

Aripiprazol (Comprimido 10 mg e 15 mg)
BRAINFARMA INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S.A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
aripiprazol
Comprimido 10 mg e 15 mg
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagens contendo 10 ou 30 comprimidos de 10 mg ou 15 mg
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÕES:
Cada comprimido de 10 mg contém:
aripiprazol | 10 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: manitol, crospovidona, aspartame1, essência de hortelã e estearato de cálcio.
Cada comprimido de 15 mg contém:
aripiprazol | 15 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: manitol, crospovidona, aspartame1, essência de hortelã e estearato de cálcio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Esquizofrenia2
O aripiprazol é indicado para o tratamento de esquizofrenia2.
Transtorno bipolar
Monoterapia: O aripiprazol é indicado para o tratamento agudo3 e de manutenção de episódios de mania e mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I.
Terapia Adjuntiva: O aripiprazol é indicado como terapia adjuntiva ao lítio ou valproato para o tratamento agudo3 de episódios de mania ou mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O mecanismo de ação do aripiprazol, como ocorre com outras drogas eficazes no tratamento de esquizofrenia2 e transtorno bipolar, é desconhecido. No entanto, foi proposto que a eficácia do aripiprazol é mediada por efeitos em receptores no sistema nervoso central4.
A atividade de aripiprazol é principalmente devida à droga inalterada, e em menor medida ao seu metabólito5 principal, dehidro-aripiprazol.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve usar este medicamento se for hipersensível ao aripiprazol (substância ativa) ou qualquer um dos seus excipientes. As reações podem variar de prurido6/urticária7 à anafilaxia8.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uso em pacientes idosos com psicose9 associada à demência10
Aumento da mortalidade11 em pacientes idosos com psicose9 associada à demência10
Os pacientes idosos com psicose9 associada à demência10 tratados com drogas antipsicóticas correm maior risco de morte. Apesar das causas das mortes serem variadas, a maioria dos óbitos pareceram ter natureza cardiovascular (como insuficiência cardíaca12, morte súbita) ou infecciosa (como pneumonia13).
Eventos adversos cardiovasculares, incluindo AVC
Nos estudos clínicos, houve uma incidência14 elevada de eventos adversos cardiovasculares (como AVC, ataque isquêmico15 transitório), incluindo fatalidades (idade média: 84 anos; faixa: 78–88 anos).
Experiência de segurança em pacientes idosos com psicose9 associada ao Mal de Alzheimer16
Nos estudos, pacientes com idade média de 82,4 anos (faixa: 56–99 anos), os eventos adversos emergentes do tratamento que foram letargia17, sonolência (incluindo sedação18) e incontinência19 (principalmente incontinência urinária20), salivação excessiva e tontura21.
A segurança e a eficácia de aripiprazol no tratamento de pacientes com psicose9 associada à demência10 não foram estabelecidas. O médico deverá ter cautela caso decida tratar estes pacientes, especialmente quanto à ocorrência de dificuldade em engolir ou sonolência excessiva, o que poderia levar a ferimentos ou aspiração acidental.
Síndrome22 Neuroléptica Maligna (SNM)
Um complexo de sintomas23 potencialmente fatal ocasionalmente chamado de Síndrome22 Neuroléptica Maligna (SNM) pode ocorrer com a administração de drogas antipsicóticas, incluindo aripiprazol. Casos raros de SNM ocorreram durante o tratamento com aripiprazol na base de dados clínica mundial. As manifestações clínicas da SNM são hipertermia, rigidez muscular, estado mental alterado e evidência de instabilidade autonômica (pulso ou pressão arterial24 irregular, taquicardia25, diaforese26 e arritmia27 cardíaca). Sinais28 adicionais podem incluir creatinofosfoquinase elevada, mioglobinúria (rabdomiólise29) e insuficiência renal30 aguda.
Se você precisar de tratamento com uma droga antipsicótica após se recuperar da SNM, seu médico deverá considerar com cautela a reintrodução de terapia. Você deverá ser monitorado cuidadosamente, já que recidivas31 de SNM têm sido relatadas.
Discinesia tardia32
A síndrome22 de movimentos potencialmente involuntários e irreversíveis pode ser desenvolvida por pacientes tratados com drogas antipsicóticas. Apesar de aparentemente haver maior prevalência33 dessa síndrome22 entre idosos, especialmente mulheres idosas, é impossível confiar em estimativas de prevalência33 para prever, na introdução do tratamento antipsicótico, quais pacientes tem maior chance de desenvolver a síndrome22.
Seu médico deve prescrever aripiprazol de forma que seja mais provável minimizar a ocorrência de discinesia tardia32.
Se aparecerem sinais28 e sintomas23 de discinesia tardia32, seu médico deverá considerar a descontinuação de aripiprazol. No entanto, alguns pacientes talvez precisem do tratamento com aripiprazol, independentemente da presença da síndrome22.
Hiperglicemia34 (aumento de glicose35 no sangue36) e Diabetes Mellitus37
Foi relatada hiperglicemia34, em alguns casos extrema e associada à cetoacidose ou coma38 hiperosmolar39 ou morte, em pacientes tratados com antipsicóticos atípicos. Houve poucos relatos de hiperglicemia34 em pacientes tratados com aripiprazol. A relação entre o uso de antipsicóticos atípicos e eventos adversos relacionados à hiperglicemia34 não é totalmente compreendida.
Estimativas precisas de risco para eventos adversos relacionados à hiperglicemia34 em pacientes tratados com antipsicóticos atípicos não estão disponíveis.
Pacientes com diagnóstico40 estabelecido de diabetes mellitus37 que começaram a receber antipsicóticos atípicos devem ser monitorados regularmente quanto à piora do controle glicêmico.
Pacientes com fatores de risco para diabetes mellitus37 (como obesidade41, histórico familiar de diabetes42) que estejam dando início ao tratamento com antipsicóticos atípicos devem se submeter a testes de glicose35 sérica em jejum no início do tratamento e periodicamente durante o tratamento.
Todos os pacientes tratados com antipsicóticos atípicos devem ser monitorados quanto a sintomas23 de hiperglicemia34, incluindo polidipsia43, poliúria44, polifagia45 e fraqueza. Pacientes que desenvolverem sintomas23 de hiperglicemia34 durante o tratamento com antipsicóticos atípicos devem se submeter a testes de glicose35 sérica em jejum.
Hipotensão46 ortostática
A incidência14 de eventos relacionados à hipotensão46 ortostática nos estudos incluiu hipotensão46 ortostática, tontura21 postural e síncope47 (desmaio).
O aripiprazol deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular conhecida (histórico de infarto do miocárdio48 ou doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca12 ou anormalidades da condução), doença cerebrovascular49 ou condições que poderiam predispor os pacientes à hipotensão46 (desidratação50, hipovolemia51 e tratamento com medicamentos anti-hipertensivos).
Leucopenia52, neutropenia53 e agranulocitose54
Nos estudos, e também após comercialização, têm sido relatados eventos de leucopenia52/neutropenia53 (diminuição das células55 brancas no sangue36) relacionados temporariamente a agentes antipsicóticos, incluindo aripiprazol. Também foi relatada agranulocitose54.
Fatores de risco possíveis incluem contagem de leucócitos56 preexistente baixa e histórico de leucopenia52/neutropenia53 induzidas pela droga. Seu médico deve monitorar seu hemograma completo (CBC) frequentemente durante os primeiros meses de terapia e se houver queda clinicamente significativa de células55 brancas, poderá interromper a terapia. Pacientes com neutropenia53 devem ser monitorados quanto à febre57 ou outros sinais28 ou sintomas23 de infecção58 e tratados imediatamente, se tais sintomas23 ou sinais28 ocorrerem. Pacientes com neutropenia53 grave devem descontinuar o aripiprazol.
Convulsões
Como ocorre com outras drogas antipsicóticas, o aripiprazol deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de convulsões.
Potencial para comprometimento cognitivo59 ou motor
O aripiprazol como outros antipsicóticos, pode comprometer potencialmente as habilidades de julgamento, pensamento ou motoras. Sonolência foi relatada nos estudos.
Não utilize máquinas perigosas, incluindo automóveis, até que você tenha certeza razoável de que a terapia com o aripiprazol não o prejudica.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Regulação da temperatura corporal
Recomenda-se atenção adequada na prescrição de aripiprazol para pacientes60 que passarão por situações que possam contribuir para uma elevação na temperatura corporal central como exercício extenuante, exposição a calor extremo, administração concomitante de medicamento com atividade anticolinérgica, ou sujeição à desidratação50.
Suicídio
Uma supervisão cuidadosa de pacientes de alto risco deve ser realizada durante a terapia. Deve-se prescrever aripiprazol na menor quantidade consistente com o controle eficaz do paciente de modo a reduzir o risco de superdosagem.
Disfagia61
A falta de motilidade do esôfago62 e aspiração tem sido associadas ao uso de drogas antipsicóticas, incluindo o aripiprazol. O aripiprazol e outras drogas psicóticas devem ser utilizados com cuidado em pacientes com risco de pneumonia13 por aspiração.
Uso em pacientes com enfermidade concomitantes
A experiência clínica com aripiprazol em pacientes com certas enfermidades sistêmicas concomitantes é limitada. O aripiprazol não foi avaliado ou utilizado em uma extensão considerável em pacientes com histórico recente de infarto do miocárdio48 ou doença cardíaca instável.
Abuso e dependência
O aripiprazol não foi estudado sistematicamente em humanos com relação ao seu potencial de abuso, tolerância ou dependência física. Em estudos de dependência física em macacos, sintomas23 de abstinência foram observados mediante a interrupção abrupta da administração.
Gravidez63 e Lactação64
Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. É desconhecido se aripiprazol pode causar danos ao feto65 quando administrado a uma mulher grávida ou se pode afetar a capacidade reprodutiva. Se a mãe de um recém-nascido utilizou medicamentos antipsicóticos durante o terceiro trimestre de gravidez63, ele apresenta o risco para sintomas23 extrapiramidais e/ou de abstinência após o parto. Pacientes devem informar ao médico se engravidarem ou se pretendem engravidar durante o tratamento com aripiprazol. O aripiprazol deve ser utilizado durante a gravidez63 apenas se os benefícios potenciais esperados compensarem o possível risco ao feto65.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O efeito de aripiprazol no trabalho de parto em humanos é desconhecido.
O aripiprazol é excretado no leite materno humano. As pacientes devem ser avisadas para não amamentarem caso estejam em tratamento com aripiprazol.
Uso pediátrico
Não há indicação aprovada para o uso de aripiprazol em pacientes pediátricos.
Uso geriátrico
Não há recomendação de ajuste de dose para pacientes60 idosos.
Interações medicamentosas
Em virtude dos efeitos principais de aripiprazol sobre o sistema nervoso central4, deve-se ter cautela quando aripiprazol for administrado em combinação com álcool ou outras drogas com ação central.
O aripiprazol possui o potencial de intensificar os efeitos de certos agentes anti-hipertensivos.
Potencial de outras drogas afetarem aripiprazol: As enzimas CYP3A4 e CYP2D6 são as moléculas do fígado66 responsáveis pelo metabolismo67 de aripiprazol. Os agentes indutores (que aumentam a atividade) de CYP3A4 (como carbamazepina) podem causar uma elevação no clearance (retirada do sangue36) de aripiprazol e redução no sangue36. Inibidores (diminuem a atividade) de CYP3A4 (como cetoconazol) ou CYP2D6 (como quinidina, fluoxetina ou paroxetina) podem inibir a eliminação de aripiprazol e causar elevação no sangue36. Seu médico poderá alterar a dose de aripiprazol quando houver coadministração com estes medicamentos.
Potencial de aripiprazol afetar outras drogas: Não foram observados efeitos de aripiprazol sobre a farmacocinética de lítio ou valproato.
Álcool: Como ocorrem com a maior parte dos medicamentos psicoativos, os pacientes devem ser alertados para evitar ingerir álcool durante o tratamento com aripiprazol.
Drogas sem interações clinicamente importantes com o aripiprazol:
- famotidina: não é necessário ajuste na dosagem de aripiprazol quando administrado concomitantemente a famotidina.
- valproato, lítio, varfarina, omeprazol, lamotrigina e dextrometorfano: não é necessário ajuste na dosagem quando administrados concomitantemente ao aripiprazol.
Anormalidades em testes laboratoriais
Nos estudos, não houve diferenças medicamente importantes entre os grupos de aripiprazol e placebo68 nas proporções de pacientes apresentando alterações potencial e clinicamente significativas nos parâmetros de rotina de bioquímica sérica, hematologia ou análise de urina69. De maneira semelhante, não foram observadas diferenças entre aripiprazol e placebo68 na incidência14 de descontinuações em razão de alterações na bioquímica sérica, hematologia ou análise de urina69 em pacientes adultos. Não foram observadas diferenças medicamente importantes entre os pacientes recebendo aripiprazol e aqueles recebendo placebo68 na alteração média a partir da linha basal nos valores de prolactina70, glicose35 em jejum, triglicérides71, HDL72, LDL73 ou colesterol74 total.
Alterações no ECG: Nos estudos não houve alterações potencialmente importantes nos parâmetros do ECG.
O aripiprazol foi associado a uma elevação mediana na frequência cardíaca de duas batidas por minuto, em comparação à ausência de elevação entre pacientes recebendo placebo68.
Interação com nicotina
A avaliação farmacocinética (metabolismo67) na população que recebeu aripiprazol não revelou diferenças significativas entre fumantes e não fumantes.
Interação com alimentos
O aripiprazol pode ser administrado com ou sem alimentos.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção fenilcetonúricos75: contém FENILALANINA76.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde77.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15–30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- O aripiprazol de 10 mg apresenta-se como comprimido branco a esbranquiçado, de formato oblongo.
- O aripiprazol de 15 mg apresenta-se como comprimido branco a esbranquiçado, de formato arredondado, biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Esquizofrenia2
A dose de início e a dose-alvo recomendadas para aripiprazol é de 10 mg/dia ou 15 mg/dia uma vez ao dia, independente das refeições. Em geral, os aumentos na dosagem não devem ser feitos antes de duas semanas, o tempo necessário para se atingir o estado de equilíbrio.
Tratamento de manutenção: seu médico deverá reavaliá-lo periodicamente, para determinar a necessidade de continuar com o tratamento de manutenção.
Troca de outros antipsicóticos
A descontinuação imediata do tratamento antipsicótico anterior pode ser aceitável para alguns pacientes com esquizofrenia2, a descontinuação mais gradual pode ser mais adequada para os demais pacientes. Em todos os casos, o período de sobreposição da administração dos antipsicóticos deve ser minimizado.
Transtorno bipolar
A dose de início e a dose-alvo recomendada é de 15 mg uma vez ao dia como monoterapia ou como terapia adjuntiva com lítio ou valproato. A dose pode ser elevada para 30 mg/dia com base na resposta clínica. A segurança das doses superiores a 30 mg/dia não foi avaliada em estudos clínicos.
Tratamento de manutenção: seu médico deverá reavaliá-lo periodicamente para determinar a necessidade de continuar com o tratamento de manutenção.
Ajuste da dosagem
Ajustes da dosagem em adultos não são habitualmente indicados de acordo com a idade, sexo, raça ou estado da insuficiência renal30 ou hepática78.
Seu médico poderá ajustar a dose de aripiprazol se você estiver utilizando concomitantemente outros medicamentos que alterem a concentração de aripiprazol no seu organismo.
Atenção: não há estudos sobre os efeitos dos comprimidos de aripiprazol administrados por vias não recomendadas. Dessa forma, para a segurança e eficácia da apresentação, a administração deve ser feita apenas por via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esqueceu de tomar aripiprazol, você deve tomá-lo assim que lembrar, mas não tome duas doses no mesmo dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas mais comuns em pacientes adultos em estudos clínicos (≥10%) foram náusea79, vômito80, constipação81, cefaleia82, vertigem83, acatisia84, ansiedade, insônia e inquietação.
Os eventos adversos durante a exposição foram obtidos por meio da coleta voluntária de eventos adversos, bem como resultados de exames físicos, sinais vitais85, pesos, análises laboratoriais e ECG.
As frequências declaradas das reações adversas representam a proporção de indivíduos que apresentaram no mínimo uma vez o evento adverso emergente do tratamento do tipo listado. Um evento foi considerado emergente do tratamento se ocorreu pela primeira vez ou piorou enquanto o paciente recebia a terapia após a avaliação da linha basal. Não se procurou utilizar as avaliações de causalidade segundo o investigador, ou seja, todos os eventos que atendiam aos critérios, independentemente da causalidade segundo o investigador, foram incluídos.
As reações adversas são relatadas ao longo desta seção. São eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso de aripiprazol (reações medicamentosas adversas), com base na avaliação abrangente das informações disponíveis sobre o evento adverso. Uma associação causal com aripiprazol geralmente não pode ser estabelecida com segurança em casos individuais.
Os valores nas tabelas e tabulações não podem ser utilizados para prever a incidência14 de efeitos colaterais86 no decorrer da prática médica normal, em que características do paciente e outros fatores diferem daqueles que prevaleceram em estudos clínicos. De forma semelhante, as frequências mencionadas não podem ser comparadas aos valores obtidos a partir de outras investigações clínicas envolvendo outros tratamentos, utilizações e investigadores. No entanto, os valores mencionados de fato fornecem ao médico responsável pela prescrição algum fundamento para a estimativa da contribuição relativa de fatores medicamentosos e não medicamentosos à incidência14 de reações adversas na população estudada.
Experiência de estudos clínicos
Esquizofrenia2
Reações adversas comumente observadas: A única reação adversa mais frequentemente observada associada ao uso de aripiprazol em pacientes com esquizofrenia2 foi acatisia84 (inquietação interna).
Mania bipolar
1) Monoterapia
Reações adversas comumente observadas: As reações adversas mais frequentemente observadas associadas ao uso de aripiprazol em pacientes com mania bipolar foram: acatisia84, sedação18, inquietação, tremores e distúrbio extrapiramidal.
Reações adversas menos comuns: Reações adversas menos comuns que ocorreram durante a terapia aguda (até seis semanas em esquizofrenia2 e até três semanas em mania bipolar) foram:
- Distúrbios oculares: visão87 embaçada.
- Distúrbios gastrintestinais: náusea79, constipação81, vômito80, dispepsia88, boca89 seca, dor de dente90, desconforto abdominal e desconforto estomacal.
- Distúrbios gerais: fadiga91 e dor.
- Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo92: rigidez musculoesquelética, dor nas extremidades, mialgia93 e espasmos94 musculares.
- Distúrbios do sistema nervoso95: cefaléia82, vertigem83, acatisia84, sedação18, distúrbio extrapiramidal, tremores e sonolência.
- Transtornos psiquiátricos: agitação, insônia, ansiedade e inquietação.
- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: dor faringolaríngea e tosse.
Um exame dos subgrupos de população não revelou nenhuma evidência clara de incidência14 diferencial de reação adversa com relação à idade, sexo ou raça.
2) Terapia adjuntiva com mania bipolar
As reações medicamentosas adversas mais comuns associadas à descontinuação em pacientes tratados com aripiprazol em terapia adjuntiva, em comparação a pacientes tratados com placebo68 em terapia adjuntiva, foram acatisia84 e tremores.
Reações adversas comumente observadas: As reações adversas mais frequentemente observadas associadas ao aripiprazol em terapia adjuntiva e lítio ou valproato em pacientes com mania bipolar foram: acatisia84, insônia e distúrbio extrapiramidal.
Reações adversas menos comuns: As reações adversas que ocorreram durante a terapia aguda (até seis semanas), incluindo apenas aquelas reações que ocorreram em, no mínimo, 2% dos pacientes tratados com aripiprazol em terapia adjuntiva e lítio ou valproato foram:
- Distúrbios gastrintestinais: náusea79, vômito80, hipersecreção salivar e boca89 seca.
- Infecções96 e infestações: nasofaringite
- Investigações: aumento de peso.
- Distúrbios do sistema nervoso95: acatisia84, tremores, distúrbio extrapiramidal, vertigem83 e sedação18.
- Transtornos psiquiátricos: insônia, ansiedade e inquietação.
Reações adversas relacionadas à dose
Esquizofrenia2: A única reação adversa possivelmente relacionada à dose, e mais notável apenas com 30 mg, foi sonolência (incluindo sedação18).
Sintomas23 extrapiramidais
Esquizofrenia2: Em estudos de esquizofrenia2 em adultos foram relatados eventos relacionados à síndrome22 extrapiramidal e eventos relacionados à acatisia84 para pacientes60 tratados com aripiprazol.
Mania Bipolar: Em estudos de mania bipolar em adultos foram relatados eventos relacionados à síndrome22 extrapiramidal e eventos relacionados à acatisia84 para pacientes60 tratados com aripiprazol, tanto na monoterapia quanto na terapia adjuntiva.
Distonia97: Sintomas23 de distonia97, contrações anormais prolongadas de conjuntos de músculos98, podem ocorrer em indivíduos susceptíveis durante os primeiros dias de tratamento. Os sintomas23 da distonia97 incluem: espasmos94 nos músculos do pescoço99, algumas vezes progredindo para compressão da garganta100, dificuldade em engolir, dificuldade em respirar e/ou protrusão da língua101. Embora estes sintomas23 possam ocorrer em doses baixas, eles ocorrem mais frequentemente e com maior gravidade sob concentrações maiores e doses mais altas de drogas antipsicóticas de primeira geração. Um risco elevado de distonia97 aguda é observado em grupos de homens e indivíduos mais jovens.
Ganho de peso: Em estudos de quatro a seis semanas em adultos com esquizofrenia2, houve uma leve diferença no ganho de peso médio entre pacientes recebendo aripiprazol e placebo68 (+0,7kg versus -0,05kg, respectivamente) e também foi observada diferença na proporção de pacientes que atendiam ao critério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal [aripiprazol (8%) comparado a placebo68 (3%)].
Em estudos de três semanas de monoterapia de aripiprazol em adultos com mania, o ganho de peso médio para pacientes60 recebendo aripiprazol e placebo68 foi de 0,1kg versus 0,0kg, respectivamente. A proporção de pacientes que atenderam ao critério de ganho de peso ≥7% do peso corporal foi de 2% com aripiprazol
em comparação a 3% com placebo68. No estudo de seis semanas em mania com aripiprazol como terapia adjuntiva com lítio ou valproato, o ganho de peso médio para os pacientes recebendo aripiprazol e placebo68 foi de 0,6kg versus 0,2kg, respectivamente. A proporção de pacientes que atenderam ao critério de ganho de peso ≥ 7% do peso corporal foi de 3% com aripiprazol em comparação a 4% com placebo68 em terapia adjuntiva.
Achados adicionais observados em estudos clínicos
Reações adversas em estudo de longo prazo
As reações adversas relatadas em um estudo de 26 semanas, comparando aripiprazol e placebo68 em pacientes com esquizofrenia2, foram em geral consistentes com aquelas relatadas em outros estudos de curto prazo e controlados por placebo68, exceto por uma incidência14 maior de tremores.
Neste estudo, a maioria dos casos de tremores teve intensidade leve, ocorreu no início da terapia e apresentou duração limitada. Em casos raros, os tremores levaram à descontinuação (<1%) de aripiprazol. Ademais, em um estudo de longo prazo (52 semanas), ocorreu tremores em 5% dos indivíduos (40/859) para aripiprazol. Um perfil semelhante foi observado em um estudo de longo prazo com transtorno bipolar.
Outras reações adversas observadas durante a avaliação pré-comercialização de aripiprazol Abaixo pode ser encontrada uma relação das reações adversas relatadas por pacientes tratados com aripiprazol durante qualquer fase de um estudo no banco de dados de 13.543 pacientes adultos. Todos os eventos avaliados como possíveis reações adversas foram incluídos, exceto pelos eventos mais frequentes. Além disso, reações adversas médica ou clinicamente significativas, em especial aquelas provavelmente mais úteis para o médico responsável pela prescrição, ou que apresentam plausibilidade farmacológica, também foram incluídas. Eventos já listados em outras partes da bula foram excluídos. Apesar de as reações relatadas terem ocorrido durante o tratamento com aripiprazol, elas não foram necessariamente causadas pelo medicamento.
Os eventos são, ainda, categorizados pela classe de sistemas de órgãos e listados em frequência decrescente de acordo com as definições abaixo:
- Comum (frequente): ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento (apenas aqueles ainda não listados nos resultados tabelados de estudos controlados por placebo68 aparecem nessa relação);
- Incomum (infrequente): ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento;
- Raro: ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Distúrbios do sistema linfático102 e sanguíneo:
- incomuns – leucopenia52 (diminuição de um tipo de células brancas do sangue103), neutropenia53 (diminuição de um tipo de células brancas do sangue103), trombocitopenia104 (diminuição das plaquetas105 no sangue36).
Distúrbios cardíacos:
- incomuns – bradicardia106 (frequência cardíaca baixa), palpitações107, insuficiência108 cardiopulmonar, infarto do miocárdio48, parada cardiorrespiratória, bloqueio atrioventricular, extrassístoles, taquicardia25 sinusal, fibrilação atrial, angina109 pectoris, isquemia110 miocárdica;
- raros – flutter atrial, taquicardia25 supraventricular, taquicardia25 ventricular.
Distúrbios oculares:
- incomuns – fotofobia111 (sensibilidade excessiva à luz), diplopia112 (visão87 dupla), edema113 na pálpebra, fotopsia (visão87 de traços luminosos não existentes).
Distúrbios gastrintestinais:
- incomuns – diarreia114, doença do refluxo gastroesofágico115, língua101 inchada, esofagite116;
- raro – pancreatite117.
- Distúrbios gerais e condições no local de administração:
- comuns – astenia118 (fraqueza), edema113 periférico, dor no peito119, pirexia120 (febre57), irritabilidade;
- incomuns – edema113 facial, angioedema121, sede;
- raro – hipotermia122 (temperatura corpórea abaixo do normal).
Distúrbios hepatobiliares123:
- raros – hepatite124, icterícia125 (coloração amarelada de pele126 e mucosas127).
Distúrbios do sistema imunológico128:
- incomum – hipersensibilidade.
Lesões129, intoxicação e complicações do procedimento:
- comum – queda;
- incomum – automutilação;
- raro – insolação.
Investigações:
- comuns: redução do peso, creatinofosfoquinase elevada;
- incomuns – enzima130 hepática78 elevada, glicose35 sérica elevada, prolactina70 sérica elevada, ureia131 sérica elevada, prolongamento do QT no eletrocardiograma132, creatinina133 sérica elevada, bilirrubina134 sérica elevada;
- raros – lactato135 desidrogenase sérico elevado, hemoglobina glicosilada136 elevada, gama glutamil transferase elevada.
Distúrbios metabólicos e nutricionais:
- comum – apetite reduzido;
- incomuns – hiperlipidemia137, anorexia138 (disfunção alimentar), diabetes mellitus37 (incluindo insulina139 sérica elevada, tolerância a carboidratos reduzida, diabetes mellitus37 não dependente de insulina139, tolerância à glicose35 prejudicada, glicosúria140, glicose35 na urina69, glicose35 presente na urina69, hiperglicemia34 (aumento da glicose35 no sangue36), hipocalemia141 (diminuição do potássio no sangue36), hiponatremia142 (diminuição do sódio no sangue36), hipoglicemia143 (diminuição da glicose35 no sangue36), polidipsia43 (sede excessiva);
- raro – cetoacidose diabética144 (acúmulo de certos ácidos no organismo).
Distúrbio musculoesquelético e do tecido conjuntivo92:
- incomuns – rigidez muscular, fraqueza muscular, compressão muscular, mobilidade reduzida;
- raro – rabdomiólise29 (destruição muscular).
Distúrbios do sistema nervoso95:
- comuns – coordenação anormal, discinesia (dificuldade nos movimentos voluntários);
- incomuns – distúrbio na fala, parkinsonismo, comprometimento da memória, rigidez de roda dentada, acidente vascular cerebral145, hipocinesia (lentificação de movimentos involuntários), discinesia tardia32 (movimentos repetitivos involuntários), hipotonia146 (diminuição do tônus muscular147), mioclonia148 (contração muscular brusca, involuntária149 e de brevíssima duração), hipertonia150 (aumento anormal do tônus muscular147), acinesia (perda completa dos movimentos involuntários), bradicinesia151 (movimentos lentos ou retardados);
- raros – convulsão152 de grande mal, coreoatetose (associação de movimentos involuntários).
Transtornos psiquiátricos:
- comum – ideação suicida;
- incomuns – agressividade, perda da libido153, tentativa de suicídio, hostilidade, libido153 elevada, raiva154, anorgasmia155, delírios, automutilação intencional, suicídio concluído, tique156, ideação homicida;
- raros: catatonia, sonambulismo.
Distúrbios renais e urinários:
- incomuns – retenção urinária157, poliúria44 (aumento do volume de urina69), noctúria (eliminação excessiva de urina69 durante a noite).
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas158:
- incomuns – menstruação159 irregular, disfunção erétil, amenorreia160 (ausência de menstruação159), dor nas mamas158;
- raros – ginecomastia161 (crescimento das mamas158 nos homens), priapismo162 (ereção163 persistente).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:
- comuns – congestão nasal, dispneia164 (falta de ar), pneumonia13 por aspiração.
Distúrbios cutâneos e subcutâneos:
- comuns – rash165 (incluindo rash165 eritematoso166, esfoliativo, generalizado, macular, maculopapular167, papular; dermatite168 acneiforme, alérgica, de contato, esfoliativa, seborréica, neurodermatite e erupção169 medicamentosa), hiperidrose170 (transpiração171 anormalmente aumentada);
- incomuns – prurido6, reação fotossensível, alopecia172 (queda dos cabelos), urticária7.
Distúrbios vasculares173:
- comum: hipertensão174 (aumento da pressão arterial24);
- incomum: hipotensão46 (pressão arterial24 baixa).
Experiência pós-comercialização
As reações adversas abaixo foram identificadas durante o uso após a aprovação de aripiprazol. Em razão de essas reações serem relatadas voluntariamente por uma população de tamanho indeterminado, nem sempre é possível estabelecer uma relação causal com a exposição à droga: ocorrências raras de reação alérgica175 (reação anafilática176, angioedema121, laringoespasmo, prurido6/urticária7 ou espasmo177 orofaríngeo178), oscilação da glicose35 sérica e comportamentos compulsivos (relacionados a jogos, alimentação, compras e sexo). Estes comportamentos são raros e cessaram com a redução da dose ou interrupção do tratamento com o medicamento.
Pacientes e cuidadores devem comunicar o médico prescritor ao identificar comportamento compulsivo em pacientes em tratamento com aripiprazol. O medicamento não deve ser descontinuado sem a ciência do médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
As reações adversas comuns (relatadas em, no mínimo, 5% de todos os casos de superdosagem) relatadas na superdosagem de aripiprazol (isolado ou combinado a outras substâncias) incluem vômito80, sonolência e tremores. Outros sinais28 e sintomas23 incluem acidose179, agressividade, aspartato aminotransferase elevado, fibrilação atrial, bradicardia106, coma38, estado de confusão, convulsão152, creatinofosfoquinase sérica elevada, nível de consciência deprimido, hipertensão174, hipocalemia141, hipotensão46, letargia17, perda de consciência, prolongamento do complexo QRS, prolongamento do QT, pneumonia13 por aspiração, parada respiratória, condição epiléptica e taquicardia25.
Não há informações específicas sobre o tratamento da superdosagem com aripiprazol. Deve ser realizado um eletrocardiograma132 em caso de superdosagem. Se houver prolongamento do intervalo QT, deve-se fazer o monitoramento cardíaco. De outra forma, a conduta em caso de superdosagem deve se concentrar em terapia de apoio, mantendo as vias aéreas adequadas, oxigenadas e ventiladas, além de tratar os sintomas23. Deve-se manter uma supervisão e um monitoramento médico rigoroso até a recuperação do paciente.
Carvão vegetal: a administração precoce de carvão vegetal pode ser útil para evitar parcialmente a absorção de aripiprazol.
Hemodiálise180: é improvável que a hemodiálise180 seja útil na resolução da superdosagem, já que aripiprazol tem grande afinidade com as proteínas181 séricas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Registro M.S. nº 1.5584.0552
Farm. Resp.: Rodrigo Molinari Elias - CRF-GO nº 3.234.
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