

Neosemid
BRAINFARMA INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S.A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Neosemid®
furosemida
Comprimido 40 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Embalagem contendo 20 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Neosemid® contém:
furosemida | 40 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose1, povidona.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Neosemid® é indicado nos casos de:
- hipertensão arterial2 leve a moderada;
- edema3 (inchaço4) devido a distúrbios do coração5, do fígado6 e dos rins7;
- edema3 (inchaço4) devido a queimaduras.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Neosemid® comprimidos apresenta efeito diurético8 (promove a excreção da urina9) e anti-hipertensivo (auxilia no tratamento da pressão alta). O início da ação ocorre cerca de 60 minutos após a administração do produto.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Neosemid® comprimidos não deve ser usado em pacientes com:
- insuficiência10 dos rins7 com anúria11 (parada total da eliminação de urina9);
- pré-coma12 e coma12 devido à problemas associado com encefalopatia13 do fígado6 (disfunção do sistema nervoso central14 em associação com falência do fígado6);
- hipopotassemia15 severa (redução nos níveis de potássio no sangue16) (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”);
- hiponatremia17 severa (redução nos níveis de sódio no sangue16);
- desidratação18 ou hipovolemia19 (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos20), com ou sem queda da pressão sanguínea;
- alergia21 à furosemida, às sulfonamidas ou a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes22. Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O fluxo urinário deve ser sempre assegurado.
Em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário (ex.: em pacientes com alterações de esvaziamento da bexiga23, hiperplasia24 prostática ou estreitamento da uretra25), a produção aumentada de urina9 pode provocar ou agravar a doença. Deste modo, estes pacientes necessitam de monitorização cuidadosa, especialmente durante a fase inicial do tratamento.
O tratamento com Neosemid® requer uma supervisão médica regular. Uma cuidadosa vigilância se faz necessária principalmente em pacientes com:
- hipotensão26 (pressão baixa);
- com risco particular de pronunciada queda da pressão arterial27 (ex.: pacientes com estenoses28 significativas das artérias coronárias29 ou das artérias30 que suprem o cérebro31);
- diabetes mellitus32 latente ou manifesta: recomenda-se controle regular dos níveis de açúcar33 no sangue16;
- gota34 (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto a articulações35 e em outros órgãos) ou hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue16): recomenda-se controle regular do ácido úrico;
- insuficiência10 dos rins7 associada à doença severa do fígado6 (síndrome36 hepatorrenal);
- hipoproteinemia (baixos índices de proteínas37 do sangue16), por exemplo, associada à síndrome nefrótica38 (o efeito da furosemida pode estar diminuído e sua ototoxicidade39 potencializada). É recomendada a titulação cuidadosa das doses de furosemida.
Durante tratamento com furosemida é geralmente recomendada a monitorização regular dos níveis de sódio, potássio e creatinina40 no sangue16; é necessária monitorização particularmente cuidadosa em casos de pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações dessas substâncias ou em caso de perda adicional significativa de fluidos (ex.: devido a vômitos41, diarreia42 ou suor intenso). Hipovolemia19 (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos20) ou desidratação18, bem como qualquer alteração significativa eletrolítica ou ácido - base, devem ser corrigidas. Isto pode requerer a descontinuação temporária do medicamento.
Existe a possibilidade de agravar ou iniciar manifestação de lúpus43 eritematoso44 sistêmico45 (doença que apresenta manifestações na pele46, coração5, rins7, articulações35, entre outras).
Gravidez47 e Lactação48
A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez47 a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez47 requer controle periódico do crescimento fetal.
No período da amamentação49, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação48. É aconselhável interromper a amamentação49 durante o uso de furosemida.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Populações especiais
Pacientes idosos: Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função dos rins7.
A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia19 e desidratação18, especialmente em pacientes idosos. A diminuição grave de fluidos pode levar a hemoconcentração50 (concentração do sangue16 com aumento da sua densidade e viscosidade51) com tendência ao desenvolvimento de tromboses52 (formação, desenvolvimento ou presença de um trombo53 ou coágulo54 no interior de um vaso sanguíneo).
Crianças: Controle cuidadoso é necessário em crianças prematuras pela possibilidade de desenvolvimento de nefrolitíase (formação de pedra nos rins7) e nefrocalcinose (deposição de sais de cálcio nos tecidos dos rins7). Nestes casos, a função dos rins7 deverá ser controlada e uma ultrassonografia55 deverá ser realizada.
Caso a furosemida seja administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo (persistência do canal arterial56, um tipo de malformação57 cardíaca congênita58).
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Alguns efeitos adversos (ex.: queda acentuada indesejável da pressão sanguínea) podem prejudicar a capacidade em se concentrar e reagir e, portanto, constitui um risco em situações em que suas habilidades são especialmente importantes, como dirigir ou operar máquinas.
Sensibilidade cruzada
Pacientes hipersensíveis (alérgicos) à antibióticos do tipo sulfonamidas ou sulfonilureias59 podem apresentar sensibilidade cruzada com o medicamento.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento–Medicamento
Associações desaconselhadas
- Hidrato de cloral: sensação de calor, transpiração60 (suor), agitação, náusea61, aumento da pressão arterial27 (pressão do sangue16) e taquicardia62 (aceleração do ritmo cardíaco) podem ocorrer em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral.
- Antibióticos aminoglicosídicos e outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido: a furosemida pode potencializar a ototoxicidade39 (toxicidade63 ao ouvido) causada por antibióticos aminoglicosídicos e outros fármacos ototóxicos, visto que os efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis. Esta combinação de fármacos deve ser restrita à indicação médica.
Precauções de uso
- CisplaTina: existe risco de toxicidade63 ao ouvido quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além disto, a toxicidade63 aos rins7 da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (ex.: 40 mg em pacientes com função renal64 normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese65 (aumento da produção e eliminação da urina9) forçada durante o tratamento com cisplatina.
- Sucralfato: a administração concomitante de furosemida por via oral e sucralfato deve ser evitada, pois o sucralfato reduz a absorção intestinal da furosemida e, consequentemente, seu efeito. Aguardar pelo menos um período de 2 horas entre uma administração e outra.
- Sais de lítio: a furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis sanguíneos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade63 do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração5 e ao sistema nervoso66. Desta forma, recomenda-se que os níveis sanguíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebem esta combinação.
- Medicamentos que inibem a enzima67 conversora da angiotensina (ECA): pacientes que estão recebendo diuréticos68 podem sofrer queda acentuada da pressão arterial27 e prejuízo da função dos rins7, incluindo casos de insuficiência10 dos rins7, especialmente quando um inibidor da enzima67 conversora de angiotensina (ECA) ou antagonista69 do receptor de angiotensina II, é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar interrupção da administração da furosemida temporariamente ou, ao menos, reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com, ou antes, de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista69 do receptor de angiotensina II.
- Risperidona: cautela deve ser adotada e os riscos e benefícios desta combinação ou tratamento concomitante com furosemida ou com outros diuréticos68 potentes devem ser considerados antes da decisão de uso. Foi observado aumento de mortalidade70 em pacientes idosos com demência71 tratados com furosemida mais risperidona. Portanto, deve ser ponderado o risco-benefício do tratamento concomitante com estas duas medicações. Não houve aumento de mortalidade70 em pacientes usando outros diuréticos68 associados à risperidona. Independentemente do tratamento, a desidratação18 foi um fator de risco72 para maior mortalidade70 e, portanto, deve ser evitada em pacientes idosos com demência71 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
- Levotiroxina73: altas doses de furosemida podem inibir a ligação de hormônios tiroidiano às proteínas37 transportadoras e, assim, levar a um aumento transitório inicial de hormônio74 tiroidiano livre, seguido de uma redução geral nos níveis de hormônio74 tiroidiano total. Os níveis de hormônio74 tiroidiano devem ser monitorados.
Associações a considerar
- Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): agentes anti-inflamatórios não esteroidais, (incluindo ácido acetilsalicílico) podem diminuir a ação da furosemida. Em pacientes com diminuição do líquido circulante nos vasos ou desidratação18, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função dos rins7. A toxicidade63 do salicilato pode ser aumentada pela furosemida.
- Fenitoína: pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína. Fármacos tóxicos aos rins7: a furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos tóxicos aos rins7. Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz e laxantes75: o uso concomitante de furosemida com corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes75, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia15.
- Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos (para tratar doenças do coração5) e medicamentos que induzem a síndrome36 de prolongamento do intervalo QT: algumas alterações eletrolíticas (ex.: hipopotassemia15, hipomagnesemia, ou seja, redução dos níveis de potássio ou de magnésio no sangue16, respectivamente) podem aumentar a toxicidade63 destes fármacos. Medicamentos anti-hipertensivos, diuréticos68 ou outros que potencialmente diminuem a pressão sanguínea quando administrados concomitantemente com a furosemida, podem provocar uma queda mais pronunciada da pressão sanguínea. Probenecida, metotrexato e outros fármacos, que assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal64, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal64 destes fármacos. Em caso de tratamento com altas doses (particularmente, tanto da furosemida como outros medicamentos), pode haver aumento dos níveis no sangue16 e também dos riscos de efeitos adversos resultantes da furosemida ou do tratamento concomitante.
- Antidiabéticos (medicamento para tratar diabetes76) e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (aumentam a pressão arterial27 atuando no sistema nervoso66 simpático77, como epinefrina, norepinefrina): os efeitos destes fármacos podem ser reduzidos quando administrados com furosemida.
- Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare: os efeitos destes fármacos podem aumentar quando administrados com furosemida.
- Cefalosporinas: insuficiência10 dos rins7 pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.
- Ciclosporina A: o uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite78 gotosa (doença reumática caracterizada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico junto a articulações35 e/ou em outros órgãos) subsequente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência10 da ciclosporina na excreção de urato pelos rins7.
Pacientes de alto risco para nefropatia79 por radiocontraste (doença dos rins7 causada por radiocontraste, uma substância usada para fazer diagnóstico80 por imagem) tratados com furosemida demonstraram maior incidência81 de deteriorização na função dos rins7 após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.
Medicamento–Alimento
Pode ocorrer alteração da absorção de furosemida quando administrada com alimentos, portanto, recomenda-se que os comprimidos sejam tomados com o estômago82 vazio.
Medicamento–Exame laboratorial e não laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de furosemida em exames laboratoriais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde83.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Neosemid® apresenta-se como um comprimido circular branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral e com o estômago82 vazio.
É vantajoso tomar a dose diária de uma só vez, escolhendo-se o horário mais prático, de tal forma que não interfira no seu ritmo normal de vida, pela rapidez da diurese65 (desejo de urinar).
Posologia
A dose deve ser a menor possível para atingir o efeito desejado.
A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema:
Adultos: O tratamento geralmente é iniciado com 20 a 80 mg por dia. A dose de manutenção é de 20 a 40 mg por dia. A dose máxima depende da resposta do paciente. A duração do tratamento é determinada pelo médico.
Crianças: Se possível, a furosemida deve ser administrada por via oral para lactentes84 e crianças abaixo de 15 anos.
A posologia recomendada é de 2 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 40 mg por dia. A duração do tratamento é determinada pelo médico.
Não há estudos dos efeitos de furosemida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A seguinte taxa de frequência é utilizada, quando aplicável:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios metabólico e nutricional
(vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
- Muito comum: distúrbios eletrolíticos, incluindo sintomáticos (variação de eletrólitos85 causando efeitos no organismo), desidratação18 e hipovolemia19, especialmente em pacientes idosos, aumento nos níveis de creatinina40 e triglicérides86 no sangue16.
- Comum: hiponatremia17, hipocloremia (redução nos níveis de cloreto no sangue16), hipopotassemia15 (redução nos níveis de potássio no sangue16), aumento nos níveis de colesterol87 e ácido úrico no sangue16, crises de gota34 e aumento no volume urinário.
- Incomum: tolerância à glicose88 diminuída; o diabetes mellitus32 latente pode se manifestar (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Desconhecido: hipocalcemia89 (redução nos níveis de cálcio no sangue16), hipomagnesemia, aumento nos níveis de ureia90 no sangue16 e alcalose91 metabólica (desequilíbrio acido-básico no sangue16), Síndrome36 de Bartter (grupo raro de doenças que afetam os rins7) no contexto de uso inadequado e/ou a longo prazo da furosemida.
Distúrbios vasculares92
- Muito comum (para infusão intravenosa): hipotensão26 incluindo hipotensão26 ortostática (queda significativa da pressão arterial27 após assumir a posição de pé) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Raro: vasculite93 (inflamação94 da parede de um vaso sanguíneo).
- Desconhecido: trombose95.
Distúrbios nos rins7 e urinário
- Comum: aumento no volume urinário
- Raro: nefrite96 tubulointersticial (um tipo de inflamação94 nos rins7)
- Desconhecido: aumento nos níveis de sódio e cloreto na urina9, retenção urinária97 (em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário); nefrocalcinose/nefrolitíase em crianças prematuras e falência renal64 (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Distúrbios gastrintestinais
- Incomum: náuseas98.
- Raro: vômitos41, diarreia42.
- Muito raro: pancreatite99 aguda (inflamação94 no pâncreas100).
Distúrbios hepatobiliares101
- Muito raro: colestase102 (parada ou dificuldade da excreção da bile103), aumento nas transaminases (uma enzima67 presente nas células104 do fígado6).
Distúrbios auditivos e do labirinto105
- Incomum: alterações na audição, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal106, hipoproteinemia (ex.: síndrome nefrótica38) e/ou quando furosemida intravenosa for administrada rapidamente. Casos de surdez, algumas vezes irreversível, foram reportados após administração oral ou IV de furosemida.
- Muito raro: tinido (zumbido no ouvido107).
Distúrbios no tecido subcutâneo108 e pele46
- Incomum: prurido109, urticária110, rash111, dermatite112 bolhosas, eritema multiforme113, penfigoide, dermatite112 esfoliativa, púrpura114 (erupções cutâneas115 diversas), reações de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele46 à luz).
- Desconhecido: síndrome de Stevens-Johnson116 (forma grave de reação alérgica117 caracterizada por bolhas em mucosas118 e grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica119 (quadro grave, caracterizado por erupção120 generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose121 epidérmica), pustulose exantemática generalizada aguda - PEGA (forma grave de reação alérgica117 caracterizada pelo desenvolvimento abrupto de pústulas122 não foliculares sobre áreas de vermelhidão, acompanhadas por febre123 alta e aumento do número de células104 brancas no sangue16) e DRESS (rash111 ao fármaco124 com eosinofilia125 (aumento do número de um tipo de célula126 branca do sangue16 chamado eosinófilo127) e sintomas128 sistêmicos129) e reações liquenoides, (reações imunológicas que ocorrem em mucosas118).
Distúrbios do sistema imune130 (de defesa do organismo)
- Raro: reações anafiláticas131 (reação alérgica117 grave e imediata que pode levar à morte) ou anafilactoides severas (ex.: com choque132 – colapso133 circulatório ou estado fisiológico134 em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células104 do corpo).
- Desconhecido: agravamento ou início de manifestação de lúpus43 eritematoso44 sistêmico45.
Distúrbios do sistema nervoso66
- Raro: parestesia135 (sensação anormal como ardor136, formigamento e coceira, percebidos na pele46 e sem motivo aparente).
- Comum: encefalopatia13 hepática137 (disfunção do sistema nervoso central14 em associação com falência do fígado6) em pacientes com insuficiência10 na função do fígado6 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
- Desconhecido: vertigem138 (tontura139), desmaio ou perda e consciência, cefaleia140 (dor de cabeça141).
Distúrbios do sistema linfático142 e sanguíneo
- Comum: hemoconcentração50.
- Incomum: trombocitopenia143 (diminuição no número de plaquetas144 sanguíneas).
- Raro: leucopenia145 (redução de células104 brancas no sangue16), eosinofilia125.
- Muito raro: agranulocitose146 (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue147), anemia148 aplástica (doença em que a medula óssea149 produz quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas144), anemia hemolítica150 (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue16).
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo151
- Desconhecido: casos de rabdomiólise152 (lesão153 muscular que pode levar a insuficiência renal106 aguda) foram relatados, muitas vezes na situação de hipopotassemia15 severa (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Distúrbios congênito154 e genético/familiar
- Desconhecido: risco aumentado de persistência do ducto arterioso quando furosemida for administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida.
Distúrbios gerais
- Raro: febre123.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas128
O quadro clínico da superdose aguda e crônica com furosemida depende fundamentalmente da extensão e consequências da perda de eletrólitos85 e fluidos como, por exemplo, hipovolemia19 desidratação18, hemoconcentração50, arritmias155 cardíacas (descompasso dos batimentos do coração5). Os sintomas128 destas alterações incluem queda severa da pressão sanguínea (progredindo para choque132), insuficiência10 aguda dos rins7, trombose95, estado de delírio156, paralisia157 flácida (paralisia157 na qual os músculos158 afetados perdem o tônus e pode ocorrer diminuição dos reflexos), apatia159 (sem emoção, insensível) e confusão.
Tratamento
Não se conhece antídoto160 específico para a furosemida. Caso a ingestão tenha acabado de ocorrer, deve-se tentar limitar a posterior absorção sistêmica do princípio ativo através de medidas como lavagem gástrica161 ou outras com o objetivo de reduzir a absorção (ex.: carvão ativado).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro M.S. nº 1.5584.0536
Farm. Responsável: Rodrigo Molinari Elias - CRF-GO nº 3.234.
Registrado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 3 - Quadra 2-C - Módulo 01-B - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-015
C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10 - Indústria Brasileira
Fabricado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020
SAC 0800 97 99 900
