Algicod
MOMENTA FARMACÊUTICA LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Algicod
paracetamol + fosfato de codeína
Comprimidos 500 mg + 30 mg
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
APRESENTAÇÕES
Comprimido
Embalagens com 12, 24, 36 e 48 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
paracetamol | 500 mg |
fosfato de codeína hemi-hidratada (equivalente a 30 mg de fosfato de codeína anidra) | 30,69 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amido, povidona, crospovidona, ácido esteárico, benzoato de sódio, bissulfito de sódio, estearato de magnésio, dióxido de silício, celulose microcristalina.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Algicod (paracetamol + fosfato de codeína) é indicado para o alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas decorrentes de traumatismo1 (entorses2, luxações, contusões, distensões, fraturas), pós-operatório, pós extração dentária, neuralgia3, lombalgia4, dores de origem articular e condições similares.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Algicod (paracetamol + fosfato de codeína) é uma combinação de dois analgésicos5, codeína e paracetamol, que proporciona alívio de dores de intensidade leve a intensa.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não utilize Algicod (paracetamol + fosfato de codeína) se você apresenta alergia6 conhecida ao paracetamol, fosfato de codeína ou a qualquer um dos outros componentes do medicamento.
Produtos contendo codeína são contraindicados para o tratamento da dor pós-operatória em crianças que foram submetidas à tonsilectomia e/ou adenoidectomia7.
Algicod (paracetamol + fosfato de codeína) é contraindicado em metabolizadores ultrarrápidos de CYP2D6 que convertem a codeína no seu metabólito8 ativo mais rápida e completamente que outras pessoas. Esses indivíduos podem apresentar sinais9 de overdose / toxicidade10 incluindo sintomas11 tais como confusão, respiração superficial ou sonolência extrema, o que pode ser fatal.
Algicod (paracetamol + fosfato de codeína) é contraindicado em mães amamentando.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Metabolizadores ultrarrápidos de codeína: Estes indivíduos convertem codeína em seu metabólito8 ativo, morfina, mais rápida e completamente do que outras pessoas. Esta conversão rápida resulta em níveis sanguíneos de morfina maiores do que os esperados. Mesmo na posologia indicada, os indivíduos que são metabolizadores ultrarrápidos podem ter depressão respiratória fatal ou de ameaça à vida ou apresentar sinais9 de superdose (tais como sonolência extrema, confusão ou respiração superficial).
Depressão respiratória e morte ocorreram em crianças que receberam codeína no período pós-operatório de tonsilectomia e/ou adenoidectomia7 e apresentavam evidência de serem metabolizadores ultrarrápidas de codeína Crianças que são metabolizadores ultrarrápidos de codeína com apneia obstrutiva do sono12 quando tratadas com codeína para dor após tonsilectomia e/ou adenoidectomia7 podem ser particularmente sensíveis aos efeitos depressores respiratórios da codeína. A codeína é contraindicada em metabolizadores ultrarrápidos de CYP2D6 e para o tratamento de dor pós-operatória em todos os pacientes pediátricos que foram submetidos à tonsilectomia e/ou adenoidectomia7.
A codeína é um agente opioide. Pode ocorrer tolerância, dependência psicológica e física com o uso prolongado e/ou de doses altas.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes em risco para efeitos aditivos no sistema nervoso central13 (SNC14), distúrbios convulsivos, lesões15 na cabeça16 e em condições na qual a pressão intracraniana está elevada. A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com diminuição da reserva brônquica, asma17 brônquica, edema pulmonar18, doença obstrutiva das vias aéreas, depressão respiratória aguda ou distúrbios obstrutivos do intestino e em pacientes com risco de íleo paralítico19.
O uso de codeína em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos que apresentam problemas respiratórios não é recomendado.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com comprometimento renal20 e hepático.
O uso deste medicamento deve ser descontinuado no primeiro sinal21 de toxicidade10 por codeína incluindo sintomas11 como confusão, respiração superficial e sonolência extrema os quais podem ser fatais, e auxílio médico rápido deve ser buscado o mais rápido possível.
Advertência de superdose de paracetamol
Administrar mais do que a dose recomendada (superdose) pode causar dano hepático. Em caso de superdose, procure auxílio médico imediatamente. Um cuidado médico rápido é fundamental para adultos, assim como para crianças, mesmo se você não perceber nenhum sinal21 ou sintoma22. Reações cutâneas23 sérias, como pustulose exantemática generalizada aguda, Síndrome24 de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica25, foram relatadas muito raramente em pacientes recebendo paracetamol. Pacientes devem ser informados sobre os sinais9 de reações cutâneas23 graves, e o uso do medicamento deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção26 cutânea27 ou qualquer outro sinal21 de hipersensibilidade. Advertência sobre o uso de álcool: Pacientes alcoólatras devem perguntar aos seus médicos se eles podem fazer uso de paracetamol ou outro analgésico28 ou antipirético29 (produtos para adultos).
Não utilizar nenhum outro produto contendo paracetamol.
Para produtos contendo um sulfito como excipiente
Este produto contém um sulfito que pode causar reações do tipo alérgicas incluindo sintomas11 anafiláticos e episódios asmáticos de risco à vida ou de menor gravidade em determinadas pessoas susceptíveis. A prevalência30 geral de sensibilidade ao sulfito na população geral é desconhecida e provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada mais frequentemente em pessoas asmáticas do que em não asmáticas
GRAVIDEZ31 E LACTAÇÃO32
Não há estudos clínicos adequados e bem controlados da combinação de codeína e paracetamol em gestantes ou lactantes33. A combinação de codeína e paracetamol não deve ser utilizada durante a gravidez31 a menos que o potencial benefício do tratamento para a mãe supere os possíveis riscos ao feto34 em desenvolvimento. A combinação de codeína e paracetamol é contraindicada em mulheres amamentando.
Gravidez31
Codeína: A codeína atravessa a placenta. Recém-nascidos que foram expostos à codeína no útero35 podem desenvolver síndrome24 de abstinência (síndrome24 de abstinência neonatal) após o parto. Infarto36 cerebral foi relatado neste contexto.
Paracetamol: Quando administrado à mãe em doses recomendadas, o paracetamol atravessa a placenta e alcança a circulação37 fetal em 30 minutos após a ingestão e é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato fetal.
Amamentação38
Codeína: Em doses recomendadas, a codeína e seus metabólitos39 ativos estão presentes no leite materno em concentrações muito baixas.
Em mulheres com metabolismo40 normal de codeína (atividade normal de CYP2D6), a quantidade de codeína secretada no leite materno é baixa e dependente da dose. Apesar do uso comum dos produtos contendo codeína para tratar a dor pós-parto, relatos de eventos adversos em lactentes41 são raros. No entanto, algumas mulheres são metabolizadoras ultrarrápidas de codeína. Estas mulheres atingem níveis séricos maiores do que os esperados do metabólito8 ativo da codeína, a morfina, levando a níveis maiores do que os esperados de morfina no leite materno e altos níveis séricos de morfina potencialmente perigosos para os bebês42 amamentados. Ocorreram mortes em lactentes41 que foram expostos a altos níveis de morfina no leite materno, pois suas mães eram metabolizadores ultrarrápidas de codeína. Portanto, o uso materno de codeína pode potencialmente levar a reações adversas graves em lactentes41, incluindo morte. A codeína é contraindicada em mulheres amamentando. Se os sintomas11 de toxicidade10 por opioide se desenvolverem na mãe ou lactente43, todos os medicamentos contendo codeína devem ser interrompidos e analgésicos5 não-opioides devem ser prescritos como alternativa.
Paracetamol: O paracetamol é excretado no leite materno em concentrações baixas (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia da administração de Algicod (paracetamol + fosfato de codeína) em crianças com menos de 12 anos de idade ainda não foi estabelecida e, portanto, seu uso não é recomendado.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas
Interações medicamentosas Depressores do SNC14
O uso concomitante com depressores do sistema nervoso central13 (SNC14) (por exemplo, barbitúricos, hidrato de
cloral, benzodiazepínicos, fenotiazinas, álcool e relaxantes musculares de ação central) pode causar depressão aditiva no SNC14.
Analgésicos5 opioides
Uso concomitante com outros agonistas de receptor opioide pode causar depressão aditiva no SNC14, depressão respiratória e efeitos hipotensores.
Inibidores de CYP2D6
Acredita-se que a analgesia da codeína seja dependente da isoenzima CYP2D6 do citocromo P450 catalisada pela o-demetilação para formar o metabólito8 ativo morfina, embora outros mecanismos tenham sido citados. Foram descritas interações com quinidina, metadona e paroxetina (inibidores de CYP2D6) levando à diminuição de concentrações plasmáticas de morfina, o que pode ter potencial para diminuir a analgesia da codeína.
Compostos semelhantes à varfarina
Para a maioria dos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente possui pequeno ou nenhum efeito no índice de normatização internacional (INR) em pacientes recebendo tratamento crônico44 com varfarina; no entanto, há controvérsia em relação à possibilidade do paracetamol potencializar os efeitos anticoagulantes45 da varfarina e outros derivados cumarínicos. Pergunte ao seu médico ou farmacêutico se está utilizando medicamento que afina o sangue46, a varfarina ou outros derivados cumarínicos antes de utilizar este medicamento.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde47.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto
Comprimidos oblongos brancos com vinco em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da dor e a resposta do paciente. De modo geral, de acordo com o processo doloroso, recomenda-se:
Algicod (paracetamol + fosfato de codeína) = 1 comprimido a cada 4 horas.
Em adultos, nas dores de grau mais intenso (como por exemplo, as decorrentes de determinados pós-operatórios, traumatismos graves, neoplasias48) recomendam-se 2 comprimidos a cada 6 horas, não ultrapassando o máximo de 8 comprimidos de Algicod (paracetamol + fosfato de codeína) em um período de 24 horas.
A dose diária máxima para adultos é de:
- fosfato de codeína: 240mg, a cada 24 horas.
- paracetamol: 4000mg, a cada 24 horas
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você pode tomar a dose deste medicamento assim que lembrar, desde que siga as orientações quanto ao uso e que não exceda a dose recomendada para cada dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Dados de estudos clínicos
A segurança de codeína e paracetamol a partir de dados de estudos clínicos é baseada em dados de 27 estudos clínicos randomizados, controlados por placebo49, de dose única ou doses múltiplas, no tratamento da dor secundária à cirurgia dentária, cirurgia geral ou artrite reumatoide50.
A tabela a seguir inclui eventos adversos que ocorreram quando mais de um evento foi relatado, e a incidência51 foi maior do que a do placebo49 e em ≥ 1% dos pacientes. O traço representa uma incidência51 de < 1%.
Classe de Sistema / Órgão Termo Preferencial |
Codeína/Paracetamol |
Codeína/Paracetamol |
Codeína/Paracetamol |
Placebo49 |
Distúrbios Gastrintestinais |
||||
Constipação52 |
- |
- |
7,2 (comum) |
- |
Boca53 seca |
- |
1,0 (comum) |
- |
|
Náusea54 | 12,8 (muito comum) | 11,3 (muito comum) | 16,5 (muito comum) | 7,8 |
Vômito55 |
8,3 (comum) |
8,2 (comum) |
8,8 (comum) |
4,6 |
Distúrbios do Sistema Nervoso56 |
||||
Tontura57 |
5,6 (comum) |
4,7 (comum) |
9,6 (comum) |
2,6 |
Sonolência |
3,6 (comum) |
7,5 (comum) |
10,8 (muito comum) |
2,8 |
Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração |
||||
Hiperidrose58 (suor excessivo) |
- |
1,0 (comum) |
- |
- |
Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos indivíduos tratados com codeína/paracetamol em 27 estudos clínicos randomizados controlados por placebo49.
Dados pós-comercialização
Reações adversas ao medicamento (ADRs) identificadas durante a experiência pós-comercialização com codeína, paracetamol ou a combinação estão incluídas na tabela a seguir, a partir de taxas de relato espontâneo. As frequências são fornecidas de acordo com a seguinte convenção:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Reações adversas ao medicamento identificadas durante a experiência pós-comercialização com codeína, paracetamol ou a combinação por categoria de frequência estimada a partir de taxas de relato espontâneo‡
Classe de Sistema/Órgão Categoria da Frequência | Evento Adverso por Termo Preferencial |
Distúrbios Gastrintestinais | |
Muito rara | Dor abdominal |
Dispepsia59 (dificuldade de digestão60) | |
Distúrbios do Sistema Imune61 | |
Muito rara | Reação anafilática62 |
Hipersensibilidade (reação alérgica63) | |
Exames Laboratoriais | |
Muito rara | Aumento de transaminases (enzimas intracelulares)† |
Distúrbios do Sistema Nervoso56 | |
Muito rara | Dor de cabeça16 |
Sedação64 | |
Distúrbios Psiquiátricos | |
Muito rara | Agitação |
Dependência | |
Síndrome24 de retirada do medicamento | |
Humor eufórico | |
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais | |
Muito rara | Broncoespasmo65 (contração da musculatura dos brônquios66) |
Dispneia67 (falta de ar) | |
Depressão respiratória | |
Angioedema68 (inchaço69 da derme70 e submucosa) | |
Distúrbios vasculares71 | |
Muito rara | Rubor (vermelhidão da pele72) |
Distúrbios de Pele72 e do Tecido Subcutâneo73 | |
Muito rara | Prurido74 (coceira) |
Erupção26 cutânea27 | |
Urticária75 |
† Baixo nível de elevações de transaminases pode ocorrer em alguns pacientes recebendo doses recomendadas de paracetamol; estas elevações não foram acompanhadas de insuficiência hepática76 e geralmente foram resolvidas com o tratamento contínuo ou descontinuação de paracetamol. ‡ Exposição do paciente foi estimada pelo cálculo77 a partir de dados de vendas do IMS MIDAS™.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Codeína
Riscos de superdose por codeína incluem parada cardiorrespiratória, edema78 cerebral, coma79, estado confusional, hipotensão80, hipóxia81, íleo paralítico19, miose82, insuficiência renal83, depressão respiratória e insuficiência respiratória84, letargia85 e vômito55.
Em particular, agitação e/ou convulsões podem ocorrer em crianças jovens após superdose.
Paracetamol
Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer toxicidade10 hepática86 após ingestão de mais de 7,5 a 10 gramas durante um período de 8 horas ou menos. Fatalidades são pouco frequentes (menos de 3-4% dos casos não tratados) e foram raramente relatadas com superdoses de menos de 15 gramas. Em crianças (< 12 anos de idade), uma superdose aguda de menos de 150 mg/kg não foi associada com toxicidade10 hepática86. Os sintomas11 iniciais após uma superdose potencialmente hepatotóxica podem incluir: anorexia87, náusea54, vômito55, diaforese88, palidez e mal-estar geral. Evidência clínica e laboratorial de toxicidade10 hepática86 podem não ser aparentes até 48 a 72 horas pós-ingestão.
Toxicidade10 grave ou fatalidades foram extremamente infrequentes após uma superdose aguda de paracetamol em crianças jovens, possivelmente devido a diferenças na maneira em que as mesmas metabolizam paracetamol.
Os eventos clínicos a seguir associados com a superdose de paracetamol que, se observados com superdose são considerados esperados, incluindo eventos fatais devido à insuficiência hepática76 fulminante ou suas sequelas89.
Reações adversas ao medicamento identificadas com superdosagem de paracetamol
- Distúrbios Metabólicos e Nutricionais: Anorexia87
- Distúrbios Gastrintestinais: Vômito55, náusea54, desconforto abdominal
- Distúrbios Hepatobiliares90: Necrose91 hepática86, insuficiência hepática76 aguda, icterícia92, hepatomegalia93, desconforto hepático
- Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração: Palidez, hiperidrose58, mal-estar
- Exames Laboratoriais: Aumento de bilirrubina94 sérica, aumento de enzimas hepáticas95, aumento da proporção do índice de normatização internacional (INR), tempo de protrombina96 prolongado, aumento de fosfato sérico, aumento de lactato97 sérico
Os seguintes eventos clínicos são sequelas89 da insuficiência hepática76 aguda e podem ser fatais. Se estes eventos ocorrerem no contexto de insuficiência hepática76 aguda associados com superdose de paracetamol (adultos e adolescentes ≥ 12 anos de idade: >7,5 g em 8 horas; crianças < 12 anos de idade: > 150 mg/kg em 8 horas), eles são considerados esperados.
Sequelas89 esperadas para insuficiência hepática76 aguda associadas com superdose de paracetamol
- Infecções98 e Infestações: Sepse99, infecção100 fúngica101, infecção100 bacteriana
- Distúrbios do Sangue46 e do Sistema Linfático102: Coagulação103 intravascular104 disseminada, coagulopatia, trombocitopenia105
- Distúrbios Metabólicos e Nutricionais: Hipoglicemia106, hipofosfatemia, acidose metabólica107, Acidose108 láctica109
- Distúrbios do Sistema Nervoso56: Coma79 (com superdose massiva de paracetamol ou superdose por múltiplos medicamentos), encefalopatia110, edema78 cerebral
- Distúrbios Cardíacos: Cardiomiopatia
- Distúrbios Vasculares71: Hipotensão80
- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: Insuficiência respiratória84
- Distúrbios Gastrintestinais: Pancreatite111, hemorragia112 gastrintestinal
- Distúrbios Renais e Urinários: Insuficiência renal83 aguda
- Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração: Falência múltipla de órgãos
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
M.S.: 1.9427.0053
Farm. Resp.: Dr. Geovani Pereira de Almeida - CRF-SP 46.862
Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, km 35,6 - Itapevi – SP
Registrado por:
MOMENTA FARMACÊUTICA LTDA
Rua Enéas Luis Carlos Barbanti, 216 - São Paulo - SP
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