Latanoprosta (Solução Oftálmica 0,005%)

GERMED FARMACEUTICA LTDA

Atualizado em 14/07/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

latanoprosta
Solução Oftálmica 50 mcg/mL (0,005%)
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução oftálmica
Embalagem contendo frasco gotejador de 2,5 mL, 5 mL e 10 mL

USO OFTÁLMICO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO (vide item “1. Para que este medicamento é indicado?”)

COMPOSIÇÃO:

Cada mL da solução oftálmica contém:

latanoprosta 50 mcg
veículo q.s.p. 1 mL

Excipientes: cloreto de benzalcônio, cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico e água para injetáveis.

Cada 1 mL da solução corresponde a aproximadamente 33 gotas. Uma gota1 da solução contém aproximadamente 1,5 mcg de latanoprosta.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

A latanoprosta solução oftálmica é indicada a pacientes com glaucoma2 de ângulo aberto (doença crônica do olho3 em que a pressão dentro deste aumenta, o que pode levar à morte das fibras do nervo óptico e redução do campo de visão4 progressiva até a perda total da visão4) e hipertensão5 ocular (condição em que a pressão dentro dos olhos6 está aumentada, sem lesão7 do nervo óptico). A latanoprosta também está indicada para a redução da pressão intraocular8 elevada (aumento da pressão interna dos olhos6 que pode levar a perda irreversível da visão4) e glaucoma2, em pacientes pediátricos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O olho3 é preenchido por um líquido chamado de “humor aquoso” que o nutre e mantém suas estruturas internas; ele se forma continuamente, circula no olho3 e é drenado. O aumento da pressão dentro do olho3 acontece quando, por vários motivos, o líquido que preenche o globo ocular9 (humor aquoso10) apresenta dificuldade de drenagem11 (escoamento) e se acumula. A latanoprosta reduz a pressão intraocular8 aumentando a drenagem11 do humor aquoso10. No ser humano, a redução da pressão intraocular8 se inicia cerca de 3 a 4 horas após a aplicação do colírio12, e o efeito máximo é alcançado após 8 a 12 horas. A redução da pressão é mantida por pelo menos 24 horas.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Leia as respostas 4 e 8.

A latanoprosta é contraindicada a pacientes que apresentam hipersensibilidade (reação alérgica13) à latanoprosta ou a qualquer componente da fórmula. Se a latanoprosta for acidentalmente ingerida (engolida), procure seu médico.

Este medicamento é contraindicado para pacientes14 menores de 1 ano.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Leia as respostas 3 e 8.

A latanoprosta é um colírio12 e há formas corretas de aplicá-la, leia atentamente a pergunta número 6 antes de usar.

A latanoprosta contém cloreto de benzalcônio (um tipo de conservante utilizado em medicamentos), que pode ser absorvido por lentes de contato. Se você usa lentes de contato, remova-as antes de aplicar colírio12 e só as recoloque após 15 minutos.

A latanoprosta pode alterar suavemente a cor da parte colorida dos seus olhos6 (chamada de íris15) se essa parte tiver cores mistas (por exemplo: azul acastanhado, verde acastanhado ou amarelo acastanhado). Durante algum tempo, a íris15 poderá ficar mais castanha, parecendo mais escura. Essa alteração da coloração pode ser mais visível se você estiver tratando apenas um olho3.

A alteração da cor dos olhos6 não tem significado clínico, ou seja, não gera nenhum prejuízo na capacidade de enxergar.

A latanoprosta pode causar escurecimento da pálpebra, que pode ser reversível, e alterações do comprimento, espessura, número e da direção dos cílios16, que são reversíveis após a descontinuação do tratamento.

A latanoprosta deve ser utilizada com cautela em pacientes com história pregressa de ceratite herpética (lesão7 na córnea17 provocado pelo vírus18 da herpes simples) e deve ser evitado em casos de ceratite em atividade causada pelo vírus18 da herpes simples e em pacientes com história de ceratite herpética recorrente especificamente associado com análogos da prostaglandina19 (classe de medicamentos de latanoprosta).

Gravidez20 e Lactação21

A latanoprosta só deve ser usada durante a gravidez20 e amamentação22 se o benefício previsto justificar o risco potencial para o feto23. Essa avaliação e/ou orientação só pode ser feita pelo médico ou cirurgião- dentista. Se você estiver grávida, pretendendo engravidar ou amamentando, avise imediatamente o seu médico. A latanoprosta pode passar para o leite materno, portanto, a latanoprosta deve ser usada com cautela por mulheres que estejam amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Após o uso de colírios, a visão4 pode ficar embaçada por alguns minutos. Caso isso ocorra, espere até que esse efeito passe antes de dirigir ou operar máquinas.

Populações especiais

Os dados de eficácia e segurança para crianças < 1 ano são muito limitados. Não existem dados disponíveis para recém-nascidos prematuros (com idade gestacional inferior a 36 semanas). Em crianças de 0 a < 3 anos de idade, que sofrem principalmente de Glaucoma2 Congênito24 Primário, a cirurgia (por exemplo, trabeculotomia / goniotomia) continua a ser o tratamento de primeira linha, ou seja, se a criança for submetida a cirurgia para o tratamento do glaucoma2, não deve ser utilizada latanoprosta.

A segurança a longo prazo em crianças ainda não foi estabelecida.

Interações medicamentosas

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova.

O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa. Medicamentos usados ao mesmo tempo podem interferir um na ação do outro. Apenas o profissional de saúde25 pode avaliar se isso pode acontecer e o que fazer nessa situação.

Estudos de interação só foram realizados em adultos.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde25.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

A latanoprosta solução oftálmica, até a abertura do frasco, deve ser conservada sob refrigeração (2–8°C), protegido da luz. Após a abertura do frasco, a latanoprosta pode ser conservada à temperatura ambiente (até 25°C).

Após aberto, válido por 10 semanas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Solução límpida, transparente, isenta de partículas e materiais estranhos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sempre lave muito bem as mãos26 antes de aplicar o colírio12.

  1. Retire o lacre externo do frasco de latanoprosta e desenrosque a sua tampa interna;
  2. Com o dedo indicador, puxe delicadamente a pálpebra inferior do olho3 para baixo, formando uma bolsa;
  3. Coloque a ponta do frasco conta-gotas perto do olho3 e aperte o frasco para que caia uma gota1 dentro do olho3. Evite que a ponta do frasco toque a sua mão27, a pálpebra ou os cílios16;
  4. Feche os olhos6 cuidadosamente e, com a ponta do indicador, aperte levemente o canal lacrimal (região que fica no canto interno do olho3, sobre o nariz28);
  5. Recoloque a tampa no frasco.

A dose recomendada é 1 gota1 de latanoprosta no(s) olho3(s) afetado(s), uma vez ao dia.

A dose de latanoprosta não deve exceder 1 dose diária, uma vez que uma administração mais frequente diminui o efeito redutor da pressão intraocular8.

Este produto deve ser utilizado somente uma vez ao dia, independente da idade do paciente.

Cada mililitro de latanoprosta equivale a aproximadamente 33 gotas. Usando da forma correta e na dose recomendada, o conteúdo do frasco é suficiente para, pelo menos, 4 semanas.

A latanoprosta deve ser administrada preferencialmente à noite.

Se você usa mais de um colírio12 diariamente a aplicação de cada um desses colírios deve ser feita separadamente, com um intervalo de 5 minutos entre a aplicação de cada um deles.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer-se de usar latanoprosta na hora habitual, continue o tratamento normalmente com a próxima dose de acordo com a orientação de seu médico. Não dobre o número de gotas na próxima aplicação.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): irritação ocular (queimação, sensação de areia nos olhos6, coceira, picadas e sensação de presença de corpo estranho dentro dos olhos6), dor ocular, alteração de cílios16 e penugem da pálpebra* (aumento de comprimento, espessura, pigmentação e número de cílios16), hiperemia29 ocular (vermelhidão ocular), hiperpigmentação da íris15 (mudança de cor e escurecimento da cor da íris15), blefarite30 (inflamação31inchaço32, vermelhidão, aumento da temperatura das pálpebras33), conjuntivite34* (inflamação31 – dor, calor e vermelhidão local – da conjuntiva35, membrana mucosa36 que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da esclera37 - branco do olho3 – e a parte posterior da pálpebra, que se prolonga para trás para recobrir a esclera37).

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): tontura38*, dor de cabeça39*, edema macular40 (inchaço32 da mácula41, que é uma região da retina42 – parte do olho3 responsável pela formação da imagem) incluindo edema macular40 cistoide* (inchaço32 em forma de cistos minúsculos na região localizada na mácula41 – região mais posterior do olho3), fotofobia43* (intolerância à luz), edema44 (inchaço32) palpebral, ceratite* (inflamação31 - dor, calor e vermelhidão local - da córnea17, parte anterior transparente e protetora do olho3), uveíte45* (inflamação31 – caracterizada por calor, vermelhidão e inchaço32 local – da região da íris15, conjunto de estruturas oculares, corpo ciliar46músculos47 responsáveis pelos movimentos que nos permite focar os objetos – e a coroide48 - revestimento interno do olho3 do corpo ciliar46 até o nervo óptico, localizado na parte posterior do olho3), angina49 (dor no peito50), palpitação51* (sensação do coração52 pulando no peito50), crises de asma53* (falta de ar devido à inflamação31 das vias aéreas), dispneia54* (dificuldade respiratória), erupção55 cutânea56 (aparecimento de lesões57, geralmente avermelhadas, na pele58 ao redor dos olhos6), mialgia59* (dor muscular) e artralgia60* (dor nas articulações61) e dor no peito50*.

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): edema44 corneal* (inchaço32 da córnea17), irite62* (inflamação31 da íris15, parte colorida do olho3), coceira.

Reações com frequência não conhecida (não podem ser estimadas com base nos dados disponíveis): ceratite herpética* (lesão7 na córnea17 provocado pelo vírus18 da herpes simples), ceratite puntada* (lesões57 na córnea17), erosões da córnea17* (lesões57 da córnea17), triquíase63* (cílios16 virados para dentro e tocando os olhos6), vista embaçada*, alteração periorbital e palpebral resultando em aprofundamento do sulco palpebral* (aprofundamento do globo ocular9, o olho3 se posiciona mais para dentro da órbita), escurecimento da pele58 da pálpebra*, reações localizadas na pele58 nas pálpebras33*, cisto na íris15* (bolinha na íris15), pseudoenfigóide da conjuntiva35 ocular* (bolhas na superfície branca dos olhos6), angina49 instável* (dor no peito50 forte), piora da asma53* ou crises agudas de asma53*.

* Reações adversas identificadas pós-comercialização.

Casos de calcificação64 de córnea17 foram reportados muito raramente com o uso de colírios que contenham fosfatos em pacientes com córneas seriamente machucadas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Pode acontecer irritação ocular (sensação de dor, queimação, areia, coceira ou de presença de corpo estranho dentro dos olhos6) e hiperemia29 conjuntival (vermelhidão na parte branca dos olhos6). Pode haver diminuição do efeito hipotensor ocular ou até mesmo elevação da pressão ocular se for utilizado uma dosagem maior que a recomendada. Não são conhecidos outros efeitos adversos oculares no caso de superdose com latanoprosta.

Se a latanoprosta for acidentalmente ingerida (engolida), procure o atendimento médico e informe o seguinte: um frasco de 2,5 mL contém 125 mcg de latanoprosta, mais de 90% do medicamento é metabolizado durante a primeira passagem pelo fígado65.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.0583.0859
Farmacêutica Responsável: Dra. Maria Geisa Pimentel de Lima e Silva – CRF-SP n° 8.082

Registrado por:
Germed Farmacêutica Ltda.
Rod. Jornalista F. A. Proença, Km 8 Bairro: Chácara Assay
Hortolândia – SP - CEP: 13186-901 CNPJ nº 45.992.062/0001-65
Indústria Brasileira

Fabricado por:
EMS S/A
Hortolândia – SP


SAC 0800 747 6000

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
2 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
3 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
4 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
5 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
6 Olhos:
7 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
8 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
9 Globo ocular: O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Ele possui em seu exterior seis músculos, que são responsáveis pelos movimentos oculares, e por três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa (protetora) é constituída pela córnea e a esclera. A camada média (vascular) é formada pela íris, a coroide e o corpo ciliar. A camada interna (nervosa) é constituída pela retina.
10 Humor aquoso: Fluido aquosa e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual está envolvido pelo humor aquoso, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino.
11 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
12 Colírio: Preparação farmacológica líquida na qual se encontram dissolvidas diferentes drogas que atuam na conjuntiva ocular.
13 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
14 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
15 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
16 Cílios: Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
17 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
18 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
19 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
20 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
21 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
22 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
23 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
24 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
25 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
26 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
27 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
28 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
29 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
30 Blefarite: Inflamação do bordo externo das pálpebras ou pestanas. Também conhecida como palpebrite, sapiranga, sapiroca ou tarsite.
31 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
32 Inchaço: Inchação, edema.
33 Pálpebras:
34 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
35 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
36 Membrana Mucosa: EPITÉLIO com células secretoras de MUCOS, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. Mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de células musculares lisas que separam a mucosa da submucosa.
37 Esclera: Túnica fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera. Sinônimos: Esclerótica
38 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
39 Cabeça:
40 Edema macular: Inchaço na mácula.
41 Mácula: Mácula ou mancha é uma lesão plana, não palpável, constituída por uma alteração circunscrita da cor da pele.
42 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
43 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
44 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
45 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
46 Corpo Ciliar: Um anel de tecido que se estende do esporão escleral à ora serrata da retina. Consiste de uma porção uveal e uma porção epitelial. O músculo ciliar localiza-se na porção uveal e os processos ciliares na porção epitelial.
47 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
48 Coroide: 1. Que se assemelha a qualquer membrana e especialmente ao cório. 2. Na oftalmologia, diz-se de ou membrana que envolve o olho, situada entre a esclera e a retina.
49 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
50 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
51 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
52 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
53 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
54 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
55 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
56 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
57 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
58 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
59 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
60 Artralgia: Dor em uma articulação.
61 Articulações:
62 Irite: Inflamação da íris, iridite.
63 Triquíase: Desvio de pelos em torno de um orifício, para o qual convergem, como pode acontecer com os cílios com relação ao olho.
64 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
65 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.

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