalmente estabelecida e a dose ideal deve ser baseada principalmente na resposta clínica.

A dose diária deve ser dividida em 2 ou mais vezes de preferência durante as refeições:

Uso em lactentes112 e crianças
Valpakine solução oral 200 mg/mL: a dose diária é de 30 mg/kg. A dose deve ser calculada em mg ou em mL. A solução deverá ser diluída em água ou suco de fruta não gasosos.

Início do tratamento com Valpakine:

No início do tratamento você receberá uma dose pequena. Isso porque alguns pacientes necessitam de doses menores de Valpakine que outros pacientes para controlar suas convulsões. Seu médico aumentará a dose até que sua condição esteja controlada e a dose ótima seja obtida em aproximadamente uma semana.

Caso você já esteja em tratamento com outro antiepiléptico, seu médico irá orientá-lo a iniciar progressivamente o uso de Valpakine de modo a atingir a dose ótima em aproximadamente duas semanas. A seguir, reduzir as terapêuticas associadas de acordo com o controle obtido.

Em se tratando de paciente que não esteja tomando outro antiepiléptico à ascensão da posologia deverá ser feita por aumentos sucessivos a cada 2 ou 3 dias de maneira a obter a dose ótima em aproximadamente uma semana.

IMPORTANTE: não interrompa o tratamento com Valpakine sem primeiro conversar com o seu médico, mesmo se você estiver se sentindo melhor, uma vez que a interrupção repentina pode ocasionar a volta das convulsões.

Não há estudos dos efeitos de Valpakine administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Em pacientes com insuficiência renal68, seu médico poderá prescrever uma dose menor de Valpakine.

Crianças e adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantes

Valpakine deve ser iniciado e supervisionado por um médico com experiência no tratamento de epilepsia5. O tratamento só deve ser iniciado se outros tratamentos forem ineficazes ou não tolerados (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”) e os benefícios e riscos devem ser cuidadosamente reconsiderados nas consultas de acompanhamento do tratamento. Preferencialmente, Valpakine deve ser prescrito em monoterapia e na dose eficaz mais baixa. A dose diária deve ser dividida em pelo menos duas doses únicas durante a gravidez7.

Medicamentos contendo estrógeno45

O valproato não reduz a eficácia dos contraceptivos hormonais.

No entanto, os medicamentos contendo estrógeno45, incluindo os contraceptivos hormonais que contenham estrógeno45, podem resultar na diminuição da concentração no sangue46 do valproato e potencialmente na diminuição da eficácia do valproato. Os médicos prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle de convulsões ou controle de humor) ao iniciar ou descontinuar medicamentos contendo estrógeno45 (vide “Interações Medicamentosas”).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis com o uso de Valpakine. As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção: Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis)

Distúrbios congênitos113, familiares e genéticos (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Gravidez”).

Distúrbios do sangue46 e sistema linfático114

  • Comum: anemia115 (diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue46), trombocitopenia116 (redução do número de plaquetas58 no sangue46) (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Precauções”).
  • Incomum: pancitopenia117 (diminuição global de elementos celulares no sangue46 – glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas58), leucopenia106 (diminuição do número de glóbulos brancos no sangue46).
  • Rara: deficiência na medula óssea118, incluindo aplasia (falta de desenvolvimento) pura de glóbulos vermelhos, agranulocitose119 (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue120 como basófilos, eosinófilos121 e neutrófilos107), anemia115 macrocítica (diminuição da quantidade e aumento do tamanho dos glóbulos vermelhos), macrocitose (aumento no tamanho dos glóbulos vermelhos).

Investigações

  • Rara: redução dos fatores de coagulação59 (pelo menos um), testes anormais de coagulação59 (como aumento do tempo da protrombina102, aumento do tempo da tromboplastina122 parcial, aumento no tempo da trombina123, aumento do INR) (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? - Precauções e Gravidez”), deficiência de biotina/deficiência de biotinidase (biotina é uma vitamina104 do complexo B).

Distúrbios do sistema nervoso124

  • Muito comum: tremor.
  • Comum: distúrbios extrapiramidais (relacionados à coordenação e controle dos movimentos), torpor40* (sensibilidade reduzida), sonolência, convulsão86* (contrações involuntárias dos músculos125 secundárias a descargas elétricas cerebrais), comprometimento da memória, dor de cabeça110, nistagmo126 (movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular127). Incomum: coma128* (estado mórbido de sonolência profunda ou de inconsciência129), encefalopatia48* (disfunção do sistema nervoso central108), letargia39* (sonolência), parkinsonismo reversível, ataxia52 (falta de coordenação dos movimentos), parestesia130 (sensação anormal como ardor131, formigamento e coceira, percebidos na pele36 e sem motivo aparente), agravamento das convulsões (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
  • Rara: demência132 reversível associada à atrofia133 cerebral reversível, distúrbios cognitivos134 (alterações de conhecimento).
    *Torpor40 e letargia39 (sonolência) podendo levar ao coma128 transitório (encefalopatia48).

Distúrbios oculares:

  • Desconhecida: diplopia135 (visão136 dupla).

Distúrbios do labirinto137 e audição

  • Comum: surdez.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

  • Incomum: derrame138 pleural (acúmulo de líquido na pleura139).

Distúrbios gastrintestinais (do estômago140 e do intestino)

  • Muito comum: náusea109 (enjoo).
  • Comum: vômito141, distúrbio da gengiva (principalmente hiperplasia142 gengival), estomatite143, dor na parte superior do abdome144 e diarreia145 ocorrem frequentemente em alguns pacientes no início do tratamento, mas desaparecem em geral, em alguns dias, mesmo sem interrupção do tratamento.
  • Incomum: pancreatite44 (inflamação9 no pâncreas43), algumas vezes letal (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Advertências”).

Distúrbios renais e urinários Comum: incontinência urinária146. Incomum: insuficiência renal68.

  • Rara: enurese147 (incontinência urinária146), nefrite148 tubulointersticial, (inflamação9 do rim149), Síndrome4 de Fancioni (distúrbio raro da função excretora renal150) reversível, mas o mecanismo de ação não é conhecido.

Distúrbios da pele36 e tecidos subcutâneos

  • Comum: hipersensibilidade (reações alérgicas), alopecia151 (queda de cabelo152) transitória e/ou dose relacionada, alterações no leito ungueal153 (parte abaixo das unhas154) e unhas154.
  • Incomum: angioedema155 (inchaço156 em região subcutânea157 ou em mucosas158, geralmente de origem alérgica), “rash” (erupção159 cutânea160), distúrbio capilar161 (tais como textura capilar161 anormal, alteração na cor do cabelo152, crescimento anormal do cabelo152).
  • Rara: necrólise epidérmica tóxica162 (doença grave na pele36), síndrome de Stevens-Johnson163 (doença grave na pele36), eritema multiforme164 (reação imunológica das mucosas158 e da pele36), síndrome4 DRESS (síndrome4 relacionada ao medicamento caracterizada por sintomas6 cutâneos e sistêmicos165).

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo166

  • Incomum: diminuição da densidade óssea podendo levar a osteopenia ou osteoporose167 e fraturas em pacientes com terapia prolongada com Valpakine. O mecanismo pelo qual o valproato afeta o metabolismo99 ósseo não está elucidado.
  • Rara: lúpus61 sistêmico63 eritematoso62 (doença multissistêmica autoimune168) (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Precauções”), rabdomiólise66 [lesão67 muscular que pode levar a insuficiência renal68 aguda (redução da função dos rins90)] (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Precauções”).

Distúrbios endócrinos (conjunto de glândulas169 que produzem hormônios)

  • Incomum: Síndrome4 da Secreção Inapropriada de ADH (hormônio170 antidiurético que promove reabsorção de água no rim149) – SIADH, hiperandrogenismo [hirsutismo171 (crescimento excessivo de pelos), virilismo (aparecimento de características masculinas, como por exemplo, pelo em mulheres nas áreas características de distribuição masculina), acne172, alopecia151 (perda de cabelos e pelos) com padrão masculino e/ou aumento de andrógeno173].
  • Rara: hipotireoidismo84 (produção insuficiente de hormônio170 pela glândula174 tireoide175) (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Gravidez”).

Distúrbios do metabolismo99 e nutrição176

  • Comum: hiponatremia177 (desequilíbrio na concentração de sódio), ganho de peso. O aumento de peso deve ser cuidadosamente monitorado uma vez que é um fator de risco64 para a síndrome4 de ovário65 policístico (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Precauções”).
  • Rara: hiperamonemia (aumento dos níveis de amônia no sangue46) (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Precauções”), obesidade178.

Neoplasmas179 (tumores) benignos, malignos e inespecíficos (incluindo cistos e pólipos180)

  • Rara: síndrome4 mielodisplástica (grupo de doenças que apresentam redução de uma ou mais linhagens de células181 do sangue46).

Distúrbios vasculares182

  • Comum: hemorragia183 (perda de sangue46) (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Precauções e Gravidez”).
  • Incomum: vasculite184 (inflamação9 nos vasos sanguíneos185).

Distúrbios gerais

  • Incomum: hipotermia186 (baixa temperatura corporal), edema187 (inchaço156) periférico não severo.

Distúrbios do fígado10

  • Comum: lesão67 do fígado10 (vide “O que devo saber antes de tomar este medicamento? - Advertências”).

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário

  • Comum: dismenorreia188 (cólica menstrual). Incomum: amenorreia25 (ausência de menstruação189).
  • Rara: infertilidade190 masculina, ovários87 policísticos.

Distúrbios psiquiátricos

  • Comum: estado confusional, alucinação191, agressividade*, agitação*, distúrbio de atenção*.
  • Rara: comportamento anormal*, hiperatividade psicomotora50*, distúrbio de aprendizagem*.
    *Estas reações adversas são principalmente observadas na população pediátrica.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu sistema de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Os seguintes efeitos podem ocorrer: coma128, com hipotonia192 muscular (músculos125 fracos), hiporreflexia (reflexos lentos), miose193 (diminuição do tamanho da pupila), problemas respiratórios e problemas de metabolismo99, hipotensão194 (pressão baixa) e colapso195/choque196 circulatório. Também foram reportados crises epiléticas e casos de hipertensão197 intracraniana relacionados a edema187 cerebral.

A presença de sódio nas formulações de valproato pode levar a hipernatremia198 (excesso de sódio no sangue46) quando administrados em superdose.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS 1.1300.1053
Farm. Resp: Silvia Regina Brollo - CRF-SP 9.815

Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
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Indústria Brasileira


SAC 0800 703 0014

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
2 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
3 Mioclônicas: Contrações musculares súbitas e involuntárias que se verificam especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
4 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
5 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
8 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
9 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
10 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
11 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
12 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
13 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
14 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
15 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
16 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
17 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
18 Mitigar: Tornar mais brando, mais suave, menos intenso (geralmente referindo-se à dor ou ao sofrimento); aliviar, suavizar, aplacar.
19 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
20 Concepção: O início da gravidez.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Menarca: Refere-se à ocorrência da primeira menstruação.
23 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
24 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
25 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
28 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
29 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
30 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
31 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
32 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
33 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
34 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
35 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
36 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
37 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
38 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
39 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
40 Torpor: 1. Sentimento de mal-estar caracterizado pela diminuição da sensibilidade e do movimento; entorpecimento, estupor, insensibilidade. 2. Indiferença ou apatia moral; indolência, prostração. 3. Na medicina, ausência de reação a estímulos de intensidade normal.
41 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
42 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
43 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
44 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
45 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
46 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
47 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
48 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
49 Mioclônica: Contração muscular súbita e involuntária que se verifica especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
50 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
51 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
52 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
53 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
54 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
55 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
56 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
57 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
58 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
59 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
60 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
61 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
62 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
63 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
64 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
65 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
66 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
67 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
68 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
69 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
70 Estudos de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
71 Tubo neural: Estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal. Durante a gestação humana, o tubo neural dá origem a três vesículas: romboencéfalo, mesencéfalo e prosencéfalo.
72 Lábio leporino: Alteração congênita na qual existe uma solução de continuidade no palato (céu da boca), que comunica a cavidade oral à nasal. Pode ser total (quando o palato duro, que é ósseo, está envolvido) ou parcial (quando apenas as partes moles, como lábios, gengiva, mucosas estão envolvidas).
73 Palato: Estrutura que forma o teto da boca. Consiste em palato duro anterior (PALATO DURO) e de palato mole posterior (PALATO MOLE).
74 Rádio:
75 Quociente de inteligência: O QI é utilizado para dimensionar a inteligência humana em relação à faixa etária a que um sujeito pertence. Em 1905, os franceses Alfred Binet e Theodore Simon desenvolveram uma ferramenta para avaliar os potenciais cognitivos dos estudantes, tentando detectar entre eles aqueles que precisavam de um auxílio maior de seus mestres, criando a Escala de Binet-Simon. Outros estudiosos aperfeiçoaram esta metodologia. William Stern foi quem, em 1912, propôs o termo QI. O Quociente de Inteligência é a razão entre a Idade Mental e a Cronológica, multiplicada por 100 para se evitar a utilização dos decimais. Seguindo-se este indicador, é possível avaliar se um infante é precoce ou se apresenta algum retardamento no aprendizado. Os que apresentam o quociente em torno de 100 são considerados normais, os acima deste resultado revelam-se precoces e os que alcançam um valor mais inferior (cerca de 70) são classificados como retardados. Uma alta taxa de QI não indica que o indivíduo seja mentalmente são, ou mesmo feliz, e também não avalia outros potenciais e capacidades, tais como as artísticas e as de natureza espiritual. O QI mede bem os talentos linguísticos, os pensamentos lógicos, matemáticos e analíticos, a facilidade de abstração em construções teóricas, o desenvolvimento escolar, o saber acadêmico acumulado ao longo do tempo. Os grandes gênios do passado, avaliados dessa forma, apresentavam uma taxa de aproximadamente 180, o que caracteriza um superdotado.
76 QI: O QI é utilizado para dimensionar a inteligência humana em relação à faixa etária a que um sujeito pertence. Em 1905, os franceses Alfred Binet e Theodore Simon desenvolveram uma ferramenta para avaliar os potenciais cognitivos dos estudantes, tentando detectar entre eles aqueles que precisavam de um auxílio maior de seus mestres, criando a Escala de Binet-Simon. Outros estudiosos aperfeiçoaram esta metodologia. William Stern foi quem, em 1912, propôs o termo “QI“. O Quociente de Inteligência é a razão entre a Idade Mental e a Cronológica, multiplicada por 100 para se evitar a utilização dos decimais. Seguindo-se este indicador, é possível avaliar se um infante é precoce ou se apresenta algum retardamento no aprendizado. Os que apresentam o quociente em torno de 100 são considerados normais, os acima deste resultado revelam-se precoces e os que alcançam um valor mais inferior (cerca de 70) são classificados como retardados. Uma alta taxa de QI não indica que o indivíduo seja mentalmente são, ou mesmo feliz, e também não avalia outros potenciais e capacidades, tais como as artísticas e as de natureza espiritual. O QI mede bem os talentos linguísticos, os pensamentos lógicos, matemáticos e analíticos, a facilidade de abstração em construções teóricas, o desenvolvimento escolar, o saber acadêmico acumulado ao longo do tempo. Os grandes gênios do passado, avaliados dessa forma, apresentavam uma taxa de aproximadamente 180, o que caracteriza um superdotado.
77 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
78 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
79 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
80 Neonato: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
81 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
82 Fibrinogênio: Proteína plasmática precursora da fibrina (que dá origem à fibrina) e que participa da coagulação sanguínea.
83 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
84 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
85 Hipercinesia: Motilidade patologicamente excessiva, com aumento da amplitude e da rapidez dos movimentos.
86 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
87 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
88 Fertilidade em Homens: Habilidade de engravidar uma mulher. Para isso, o sistema reprodutivo do homem precisa produzir, armazenar e transportar os espermatozóides para fora do corpo, de modo que eles possam entrar no trato reprodutivo da mulher.
89 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
90 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
91 Grupo de risco: Em medicina, um grupo de risco corresponde a uma população sujeita a determinados fatores ou características, que a tornam mais susceptível a ter ou adquirir determinada doença.
92 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
93 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
94 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
95 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
96 Psicotrópicos: Que ou o que atua quimicamente sobre o psiquismo, a atividade mental, o comportamento, a percepção, etc. (diz-se de medicamento, droga, substância, etc.). Alguns psicotrópicos têm efeito sedativo, calmante ou antidepressivo; outros, especialmente se usados indevidamente, podem causar perturbações psíquicas.
97 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
98 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
99 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
100 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
101 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
102 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
103 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
104 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
105 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
106 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
107 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
108 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
109 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
110 Cabeça:
111 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
112 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
113 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
114 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
115 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
116 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
117 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
118 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
119 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
120 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
121 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
122 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
123 Trombina: Enzima presente no plasma. Ela catalisa a conversão do fibrinogênio em fibrina, participando do processo de coagulação sanguínea.
124 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
125 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
126 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
127 Globo ocular: O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Ele possui em seu exterior seis músculos, que são responsáveis pelos movimentos oculares, e por três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa (protetora) é constituída pela córnea e a esclera. A camada média (vascular) é formada pela íris, a coroide e o corpo ciliar. A camada interna (nervosa) é constituída pela retina.
128 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
129 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
130 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
131 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
132 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
133 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
134 Cognitivos: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
135 Diplopia: Visão dupla.
136 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
137 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
138 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
139 Pleura: Membrana serosa que recobre internamente a parede torácica e a superfície pulmonar.
140 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
141 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
142 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
143 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
144 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
145 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
146 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
147 Enurese: Definida como a perda involuntária de urina. Ocorre quando a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra, ou seja, há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção. Pode também ser designada de “incontinência urinária“. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.
148 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
149 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
150 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
151 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
152 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
153 Ungueal: Relativo ou pertencente à unha, garra ou casco, ou que a eles se assemelha.
154 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
155 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
156 Inchaço: Inchação, edema.
157 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
158 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
159 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
160 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
161 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
162 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
163 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
164 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
165 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
166 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
167 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
168 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
169 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
170 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
171 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
172 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
173 Andrógeno: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógeno: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
174 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
175 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
176 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
177 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
178 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
179 Neoplasmas: Tumor ou massa anormal de tecido decorrente do crescimento anormal ou divisão de células incontrolada e progressiva.
180 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
181 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
182 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
183 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
184 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
185 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
186 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
187 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
188 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
189 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
190 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
191 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
192 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
193 Miose: Contração da pupila, que pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
194 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
195 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
196 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
197 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
198 Hipernatremia: Excesso de sódio no sangue, indicativo de desidratação.

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