Omeprazol (Cápsula 40 mg) (Bula do profissional de saúde)
EMS S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
omeprazol
Cápsula 40 mg
Medicamento Genérico, Lei n°. 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula dura de liberação retardada
Embalagem contendo 7, 30, 60, 90 ou 350 cápsulas duras de liberação retardada.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula dura de liberação retardada contém:
omeprazol | 40 mg |
excipiente q.s.p | 1 cápsula |
Excipientes: manitol, lactose1, sacarose, hipromelose, ftalato de hipromelose, álcool cetílico.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Tratamento das úlceras3 pépticas benignas (gástricas ou duodenais). Os resultados obtidos na úlcera duodenal4 são superiores aos obtidos na úlcera gástrica5, verificando-se índices de cicatrização de quase 100% após duas a quatro semanas de tratamento, nas doses recomendadas. Outra característica resultante dos estudos clínicos foi a eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras3 resistentes a outros tipos de agentes antiulcerosos, embora seu papel exato, nessas condições, não tenha sido totalmente esclarecido. Os resultados sobre úlcera duodenal4, com apenas duas semanas de tratamento, evidenciaram níveis de cura geralmente superiores a 70%, acima dos observados com outros agentes antiulcerosos. A esofagite de refluxo6 requer períodos mais prolongados de tratamento. Mesmo assim, após quatro semanas já foram observados índices de cura superiores a 80%. Devido a suas características, o omeprazol está indicado também nos estados de hiperacidez gástrica, na prevenção de recidivas7 de úlceras3 gástricas ou duodenais e na síndrome de Zollinger-Ellison8. O omeprazol também é indicado no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori em esquemas de terapia múltipla e na proteção da mucosa9 gástrica contra danos causados por anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e também na esofagite de refluxo6 em crianças com mais de um ano de idade, como demonstrou estudo publicado no J. Pediatric Gastroenterol Nutr 2007; 45(1):50–5.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Efeito na secreção ácido-gástrica: o omeprazol atua de forma específica, exclusivamente nas células10 parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina11 e histamina12, segundo estudo de Larsson et al. (1985). A inibição da secreção ácida está relacionada à área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (ASC) de omeprazol e não à concentração plasmática real no devido tempo. Não foi observado até o momento fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol, conforme estudo de Merki e Wilder-Smith (1994).
Outros efeitos relacionados à inibição ácida: durante tratamento de longo prazo, foi relatado aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Essas inibições são consequência fisiológica13 da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis. A acidez gástrica14 reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica14 pode levar ao risco um pouco maior de infecções15 gastrintestinais, como por Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e Rui Gomez (1997).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
O omeprazol é um agente inibidor específico da bomba de prótons, quimicamente denominado como 5-metoxi-2[t2[(4-metoxi-3,5-dimetil-2-piridinil) metil] sulfinil]-1H-benzimidazol, uma mistura racêmica16 de dois enantiômeros que inibem a secreção ácida gástrica. Sua fórmula empírica é C17 H19 N3O3S e seu peso molecular, 345,42.
O omeprazol age por inibição da H+K+ATPase, enzima17 localizada especificamente na célula18 parietal do estômago19 e responsável por uma das etapas finais no mecanismo de produção de ácido gástrico20. Essa ação farmacológica, dose-dependente, inibe a etapa final da formação de ácido no estômago19, proporcionando assim uma inibição altamente efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo. O omeprazol atua de forma específica nas células10 parietais, não possuindo ação sobre os receptores de acetilcolina11 e histamina12. A administração diária do omeprazol em dose única via oral causa rápida inibição da secreção ácida gástrica.
Absorção: a biodisponibilidade oral é cerca de 30% a 40%. Após doses orais de 20 mg a 40 mg, a biodisponibilidade absoluta é de 30%-40% (comparada à administração intravenosa), sendo que essa porcentagem aumenta após administrações repetidas em cerca de 65% do estado de equilíbrio. O baixo grau de biodisponibilidade é principalmente devido ao metabolismo21 pré-sistêmico22. A biodisponibilidade do omeprazol está aumentada em cerca de 100% comparada às doses intravenosas em pacientes com doenças hepáticas23 crônicas. A biodisponibilidade do omeprazol é maior em pacientes mais velhos comparados aos pacientes mais jovens. E, em pacientes com síndrome24 Zollinger- Ellinson (68%), não foi significantemente diferente de pacientes sadios mais velhos (79%) ou mais jovens (54%). A disponibilidade média sistêmica do omeprazol oral em pacientes com insuficiência renal25 crônica (clearance de creatinina26 de 10–62 mL/min/1,43 m2) foi de 70%. A presença de alimento afeta o nível, mas não a extensão da absorção.
Distribuição: a taxa de ligação às proteínas27 plasmáticas é de 95%-96%. O fármaco28 se liga principalmente à albumina29 sérica e à glicoproteína alfa-1-ácida. A ligação proteica média (95,2%) do omeprazol em pacientes com insuficiência renal25 crônica (clearance de creatinina26 de 10 mL/min/1,73 m2 a 62 mL/min/1,73 m2) não foi significantemente diferente de voluntários sadios. O volume de distribuição é de 0,34 L/kg a 0,37 L/kg, sendo menor em idosos do que em pacientes mais jovens. De acordo com estudo realizado, o volume de distribuição de 0,24 L/kg foi relatado em pacientes mais velhos comparados aos 0,34 L/kg a 0,37 L/kg dos pacientes mais jovens.
Metabolismo21: após administração de omeprazol radiomarcado (intravenoso e oral), 60% da radioatividade total foi recuperada na urina30 durante as primeiras seis horas. Durante os quatro dias seguintes, 75% a 78% da dose administrada foi recuperada na urina30 e 18% a 19% nas fezes. Quantidades insignificantes do fármaco28 inalterado foram eliminadas via renal31 ou pelas fezes. Nas doses terapêuticas, o omeprazol não se apresentou como indutor enzimático dos citocromos da subfamília do P450 (CYP) isorforme S-mefenitoína hidroxilase também conhecido como CYP 2C19.
Muitos pacientes com deficiência nesse sistema enzimático serão metabolizadores lentos do omeprazol, podendo alcançar concentrações plasmáticas cinco ou mais vezes mais altas do que os pacientes com a enzima17 normal. Em pacientes idosos, o clearance plasmático do omeprazol está diminuído e a ASC da concentração plasmática está aumentada em comparação aos indivíduos jovens sadios. Alterações nesses parâmetros farmacocinéticos são próprias da redução do metabolismo21 secundário pela diminuição do fluxo e do volume sanguíneo hepático. Os metabólitos32 detectados, hidroxiomeprazol, sulfonomeprazol e sulfetomeprazol são inativos.
Eliminação: a excreção do omeprazol é predominantemente renal31 (77%). Após administração de uma dose única oral de solução de omeprazol, uma pequena quantidade do fármaco28 inalterado foi eliminada via renal31. A maior parte da dose (77%) é excretada na urina30 na forma de seis ou mais metabólitos32. A quantidade remanescente da dose foi excretada nas fezes. O clearance corpóreo total é de cerca de 500 mL/min a 600 mL/min, diminuindo para 70 mL/min em pacientes com doença hepática33 crônica e para 250 mL/min em pacientes geriátricos. A meia-vida de eliminação é cerca de meia a uma hora e aumenta para quase três horas em pacientes com doença hepática33 crônica. A meia-vida plasmática média em pacientes com insuficiência renal25 crônica (clearance de creatinina26 de 10 mL/min/1,73 m2 a 62 mL/min/1,73 m2) é de 0,6 hora, não sendo significantemente diferente de voluntários sadios. A meia-vida plasmática média de 80 mg de omeprazol administrados oralmente em pacientes com síndrome24 de Zollinger-Ellinson foi de 2,4 ± 0,5 h (variação de 1,2 a 5,6 horas). Essa meia-vida é significantemente mais longa em pacientes sadios, mas não em indivíduos mais velhos.
CONTRAINDICAÇÕES
Em pacientes com hipersensibilidade ao omeprazol ou a qualquer componente de sua formulação.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O omeprazol não provocou alterações laboratoriais relativas à função hepática33 e renal31 em indivíduos normais. Entretanto, deve ser administrado com supervisão adequada a indivíduos com função hepática33 ou renal31 alteradas.
Na terapia de longo prazo com omeprazol, há o risco de gastrite34 atrófica35. Na presença de úlcera gástrica5, a possibilidade de malignidade da lesão36 deve ser precocemente afastada, uma vez que o uso do omeprazol pode aliviar os sintomas37 e retardar o diagnóstico38 dessa doença.
Populações especiais
Uso em idosos: embora não seja necessário ajuste de dose em pacientes idosos, o nível de eliminação estará reduzido e sua biodisponibilidade, aumentada. Os pacientes devem ser monitorados adequadamente.
Uso em pacientes com insuficiência renal25 ou hepática33: não é necessário ajuste de dosagem nos pacientes com comprometimento renal31. Em pacientes com insuficiência renal25 crônica com clearance de creatinina26 entre 10 mL/min/1,73 m2 e 62 mL/min/1,73 m2, a disposição do omeprazol não foi significantemente diferente da encontrada nos pacientes com função renal31 normal. Como os metabólitos32 do omeprazol são principalmente eliminados via hepática33, sua eliminação diminui na proporção do clearance de creatinina26 individual. Porém, a disposição do omeprazol não é afetada pelos variados graus de disfunção renal31, nos quais é compensada pela secreção biliar aumentada. É recomendado ajuste de dosagem em pacientes com disfunção hepática33, principalmente nos tratamentos de longo prazo.
Gravidez39 e Lactação40
Teratogenicidade, mutagenicidade e reprodução41: estudos com animais revelaram reações adversas nos fetos (teratogênicos42, embriogênicos ou outros) e não existem estudos controlados em mulheres grávidas ou mulheres em idade fértil. Estudos em animais revelaram evidência do aumento da ocorrência de dano fetal, mas sem evidência confirmada em humanos.
Mulheres grávidas: Categoria de risco na gravidez39: C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não existem estudos adequados e bem controlados sobre o uso do omeprazol durante a gravidez39 e lactação40. Concentrações de omeprazol foram detectadas no leite materno após a administração oral de 20 mg. O pico da concentração de omeprazol no leite materno foi menor do que 7% do pico sérico. Essa concentração corresponde a 0,004 mg de omeprazol em 200 mL de leite. Tendo em vista que o omeprazol é excretado no leite materno, o risco potencial de reações adversas sérias em lactentes43 e o risco potencial de tumorigenicidade mostrado pelo omeprazol em estudos de carcinogenicidade em ratos devem ser considerados para a decisão entre interromper a amamentação44 ou o omeprazol, levando-se em conta a importância da medicação para a mãe.
Outros efeitos relacionados à inibição ácida: durante tratamento em longo prazo, foi relatado aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Essas inibições são consequência fisiológica13 da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem reversíveis. A acidez gástrica14 reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores de bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica14 pode levar ao risco um pouco maior de infecções15 gastrintestinais por Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e Ruigomez (1977).
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção: este medicamento contém AÇÚCAR45, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes46.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Embora em menor proporção do que os antagonistas H2, o omeprazol também pode inibir o metabolismo21 dos fármacos que dependem do citocromo P-450 monoxigenase hepática33.
Nesses casos, quando houver necessidade de administração concomitante desses tipos de fármacos, recomenda-se a adequação de suas doses. Anticoagulantes47, cumarina ou derivados da indandiona; diazepam, fenitoína e varfarina (medicamentos metabolizados por oxidação hepática33) podem ter sua eliminação retardada pelo omeprazol; benzodiazepínicos, ciclosporinas ou dissulfiram; depressores da medula óssea48 (a administração concomitante pode aumentar os efeitos leucopênicos e/ou trombocitopênicos de ambas as medicações, se necessário o uso concomitante, devem ser considerados os efeitos tóxicos); estudos de interação de omeprazol com outros fármacos indicaram que não há influência sobre: cafeína, fenacetina, teofilina, piroxicam, diclofenaco, naproxeno, propranolol, metoprolol, ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida; durante o tratamento concomitante de omeprazol e claritomicina, foi observado aumento nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não houve interação com o metronidazol ou a amoxicilina.
As combinações que contêm algumas das seguintes medicações, dependendo das quantidades presentes, podem causar alterações devido ao aumento do pH gastrintestinal pelo omeprazol, podendo resultar na redução da absorção dos seguintes fármacos: ésteres de ampicilinas; sais de ferro; itraconazol e cetoconazol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de omeprazol com antiácidos49. Estudos de interação de omeprazol indicaram que não há influência sobre etanol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de omeprazol com alimentos.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), proteger da luz e manter em lugar seco. Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
O omeprazol 20 mg apresenta-se como cápsula de gelatina dura na cor caramelo na cabeça50 e rosa no corpo, contendo peletes branco a bege claro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Adultos
Úlceras3 duodenais: 20 mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante duas a quatro semanas.
Úlceras3 gástricas e esofagite de refluxo6: 20 mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante quatro a oito semanas.
Profilaxia de úlceras3 duodenais e esofagite de refluxo6: 10 mg ou 20 mg antes do café da manhã.
Síndrome de Zollinger-Ellison8: a dosagem deve ser individualizada de maneira a se administrar a menor dose capaz de reduzir a secreção gástrica ácida abaixo de 10 mEq durante a hora anterior à próxima dose. A posologia inicial é normalmente de 60 mg em dose única; posologias superiores a 80 mg/d devem ser administradas em duas vezes.
Esofagite de refluxo6 em crianças
- Crianças com mais de 1 ano de idade: 10 mg me dose única administrada pela manhã com o auxílio de líquido (água ou suco de frutas; mas não leite).
- Crianças acima de 20 kg: 20 mg. Caso a criança tenha dificuldade para engolir, as cápsulas podem ser abertas e o seu conteúdo pode ser misturado com líquido e ingerido imediatamente. Se necessário, a dose poderá ser aumentada, a critério médico, até, no máximo, 40 mg/d.
As cápsulas devem ser tomadas imediatamente antes das refeições, preferencialmente pela manhã. Para os pacientes que tiverem dificuldade em engolir, as cápsulas podem ser abertas e os microgrânulos intactos misturados com pequena quantidade de suco de frutas ou água fria e tomados imediatamente. Os microgrânulos não devem ser mastigados e nem misturados com leite antes da administração.
REAÇÕES ADVERSAS
Reação comum (≥ 1% e < 10%) |
cefaleia51, diarreia52, constipação53, dor abdominal, náusea54, flatulência, vômito55, regurgitação56, infecção57 do trato respiratório superior, tontura58, rash59, astenia60, dor nas costas61 e tosse. |
Reação incomum (≥ 0,1% e < 1%) |
parestesia62, sonolência, insônia, vertigem63. Aumento das enzimas hepáticas64 (alanina, aminotransferase, transaminase-glutâmico-oxalacética-sérica, transpeptidase-gamaglutamil, fosfatase alcalina65 e bilirrubina66). Erupção67 ou prurido68, urticária69, mal-estar. |
Reação rara (≥ 0,01% e < 0,1%) |
confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão, alucinações70 (especialmente em estado grave), ginecomastia71, xerostomia72, trombocitopenia73, agranulocitose74, pancitopenia75, encefalopatia76 hepática33 (em pacientes com insuficiência hepática77 grave pré-existente), hepatite78 com ou sem icterícia79, insuficiência hepática77, artralgia80, fraqueza muscular, mialgia81, fotossensibilidade, eritema multiforme82, síndrome de Stevens-Johnson83, necrólise epidérmica tóxica84, alopecia85, reações de hipersensibilidade (angioedema86, febre87, broncoespasmo88, nefrite89 intersticial90, choque anafilático91), aumento da transpiração92, edema93 periférico, turvação da visão94, alteração do paladar95, hiponatremia96. |
Experiência pós-comercialização
As reações adversas descritas abaixo foram identificadas durante a comercialização de omeprazol. Estas reações foram relatadas espontaneamente por uma população de tamanho desconhecido, portanto não é possível estimar a real frequência ou estabelecer uma relação de causalidade com o medicamento.
Desordens cardíacas |
angina97, taquicardia98, bradicardia99, palpitação100. |
Desordens da pele e tecido subcutâneo101 |
eritema nodoso102, rash59 , inflamação103 da pele104, petéquias105, púrpura106, pele104 seca. |
Desordens do ouvido e labirinto107 |
Tinido. |
Desordens do sistema linfático108 e hematológicas |
anemia109, leucopenia110, leucocitose111, neutropenia112, anemia hemolítica113, anemia megaloblástica114. |
Desordens do sistema nervoso115 |
tremor, letargia116. |
Desordens do sistema reprodutivo e mama117 |
dor testicular. |
Desordens do tecido118 músculo esquelético119 e conectivo |
dor nas costas61, espasmo120 muscular (cãibra), distúrbio muscular, fratura121 óssea, miosite, dor nos membros inferiores, rabdomiólise122. |
Desordens gastrintestinais |
pancreatite123, cólon124 irritável, descoloração fecal, estomatite125, colite126 microscópica, gastrite34 atrófica35, polipose glandular fúngica127 de estômago19, hipergastrinemia, esofagite128, duodenite, distensão abdominal. Durante o tratamento prolongado, foi observada alta frequência de aparecimento de cistos glandulares gástricos. Essas alterações são consequências fisiológicas129 da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas e parecendo reversíveis. |
Desordens genéticas, familiares ou congênitas130 |
mutação genética131. |
Desordens gerais e problemas no local de administração |
fadiga132, dor no peito133, edema93 periférico, atrofia134 da mucosa9 da língua135. |
Desordens hepatobiliares136 |
necrose137 hepática33, doença hepatocelular, doença colestática. |
Desordens metabólicas e nutricionais |
Hipomagnesemia, hipoglicemia138, hipercalemia139, diminuição da absorção de vitamina140 B12, anorexia141. |
Desordens oculares |
diplopia142, irritação e inflamação103 ocular, síndrome24 do olho143 seco, atrofia134 óptica, neuropatia144 óptica isquêmica anterior e neurite145 óptica. |
Desordens psiquiátricas |
desordens psiquiátricas, desordens do sono, apatia146, nervosismo, ansiedade, sonhos anormais. |
Desordens renais e urinárias |
polaciúria, nefrite89 intersticial90, piúria microscópica, proteinúria147, hematúria148, glicosúria149, lesões150 renais, dificuldade urinária. |
Desordens respiratórias, torácicas e mediastinais |
epistaxe151, dor de garganta152, dispneia153. |
Desordens vasculares154 |
hipotensão155, vasculite156 leucoclástica cutânea157. |
Infecções15 e infestações |
infecções15 do trato urinário158, pneumonia159, candidíase160 esofágica, diarreia52 por Clostridium difficile, superinfecção161. |
Investigação |
creatinina26 sérica elevada, aumento da pressão arterial162, aumento de peso. |
Lesão36, envenenamento ou complicações por procedimentos |
efeito carcinogênico. |
Neoplasias163 benignas, malígnas e indefinidas |
câncer164 gastroduodenal tem sido reportado em pacientes com síndrome24 ZE em tratamentos longos com omeprazol e acredita-se ser uma manifestação da doença subjacente, que é conhecido por estar associado com tais tumores. |
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Doses únicas orais de até 160 mg foram bem toleradas. Os relatos de superdose em humanos referem-se a doses acima de 2.400 mg (120 vezes a dose clínica recomendada). As manifestações foram variáveis e incluíram confusão, sonolência, visão94 embaçada, taquicardia98, náusea54, vômito55, diaforese165, flushing, dor de cabeça50, boca166 seca e outras reações similares às observadas na experiência clínica. Os sintomas37 foram transitórios e nenhum efeito clínico sério foi relatado quando o omeprazol foi tomado sozinho. Não há antídoto167 específico para o omeprazol, ele é extensivamente metabolizado pelas proteínas27 plasmáticas e não é facilmente dialisável. Na ocorrência de superdose, deve ser adotado tratamento de suporte e sintomático168. Doses únicas de omeprazol a 1.350 mg/kg, 1.139 mg/kg e 1.200 mg/kg foram letais em camundongos, ratos e cachorros, respectivamente. Os animais apresentaram sedação169, ptose170, tremores, convulsões e atividade reduzida da temperatura corporal e respiratória.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS: nº. 1.0235.0616
Farm. Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio CRF-SP nº 19.710
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Indústria Brasileira
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