

Evotaxel
FARMARIN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Evotaxel®
paclitaxel
Injetável 6 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável Evotaxel® 30 mg: frasco-ampola contendo 5 mL
Solução injetável Evotaxel® 100 mg: frasco-ampola 6,7 mL
Solução injetável Evotaxel® 150 mg: frasco-ampola contendo 25 mL
Solução injetável Evotaxel® 300 mg: frasco-ampola contendo 50 mL
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola de Evotaxel® 30 mg contém:
paclitaxel | 30 mg |
veículo q.s.p. | 5 mL |
Excipientes: álcool etílico e óleo de rícino.
Cada frasco-ampola de Evotaxel® 100 mg contém:
paclitaxel | 100 mg |
veículo q.s.p. | 16,7 mL |
Excipientes: álcool etílico e óleo de rícino.
Cada frasco-ampola de Evotaxel® 150 mg contém:
paclitaxel | 150 mg |
veículo q.s.p. | 25 mL |
Excipientes: álcool etílico e óleo de rícino.
Cada frasco-ampola de Evotaxel® 300 mg contém:
paclitaxel | 300 mg |
veículo q.s.p. | 50 mL |
Excipientes: álcool etílico e óleo de rícino.
Cada mL da solução estéril e não pirogênica contém 6 mg de paclitaxel, 500 mg de óleo de rícino e 51,6% (v/v) de álcool etílico.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Evotaxel® tem as seguintes indicações:
Carcinoma1 (tumor2 maligno) de Ovário3
Evotaxel® é indicado como primeira e segunda linha de tratamento do carcinoma1 avançado de ovário3, quando indicado como primeira linha de tratamento, Evotaxel® é utilizado em combinação com outro medicamento com composto de platina.
Câncer4 de Mama5
Evotaxel® é utilizado como tratamento adjuvante do câncer4 de mama5, ou seja, é utilizado posteriormente ao tratamento principal. Como tratamento de primeira linha é utilizado após recidiva6 da doença dentro de 6 meses de terapia adjuvante e como tratamento de segunda linha é utilizado após falha da quimioterapia7 combinada para doença metastática8, onde ocorre a disseminação da doença de um órgão para outro. Também é utilizado na terapia de primeira linha em câncer4 avançado ou metastático de mama5, em combinação com trastuzumabe, em pacientes com super expressão do HER-2 em níveis de 2+ e 3+ como determinado por imunohistoquímica9.
Câncer4 de Não pequenas Células10 de Pulmão11
Evotaxel® é indicado para o tratamento do câncer4 de não pequenas células10 do pulmão11 em pacientes que não são candidatos a cirurgia e/ou radioterapia12 com potencial de cura, como tratamento de primeira linha em combinação com um composto de platina ou como agente único.
Sarcoma de Kaposi13
Evotaxel® é indicado como tratamento de segunda linha no sarcoma de Kaposi13 relacionado à AIDS.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Evotaxel® contém paclitaxel, substância que possui atividade antitumoral.
O paclitaxel é um agente que promove as reorganizações de funções que são essenciais para formação celular e também induz a formação anormal de estruturas durante o ciclo celular exercendo assim a atividade antitumoral.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você apresente histórico de reações graves de hipersensibilidade ao paclitaxel ou ao óleo de rícino polioxietilado você não deve utilizar Evotaxel®.
Evotaxel® não deve ser administrado em pacientes com tumores sólidos que apresentem as seguintes alterações nos exames laboratoriais: contagem de neutrófilos14 basal < 1.500 células10/mm3 ou pacientes com sarcoma de Kaposi13 relacionado à AIDS com contagem de neutrófilos14 basal ou
subsequente < 1.000 células10/mm3.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Evotaxel® deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência na utilização de agentes quimioterápicos.
Anafilaxia15 (reações alérgicas) e Reações Graves de Hipersensibilidade
Você poderá apresentar anafilaxia15 e reações graves de hipersensibilidade que são caracterizadas por falta de ar, hipotensão16 (diminuição da pressão arterial17), angioedema18 ou urticária19 generalizada.
Raras reações fatais ocorreram em alguns pacientes, apesar do pré-tratamento.
Como pré-tratamento, o seu médico poderá indicar difenidramina, medicamentos corticosteroides e da classe dos antagonistas H2. Em caso de reação de hipersensibilidade grave, a infusão de Evotaxel® deve ser descontinuada imediatamente e o paciente não deve receber novo tratamento com Evotaxel®.
Mielodepressão (diminuição da atividade da medula óssea20)
A principal toxicidade21 dependente da dose e do esquema posológico durante tratamento com Evotaxel® é a diminuição da atividade da medula óssea20, principalmente a neutropenia22, que é diminuição das células brancas do sangue23.
Seu médico poderá solicitar a monitorização frequente do hemograma (exame sanguíneo) durante o tratamento com Evotaxel®.
Cardiovasculares
Você poderá apresentar diminuição da pressão arterial17, aumento da pressão arterial17 e diminuição dos batimentos cardíacos durante a administração de Evotaxel®.
Os pacientes geralmente permanecem sem sintomas24 e não requerem tratamento.
Já em casos graves, poderá ser necessária a interrupção ou a descontinuação das infusões de Evotaxel® de acordo com a avaliação do seu médico.
Sistema Nervoso25
Você poderá apresentar neuropatia periférica26, que é uma doença do sistema nervoso25, e normalmente não é grave.
Seu médico poderá recomendar redução da dose de Evotaxel® nos ciclos subsequentes. Evotaxel® contém álcool (etanol) desidratado. Devem ser considerados os possíveis efeitos do álcool no sistema nervoso central27 e seus outros efeitos, em todos os pacientes. Crianças podem ser mais sensíveis aos efeitos do álcool que os adultos.
Reação no local da injeção28
Seu médico deverá monitorar de perto o local da infusão quanto a uma possível infiltração durante a administração da droga.
Populações especiais
Uso em crianças: A segurança e a eficácia do Evotaxel® em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Em um estudo clínico conduzido com crianças, ocorreram casos de toxicidade21 do sistema nervoso central27 (SNC29).
Uso em idosos: Pacientes idosos podem apresentar com maior frequência eventos cardíacos, neuropatia30 e diminuição da função da medula óssea20.
Insuficiência Hepática31: Pacientes com insuficiência32 no fígado33 podem apresentar maior risco de toxicidade21. O ajuste de dose poderá ser recomendado e seu médico poderá recomendar monitoração quanto ao desenvolvimento de supressão profunda da medula óssea20.
Fertilidade, Gravidez34 e Lactação35
O Evotaxel® pode ter um efeito mutagênico, portanto pacientes homens e mulheres tratados com Evotaxel® devem utilizar métodos contraceptivos efetivos para não terem filhos durante ou em até 6 meses após o tratamento. Como Evotaxel® pode diminuir a fertilidade masculina, seu médico deve considerar a preservação do esperma36 para posterior paternidade.
Evotaxel® poderá causar danos ao feto37 quando administrado durante a gestação.
Mulheres em idade reprodutiva devem evitar a gravidez34 durante a terapia com Evotaxel®. Se Evotaxel® for utilizado durante a gestação ou se a paciente ficar grávida enquanto em tratamento com a droga, a paciente deverá ser informada sobre os perigos potenciais.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez34.
Recomenda-se a interrupção da amamentação38 enquanto durar a terapia com Evotaxel®.
Vacinas
Como o sistema imune39, responsável pelas defesas do organismo, pode estar com sua ação diminuída por Evotaxel®, a vacinação com vírus40 vivos de pacientes em tratamento com Evotaxel® pode resultar em infecção41 grave.
A resposta dos anticorpos42 a vacinas pode estar diminuída. O uso de vacinas vivas deve ser evitado e o conselho de um especialista deve ser considerado (vide Interações medicamentosas).
Interações medicamentosas
Evotaxel® possui interações com cisplatina, medicamentos indutores e inibidores hepáticos e com doxorrubicina.
Vacinas
Há um risco aumentado de doença sistêmica que leve ao óbito43 com o uso combinado de Evotaxel® com vacinas vivas. Vacinas vivas não são recomendadas em pacientes imunodeprimidos (com comprometimento do sistema imune39).
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde44.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Os frascos-ampola de Evotaxel® são estáveis até a data de validade indicada na embalagem se mantidos sob refrigeração (de 2 a 8°C) em sua embalagem original para protegê-los da luz. Os frascos-ampola de Evotaxel® quando utilizados como multidose se mantêm estáveis por 28 dias (após a sua primeira utilização) se mantidos em temperatura de 2 a 8°C. Mediante refrigeração, os componentes presentes na formulação de Evotaxel® podem precipitar, mas estes se redissolvem quando o produto atinge a temperatura ambiente, com ou sem agitação. A qualidade do produto não é afetada nessas circunstâncias. Se a solução permanecer turva ou se um precipitado insolúvel se formar, o frasco-ampola deverá ser descartado. As soluções para infusão, se preparadas como recomendado, são estáveis físico e quimicamente por até 48 horas em temperatura ambiente (aproximadamente 25°C) a uma concentração de 0,3 mg/mL, sem proteção da luz. As soluções diluídas não devem ser refrigeradas. Do ponto de vista microbiológico45, a preparação da infusão deve ser utilizada imediatamente.
Caso esta preparação não seja utilizada imediatamente, o tempo de armazenagem e as condições anteriores ao uso são de responsabilidade do usuário e, normalmente, não seria maior que 48 horas à temperatura ambiente a contar da reconstituição, ocorrida nas condições assépticas validadas e controladas.
O prazo de validade do Evotaxel® é de 24 meses.
Após preparo, manter em temperatura ambiente (aproximadamente 25°C) por até 48 horas. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Evotaxel® solução injetável é uma solução viscosa, límpida, incolor a levemente amarelada, essencialmente livre de material particulado por inspeção46 visual.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pelo fato deste produto ser de uso restrito em ambiente hospitalar ou em ambulatório especializado, com indicação específica e manipulação apenas por pessoal treinado, o item Como usar não consta nesta bula, uma vez que as informações serão fornecidas pelo médico, conforme necessário.
POSOLOGIA
Antes da administração de Evotaxel® você será pré-medicado para diminuir o risco da ocorrência de reações graves de hipersensibilidade.
Carcinoma1 de Ovário3
Na terapia combinada47, para pacientes48 que não receberam tratamento anterior, o regime posológico recomendado a cada 3 semanas é a administração intravenosa de 175 mg/m2 de Evotaxel® por 3 horas, seguida pela administração de um composto de platina. Alternativamente, Evotaxel® pode também ser administrado intravenosamente com uma dose de 135 mg/m2 por 24 horas, seguida por um composto de platina, a cada 3 semanas.
Na monoterapia, em pacientes anteriormente tratados com quimioterapia7, o esquema recomendado corresponde a 175 mg/m2 de Evotaxel® administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.
Câncer4 de Mama5
Na terapia adjuvante: 175 mg/m2 de Evotaxel® administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas por 4 ciclos em sequência à terapia-padrão combinada.
Monoterapia, terapia de primeira linha após recidiva6 dentro de um período de 6 meses da terapia adjuvante: 175 mg/m2 de Evotaxel® administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.
Terapia de primeira linha em câncer4 avançado ou metastático de mama5: em combinação com trastuzumabe, a dose recomendada de Evotaxel® é 175 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas, com um intervalo de três semanas entre os ciclos. A infusão de Evotaxel® deve ser iniciada no dia seguinte da primeira dose de trastuzumabe ou imediatamente após as doses subsequentes de trastuzumabe, caso a dose precedente de trastuzumabe tenha sido bem tolerada.
Monoterapia, terapia de segunda linha após falha da quimioterapia7 combinada para doença metastática8: 175 mg/m2 de Evotaxel® administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.
Câncer4 de Não-Pequenas Células10 do Pulmão11
Terapia combinada47: Para pacientes48 não tratados anteriormente, a dose de Evotaxel® recomendada com 3 semanas de intervalo entre os ciclos é de 175 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas, seguida por um composto de platina.
Alternativamente, Evotaxel® pode ser administrado intravenosamente com uma dose de 135 mg/m2 por 24 horas, seguido por um composto de platina, com intervalo de 3 semanas entre os ciclos.
Monoterapia: Evotaxel® 175–225 mg/m2 administrado intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.
Sarcoma de Kaposi13 Relacionado à AIDS
Terapia de segunda linha: A dose de Evotaxel® recomendada é de 135 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas, com intervalos de 3 semanas entre os ciclos, ou 100 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas, com intervalos de 2 semanas entre os ciclos (intensidade da dose 45–50 mg/m2/semana).
Evotaxel® também pode ser administrado em uma dose de 80 mg/m2 semanalmente para tratamento de câncer4 de ovário3, câncer4 de mama5 e sarcoma de Kaposi13, como terapia de segunda linha, levando-se sempre em conta que todos os pacientes devem ser pré-medicados antes da administração de Evotaxel®. Esta posologia parece estar associada a uma menor mielotoxicidade com eficácia terapêutica49 similar à administração a cada 21 dias.
Populações especiais
Insuficiência32 do fígado33: Pacientes com insuficiência32 do fígado33 podem apresentar risco de toxicidade21 aumentado. O ajuste de dose é recomendado. Os pacientes devem ser bem monitorados quanto ao desenvolvimento de depressão profunda da medula óssea20.
Condições de manuseio e dispensação
Procedimentos para manuseio, dispensação e descarte adequado de drogas antineoplásicas devem ser considerados.
Risco de uso por via não recomendada
Para segurança e eficácia desta apresentação, Evotaxel® não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via intravenosa.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Em caso de dúvidas, procure orientação do seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A frequência e a gravidade dos eventos adversos são geralmente similares entre os pacientes que receberam Evotaxel® para o tratamento do câncer4 de ovário3, mama5, carcinoma1 de não pequenas células10 de pulmão11 ou sarcoma de Kaposi13. Entretanto, pacientes com sarcoma de Kaposi13 relacionado à AIDS podem sofrer com maior frequência e gravidade toxicidade21 hematológica, infecções50 (incluindo infecções50 oportunistas) e neutropenia22 febril. Estes pacientes necessitam de menor intensidade de dose e de cuidados de suporte.
Nos estudos clínicos, pacientes tratados com Evotaxel® apresentaram reações de hipersensibilidade, alterações cardiovasculares (como: diminuição da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial17 e alterações no eletrocardiograma51), neuropatia30 (doença do sistema nervoso25), sintomas24 gastrointestinais (como: náuseas52, vômitos53, diarreia54 e mucosite55), dores musculares, dores articulares, queda de cabelo56, alterações no fígado33, reações no local da injeção28 e reações adversas relacionadas à medula óssea20, como alterações das células brancas do sangue23, trombocitopenia57, anemia58, infecções50 e hemorragia59.
Como resultado da reação de hipersensibilidade, você poderá apresentar alterações transitórias na pele60 e ou edema61, e em uma menor frequência poderá apresentar alterações nas unhas62.
Raramente, você poderá apresentar reações pulmonares e anormalidades cutâneas63, como erupção64, prurido65 e síndrome de Stevens-Johnson66.
A frequência dos eventos adversos listada abaixo é definida usando o seguinte:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Infecções50 e infestações:
- Muito comum: infecção41.
- Incomum: choque67 séptico.
- Raro: pneumonia68, sepse69.
Desordens do sangue70 e do sistema linfático71:
- Muito comum: mielossupressão, neutropenia22, anemia58, trombocitopenia57, leucopenia72, febre73, sangramento.
- Raro: neutropenia22 febril.
- Muito raro: leucemia74 mieloide aguda, síndrome75 mielodisplásica.
Desordens do sistema imunológico76:
- Muito comum: reações menores de hipersensibilidade (principalmente vermelhidão e erupção64 cutânea77).
- Incomum: reações significantes de hipersensibilidade requerendo tratamento (exemplo: hipotensão16, edema angioneurótico78, desconforto respiratório, urticária19 generalizada, edema61, dor nas costas79, calafrios80).
- Raro: reações anafiláticas81 (seguida de morte).
- Muito raro: choque anafilático82.
Desordens no metabolismo83 e nutrição84:
- Muito raro: anorexia85.
- Não conhecido: síndrome75 de lise86 tumoral.
Desordens psiquiátricas:
- Muito raro: estado de confusão.
Desordens do sistema nervoso25:
- Muito comum: neurotoxicidade (principalmente: neuropatia periférica26).
- Raro: neuropatia30 motora (com fraqueza menor distal87 resultante).
- Muito raro: neuropatia autonômica88 (resultando em íleo paralítico89 e hipotensão16 ortostática), epilepsia90 do tipo grande mal, convulsões, encefalopatia91, tontura92, dor de cabeça93, ataxia94.
Desordens nos olhos95:
- Muito raro: distúrbios reversíveis do nervo óptico e/ou visuais (escotomas96 cintilantes) particularmente em pacientes que tenham recebido doses maiores que as recomendadas, fotopsia, embaçamento visual.
- Não conhecido: edema macular97.
Desordens no ouvido e labirinto98:
- Muito raro: perda da audição, tinitus, vertigem99, ototoxicidade100.
Desordens cardíacas:
- Muito comum: ECG anormal.
- Comum: bradicardia101.
- Incomum: cardiomiopatia, taquicardia102 ventricular assintomática, taquicardia102 com bigeminismo, bloqueio AV e síncope103, infarto do miocárdio104.
- Muito raro: fibrilação atrial, taquicardia102 supraventricular.
Desordens vasculares105:
- Muito comum: hipotensão16.
- Incomum: hipertensão106, trombose107, tromboflebite108.
- Muito raro: choque67.
Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino109:
- Raro: dispneia110, efusão111 pleural, insuficiência respiratória112, pneumonia68 intersticial113, fibrose114 pulmonar, embolia115 pulmonar.
- Muito raro: tosse.
Desordens gastrointestinais:
- Muito comum: náusea116, vômito117, diarreia54, inflamação118 mucosal (mucosite55).
- Raro: obstrução intestinal, perfuração intestinal, colite119 isquêmica, pancreatite120.
- Muito raro: trombose107 mesentérica121, colite119 pseudomembranosa, esofagite122, constipação123, ascite124 (barriga d’água).
Desordens hepatobiliares125:
- Muito raro: necrose126 hepática127 (seguida de morte), encefalopatia91 hepática127 (seguida de morte).
Desordens do tecido subcutâneo128 e da pele60:
- Muito comum: alopecia129.
- Comum: alterações transientes e leves na pele60 e unhas62.
- Raro: prurido65, erupção64 cutânea77, eritema130, flebite131, celulite132, esfoliação da pele60, necrose126 e fibrose114, radiation recall.
- Muito raro: Síndrome de Stevens-Johnson66, necrólise epidérmica, eritema multiforme133, dermatite134 esfoliativa, urticária19, onicólise135 (pacientes em tratamento devem usar protetor solar nas mãos136 e nos pés).
- Não conhecido: esclerodermia, lupus137 eritematoso138 cutâneo139.
Desordens musculoesqueléticas, nos ossos e tecidos de conexão:
- Muito comum: artralgia140, mialgia141.
- Não conhecido: lupus137 eritematoso138 sistêmico142.
Desordens gerais e condições do local da administração:
- Comum: reações no local da injeção28 (incluindo edema61, dor, eritema130, endurecimento localizados, o extravasamento pode resultar em celulite132).
- Raro: astenia143, mal-estar, pirexia144, desidratação145, edema61.
Investigações:
- Comum: elevação grave no AST (SGOT), elevação grave na fosfatase alcalina146.
- Incomum: elevação grave na bilirrubina147.
- Raro: aumento da creatinina148 no sangue70.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não existe antídoto149 conhecido que possa ser utilizado em caso de superdose. As complicações principais de uma superdose consistem em depressão da medula óssea20, toxicidade21 neurológica e inflamação118 da mucosa150. A superdose em pacientes pediátricos pode estar associada com a toxicidade21 aguda ao etanol.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
MS - 1.1688.0021
Farmacêutico Responsável: Victor Luiz Kari Quental - CRF-SP n° 26.638
Registrado e Importado por:
Farmarin Indústria e Comércio Ltda.
Rua Pedro de Toledo, 600 - Guarulhos -SP
CNPJ: 58.635.830/0001-75
Fabricado por:
Fármaco151 Uruguayo S.A.
Avenida Dámaso Antonio Larrañaga, 4479 Montevidéu, Uruguai
SAC 0800 101 106
