

Kavium
ZYDUS NIKKHO FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
KAVIUM
aripiprazol
Comprimidos 10 mg e 15 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Embalagem com 10 e 30 comprimidos. Embalagem hopitalar com 500 comprimidos
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de KAVIUM 10 mg contém:
aripiprazol | 10 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: manitol, crospovidona, aspartame1, essência de hortelã, estearato de cálcio.
Cada comprimido de KAVIUM 15 mg contém:
aripiprazol | 15 mg |
excipientes(*) q.s.p. | ..................... 1 comprimido |
Excipientes: manitol, crospovidona, aspartame1, essência de hortelã, estearato de cálcio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Esquizofrenia2
KAVIUM é indicado para o tratamento de esquizofrenia2.
Transtorno Bipolar
Monoterapia: KAVIUM é indicado para o tratamento agudo3 e de manutenção de episódios de mania e mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I.
Terapia Adjuntiva: KAVIUM é indicado como terapia adjuntiva ao lítio ou valproato para o tratamento agudo3 de episódios de mania ou mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O mecanismo de ação do aripiprazol, como ocorre com outras drogas eficazes no tratamento de esquizofrenia2 e transtorno bipolar, é desconhecido. No entanto, foi proposto que a eficácia do aripiprazol é mediada por efeitos em receptores no sistema nervoso central4.
A atividade de KAVIUM é principalmente devida à droga inalterada, aripiprazol, e em menor medida ao seu metabólito5 principal, dehidro-aripiprazol.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve usar KAVIUM se for hipersensível ao aripiprazol (substância ativa de KAVIUM) ou qualquer um dos seus excipientes. As reações podem variar de prurido6/urticária7 à anafilaxia8.
Atenção fenilcetonúricos9: contém FENILALANINA10.
O QUE DEVO SABER ANTES DE UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?
Uso em pacientes idosos com psicose11 associada à demência12
Aumento da mortalidade13 em pacientes idosos com psicose11 associada à demência12: Os pacientes idosos com psicose11 associada à demência12 tratados com drogas antipsicóticas correm maior risco de morte. Apesar da causa das mortes serem variadas, a maioria dos óbitos pareceram ter natureza cardiovascular (como insuficiência cardíaca14, morte súbita) ou infecciosa (como pneumonia15).
Eventos adversos cardiovasculares, incluindo AVC: Nos estudos clínicos, houve uma incidência16 elevada de eventos adversos cardiovasculares (como AVC, ataque isquêmico17 transitório), incluindo fatalidades (idade média: 84 anos; faixa: 78-88 anos).
Experiência de segurança em pacientes idosos com psicose11 associada ao Mal de Alzheimer18: Nos estudos, pacientes com idade média de 82,4 anos (faixa: 56-99 anos), os eventos adversos emergentes do tratamento que foram letargia19, sonolência (incluindo sedação20) e incontinência21 (principalmente incontinência urinária22), salivação excessiva e tontura23.
A segurança e a eficácia de aripiprazol no tratamento de pacientes com psicose11 associada à demência12 não foram estabelecidas. O médico deverá ter cautela caso decida tratar estes pacientes, especialmente quanto à ocorrência de dificuldade em engolir ou sonolência excessiva, o que poderia levar a ferimentos ou aspiração acidental.
Síndrome24 Neuroléptica Maligna (SNM): Um complexo de sintomas25 potencialmente fatal ocasionalmente chamado de Síndrome24 Neuroléptica Maligna (SNM) pode ocorrer com a administração de drogas antipsicóticas, incluindo aripiprazol. Casos raros de SNM ocorreram durante o tratamento com aripiprazol na base de dados clínica mundial. As manifestações clínicas da SNM são hipertermia, rigidez muscular, estado mental alterado e evidência de instabilidade autonômica (pulso ou pressão arterial26 irregular, taquicardia27, diaforese28 e arritmia29 cardíaca). Sinais30 adicionais podem incluir creatinofosfoquinase elevada, mioglobinúria (rabdomiólise31) e insuficiência renal32 aguda.
Se você precisar de tratamento com uma droga antipsicótica após se recuperar da SNM, seu médico deverá considerar com cautela a reintrodução de terapia. Você deverá ser monitorado cuidadosamente, já que recidivas33 de SNM tem sido relatadas.
Discinesia Tardia34: A síndrome24 de movimentos potencialmente involuntários e irreversíveis pode ser desenvolvida por pacientes tratados com drogas antipsicóticas. Apesar de aparentemente haver maior prevalência35 dessa síndrome24 entre idosos, especialmente mulheres idosas, é impossível confiar em estimativas de prevalência35 para prever, na introdução do tratamento antipsicótico, quais pacientes tem maior chance de desenvolver a síndrome24.
Seu médico deve prescrever KAVIUM de forma que seja mais provável minimizar a ocorrência de discinesia tardia34.
Se aparecerem sinais30 e sintomas25 de discinesia tardia34, seu médico deverá considerar a descontinuação de KAVIUM. No entanto, alguns pacientes talvez precisem do tratamento com KAVIUM, independentemente da presença da síndrome24.
Hiperglicemia36 (aumento de glicose37 no sangue38) e Diabetes Mellitus39: Foi relatada hiperglicemia36, em alguns casos extrema e associada à cetoacidose ou coma40 hiperosmolar41 ou morte, em pacientes tratados com antipsicóticos atípicos. Houve poucos relatos de hiperglicemia36 em pacientes tratados com aripiprazol. A relação entre o uso de antipsicóticos atípicos e eventos adversos relacionados à hiperglicemia36 não é totalmente compreendida. Estimativas precisas de risco para eventos adversos relacionados à hiperglicemia36 em pacientes tratados com antipsicóticos atípicos não estão disponíveis.
Pacientes com diagnóstico42 estabelecido de diabetes mellitus39 que começaram a receber antipsicóticos atípicos devem ser monitorados regularmente quanto à piora do controle glicêmico. Pacientes com fatores de risco para diabetes mellitus39 (como obesidade43, histórico familiar de diabetes44) que estejam dando início ao tratamento com antipsicóticos atípicos devem se submeter a testes de glicose37 sérica em jejum no início do tratamento e periodicamente durante o tratamento. Todos os pacientes tratados com antipsicóticos atípicos devem ser monitorados quanto a sintomas25 de hiperglicemia36, incluindo polidipsia45, poliúria46, polifagia47 e fraqueza. Pacientes que desenvolverem sintomas25 de hiperglicemia36 durante o tratamento com antipsicóticos atípicos devem se submeter a testes de glicose37 sérica em jejum.
Hipotensão48 Ortostática: A incidência16 de eventos relacionados à hipotensão48 ortostática nos estudos incluiu hipotensão48 ortostática, tontura23 postural e síncope49 (desmaio).
O aripiprazol deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular conhecida (histórico de infarto do miocárdio50 ou doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca14 ou anormalidades da condução), doença cerebrovascular51 ou condições que poderiam predispor os pacientes à hipotensão48 (desidratação52, hipovolemia53 e tratamento com medicamentos anti-hipertensivos).
Leucopenia54, Neutropenia55 e Agranulocitose56: Nos estudos e também após comercialização, têm sido relatados eventos de leucopenia54/neutropenia55 (diminuição das células57 brancas no sangue38) relacionados temporariamente a agentes antipsicóticos, incluindo aripiprazol. Também foi relatada agranulocitose56.
Fatores de risco possíveis incluem contagem de leucócitos58 preexistente baixa e histórico de leucopenia54/neutropenia55 induzidas pela droga. Seu médico deve monitorar seu hemograma completo (CBC) frequentemente durante os primeiros meses de terapia e se houver queda clinicamente significativa de células57 brancas, poderá interromper a terapia. Pacientes com neutropenia55 devem ser monitorados quanto à febre59 ou outros sinais30 ou sintomas25 de infecção60 e tratados imediatamente, se tais sintomas25 ou sinais30 ocorrerem. Pacientes com neutropenia55 grave devem descontinuar KAVIUM.
Convulsões: Como ocorre com outras drogas antipsicóticas, o aripiprazol deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de convulsões.
Regulação da temperatura corporal: Recomenda-se atenção adequada na prescrição de aripiprazol para pacientes61 que passarão por situações que possam contribuir para uma elevação na temperatura corporal central como exercício extenuante, exposição a calor extremo, administração concomitante de medicamento com atividade anticolinérgica, ou sujeição à desidratação52.
Suicídio: Uma supervisão cuidadosa de pacientes de alto risco deve ser realizada durante a terapia. Deve-se prescrever KAVIUM na menor quantidade consistente com o controle eficaz do paciente de modo a reduzir o risco de superdosagem.
Disfagia62: A falta de motilidade do esôfago63 e aspiração tem sido associadas ao uso de drogas antipsicóticas, incluindo KAVIUM. O aripiprazol e outras drogas psicóticas devem ser utilizados com cuidado em pacientes com risco de pneumonia15 por aspiração.
Uso em pacientes com enfermidade concomitantes: A experiência clínica com aripiprazol em pacientes com certas enfermidades sistêmicas concomitantes é limitada. O aripiprazol não foi avaliado ou utilizado em uma extensão considerável em pacientes com histórico recente de infarto do miocárdio50 ou doença cardíaca instável.
Abuso e dependência: O aripiprazol não foi estudado sistematicamente em humanos com relação ao seu potencial de abuso, tolerância ou dependência física. Em estudos de dependência física em macacos, sintomas25 de abstinência foram observados mediante a interrupção abrupta da administração.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
KAVIUM como outros antipsicóticos, pode comprometer potencialmente as habilidades de julgamento, pensamento ou motoras. Sonolência foi relatada nos estudos.
Não utilize máquinas perigosas, incluindo automóveis, até que você tenha certeza razoável de que a terapia com KAVIUM não o prejudica.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Gravidez64
Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. É desconhecido se aripiprazol pode causar danos ao feto65 quando administrado a uma mulher grávida ou se pode afetar a capacidade reprodutiva. Se a mãe de um recém-nascido utilizou medicamentos antipsicóticos durante o terceiro trimestre de gravidez64, ele apresenta o risco para sintomas25 extrapiramidais e/ou de abstinência após o parto. Pacientes devem informar ao médico se engravidarem ou se pretendem engravidar durante o tratamento com aripiprazol. KAVIUM deve ser utilizado durante a gravidez64 apenas se os benefícios potenciais esperados compensarem o possível risco ao feto65.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Trabalho de parto: O efeito de aripiprazol no trabalho de parto em humanos é desconhecido.
Uso por lactantes66
O aripiprazol foi excretado no leite de ratas durante a amamentação67. É desconhecido se aripiprazol ou seus metabólitos68 são excretados no leite humano. Recomenda-se que mulheres que estejam recebendo aripiprazol não amamentem.
Uso pediátrico
Não há indicação aprovada para o uso de KAVIUM em pacientes pediátricos.
Uso geriátrico
Não há recomendação de ajuste de dose para pacientes61 idosos.
Interações Medicamentosas
Em virtude dos efeitos principais de aripiprazol sobre o sistema nervoso central4, deve-se ter cautela quando KAVIUM for administrado em combinação com álcool ou outras drogas com ação central.
O aripiprazol possui o potencial de intensificar os efeitos de certos agentes anti-hipertensivos.
Potencial de outras drogas afetarem KAVIUM: As enzimas CYP3A4 e CYP2D6 são as moléculas do fígado69 responsáveis pelo metabolismo70 de aripiprazol. Os agentes indutores (que aumentam a atividade) de CYP3A4 (como carbamazepina) podem causar uma elevação no clearance (retirada do sangue38) de aripiprazol e redução no sangue38. Inibidores (diminuem a atividade) de CYP3A4 (como cetoconazol) ou CYP2D6 (como quinidina, fluoxetina ou paroxetina) podem inibir a eliminação de aripiprazol e causar elevação no sangue38. Seu médico poderá alterar a dose de KAVIUM quando houver coadministração com estes medicamentos.
Potencial de KAVIUM afetar outras drogas: Não foram observados efeitos de aripiprazol sobre a farmacocinética de lítio ou valproato.
Álcool: Como ocorre com a maior parte dos medicamentos psicoativos, os pacientes devem ser alertados para evitar ingerir álcool durante o tratamento com KAVIUM.
Drogas sem interações clinicamente importantes com KAVIUM
Famotidina: Não é necessário ajuste na dosagem de aripiprazol quando administrado concomitantemente a famotidina.
Valproato, lítio, varfarina, omeprazol, lamotrigina e dextrometorfano: Não é necessário ajuste na dosagem de quando administrados concomitantemente ao aripiprazol.
Anormalidades em testes laboratoriais
Nos estudos, não houve diferenças medicamente importantes entre os grupos de aripiprazol e placebo71 nas proporções de pacientes apresentando alterações potencial e clinicamente significativas nos parâmetros de rotina de bioquímica sérica, hematologia ou análise de urina72. De maneira semelhante, não foram observadas diferenças entre aripiprazol e placebo71 na incidência16 de descontinuações em razão de alterações na bioquímica sérica, hematologia ou análise de urina72 em pacientes adultos. Não foram observadas diferenças medicamente importantes entre os pacientes recebendo aripiprazol e aqueles recebendo placebo71 na alteração média a partir da linha basal nos valores de prolactina73, glicose37 em jejum, triglicérides74, HDL75, LDL76 ou colesterol77 total.
Alterações no ECG: Nos estudos não houve alterações potencialmente importantes nos parâmetros do ECG. O aripiprazol foi associado a uma elevação mediana na frequência cardíaca de duas batidas por minuto, em comparação à ausência de elevação entre pacientes recebendo placebo71.
Interação com nicotina: A avaliação farmacocinética (metabolismo70) na população que recebeu aripiprazol não revelou diferenças significativas entre fumantes e não fumantes.
Interação com alimentos: KAVIUM pode ser administrado com ou sem alimentos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde78.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Você deve conservar à temperatura ambiente (entre 15–30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
- Kavium 10 mg: comprimido branco a esbranquiçado, de formato oblongo;
- Kavium 15 mg: comprimido branco a esbranquiçado, de formato arredondado, biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Esquizofrenia2
A dose de início e a dose-alvo recomendadas para KAVIUM é de 10 mg/dia ou 15 mg/dia uma vez ao dia, independente das refeições. Em geral, os aumentos na dosagem não devem ser feitos antes de duas semanas, o tempo necessário para se atingir o estado de equilíbrio.
Tratamento de Manutenção: Seu médico deverá reavaliá-lo periodicamente, para determinar a necessidade de continuar com o tratamento de manutenção.
Troca de outros antipsicóticos
A descontinuação imediata do tratamento antipsicótico anterior pode ser aceitável para alguns pacientes com esquizofrenia2, a descontinuação mais gradual pode ser mais adequada para os demais pacientes. Em todos os casos, o período de sobreposição da administração dos antipsicóticos deve ser minimizado.
Transtorno Bipolar
A dose de início e a dose-alvo recomendada é de 15 mg uma vez ao dia como monoterapia ou como terapia adjuntiva com lítio ou valproato. A dose pode ser elevada para 30 mg/dia com base na resposta clínica. A segurança das doses superiores a 30 mg/dia não foi avaliada em estudos clínicos.
Tratamento de Manutenção: Seu médico deverá reavaliá-lo periodicamente para determinar a necessidade de continuar com o tratamento de manutenção.
Ajuste da Dosagem
Ajustes da dosagem em adultos não são habitualmente indicados de acordo com a idade, sexo, raça ou estado da insuficiência renal32 ou hepática79.
Seu médico poderá ajustar a dose de KAVIUM se você estiver utilizando concomitantemente outros medicamentos que alterem a concentração de KAVIUM no seu organismo.
Atenção: Não há estudos sobre os efeitos dos comprimidos de KAVIUM administrados por vias não recomendadas. Dessa forma, para a segurança e eficácia da apresentação, a administração deve ser feita apenas por via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esqueceu de tomar KAVIUM no horário pré-estabelecido, assim que lembrar, você deve tomá-lo, mas não tome duas doses no mesmo dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas mais comuns em pacientes adultos em estudos clínicos (? 10%) foram náusea80, vômito81, constipação82, cefaleia83, vertigem84, acatisia85, ansiedade, insônia e inquietação.
Os eventos adversos durante a exposição foram obtidos por meio da coleta voluntária de eventos adversos, bem como resultados de exames físicos, sinais vitais86, pesos, análises laboratoriais e ECG.
As frequências declaradas das reações adversas representam a proporção de indivíduos que apresentaram no mínimo uma vez o evento adverso emergente do tratamento do tipo listado. Um evento foi considerado emergente do tratamento se ocorreu pela primeira vez ou piorou enquanto o paciente recebia a terapia após a avaliação da linha basal. Não se procurou utilizar as avaliações de causalidade segundo o investigador, ou seja, todos os eventos que atendiam aos critérios, independentemente da causalidade segundo o investigador, foram incluídos.
As reações adversas são relatadas ao longo desta seção. São eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso de KAVIUM (reações medicamentosas adversas), com base na avaliação abrangente das informações disponíveis sobre o evento adverso. Uma associação causal com KAVIUM geralmente não pode ser estabelecida com segurança em casos individuais.
Os valores nas tabelas e tabulações não podem ser utilizados para prever a incidência16 de efeitos colaterais87 no decorrer da prática médica normal, em que características do paciente e outros fatores diferem daqueles que prevaleceram em estudos clínicos. De forma semelhante, as frequências mencionadas não podem ser comparadas aos valores obtidos a partir de outras investigações clínicas envolvendo outros tratamentos, utilizações e investigadores. No entanto, os valores mencionados de fato fornecem ao médico responsável pela prescrição algum fundamento para a estimativa da contribuição relativa de fatores medicamentosos e não medicamentosos à incidência16 de reações adversas na população estudada.
Experiência de estudos clínicos
– Esquizofrenia2
Reações adversas comumente observadas: A única reação adversa mais frequentemente observada associada ao uso de aripiprazol em pacientes com esquizofrenia2 foi acatisia85 (inquietação interna).
– Mania Bipolar
Monoterapia
Reações adversas comumente observadas: As reações adversas mais frequentemente observadas associadas ao uso de aripiprazol em pacientes com mania bipolar foram: acatisia85, sedação20, inquietação, tremores e distúrbio extrapiramidal.
Reações adversas menos comuns: Reações adversas menos comuns que ocorreram durante a terapia aguda (até seis semanas em esquizofrenia2 e até três semanas em mania bipolar) foram:
- Distúrbios oculares: visão88 embaçada.
- Distúrbios gastrintestinais: náusea80, constipação82, vômito81, dispepsia89, boca90 seca, dor de dente91, desconforto abdominal e desconforto estomacal.
- Distúrbios gerais: fadiga92 e dor.
- Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo93: rigidez musculoesquelética, dor nas extremidades, mialgia94 e espasmos95 musculares.
- Distúrbios do sistema nervoso96: cefaléia83, vertigem84, acatisia85, sedação20, distúrbio extrapiramidal, tremores e sonolência.
- Transtornos psiquiátricos: agitação, insônia, ansiedade e inquietação.
- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: dor faringolaríngea e tosse.
Um exame dos subgrupos de população não revelou nenhuma evidência clara de incidência16 diferencial de reação adversa com relação à idade, sexo ou raça.
Terapia adjuntiva com mania bipolar
As reações medicamentosas adversas mais comuns associadas à descontinuação em pacientes tratados com aripiprazol em terapia adjuntiva, em comparação a pacientes tratados com placebo71 em terapia adjuntiva, foram acatisia85 e tremores.
Reações adversas comumente observadas: As reações adversas mais frequentemente observadas associadas ao aripiprazol em terapia adjuntiva e lítio ou valproato em pacientes com mania bipolar foram: acatisia85, insônia e distúrbio extrapiramidal.
Reações adversas menos comuns: As Reações adversas que ocorreram durante a terapia aguda (até seis semanas), incluindo apenas aquelas reações que ocorreram em, no mínimo, 2% dos pacientes tratados com aripiprazol em terapia adjuntiva e lítio ou valproato foram:
- Distúrbios gastrintestinais: náusea80, vômito81, hipersecreção salivar e boca90 seca.
- Infecções97 e infestações: nasofaringite
- Investigações: aumento de peso.
- Distúrbios do sistema nervoso96: acatisia85, tremores, distúrbio extrapiramidal, vertigem84 e sedação20.
- Transtornos psiquiátricos: insônia, ansiedade e inquietação.
Reações adversas relacionadas à dose:
- Esquizofrenia2: A única reação adversa possivelmente relacionada à dose, e mais notável apenas com 30 mg, foi sonolência [incluindo sedação20].
Sintomas25 extrapiramidais
Esquizofrenia2: Em estudos de esquizofrenia2 em adultos foram relatados eventos relacionados à síndrome24 extrapiramidal e eventos relacionados à acatisia85 para pacientes61 tratados com aripiprazol.
Mania Bipolar: Em estudos de mania bipolar em adultos foram relatados eventos relacionados à síndrome24 extrapiramidal e eventos relacionados à acatisia85 para pacientes61 tratados com aripiprazol, tanto na monoterapia quanto na terapia adjuntiva.
- Distonia98: Sintomas25 de distonia98, contrações anormais prolongadas de conjuntos de músculos99, podem ocorrer em indivíduos susceptíveis durante os primeiros dias de tratamento. Os sintomas25 da distonia98 incluem: espasmos95 nos músculos do pescoço100, algumas vezes progredindo para compressão da garganta101, dificuldade em engolir, dificuldade em respirar e/ou protrusão da língua102. Embora estes sintomas25 possam ocorrer em doses baixas, eles ocorrem mais frequentemente e com maior gravidade sob concentrações maiores e doses mais altas de drogas antipsicóticas de primeira geração. Um risco elevado de distonia98 aguda é observado em grupos de homens e indivíduos mais jovens.
- Ganho de Peso: Em estudos de quatro a seis semanas em adultos com esquizofrenia2, houve uma leve diferença no ganho de peso médio entre pacientes recebendo aripiprazol e placebo71 (+0,7 kg versus -0,05 kg, respectivamente) e também foi observada diferença na proporção de pacientes que atendiam ao critério de ganho de peso ? 7% do peso corporal [aripiprazol (8%) comparado a placebo71 (3%)].
Em estudos de três semanas de monoterapia de aripiprazol em adultos com mania, o ganho de peso médio para pacientes61 recebendo aripiprazol e placebo71 foi de 0,1 kg versus 0,0 kg, respectivamente. A proporção de pacientes que atenderam ao critério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal foi de 2% com aripiprazol em comparação a 3% com placebo71. No estudo de seis semanas em Mania com aripiprazol como terapia adjuntiva com lítio ou valproato, o ganho de peso médio para os pacientes recebendo aripiprazol e placebo71 foi de 0,6 kg versus 0,2 kg, respectivamente. A proporção de pacientes que atenderam ao critério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal foi de 3% com aripiprazol em comparação a 4% com placebo71 em terapia adjuntiva.
Achados adicionais observados em estudos clínicos
Reações adversas em estudo de longo prazo
As reações adversas relatadas em um estudo de 26 semanas, comparando aripiprazol e placebo71 em pacientes com esquizofrenia2, foram em geral consistentes com aquelas relatadas em outros estudos de curto prazo e controlados por placebo71, exceto por uma incidência16 maior de tremores.
Neste estudo, a maioria dos casos de tremores teve intensidade leve, ocorreu no início da terapia e apresentou duração limitada. Em casos raros, os tremores levaram à descontinuação (<1%) de aripiprazol. Ademais, em um estudo de longo prazo (52 semanas), ocorreu tremores em 5% dos indivíduos (40/859) para aripiprazol. Um perfil semelhante foi observado em um estudo de longo prazo com transtorno bipolar.
Outras reações adversas observadas durante a avaliação pré-comercialização de aripiprazol
Abaixo pode ser encontrada uma relação das reações adversas relatadas por pacientes tratados com aripiprazol durante qualquer fase de um estudo no banco de dados de 13.543 pacientes adultos. Todos os eventos avaliados como possíveis reações adversas foram incluídos, exceto pelos eventos mais frequentes. Além disso, reações adversas médica ou clinicamente significativas, em especial aquelas provavelmente mais úteis para o médico responsável pela prescrição, ou que apresentam plausibilidade farmacológica, também foram incluídas. Eventos já listados em outras partes da bula foram excluídos. Apesar de as reações relatadas terem ocorrido durante o tratamento com aripiprazol, elas não foram necessariamente causadas pelo medicamento.
Os eventos são, ainda, categorizados pela classe de sistemas de órgãos e listados em frequência decrescente de acordo com as definições abaixo:
- Comum (frequente): ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento (apenas aqueles ainda não listados nos resultados tabelados de estudos controlados por placebo71 aparecem nessa relação);
- Incomum (infrequente): ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento;
- Raro: ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Distúrbios do sistema linfático103 e sanguíneo:
- Incomuns – leucopenia54 (diminuição de um tipo de células brancas do sangue104), neutropenia55 (diminuição de um tipo de células brancas do sangue104), trombocitopenia105 (diminuição das plaquetas106 no sangue38).
Distúrbios cardíacos:
- Incomuns – bradicardia107 (frequência cardíaca baixa), palpitações108, insuficiência109 cardiopulmonar, infarto do miocárdio50, parada cardiorrespiratória, bloqueio atrioventricular, extrassístoles, taquicardia27 sinusal, fibrilação atrial, angina110 pectoris, isquemia111 miocárdica;
- Raros – flutter atrial, taquicardia27 supraventricular, taquicardia27 ventricular.
Distúrbios oculares:
- Incomuns – fotofobia112 (sensibilidade excessiva à luz), diplopia113 (visão88 dupla), edema114 na pálpebra, fotopsia (visão88 de traços luminosos não existentes).
Distúrbios gastrintestinais:
- Incomuns – diarreia115, doença do refluxo gastroesofágico116, língua102 inchada, esofagite117;
- Raro – pancreatite118.
Distúrbios gerais e condições no local de administração:
- Comuns – astenia119 (fraqueza), edema114 periférico, dor no peito120, pirexia121 (febre59), irritabilidade; Incomuns – edema114 facial, angioedema122, sede;
- Raro – hipotermia123 (temperatura corpórea abaixo do normal).
Distúrbios hepatobiliares124:
- Raros – hepatite125, icterícia126 (coloração amarelada de pele127 e mucosas128).
Distúrbios do sistema imunológico129:
- Incomum – hipersensibilidade.
Lesões130, intoxicação e complicações do procedimento:
- Comum – queda; Incomum – automutilação;
- Raro – insolação.
Investigações:
- Comuns - redução do peso, creatinofosfoquinase elevada;
- Incomuns – enzima131 hepática79 elevada, glicose37 sérica elevada, prolactina73 sérica elevada, ureia132 sérica elevada, prolongamento do QT no eletrocardiograma133, creatinina134 sérica elevada, bilirrubina135 sérica elevada;
- Raros – lactato136 desidrogenase sérico elevado, hemoglobina glicosilada137 elevada, gama glutamil transferase elevada.
Distúrbios metabólicos e nutricionais:
- Comum – apetite reduzido;
- Incomuns – hiperlipidemia138, anorexia139 (disfunção alimentar), diabetes mellitus39 (incluindo insulina140 sérica elevada, tolerância a carboidratos reduzida, diabetes mellitus39 não dependente de insulina140, tolerância à glicose37 prejudicada, glicosúria141, glicose37 na urina72, glicose37 presente na urina72, hiperglicemia36 (aumento da glicose37 no sangue38), hipocalemia142 (diminuição do potássio no sangue38), hiponatremia143 (diminuição do sódio no sangue38, hipoglicemia144 (diminuição da glicose37 no sangue38), polidipsia45 (sede excessiva);
- Raro – cetoacidose diabética145 (acúmulo de certos ácidos no organismo).
Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo93:
- Incomuns – rigidez muscular, fraqueza muscular, compressão muscular, mobilidade reduzida;
- Raro – rabdomiólise31 (destruição muscular).
Distúrbios do sistema nervoso96:
- Comuns – coordenação anormal, discinesia (dificuldade nos movimentos voluntários);
- Incomuns – distúrbio na fala, parkinsonismo, comprometimento da memória, rigidez de roda dentada, acidente vascular cerebral146, hipocinesia (lentificação de movimentos involuntários), discinesia tardia34 (movimentos repetitivos involuntários), hipotonia147 (diminuição do tônus muscular148), mioclonia149 (contração muscular brusca, involuntária150 e de brevíssima duração), hipertonia151 (aumento anormal do tônus muscular148), acinesia (perda completa dos movimentos involuntários), bradicinesia152 (movimentos lentos ou retardados);
- Raros – convulsão153 de grande mal, coreoatetose (associação de movimentos involuntários).
Transtornos psiquiátricos:
- Comum – ideação suicida; Incomuns – agressividade, perda da libido154, tentativa de suicídio, hostilidade, libido154 elevada, raiva155, anorgasmia156, delírios, automutilação intencional, suicídio concluído, tique157, ideação homicida;
- Raros – catatonia, sonambulismo.
Distúrbios renais e urinários:
- Incomuns – retenção urinária158, poliúria46 (aumento do volume de urina72), noctúria (eliminação excessiva de urina72 durante a noite).
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas159:
- Incomuns – menstruação160 irregular, disfunção erétil, amenorreia161 (ausência de menstruação160), dor nas mamas159;
- Raros – ginecomastia162 (crescimento das mamas159 nos homens), priapismo163 (ereção164 persistente).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:
- Comuns – congestão nasal, dispneia165 (falta de ar), pneumonia15 por aspiração.
Distúrbios cutâneos e subcutâneos:
- Comuns – rash166 (incluindo rash166 eritematoso167, esfoliativo, generalizado, macular, maculopapular168, papular; dermatite169 acneiforme, alérgica, de contato, esfoliativa, seborréica, neurodermatite e erupção170 medicamentosa), hiperidrose171 (transpiração172 anormalmente aumentada);
- Incomuns – prurido6, reação fotossensível, alopecia173 (queda dos cabelos), urticária7.
Distúrbios vasculares174:
- Comum – hipertensão175 (aumento da pressão arterial26);
- Incomum – hipotensão48 (pressão arterial26 baixa).
Experiência pós-comercialização
As reações adversas abaixo foram identificadas durante o uso após a aprovação de aripiprazol. Em razão de essas reações serem relatadas voluntariamente por uma população de tamanho indeterminado, nem sempre é possível estabelecer uma relação causal com a exposição à droga: ocorrências raras de reação alérgica176 (reação anafilática177, angioedema122, laringoespasmo, prurido6/uticária ou espasmo178 orofaríngeo179), oscilação da glicose37 sérica e comportamentos compulsivos (relacionados à jogos, alimentação, compras e sexo). Estes comportamentos são raros e cessaram com a redução da dose ou interrupção do tratamento com o medicamento.
Pacientes e cuidadores devem comunicar o médico prescritor ao identificar comportamento compulsivo em pacientes em tratamento com aripiprazol. O medicamento não deve ser descontinuado sem a ciência do médico.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
As reações adversas comuns (relatadas em, no mínimo, 5% de todos os casos de superdosagem) relatadas na superdosagem de aripiprazol (isolado ou combinado a outras substâncias) incluem vômito81, sonolência e tremores. Outros sinais30 e sintomas25 incluem acidose180, agressividade, aspartato aminotransferase elevado, fibrilação atrial, bradicardia107, coma40, estado de confusão, convulsão153, creatinofosfoquinase sérica elevada, nível de consciência deprimido, hipertensão175, hipocalemia142, hipotensão48, letargia19, perda de consciência, prolongamento do complexo QRS, prolongamento do QT, pneumonia15 por aspiração, parada respiratória, condição epiléptica e taquicardia27.
Não há informações específicas sobre o tratamento da superdosagem com aripiprazol. Deve ser realizado um eletrocardiograma133 em caso de superdosagem. Se houver prolongamento do intervalo QT, deve-se fazer o monitoramento cardíaco. De outra forma, a conduta em caso de superdosagem deve se concentrar em terapia de apoio, mantendo as vias aéreas adequadas, oxigenadas e ventiladas, além de tratar os sintomas25. Deve-se manter uma supervisão e um monitoramento médico rigoroso até a recuperação do paciente.
Carvão vegetal: a administração precoce de carvão vegetal pode ser útil para evitar parcialmente a absorção de aripiprazol.
Hemodiálise181: é improvável que a hemodiálise181 seja útil na resolução da superdosagem, já que aripiprazol tem grande afinidade com as proteínas182 séricas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Nº de Registro M.S.:
Farmacêutica Responsável: Ana Luísa Coimbra de Almeida CRF-RJ nº 13227
Fabricado por:
CADILA HEALTHCARE LIMITED.
Sarkhej-Bavla N.H. No8 A – Moraiya,
Tal: SanandAhmedabad–Índia
Mfg. Lic Nº G/1486
Importado por:
ZYDUS NIKKHO FARMACÊUTICA LTDA.
Estrada Governador Chagas Freitas, 340
Ilha do Governador – Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 05.254.971/0001-81
SAC 0800 282 11 27
