Cymevir
HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Cymevir®
ganciclovir sódico
Solução injetável 0,1%
APRESENTAÇÕES
Solução injetável
Cartucho contendo 1 bolsa plástica de 100 mL, 250 mL ou 500 mL
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA E INDIVIDUALIZADA
SISTEMA FECHADO – SOLUFLEX® (PP)
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada mL de Cymevir® contém:
ganciclovir sódico – D.C.B.: 04395 (equivalente a 1 mg de ganciclovir base) | 1,09 mg |
excipiente q.s.p. | 1 mL |
Excipientes: cloreto de sódio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico1, e água para injetáveis.
Conteúdo eletrolítico
Sódio (Na+) | 154 mEq/L |
Cloreto (Cl-) | 154 mEq/L |
pH | 4,5 a 7,0 |
Osmolaridade2 | 315,9 mOsm/L |
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado nas seguintes situações:
- manutenção do tratamento de retinite (inflamação3 de retina4) causada por citomegalovírus5 (CMV) em pacientes portadores do vírus6 da AIDS, desde que a retinite esteja estável após terapia de indução;
- para a prevenção e tratamento de infecções7 por citomegalovírus5 (CMV) em pacientes imunodeprimidos;
- prevenção de doença causada por CMV em pacientes portadores do vírus6 da AIDS com risco de desenvolver essa doença;
- em pacientes que receberam transplante de órgãos sólidos.
O citomegalovírus5 (CMV) é um vírus6 que pode infectar qualquer parte do corpo, incluindo a retina4 do olho8, causando a retinite (inflamação3 de retina4) e problemas com acuidade visual9 (clareza na percepção da visão10).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Cymevir® é o nome comercial para o ganciclovir sódico, uma droga antiviral, ativa contra o citomegalovírus5.
A solução estéril de Cymevir®, destina-se exclusivamente à administração intravenosa. Cada bolsa contém 100mg, 250 mg e 500 mg de ganciclovir. O nome químico do ganciclovir é 9- (1,3-Dihidroxi-2-propoximetil) guanina. O ganciclovir tem sido referido, também, como DHPG.
O ganciclovir é um nucleosídeo sintético que inibe a replicação dos herpes vírus6, tanto in vitro como in vivo. Os vírus6
humanos sensíveis ao ganciclovir incluem os citomegalovírus5 (CMV), os vírus6 herpes simples 1 e 2 (HSV-1, HSV-2), o herpes vírus6 humano tipo 6, 7 e 8 (HHV-6, HHV-7, HHV-8) o vírus6 de Epstein-Barr (EBV) e o vírus6 da Varicela11 Zoster12 (VZV) e o vírus6 da Hepatite13 B. Os estudos clínicos têm se limitado à avaliação da eficácia na infecção14 por citomegalovírus5.
Nas células15 infectadas o ganciclovir causa inibição da síntese do DNA viral. A possibilidade de resistência viral deve ser considerada em pacientes que demonstrem pouca resposta clínica ou excreção viral persistente. A resistência do CMV ao ganciclovir é rara (aproximadamente 1%), mas tem sido observada em pacientes com AIDS e com retinite por CMV que nunca receberam terapia com ganciclovir.
O volume de distribuição de ganciclovir após administração intravenosa está correlacionado com o peso corpóreo.
Quando administrado i.v. o ganciclovir exibe uma farmacocinética linear estendendo-se de 1,6-5,0 mg/kg.
A excreção renal16 da droga inalterada, por filtração glomerular e secreção tubular, é a principal via de eliminação do Cymevir®.
Pacientes com disfunção renal16
A farmacocinética o Cymevir® i.v. foi avaliada em 10 pacientes imunossuprimidos com disfunção renal16 que receberam doses de 1,25-5mg/kg.
Pacientes em hemodiálise17
A hemodiálise17 reduz a concentração plasmática do Cymevir® em cerca de 50% após a administração i.v. Durante a hemodiálise17 intermitente18, o clearance estimado do ganciclovir variou de 42 a 92mL/min, resultando em uma meia-vida de 3,3 a 4,5 horas. O clearance estimado do ganciclovir para a diálise19 contínua foi menor (4,0 a 29,6mL/min), mas resultou numa eliminação maior do ganciclovir no intervalo entre as doses. Para a hemodiálise17 intermitente18, a fração de eliminação do ganciclovir numa sessão de diálise19 variou de 50% a 63%.
Crianças
A farmacocinética do ganciclovir foi estudada em 27 neonatos20 com idade entre 2-49 dias com dose intravenosa de 4 mg/Kg e 6 mg/Kg. Os clearances sistêmicos21 foram comparáveis àqueles observados em adultos com função renal16 normal. A farmacocinética do ganciclovir foi também avaliada em 10 crianças com função renal16 normal, idade de 9 meses a 12 anos. As características farmacocinéticas do ganciclovir foram às mesmas após dose única ou múltipla (a cada 12 horas) de administração intravenosa (5 mg/Kg).
Idosos
Não existem dados disponíveis para adultos com idade acima de 65 anos.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Cymevir® está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade ao ganciclovir, aciclovir22, vanciclovir ou a qualquer outro componente da fórmula.
Devido à semelhança entre a estrutura química do Cymevir® com aciclovir22 e valaciclovir, uma reação de hipersensibilidade cruzada entre esses medicamentos é possível.
Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Em testes pré-clínicos Cymevir® mostrou-se mutagênico, teratogênico23 e carcinogênico. Deve ser considerado, portanto, um potencial teratogênico23 e carcinogênico. É provável que o Cymevir® cause inibição, temporária ou permanente, da espermatogênese.
Leucopenia24 grave (diminuição dos leucócitos25 do sangue26), neutropenia27 (diminuição dos neutrófilos28 do sangue26), anemia29 e trombocitopenia30 (diminuição das plaquetas31 do sangue26), pancitopenia32 (diminuição global de elementos do sangue26 como glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas31), mielossupressão e anemia29 aplástica (deficiência na produção das células sanguíneas33) foram observadas em pacientes tratados com Cymevir®. A terapia com Cymevir® não deve ser iniciada se a contagem absoluta de neutrófilos28 for inferior a 500 células15/mcL ou a contagem de plaquetas31 for inferior a 25.000 células15/mcL ou hemoglobina34 menor que 8 g/dL. É recomendado que as células sanguíneas33 e as plaquetas31 sejam monitoradas durante a terapia com Cymevir®. Em pacientes com leucopenia24 grave, neutropenia27, anemia29 e/ou trombocitopenia30, é recomendado que o tratamento com fatores de crescimento hematopoiético e/ou interrupção da dose seja considerado.
Em pacientes com alteração da função renal16, ajustes na dose baseados no clearance de creatinina35 são necessários (Ver em “6. Como devo usar este medicamento?”). Convulsões, sedações, tonturas36, ataxia37 (falta de coordenação dos movimentos) e/ou confusão podem ocorrer em pacientes recebendo Cymevir®. Se ocorrerem, tais efeitos poderão alterar tarefas que necessitem de concentração incluindo habilidade para dirigir automóveis e operar máquinas.
Convulsões têm sido relatadas em pacientes tomando imipenem-cilastina e ganciclovir. O Cymevir® não deve ser utilizado concomitantemente com imipenem-cilastina, a menos que os potenciais benefícios superem os riscos.
(Ver em “6. Como devo usar este medicamento?”).
Zidovudina e Cymevir® têm cada um, o potencial de causar neutropenia27 e anemia29. Alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com dose plena. (Ver em “6. Como devo usar este medicamento?”).
A concentração plasmática de didanosina pode aumentar durante o tratamento concomitante com Cymevir® portanto, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade38 da didanosina (Ver em “6. Como devo usar este medicamento?”).
O uso concomitante de outras drogas sabidamente mielossupressoras ou associadas com lesão39 renal16 e Cymevir® pode resultarem toxicidade38 adicional (Ver em “6. Como devo usar este medicamento?”).
Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Estudos experimentais em animais têm mostrado toxicidade38 reprodutiva, com defeitos de nascimento ou outros efeitos no desenvolvimento do embrião/feto40, no curso da gestação ou no desenvolvimento peri ou pós-natal. Como a teratogenicidade tem sido observada em estudos animais, mulheres em idade fértil devem ser orientadas para a utilização de algum método anticoncepcional efetivo durante o tratamento. Pacientes do sexo masculino devem ser orientados para a utilização de um método anticoncepcional de barreira durante o tratamento, por pelo menos 90 dias após o término do tratamento com Cymevir®. A segurança do Cymevir® para uso na gravidez41 não está estabelecida. O uso de Cymevir® deve ser evitado em mulheres grávidas, a não ser que os benefícios para a mãe superem os potenciais riscos para o feto40. O desenvolvimento peri e pós-natal do recém-nascido não tem sido estudado com a valganciclovir ou com o Cymevir® mas a possibilidade do ganciclovir sódico ser excretado no leite materno não pode ser descartada. Entretanto, a decisão entre a descontinuação da droga ou da amamentação42, não deve ser tomada levando-se em consideração os potenciais benefícios do Cymevir® para a mãe.
Idosos
Como pacientes idosos têm disfunção renal16 com frequência, Cymevir® deve ser administrado a pacientes idosos com especial consideração pela sua função renal16. (Ver em “6. Como devo usar este medicamento?” Dosagens especiais: Pacientes com disfunção renal16).
Crianças
A eficácia e segurança do ganciclovir sódico em pacientes pediátricos não estão estabelecidas, incluindo o uso de Cymevir® para tratamento de infecções7 congênitas43 ou neonatais por CMV. O uso do Cymevir® em crianças requer cuidado devido ao potencial carcinogênico a longo prazo e a toxicidade38 na reprodução44. Os benefícios do tratamento devem ser considerados em relação aos riscos (Ver em “2. Como este medicamento funciona? Farmacocinética em situações clínicas especiais”).
Pacientes com insuficiência renal45
Em pacientes com alteração da função renal16, ajustes na dose baseados no clearance de creatinina35 são necessários.
Interações Medicamentosas
A adesão do ganciclovir sódico às proteínas46 plasmáticas é de apenas 1 a 2%, interações de drogas envolvendo reposição de sítios de adesão não são esperadas.
Probenecida: pode aumentar a concentração sérica de ganciclovir sódico. Estas alterações resultam de uma interação entre as drogas com uma competição pela excreção tubular renal16.
Zidovudina: em associação com Cymevir® podem causar neutropenia27 e anemia29, alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com doses plenas.
Didanosina: a concentração plasmática da didanosina aumentou de forma importante quando administrado junto com Cymevir®. Com doses de Cymevir® I.V. de 5 e 10 mg/Kg/dia, observou-se um aumento da AUC47 da didanosina que variou de 38% a 67%. Este aumento não pode ser explicado pela competição pela excreção tubular renal16, uma vez que há um aumento na dose de didanosina excretada. Este aumento pode ser devido a um aumento da biodisponibilidade e/ou diminuição do metabolismo48. Não há nenhum efeito clinicamente significante na concentração do ganciclovir sódico. Entretanto, devido ao aumento na concentração plasmática da didanosina na presença do Cymevir®, os pacientes devem ser monitorados de perto quanto à toxicidade38 da didanosina (ex.: pancreatite49).
Imipenem-Cilastatina: convulsões generalizadas têm sido relatadas em pacientes que receberam imipenem-cilastatina e ganciclovir. Essas drogas não devem ser utilizadas concomitantemente a menos que os benefícios potenciais se sobreponham aos riscos.
Pode haver aumento de toxicidade38 com outras drogas mielossupressoras ou associada à disfunção renal16. Zalcitabina: a zalcitabina aumentou a AUC0-8 do Cymevir®. Não houve nenhuma mudança estatisticamente significante em outros parâmetros farmacocinéticos avaliados. Adicionalmente, não houve nenhuma mudança clinicamente relevante na farmacocinética da zalcitabina na presença do ganciclovir sódico, embora um pequeno aumento na taxa de eliminação constante tenha sido observado.
Estavudina: nenhuma interação estatisticamente significante foi observada quando a estavudina e o Cymevir® foram administrados conjuntamente.
Trimetoprima: a trimetoprima diminui de forma estatisticamente significante o clearance renal16 do Cymevir® em 16,3% e isto estava associado com a diminuição terminal, com correspondente aumento na meia-vida de 15%. No entanto, estas alterações provavelmente não são clinicamente significantes. A única mudança estatisticamente significante nos parâmetros farmacocinéticos da trimetoprima quando administrada juntamente com Cymevir®, foi um aumento na Cmín. Entretanto, isto provavelmente não é clinicamente significante e nenhum ajuste na dose é recomendado.
Ciclosporina: não há evidências de que a administração do Cymevir® afete a farmacocinética da ciclosporina baseado numa comparação das concentrações de vale da ciclosporina. Entretanto, houve alguma evidência de aumento nos valores máximos de creatinina35 sérica após o início da terapia com Cymevir®.
Micofenolato de mofetila: baseado nos resultados de administração de dose única nas doses recomendadas de ganciclovir i.v. e micofenolato de mofetila e dos efeitos conhecidos da lesão39 renal16 na farmacocinética do MMF e do ganciclovir sódico, podemos antecipar que a coadministração destas duas drogas (as quais têm o potencial para competir pela excreção tubular renal16) resultará num aumento das concentrações do ácido micofenólico (MPAG) e do ganciclovir sódico.
Nenhuma alteração substancial na farmacocinética do ácido micofenólico é prevista e nenhum ajuste na dose do MMF é necessário. Em pacientes com lesão39 renal16 nos quais o MMF e o Cymevir®, são coadministrados, a dose recomendada do ganciclovir sódico deve ser estabelecida de acordo com as dosagens especiais e os pacientes monitorados cuidadosamente.
Outras potenciais interações medicamentosas
A toxicidade38 deve ser considerada quando o Cymevir®, é coadministrado com outras drogas mielossupressoras ou associados com lesão39 renal16 (tais como dapsona, pentamidina, fluocitosina, vincristina, vimblastina, adriamicina, anfotericina B, análogos nucleosídicos e hidroxiuréia). Entretanto, estas drogas devem ser consideradas para uso concomitante quando os potenciais benefícios superam os riscos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde50.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
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Mantenha o produto armazenado em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após aberto, usar imediatamente.
Depois de aberto este medicamento, por ser de caráter estéril, não se pode em hipótese alguma a guarda e conservação das soluções utilizadas, devendo as mesmas serem descartadas. Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras51 e quaisquer violações na embalagem primária. Não utilizar se detectadas partículas ou algum tipo de precipitado.
Características do produto
Este medicamento é um líquido límpido, incolor e inodoro.
Isento de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O modo correto de aplicação e administração do medicamento é pela via intravenosa.
Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras51 e quaisquer violações na embalagem primária.
Via de administração: intravenosa e individualizada.
Uso adulto.
Dose padrão para prevenção em receptores de transplante
Tratamento de indução: 5 mg/kg dado por infusão intravenosa durante uma hora, a cada 12 horas por 7-14 dias em pacientes com função renal16 normal.
Tratamento de manutenção: 5mg/kg administrado por infusão intravenosa durante uma hora, uma vez por dia por uma semana ou 6mg/kg uma vez ao dia em 5 dias por semana.
Dose padrão para tratamento de retinite por CMV
Tratamento de indução: 5mg/kg administrada por infusão intravenosa durante 1 hora, a cada 12 horas por 14 -21 dias em pacientes com função renal16 normal.
Tratamento de manutenção: 5mg/kg administrado por infusão intravenosa durante 1 hora, 1 vez por dia 7dias/semana ou 6mg/kg 1 vez ao dia por 5 dias/semana.
Dosagens especiais
Pacientes com disfunção renal16: a dose do Cymevir® deve ser modificada como mostrado na tabela abaixo:
Clearance de creatinina35 pode ser calculado pela creatinina35 sérica pela sua fórmula:
Pacientes do sexo masculino = (140 – idade [em anos]) x (peso [kg]) / (72) x (0,011 x creatinina35 sérica [mmol/L52])
Para pacientes53 do sexo feminino = 0,85 x valor para o sexo masculino
Clarence de creatinina35 |
Dose de indução |
Dose de manutenção |
≥ 70mL/min |
5 mg/Kg a cada 12h |
5 mg/Kg/dia |
50 - 69mL/min |
2,5 mg/Kg a cada 12h |
2,50 mg/Kg/dia |
24 - 49mL/min |
2,5 mg/Kg/dia |
1,25 mg/Kg/dia |
10 - 24mL/min |
1,25 mg/Kg/dia |
0,625 mg/Kg/dia |
< 10mL/min |
1,25 mg/Kg 3 x por semana depois da hemodiálise17 |
0,625 mg/Kg 3x por semana depois da hemodiálise17 |
Idosos: a dose de ganciclovir sódico deve ser ajustada considerando sua condição renal16.
Recomenda-se modificações da dosagem em pacientes com diminuição renal16; acreatinina sérica ou clearance de creatinina35 devem ser monitorados cuidadosamente.
Pacientes com leucopenia24, leucopenia24 grave, anemia29 e trombocitopenia30: Leucopenia24 grave, neutropenia27, anemia29, trombocitopenia30, mielossupressão e anemia29 aplástica são observados em pacientes tratados com ganciclovir. Como pacientes idosos têm disfunção renal16 com frequência, Cymevir® deve ser administrado a pacientes idosos com especial consideração pela sua condição renal16 (Ver em “6. Como devo usar este medicamento? Dosagens especiais: Pacientes com disfunção renal”).
Crianças: a eficácia e segurança do ganciclovir sódico em pacientes pediátricos não está estabelecida, incluindo o uso de Cymevir® para tratamento de infecções7 congênitas43 ou neonatais por CMV. O uso do Cymevir® em crianças requer extremo cuidado devido ao potencial carcinogênico a longo prazo e toxicidade38 na reprodução44. Os benefícios do tratamento devem ser considerados em relação aos riscos (Ver em “2. Como este medicamento funciona? Farmacocinética em situações clínicas especiais”).
Duração do tratamento a critério médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Dor de cabeça54, confusão e sepse55 ocorrem com frequência em pacientes tratados com Cymevir®.
Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer em pacientes tratados com ganciclovir sódico. Alguns deles podem ser devidos a doença de base.
Em pacientes transplantados tratados com Cymevir® a elevação da creatinina35 sérica (>2,5 mg/dl56) foi muito frequente. Em receptores de medula óssea57, a neutropenia27 <1000 células15/μl foi mais frequente em pacientes tratados com Cymevir®, do que no grupo controle.
Sistema hematológico e linfático58: leucopenia24, anemia29, eosinofilia59 (aumento da concentração de eosinófilos60 no sangue26), anemia29 hipocrômica (diminuição do teor de hemoglobina34 nos eritrócitos61), depressão medular, pancitopenia32 e trombocitopenia30.
Sistema digestivo62: dor abdominal, constipação63, diarreia64, dispepsia65 (indigestão), disfagia66 (dificuldade de deglutição67), eructação68, incontinência fecal69, flatulência, hemorragia70, alterações nos exames de função hepática71, ulceração72 de mucosa73, náuseas74, distúrbios da língua75, vômitos76 e pancreatite49.
Efeitos sistêmicos21: aumento do abdome77, anorexia78, astenia79 (fraqueza), celulite80, dor no peito81, edema82, febre83, dor de cabeça54, infecção14, abscesso84 (pus85) no local da injeção86, hemorragia70 no local da injeção86, reação inflamatória no local da injeção86, mal-estar, dor, reação de fotossensibilidade e sepse55 (infecção14 generalizada).
Cardiovascular: arritmia87 (distúrbio no ritmo dos batimentos cardíacos), trombose venosa profunda88, hipertensão89, hipotensão90, vasodilatação e enxaqueca91.
Respiratório: aumento da tosse e dispneia92 (falta de ar).
Sistema nervoso central93: sonhos e pensamentos anormais, alteração da marcha, ansiedade, ataxia37 (falta de coordenação dos movimentos), coma94, confusão, depressão, tonturas36, boca95 seca, euforia, hiperestesia (hipersensibilidade), insônia, reação maníaca, nervosismo, parestesia96 (sensações cutâneas97 como formigamento, pressão, frio ou queimação nas mãos98, braços, etc.), psicose99, convulsões, sonolência e tremor.
Pele100 e anexos101: acne102, alopecia103, herpes simples, rash104 maculopapular105, prurido106, rash104, sudorese107, urticária108. Sentidos especiais: alteração da visão10, ambliopia109 (diminuição da acuidade visual9 uni ou bilateral), cegueira, conjuntivite110, surdez, dor ocular, glaucoma111 (aumento da pressão intraocular112), descolamento de retina4, retinite, perversão do paladar113 e distúrbios no humor vítreo114.
Metabólico/nutricional: aumento de fosfatase alcalina115, aumento de creatinina35, aumento de creatininafosfoquinase, diminuição do açúcar116 no sangue26, hipocalemia117, aumento de desidrogenase láctea e aumento de SGOT e SGPT.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdosagem de solução endovenosa de Cymevir® inclui os seguintes eventos adversos:
Toxicidade38 hematológica: mielossupressão, granulocitopenia (diminuição dos granulócitos118), leucopenia24, aplasia medular (falência medular), neutropenia27 e pancitopenia32.
Hepatotoxicidade119: hepatite13 e alterações da função hepática71.
Toxicidade38 renal16: insuficiência renal45 aguda, elevação da creatinina35 e piora da hematúria120 (sangue26 na urina121) em pacientes com lesão39 renal16 preexistentes.
Toxicidade38 gastrintestinal: dor abdominal, diarreia64 e vômitos76.
Neurotoxicidade: conclusão e tremores generalizados.
Hemodiálise17 e hidratação podem ser úteis na redução dos níveis plasmáticos sanguíneos dos pacientes que receberam uma superdosagem.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS nº 1.0311.0100
Resp. Técnico: Lígia Marly Zanatta Gonçales CRF GO n° 5223
HALEXISTAR Indústria Farmacêutica S/A
Br 153, Km 3 Chácara Retiro, Goiânia- GO, CEP: 74775-027
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