Leflunomida (Comprimido 20 mg)
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
leflunomida
Comprimido 20 mg
Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Embalagem contendo 1 frasco com 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
leflunomida | 20 mg |
excipientes qsp | 1 comprimido |
Excipientes: povidona, celulose microcristalina, lactose1 monoidratada, amido, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Leflunomida é indicado para o tratamento da artrite reumatoide2 ativa (inflamação3 crônica das articulações4), reduzindo os sinais5 e sintomas6, inibindo a destruição das articulações4 e melhorando as funções físicas e de saúde7 relacionadas à qualidade de vida. Leflunomida é também indicado para o tratamento da artrite8 psoriática ativa (doença inflamatória que afeta uma parte dos pacientes que sofrem de psoríase9 crônica na pele10).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A leflunomida é um agente antirreumático (medicamentos que tratam reumatismo11) modificador de doença com propriedades antiproliferativas. A leflunomida demonstrou melhorar os sinais5 e sintomas6 e reduzir o progresso da destruição das articulações4 na artrite reumatoide2 ativa.
A leflunomida é rapidamente e quase completamente metabolizada em seu metabólito12 ativo (A771726), e se presume ser o responsável por toda a ação terapêutica13 do medicamento leflunomida.
O resultado do tratamento pode ser evidenciado após 4 semanas e pode melhorar de 4 a 6 meses após o seu início.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Leflunomida é contraindicado em pacientes que apresentam alergia14 ou intolerância à leflunomida, teriflunomida ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Contraindicado também para mulheres grávidas ou que estejam no período fértil e não utilizem métodos contraceptivos confiáveis e seguros ou que após o tratamento estejam com concentração do metabólito12 ativo de leflunomida (A771726) acima de 0,02 mg/L.
A possibilidade de estar grávida deve ser excluída antes de iniciar o tratamento. Em casos de dúvidas, converse com o seu médico.
Categoria de risco na gravidez15: X.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Geral
Devido à meia-vida prolongada do metabólito12 ativo da leflunomida, reações adversas podem ocorrer ou persistir mesmo após a interrupção do tratamento com leflunomida (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”)
Caso ocorra uma reação adversa severa com leflunomida, ou se por qualquer outra razão for necessário eliminar rapidamente o medicamento do organismo, procure atendimento médico para a administração de colestiramina ou carvão ativado, e se clinicamente necessário, continuar ou repetir a administração. Em caso de suspeita de reação imunológica e/ou alérgica severa, pode ser necessário prolongar a administração de colestiramina ou carvão ativado para se obter a eliminação rápida e suficiente do fármaco16 (vide “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento?”).
A coadministração de teriflunomida com leflunomida não é recomendada, uma vez que a leflunomida é o composto de origem da teriflunomida.
Sistema Hepático (Fígado17)
Leflunomida deve ser utilizada com cautela em pacientes com função hepática18 prejudicada devido ao possível risco de hepatotoxicidade19, visto que o metabólito12 ativo da leflunomida apresenta alta taxa de ligação às proteínas20 plasmáticas e é eliminado do organismo através de metabolismo21 hepático e secreção biliar. O uso de leflunomida é desaconselhado em pacientes com insuficiência hepática22 significativa ou com doença hepática18 preexistente.
O monitoramento da função hepática18 (nível de TGP) será realizado pelo seu médico antes do início do tratamento e no mínimo em intervalos mensais durante os seis primeiros meses de tratamento, e posteriormente, em intervalos de 6 – 8 semanas.
Seu médico poderá fazer um ajuste de dose, se necessário, caso a sua função hepática18 esteja prejudicada, conforme descrito abaixo:
Para elevações confirmadas das enzimas hepáticas23 (TGP) entre 2 a 3 vezes o limite superior da normalidade (LSN), uma redução na dose de leflunomida de 20 mg para 10 mg/dia pode possibilitar a continuação da administração de Leflunomida, desde que sob cuidadoso monitoramento.
Se as elevações das enzimas hepáticas23 (TGP) entre 2-3 vezes o LSN persistirem ou caso se confirmem elevações das enzimas hepáticas23 (TGP) acima de 3 vezes o LSN, deve-se interromper o tratamento com a leflunomida. Deve ser administrada colestiramina ou carvão ativado para reduzir mais rapidamente os níveis do fármaco16.
Durante o tratamento com Leflunomida foram relatados raros casos de dano hepático grave, com consequência fatal em casos isolados. A maioria dos casos ocorreu durante os seis primeiros meses de tratamento. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal com a leflunomida e múltiplos fatores geradores de dúvida estivessem presentes na maioria dos casos, considera-se essencial que as recomendações de monitoramento sejam rigorosamente seguidas.
Sistema Imunológico24 e Hematopoiético (responsável pela formação das células25 do sangue26 e de defesa)
Em pacientes com anemia27 pré-existente, leucopenia28 e/ou trombocitopenia29, bem como em pacientes com alteração da função da medula óssea30 ou naqueles que apresentam risco de supressão da medula óssea30, o risco da ocorrência de reações hematológicas (do sangue26) é aumentado (vide Interações Medicamentosas).
Antes do início do tratamento com Leflunomida, o médico deve realizar hemograma completo, incluindo a contagem diferencial de leucócitos31 e plaquetas32, bem como, mensalmente nos primeiros seis meses de tratamento e posteriormente a cada 6 - 8 semanas.
Caso você esteja em uma das situações abaixo, converse com o médico sobre a necessidade de monitoramento frequente do sangue26 (hemograma completo, incluindo leucograma e contagem de plaqueta33):
- Pacientes que receberam ou estejam recebendo tratamento com medicamentos imunossupressores ou hematotóxicos e quando o tratamento com leflunomida for seguido por tais substâncias sem que se observe o período adequado de eliminação do mesmo;
- Pacientes com histórico de alterações hematológicas importantes;
- Pacientes com alterações hematológicas importantes no início do tratamento, sem relação causal com a doença artrítica.
Verifique o item “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento?”c para ações a serem seguidas em caso de reações hematológicas severas.
Devido ao potencial imunossupressor34 (capaz de diminuir a imunidade35, ou seja, defesa do organismo contra infecções36) e embora não exista experiência clínica suficiente, o uso de leflunomida é desaconselhado para pacientes37 com:
- Imunodeficiência38 severa (por exemplo: AIDS);
- Alteração significativa da função da medula óssea30;
- Infecções36 graves.
Infecções36
Medicamentos como leflunomida que apresentam potencial imunossupressor34 podem aumentar a susceptibilidade39 dos pacientes às infecções36, incluindo infecções36 oportunistas (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Infecções36 podem ser mais severas que o normal e requerem, portanto, tratamento precoce e rigoroso. Procure seu médico caso ocorra uma infecção40 grave, pois pode ser necessário interromper o tratamento com leflunomida e realizar os procedimentos de eliminação do fármaco16 (vide “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento?”).
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose41. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão42 devem estar alerta quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para diagnóstico43 precoce e tratamento.
Antes de iniciar o tratamento, todos os pacientes devem ser avaliados para diagnóstico43 de tuberculose41 (ativos e inativos – “latente”), de acordo com as recomendações locais. Pacientes com história de tuberculose41 devem ser cuidadosamente monitorados devido à possibilidade de reativação da infecção40.
Sistema respiratório44
Procure orientação médica caso você apresente histórico de doença intersticial45 pulmonar ou sintomas6 pulmonares, como tosse e dispneia46. Foi raramente relatada doença intersticial45 pulmonar durante tratamento com leflunomida (vide Reações Adversas). O risco desta ocorrência é aumentado em pacientes com histórico de doença intersticial45 pulmonar. A doença intersticial45 pulmonar é um distúrbio potencialmente fatal, que pode ocorrer de forma aguda durante a terapia. Sintomas6 pulmonares, como tosse e dispneia46, podem ser motivos para a interrupção do tratamento e para investigações adicionais, se necessário.
Neuropatia Periférica47 (alteração funcional do nervo periférico)
Foram relatados casos de neuropatia periférica47 em pacientes recebendo leflunomida. A maioria dos pacientes apresentou melhora após a descontinuação da leflunomida, porém alguns deles apresentaram sintomas6 persistentes. Idade superior a 60 anos, uso concomitante de medicações neurotóxicas e diabetes48 podem contribuir para aumentar o risco de neuropatia periférica47. Procure rapidamente seu médico se você desenvolver neuropatia periférica47, para verificar a necessidade de descontinuação do tratamento com leflunomida e para a realização dos procedimentos de eliminação do fármaco16 (vide “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento?”).
Insuficiência Renal49
Até o momento não há dados suficientes para se recomendar ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal49.
Recomenda-se cautela na administração de leflunomida neste grupo de pacientes. Deve-se levar em consideração a alta taxa de ligação do metabólito12 ativo de leflunomida às proteínas20 plasmáticas.
Reações cutâneas50
Casos de síndrome de Stevens-Johnson51 (forma grave de reação alérgica52 caracterizada por bolhas em mucosas53 e em grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica54 (quadro grave, caracterizado por erupção55 generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose56 epidérmica, à semelhança do grande queimado, resultante principalmente de uma reação tóxica a vários medicamentos) e reação ao medicamento com eosinofilia57 (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue26 chamado eosinófilo58) e sintomas6 sistêmicos59 foram relatados em pacientes tratados com leflunomida (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Se você estiver usando leflunomida e desenvolver qualquer uma destas condições cutâneas50, procure imediatamente seu médico para interrupção do tratamento e o início do procedimento de eliminação do medicamento (vide “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento?”).
Pressão Sanguínea
Converse com o seu médico sobre a necessidade de monitoramento da pressão sanguínea durante o tratamento com leflunomida. A pressão sanguínea deve ser verificada antes do início e periodicamente durante o tratamento com leflunomida.
Abuso e dependência
Não é conhecido o potencial de Leflunomida para abuso ou causar dependência.
Gravidez15 e Lactação60
Devido ao risco de malformação61 fetal, a existência de gravidez15 deve ser excluída antes do início e durante o tratamento com leflunomida e como precaução em até 2 anos após o seu término. A leflunomida é estritamente contraindicada durante a gravidez15 ou em mulheres em idade fértil que não estejam fazendo uso de nenhum método contraceptivo efetivo, e enquanto a concentração do metabólito12 ativo de leflunomida (A771726) forem superiores a 0,02 mg/L. Informe ao seu médico qualquer suspeita de gravidez15 (como por exemplo, atraso na menstruação62) durante o tratamento ou até 2 anos após o uso de leflunomida. Em caso de resultado positivo, o médico e a paciente devem discutir juntos os riscos da gravidez15. A rápida diminuição da concentração sanguínea do fármaco16, através do procedimento de eliminação descrito abaixo, pode reduzir os riscos para o feto63 com relação à leflunomida, se o procedimento for realizado logo após a constatação do atraso menstrual.
Para as mulheres recebendo tratamento com leflunomida e que queiram engravidar, recomenda-se a adoção de um dos procedimentos de eliminação do fármaco16, descritos abaixo:
- Após a suspensão do tratamento com leflunomida, administrar 8 g de colestiramina, 3 vezes ao dia, durante 11 dias; ou
- Após a suspensão do tratamento, administrar 50 g de carvão ativado, 4 vezes ao dia, durante 11 dias.
Não se faz necessária a realização deste procedimento em 11 dias consecutivos, a não ser em caso de necessidade de redução rápida da concentração plasmática do fármaco16.
Em ambos os casos, a concentração plasmática do fármaco16 deve ser inferior a 0,02 mg/L (0,02 μg/mL) e deve ser confirmada através de 2 testes isolados com um intervalo mínimo de 14 dias.
Com base nos dados disponíveis, concentrações do fármaco16 inferiores a 0,02 mg/L podem ser consideradas de risco mínimo.
Sem a utilização do procedimento de eliminação do fármaco16, podem ser necessários até 2 anos para que se alcance valores de concentrações plasmáticas inferiores a 0,02 mg/L devido às variações individuais nas taxas de depuração do fármaco16.
Contudo, mesmo após este período, é necessário verificar se os níveis do fármaco16 estão inferiores a 0,02 mg/L.
Caso não seja possível aguardar um período de 2 anos após o término do tratamento, sob o uso de contracepção64 confiável, os procedimentos de eliminação do fármaco16 devem ser adotados, como medida profilática.
A eficácia dos contraceptivos orais não pode ser garantida durante os procedimentos de eliminação do fármaco16 com colestiramina ou carvão ativado. Recomenda-se o uso de métodos contraceptivos alternativos.
Seu médico possui mais informações sobre o risco de malformação61 fetal e outros resultados adversos na gravidez15 que ocorre em mulheres que engravidaram de forma não intencional durante o tratamento com leflunomida, por qualquer período de tempo no primeiro trimestre da gravidez15.
Categoria de risco na gravidez15: X – Estudos revelaram anormalidades no feto63 ou evidências de risco para o feto63. Os riscos durante a gravidez15 são superiores aos potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma durante a gravidez15.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Amamentação65: a leflunomida é excretada no leite materno, portanto, não é recomendado que lactantes66 amamentem seus filhos durante o tratamento com leflunomida.
Informe ao seu médico se você estiver amamentando.
Populações especiais
Uso em Homens: As informações disponíveis não indicam associação entre a leflunomida e o aumento do risco de toxicidade67 fetal mediada pelo pai. Entretanto, não foram realizados até o momento, estudos em animais para avaliar especificamente este risco. Para minimizar eventuais riscos, homens que desejam ter filhos devem considerar a interrupção do tratamento e a utilização do procedimento de eliminação da leflunomida (vide Gravidez15 e amamentação65).
Idosos: Não é necessário ajuste de dose em pacientes com mais de 65 anos de idade.
Crianças e Adolescentes: A segurança e eficácia de leflunomida na população pediátrica não foram estabelecidas; portanto o seu uso em pacientes menores de 18 anos de idade não é recomendado.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Não há informações relevantes sobre os efeitos de leflunomida na capacidade de dirigir ou operar máquinas.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Este medicamento contém LACTOSE1.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Se o paciente já estiver utilizando anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e/ou corticosteroides de baixas doses, tais tratamentos podem ser mantidos após o início do tratamento com leflunomida.
Pode ocorrer aumento das reações adversas no caso de uso recente ou concomitante de leflunomida e substâncias tóxicas para o fígado17 (incluindo álcool), tóxicas para o sangue26 ou imunossupressoras (medicamentos usados para suprimir a resposta de defesa do corpo). Este fato também deve ser considerado quando o tratamento com leflunomida é seguido da administração de tais substâncias sem que se observe o período adequado de eliminação do mesmo (vide Advertências e Precauções).
Metotrexato: Em um pequeno estudo (n=30) em pacientes com artrite reumatoide2 com coadministração de leflunomida (10 a 20 mg por dia) com metotrexato (10 a 25 mg por semana) observou-se elevação de 2 a 3 vezes no valor das enzimas hepáticas23 em 5 dos 30 pacientes. Estas elevações normalizaram-se em dois pacientes mantendo-se a administração dos dois fármacos e em três pacientes com a interrupção da leflunomida. Observou- se elevação de mais de 3 vezes nas enzimas hepáticas23 em outros 5 pacientes. Estes pacientes também voltaram ao estado normal, dois dos quais com a continuação da administração dos dois fármacos e três dos quais após a interrupção da leflunomida. Portanto, embora não seja necessário um período de aguardo, é recomendado um monitoramento cuidadoso das enzimas hepáticas23 durante a fase inicial da substituição de leflunomida para metotrexato.
Vacinas: não existem dados clínicos disponíveis sobre a eficácia e segurança de vacinações durante o tratamento com leflunomida. Entretanto, a utilização de vacinas vivas atenuadas é desaconselhada. A meia-vida prolongada da leflunomida deve ser considerada quando da administração de vacina68 viva atenuada após a interrupção da leflunomida.
Varfarina: foram relatados casos de aumento do tempo de protrombina69 (elemento da coagulação70 do sangue26), quando leflunomida e varfarina foram coadministradas. A interação farmacodinâmica com varfarina foi observada com metabólito12 ativo (A771726) em um estudo de farmacologia71 clínica (vide abaixo). Portanto, quando a varfarina é coadministrada, é recomendado um acompanhamento cuidadoso e monitoramento da RNI (Razão Normalizada Internacional, um padrão internacional que permite a avaliação do tempo de coagulação70 do plasma72).
Alimento
A absorção da leflunomida pelo sistema gastrintestinal não é afetada quando administrada com alimentos.
Efeito de outros medicamentos sobre Leflunomida
Estudos de inibição in vitro sugerem que o citocromo P450 (CYP) 1A2, 2C19 e 3A4 (sistema enzimático do organismo, localizado no fígado17, responsável pela metabolização de vários medicamentos) estão envolvidos no metabolismo21 da leflunomida. A leflunomida não demonstrou interação significativa com cimetidina (inibidor fraco inespecífico do citocromo P450 (CYP)) em um estudo de interação in vivo.
A administração concomitante de uma dose única de leflunomida em indivíduos recebendo doses múltiplas de rifampicina (indutor inespecífico do citocromo P450) aumentou os níveis máximos de A771726 em aproximadamente 40%, enquanto que a AUC73 (área sob a curva) não foi significativamente alterada. O mecanismo deste efeito não é claro. Deve-se considerar o potencial de aumento dos níveis de leflunomida com doses múltiplas em pacientes recebendo concomitantemente leflunomida e rifampicina.
A administração de colestiramina ou carvão ativado provoca a diminuição rápida e significativa da concentração plasmática de leflunomida. O mecanismo é considerado de interrupção da reciclagem entero-hepática18 e/ou diálise74 gastrintestinal de A771726.
Efeitos da leflunomida sobre outros medicamentos
Substratos da BCRP (proteína de resistência ao câncer75 de mama76): Apesar de uma interação farmacocinética com um substrato da BCRP (rosuvastatina) ter sido observada com o metabólito12 ativo de leflunomida, não foi demonstrada interação farmacocinética entre a leflunomida (10 a 20 mg por dia) e o metotrexato (um substrato BCRP; 10 a 25 mg por semana).
Estudos de interação in vivo não demonstraram interações medicamentosas significativas entre leflunomida e contraceptivos orais trifásicos.
Os seguintes estudos de interação farmacocinética e farmacodinâmica foram realizados com A771726 (o principal metabólito12 ativo da leflunomida). Como interações medicamentosas semelhantes não podem ser excluídas para a leflunomida em doses recomendadas, os seguintes resultados do estudo e recomendações devem ser considerados em pacientes tratados com leflunomida:
Efeito sobre a repaglinida (substrato CYP2C8): Houve um aumento nos níveis plasmáticos de repaglinida, após administração de doses repetidas de A771726. Portanto, é recomendado o monitoramento de pacientes com o uso concomitante de medicamentos metabolizados pelo CYP2C8, como a repaglinida, paclitaxel, pioglitazona ou rosiglitazona, uma vez que estes podem estar em maior exposição.
Efeito sobre a cafeína (substrato CYP1A2): Doses repetidas de A771726 diminuíram os níveis plasmáticos da cafeína. Portanto, medicamentos metabolizados pelo CYP1A2 (como a duloxetina, alosetrona, teofilina e tizanidina) devem ser usados com precaução durante o tratamento concomitante, uma vez que pode levar à redução da eficácia destes produtos.
Efeito sobre os substratos do transportador de ânion orgânico 3 (OAT3): Houve um aumento nos níveis plasmáticos do cefaclor, após administração de doses repetidas de A771726. Portanto, recomenda-se cautela quando coadministrada com substratos de OAT3, tais como cefaclor, benzilpenicilina, ciprofloxacino, indometacina, cetoprofeno, furosemida, cimetidina, metotrexato, zidovudina.
Efeito sobre os substratos do BCRP e/ou do polipeptídeo transportador de ânion orgânico B1 e B3 (OATP1B1/B3): houve um aumento no nível plasmático de rosuvastatina, após administração de doses repetidas de A771726. No entanto, não houve impacto aparente deste aumento na exposição da rosuvastatina no plasma72 na atividade da HMG-CoA redutase (enzima77 que limita a velocidade na síntese de colesterol78 é a enzima77 alvo de alguns fármacos na redução do colesterol78). Se forem administrados juntos, a dose de rosuvastatina não deve exceder 10 mg/dia. Para outros substratos da BCRP (por exemplo, metotrexato, topotecana, sulfassalazina, daunorrubicina, doxorrubicina) e da família da OATP especialmente os inibidores da HMG-CoA redutase (por exemplo, sinvastatina, atorvastatina, pravastatina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina) a administração concomitante também deve ser feita com cautela. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto aos sinais5 e sintomas6 de exposição excessiva aos medicamentos e redução da dose destes pode ser considerada.
Efeito sobre o contraceptivo oral (0,03 mg de etinilestradiol e 0,15 mg de levonorgestrel): Houve um aumento nos níveis plasmáticos do etinilestradiol e do levonorgestrel após doses repetidas de A771726. Embora não se espere que afete negativamente a eficácia dos contraceptivos orais, precauções devem ser adotadas dependendo do tipo de tratamento contraceptivo oral.
Efeito sobre a varfarina: Doses repetidas de A771726 não tiveram efeito sobre a farmacocinética da S-varfarina, indicando que o A771726 não é um inibidor ou indutor de CYP2C9. No entanto, uma redução de 25 % no pico da razão normalizada internacional (RNI) foi observada quando A771726 foi coadministrado com a varfarina, em comparação com a varfarina isoladamente. Portanto, quando a varfarina é coadministrada, é recomendado um acompanhamento cuidadoso e monitoramento da RNI.
A administração de leflunomida concomitante a antimaláricos79 comumente utilizados no tratamento de doenças reumáticas (por exemplo: cloroquina e hidroxicloroquina), ouro intramuscular ou oral, D-penicilamina, azatioprina e outros medicamentos imunossupressores (por exemplo: ciclosporina, metotrexato), não foi adequadamente estudada.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde7.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Os comprimidos de Leflunomida devem ser armazenados em sua embalagem original e devem ser mantidos em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC), e protegido da umidade.
O prazo da validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produtoz
O comprimido de Leflunomida 20 mg é revestido, circular, biconvexo e de coloração amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de uso
Você deve tomar os comprimidos inteiros com líquido, por via oral.
O tratamento com leflunomida deve ser iniciado e acompanhado por médicos com experiência no tratamento de artrite reumatoide2.
Para consultar as recomendações sobre monitoramento, vide Advertências e Precauções.
O tratamento com leflunomida para artrite reumatoide2 é geralmente iniciado com uma dose de ataque de 100 mg uma vez ao dia, durante 3 dias. A omissão da dose de ataque pode diminuir os riscos de reações adversas. A dose de manutenção recomendada é de 20 mg de leflunomida uma vez ao dia. Se a dose de 20 mg não for clinicamente tolerada, a dose pode ser reduzida a critério médico.
O tratamento com leflunomida para artrite8 psoriática também é iniciado com uma dose de ataque de 100 mg uma vez ao dia, durante 3 dias. A dose de manutenção é de 20 mg de leflunomida uma vez ao dia.
O resultado do tratamento pode ser evidenciado após 4 semanas e pode melhorar de 4 a 6 meses após o seu início. O tratamento com leflunomida é geralmente de longa duração.
Não há estudos dos efeitos de leflunomida administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Populações especiais
Crianças e Adolescentes: A leflunomida não é recomendada para o uso em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, uma vez que a segurança e eficácia nestes grupos ainda não foram estabelecidas.
Idosos: Não é necessário ajuste de dose em pacientes acima de 65 anos de idade.
Pacientes com Insuficiência renal49 e/ou hepática18: Recomenda-se cautela na administração de leflunomida neste grupo de pacientes, vide Advertências e Precauções.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Sistemas Gastrintestinal e Hepático
Comum: diarreia80, náusea81, vômitos82, anorexia83 (redução ou perda do apetite), distúrbios da mucosa84 oral (por exemplo: estomatite85 aftosa (inflamação3 da mucosa84 da boca86), ulcerações87 (feridas na boca86), dor abdominal, elevação dos parâmetros laboratoriais hepáticos (por exemplo: transaminases (uma enzima77 presente nas células25 do fígado17), menos frequentemente gama-GT (enzima77 do fígado17), fosfatase alcalina88, bilirrubina89);
Rara: hepatite90 (inflamação3 do fígado17), icterícia91 (cor amarelada da pele10 e olhos92)/ colestase93 (redução do fluxo biliar, quer por diminuição ou mesmo interrupção do mesmo);
Muito rara: dano hepático severo, como insuficiência hepática22 (redução da função do fígado17) e necrose56 hepática18 aguda (morte de células25 do fígado17), que pode ser fatal; pancreatite94 (inflamação3 no pâncreas95).
Sistema Cardiovascular96
Comum: elevação da pressão sanguínea.
Desconhecida: hipertensão97 pulmonar (elevação da pressão sanguínea nos vasos pulmonares).
Sistema Hematológico e Linfático98
Comum: leucopenia28 (redução dos glóbulos brancos no sangue26) com contagem de leucócitos31 > 2 x 109/L (>2 g/L);
Incomum: anemia27 (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue26), trombocitopenia29 (diminuição no número de plaquetas32 sanguíneas) com contagem de plaquetas32 <100 x 109/L (<100 g/L);
Rara: leucopenia28 com contagem de leucócitos31 < 2 x 109/L (<2 g/L), eosinofilia57 (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue26 chamado eosinófilo58) ou pancitopenia99 (diminuição global de células25 do sangue26 (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas32).
O uso recente, concomitante ou consecutivo de agentes potencialmente mielotóxicos pode estar associado ao maior risco de efeitos hematológicos (referentes ao sangue26).
Sistema Nervoso100
Comum: dor de cabeça101, tontura102 e parestesia103 (sensação anormal como ardor104, formigamento e coceira, percebidos na pele10 e sem motivo aparente);
Incomum: distúrbios do paladar105 e ansiedade;
Muito rara: neuropatia106 (doença que afeta um ou vários nervos) periférica.
Reações alérgicas, pele10 e anexos107
Comum: reações alérgicas leves (incluindo exantema108-maculopapular109 e outros), prurido110 (coceira e/ou ardência), eczema111 (inflamação3 da pele10 na qual ela fica vermelha, escamosa112 e algumas vezes com rachaduras ou pequenas bolhas), pele10 ressecada, aumento da perda de cabelo113;
Incomum: urticária114;
Muito rara: reações anafiláticas115/anafilactoides (reações alérgicas) severas, síndrome de Stevens-Johnson51 (eritema multiforme116 grave) e necrólise epidérmica tóxica54 (quadro grave, onde uma grande extensão de pele10 começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura).
Nos casos relatados não foi possível estabelecer uma relação causal com o tratamento com leflunomida, entretanto esta hipótese não pode ser excluída.
Vasculite117 (inflamação3 dos vasos sanguíneos118), incluindo vasculite117 cutânea119 necrotizante. Devido à doença subjacente, uma relação causal não pôde ser estabelecida.
Infecção40
Rara: infecções36 severas e sepsis (resposta inflamatória sistêmica), que podem ser fatais.
A maioria dos casos relatados foi confundida por tratamento imunossupressor34 concomitante e/ou doença comórbida, em adição à artrite reumatoide2, que pode predispor os pacientes à infecção40.
Medicamentos como leflunomida, que apresentam potencial imunossupressor34, podem levar os pacientes a serem mais susceptíveis às infecções36, incluindo infecções36 oportunistas.
Em estudos clínicos, a incidência120 de rinite121 e bronquite (5% vs. 2%) e pneumonia122 (3% vs. 0%) foi levemente aumentada em pacientes tratados com leflunomida, comparativamente ao placebo123, enquanto que a incidência120 geral de infecções36 foi comparável entre os dois grupos.
Doenças do mediastino124, torácicos e respiratórios
Rara: doença intersticial45 pulmonar (incluindo pneumonite125 intersticial45), que pode ser fatal.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo126
Desconhecida: lúpus127 eritematoso128 cutâneo129 (doença autoimune130 crônica da pele10), psoríase9 pustulosa (doença inflamatória crônica da pele10 que se caracteriza pelo aparecimento de lesões131 com pus132) ou piora da psoríase9 (doença inflamatória crônica da pele10), reações ao medicamento com eosinofilia57 (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue26 chamado eosinófilo58) e sintomas6 sistêmicos59 (vide Advertências e Precauções).
Outras reações
Comum: perda de peso e astenia133 (fraqueza);
Incomum: hipopotassemia134 (redução dos níveis de potássio no sangue26).
Pode ocorrer hiperlipidemia135 (concentrações elevadas de gordura136 no sangue26) leve. As concentrações de ácido úrico geralmente diminuem devido ao efeito uricosúrico.
Outras observações laboratoriais encontradas cuja relevância clínica não foi estabelecida foram: pequenos aumentos das taxas de LDH (lactato137 desidrogenase) e creatina quinase e pequenas reduções no fosfato.
Foram reportados alguns casos de tenossinovites (quando tendão138 do corpo, após atrito com alguma estrutura, fica inflamado) e ruptura de tendão138 como efeitos adversos sob o tratamento com leflunomida; no entanto, não foi possível estabelecer uma relação causal entre o fármaco16 e os casos citados.
Pequena diminuição (reversível) na concentração de espermatozoide139, contagem total de espermatozoide139 e na motilidade progressiva rápida, todas reversíveis, não podem ser excluídas.
O risco de malignidade, particularmente distúrbios linfoproliferativos (doenças que afetam a forma das células25 do sangue26), também é conhecido por estar aumentado com o uso de alguns fármacos imunossupressores.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo usodo medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas6
Foram relatados casos de superdosagem crônica em pacientes sob tratamento com leflunomida, com doses diárias 5 vezes superiores à dose diária recomendada e relatos de superdosagem aguda em adultos e crianças. Não houve eventos adversos relatados na maioria dos casos de superdosagem. Os eventos adversos foram consistentes com o perfil de segurança para leflunomida (vide Quais os males que este medicamento pode me causar?). Os eventos adversos mais frequentemente observados foram diarreia80, dor abdominal, leucopenia28, anemia27 e elevação nos testes de função hepática18.
Procedimento em caso de superdosagem
Caso ocorra superdosagem ou toxicidade67 relevante, recomenda-se a administração de colestiramina ou carvão ativado para acelerar a eliminação da leflunomida. A administração de colestiramina por via oral, na dose de 8 g, três vezes ao dia, durante 24 horas a três voluntários saudáveis, diminuiu os níveis plasmáticos do metabólito12 ativo (A771726) em aproximadamente 40% nas primeiras 24 horas e em 49% a 65% em 48 horas. A administração de carvão ativado (em suspensão) por via oral ou através de uma sonda nasogástrica140 (50 g a cada 6 horas durante 24 horas) demonstrou reduzir as concentrações plasmáticas do metabólito12 ativo em 37% após 24 horas e em 48% em 48 horas.
Estes procedimentos de eliminação podem ser repetidos caso seja clinicamente necessário.
Estudos, tanto com hemodiálise141 quanto com diálise74 indicaram que o metabólito12 primário de leflunomida, não é dialisável.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Reg. MS Nº 1.0298.0396
Farmacêutico Responsável: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP nº10.446
CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira -SP
CNPJ: 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
SAC 0800 701 1918