Caldê

MARJAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Atualizado em 06/01/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Caldê®
carbonato de cálcio + colecalciferol
Comprimidos mastigáveis

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Comprimidos mastigáveis
Frasco plástico com 60 comprimidos

VIA ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Caldê® contém:

carbonato de cálcio (equivalente a 600 mg de cálcio elementar) 1500 mg
colecalciferol (vitamina1 D3) 400 UI
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose2 monoidratada, aspartamo, estearato de magnésio, aroma de menta e sorbitol3.

Porcentagem da Ingestão Diária Recomendada (IDR) na posologia para adultos (1 comprimido):

Conteúdo IDR (%)
cálcio 120%
vitamina1 D3 400%

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado à suplementação4 vitamínico-mineral em doenças crônicas; para prevenção do raquitismo5 e para prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea pré e pós-menopausal.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Este medicamento atua nos casos onde se faz necessária uma suplementação4 de cálcio contendo a vitamina1 D. Quando os níveis de cálcio e/ou vitamina1.

D estão abaixo dos valores considerados normais, as chances de ocorrer alterações na estrutura óssea e consequente quadro de osteoporose6 estão aumentadas. Isso se justifica, pois a reserva de cálcio dos ossos é utilizada para manter os níveis sanguíneos deste elemento; e a vitamina1 D, quando em baixa quantidade prejudica a absorção de cálcio.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar Caldê® se tiver hipersensibilidade (alergia7) a qualquer um dos componentes da fórmula, em casos de hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue8) primária ou secundária, hipercalciúria9 (aumento de cálcio na urina10), cálculo11 renal12 (formação de pedra no trato urinário13), hipervitaminose D (excesso de vitamina1 D), osteodistrofia14 renal12 com hiperfosfastemia (alterações ósseas decorrentes do excesso de fósforo causando desequilíbrio na relação cálcio, fósforo, vitamina1 D e paratormônio em pacientes com insuficiência renal15), insuficiência renal15 grave (falha no funcionamento dos rins16), sarcoidose17 (doença autoimune18 (do sistema imunológico19) que acomete principalmente, linfonodos20, pulmões21, fígado22 e pele23), câncer24 nos ossos, imobilização por fraturas osteoporóticas e nefrocalcinose (depósito de cálcio nos rins16).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?

Gravidez25 e Lactação26

Até o momento os dados disponíveis não permitem concluir se o uso de vitamina1 D em gestantes é seguro, desta forma, a relação risco/benefício deve ser avaliada pelo seu médico antes da prescrição do medicamento.

Quando em tratamento com vitamina1 D os níveis séricos de cálcio e vitamina1 D deverão ser monitorados tanto na gestante quanto na criança, a fim de evitar a hipercalcemia e suas complicações em ambos.

A vitamina1 D e seus metabólitos27 também passam para o leite materno e este fato deverá ser considerado quando a criança estiver tomando vitamina1 D adicional.

Gestantes e lactantes28 somente devem consumir o produto sob orientação e supervisão médica.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

População especial

Se você estiver com hipercalciúria9 (aumento de cálcio na urina10), insuficiência renal15 (falha no funcionamento dos rins16), propensão à formação de cálculos renais, ou em tratamento com digoxina ou diuréticos29, os níveis de cálcio e vitamina1 D no sangue8, e o funcionamento do fígado22 deverão ser monitorados.

A vitamina1 D não deve ser utilizada em pacientes com hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue8) e deve ser administrada com cautela em crianças (por sua maior sensibilidade aos seus efeitos), em pacientes com insuficiência renal15 ou cálculos, ou em pacientes com doença cardíaca (por maior risco de danos ao órgão).

Não há restrições específicas para o uso de Caldê® em idosos e outros grupos especiais, desde que observadas às contraindicações e advertências comuns ao medicamento.

Atenção fenilcetonúricos30: contém fenilalanina31.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações Caldê® – medicamentos

Os tratamentos com os seguintes medicamentos podem estar prejudicados quando associados à Caldê®: tetraciclinas, quinolonas, verapamil, diltiazem, bisfosfonatos e levotiroxina32.

A hipercalcemia ocasionada por altas doses de vitamina1 D aumenta o risco de reações adversas com digoxina (arritmias33 cardíacas fatais).

A farmacocinética (absorção, distribuição, metabolização e excreção) do cálcio e/ou vitamina1 D pode estar alterada quando houver tratamento concomitante com: anticonvulsivantes, carbamazepino, colestiramina, corticosteroides, diuréticos29 tiazídicos, estrogênio, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, inibidores de bomba de próton, laxativos34, óleo minerais, rifampicina e sais de alumínio, podendo, em alguns casos levar a hipercalcemia.

Interações Caldê® – suplemento

A vitamina1 D aumenta a absorção do cálcio e auxilia a absorção do magnésio pelo intestino.

Interações Caldê® – alimentos

Alta ingestão de cafeína aumenta a excreção urinária de cálcio. Alguns constituintes da fibra podem inibir a absorção do cálcio, portanto a administração de suplementos de cálcio e a ingestão de alimentos ricos em fibras deve apresentar intervalo de aproximadamente 2 horas. Suplementos de cálcio podem interferir na absorção de ferro, zinco e magnésio provenientes da dieta em pacientes com baixas quantidades destes elementos. Altas doses de sódio aumentam a excreção renal12 do cálcio.

Interações Caldê® – exames laboratoriais

Íons35 de cálcio podem falsamente reduzir o resultado de testes quando a medição de lipase estiver abaixo de 5 mmol/L36 usando o método de Teitz.

O carbonato de cálcio pode aumentar as concentrações de gastrina37 e o resultado dos testes entre 30 e 75 minutos após a ingestão deste composto.

Interações Caldê® – doenças

Este medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes que apresentam as seguintes patologias: hiperparatireoidismo (excesso de produção do hormônio38 paratormònio, hormônio38 da paratireoide), linfoma39 (câncer24 no sistema linfático40), histoplasmose (infecção41 causada pelo fungo42 Histoplasma capsulatum), sarcoidose17 (doença autoimune18 (do sistema imunológico19) que acomete principalmente, linfonodos20, pulmões21, fígado22 e pele23), tuberculose43, doenças renais, pacientes com níveis elevados de fosfato, visto o risco de aparecimento e/ou piora do quadro de hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue8) e consequências.

Para pacientes44 com níveis alterados de fosfato a administração cautelosa de Caldê® é para evitar a precipitação de fosfato de cálcio nos tecidos moles. No caso de pacientes com acloridria45 (ausência de ácido clorídrico46 no suco gástrico), a absorção do cálcio pode estar diminuída.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Você deve conservar Caldê® em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Este medicamento tem validade de 24 meses após a data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Os comprimidos de Caldê® são mastigáveis, arredondados e de coloração branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

VIA ORAL. Você deve mastigar bem os comprimidos antes de engolir e, em seguida, beber um copo de água.

Posologias

Adultos: 1 ou 2 comprimidos mastigáveis ao dia, preferencialmente após as refeições.

Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas47, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você pode tomar a dose do medicamento assim que se lembrar. Não exceda a dose recomendada para cada dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Este medicamento pode causar as seguintes reações adversas:

Distúrbios Gastrintestinais: flatulência (presença de uma quantidade excessiva de gás no estômago48 ou no intestino), constipação49 (dificuldade anormal de evacuar), refluxo ácido (refluxo do conteúdo estomacal para o esôfago50).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A superdosagem pode acarretar hipercalciúria9 (excreção de quantidades anormalmente elevadas de cálcio na urina10) e hipercalcemia (elevação da concentração de cálcio no sangue8) cujos sintomas47 são:

  • Distúrbios Cardiovasculares: em casos severos arritmias33 cardíacas (irregularidade no ritmo ou mudança na frequência dos batimentos do coração51).
  • Distúrbios Gastrintestinais: náusea52 (enjoo); vômito53, constipação49 (dificuldade anormal de evacuar).
  • Distúrbios Musculares / Ósseos: fraqueza muscular, dor óssea e fadiga54 (cansaço).
  • Distúrbios do Sistema Nervoso55: anorexia56 (falta fisiopatológica de apetite, acompanhada de uma aversão à comida e competência em comer), cefaleia57 (dor de cabeça58), sonolência, confusão e coma59, em casos severos.
  • Outros: polidipsia60 (sede constante e exagerada), poliúria61 (eliminação de uma grande quantidade de urina10 com um aumento na freqüência urinária) e desidratação62.

O tratamento da superdosagem de colecalciferol inclui a suspensão da administração. Se a hipercalcemia persistir, pode iniciar-se uma dieta pobre em cálcio e a administração de prednisona.

As crises de hipercalcemia requerem hidratação vigorosa com soro63 fisiológico64 intravenoso para aumentar a excreção de cálcio com ou sem um diurético65 de alça.

O tratamento pode ser reajustado para doses mais reduzidas quando as concentrações séricas de cálcio recuperarem os níveis normais. Os níveis de cálcio no soro63 ou na urina10 devem ser determinados duas vezes por semana após cada mudança de dosagem.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas47 procure orientação médica.
 

Reg. M.S. nº: 1.0155.0216
Farmacêutica Responsável: Regina Helena Vieira de Souza Marques CRF-SP 6.394

Marjan Indústria e Comércio Ltda.
Rua Gibraltar, 165 • Santo Amaro – São Paulo/SP • CEP 04755-070
CNPJ nº 60.726.692/0001-81
Indústria Brasileira


SAC 0800 55 45 45

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
4 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
5 Raquitismo: Doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária. Está entre as doenças mais comuns da infância em países em desenvolvimento. A causa predominante é a deficiência de vitamina D, seja por exposição insuficiente à luz solar ou baixa ingestão através da dieta; mas a deficiência de cálcio na dieta também pode gerar um quadro de raquitismo. A osteomalácia é o termo usado para descrever uma condição semelhante que ocorre em adultos, geralmente devido à falta de vitamina D.
6 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Hipercalciúria: Eliminação de quantidade anormalmente grande de cálcio na urina.
10 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
11 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
13 Trato Urinário:
14 Osteodistrofia: Deformação, distrofia dos ossos.
15 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
16 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
18 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
19 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
20 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
21 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
24 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
25 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
26 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
27 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
28 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
29 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
30 Fenilcetonúricos: Portadores da doença fenilcetonúria.
31 Fenilalanina: É um aminoácido natural, encontrado nas proteínas vegetais e animais, essencial para a vida humana.
32 Levotiroxina: Levotiroxina sódica ou L-tiroxina (T4) é um hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
33 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
34 Laxativos: Mesmo que laxantes. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
35 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
36 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
37 Gastrina: Hormônio que estimula a secreção de ácido gástrico no estômago. Secretada pelas células G no estômago e no duodeno. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.
38 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
39 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
40 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
41 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
42 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
43 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
44 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
45 Acloridria: Falta de ácido hidroclorídrico no suco gástrico, apesar da estimulação da secreção gástrica.
46 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
47 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
48 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
49 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
50 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
51 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
52 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
53 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
54 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
55 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
56 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
57 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
58 Cabeça:
59 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
60 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
61 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
62 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
63 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
64 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
65 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.

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