Hidroclorotiazida (Comprimido 25 mg e 50 mg) (Bula do profissional de saúde)
EMS S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
hidroclorotiazida
Comprimido 25 mg e 50 mg
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagem contendo 10, 20, 30, 40, 60 e 500 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de 25 mg contém:
hidroclorotiazida | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina, estearato de magnésio.
Cada comprimido de 50 mg contém:
hidroclorotiazida | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina, estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
A hidroclorotiazida é um medicamento destinado ao tratamento da hipertensão arterial3, quer isoladamente ou em associação com outros fármacos anti-hipertensivos. Pode ser ainda utilizado no tratamento dos edemas4 associados com insuficiência cardíaca congestiva5, cirrose6 hepática7 e com a terapia por corticosteroides ou estrógenos. Também é eficaz no edema8 relacionado a várias formas de disfunção renal9, como síndrome nefrótica10, glomerulonefrite11 aguda e insuficiência renal12 crônica.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
A eficácia e a segurança de hidroclorotiazida foi comprovada com propriedade por Frishman W.H. et al. em seu estudo comparativo placebo13 controlado, envolvendo 207 pacientes portadores de hipertensão arterial3 leve para moderada, que foram acompanhados por 26 semanas, comprovou-se uma grande diminuição da pressão com hidroclorotiazida.
Kumar E.B. et al. comprovou em seu estudo com 24 pacientes usando hidroclorotiazida por 30 dias, que uma única dose de hidroclorotiazida é eficaz na diminuição da pressão arterial14. Vardan S. et al. também comprovou a eficácia e segurança de hidroclorotiazida, envolvendo 24 pacientes com hipertensão arterial3 usando a hidroclorotiazida por 1 mês, diminuindo os elevados níveis de hipertensão arterial3 dos pacientes envolvidos no estudo. Bope et al. em seu estudo randomizado15 envolvendo 157 pacientes acompanhados por 12 semanas, utilizando hidroclorotiazida diariamente, pode comprovar que hidroclotiazida diminuiu a pressão arterial sistólica16 e diastólica.
Reyes AJ. em sua publicação, uma meta-análise sobre monoterapias diuréticas em pacientes hipertensos, comprovou a eficácia monoterápica de diuréticos17 na diminuição de hipertensão arterial3.
Referências Bibliográficas
- Frishman WH, et al. Comparison of hydrochlorothiazide and sustained-release diltiazem for mild-to-moderate systemic hypertension. Am J Cardiol. 1987 Mar;59(6):615–23.
- Kumar EB, et al. Circulatory dose-response effects of hydrochlorothiazide at rest and during dynamic exercise in essential hypertension. J R Coll Physicians Lond. 1982 Oct;16(4):232–5.
- Vardan S, et al. Systemic systolic hypertension in the elderly: correlation of hemodynamics, plasma18 volume, renin, aldosterone, urinary metanephrines and response to thiazide therapy. Am J Cardiol. 1986 Nov 1;58(10):1030–4.
- Bope ET, et al. Multicenter private practice comparison of tripamide and hydrochlorothiazide in the treatment of hypertension. Fam Pract Res J. 1988 Summer;7(4):197–204.
- Reyes AJ. Diuretics in the therapy of hypertension. J Hum Hypertens. 2002 Mar;16 Suppl 1:S78–83.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
A hidroclorotiazida é um diurético19 tiazídico. O mecanismo do efeito anti-hipertensivo dos diuréticos17 tiazídicos não é totalmente conhecido. As tiazidas afetam os mecanismos tubulares renais da reabsorção eletrolítica, aumentando diretamente a excreção de íons20 sódio e cloreto e privando o corpo do excesso de água.
As perdas de potássio ocorrem secundariamente (substituição por sódio) e por secreção ativa no túbulo distal21. A excreção de magnésio é aumentada, enquanto a excreção de ácido úrico é reduzida.
A ação diurética da hidroclorotiazida reduz o volume plasmático, aumenta a atividade da renina plasmática e aumenta a secreção de aldosterona, seguida por aumentos na concentração de potássio na urina22 e perda de bicarbonato, e uma diminuição no teor de potássio sérico.
Propriedades farmacocinéticas
A hidroclorotiazida é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal. O efeito diurético19 começa dentro de cerca de 2 horas, o efeito máximo é alcançado após cerca de 4 horas e dura cerca de 6 - 12 horas. É excretada inalterada na urina22. A meia-vida é de 6 a 15 horas. Os níveis plasmáticos persistem por pelo menos 24 horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é rapidamente excretada pelos rins23. Pelo menos 61% de uma dose oral é excretada inalterada na urina22 em 24 horas. A hidroclorotiazida atravessa a barreira placentária e é excretada no leite materno.
Dados de Segurança pré-clínica
A segurança do produto foi verificada pelo uso clínico a longo prazo.
CONTRAINDICAÇÕES
A hidroclorotiazida é contraindicado para os pacientes com:
- hipersensibilidade à hidroclorotiazida ou a qualquer um dos excipientes;
- com comprometimento grave da função renal9 (depuração da creatinina24 abaixo de 30 mL/min);
- com distúrbio hepático grave;
- icterícia25 em crianças;
- com distúrbio grave do equilíbrio de eletrólitos26;
- anúria27.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Advertências Insuficiência renal12
A azotemia pode ocorrer durante a administração de diuréticos17 tiazídicos em pacientes com insuficiência28 da função renal9. Se houver progressão da insuficiência renal12, o tratamento deve ser completamente revisto, ou considerar a interrupção da terapia com diuréticos17.
Desequilíbrio eletrolítico
As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem causar desequilíbrio do volume de fluidos ou eletrólitos26 (incluindo hipocalemia29, hiponatremia30 e alcalose31 hipoclorêmica). Os sinais32 clínicos de alerta de desequilíbrio de fluidos e eletrólitos26 são boca33 seca, sede, fraqueza, letargia34, sonolência, inquietação, dores ou cãibras musculares, hipotensão35, oligúria36, taquicardia37 e distúrbios gastrintestinais, como náuseas38 ou vômitos39 (vide “Reações adversas”).
A hipocalemia29 pode ocorrer quando a hidroclorotiazida for administrada, especialmente em diurese40 rápida, após terapia prolongada ou em cirrose6 grave.
A hipocalemia29 pode sensibilizar ou agravar ainda mais a resposta do coração41 aos efeitos tóxicos da digoxina (por exemplo, aumento da irritabilidade ventricular) (vide “Reações adversas”).
Hipercalcemia significativa pode ser evidência de hiperparatireoidismo latente. As tiazidas devem ser descontinuadas antes da realização de testes da função da paratireoide. A tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo ligado à proteína sem sinais32 de comprometimento da função tireoidiana.
As tiazidas podem aumentar a excreção urinária de magnésio, o que pode levar à hipomagnesemia.
Insuficiência hepática42
O risco de hipocalemia29 é maior em pacientes com cirrose6 hepática7, em pacientes com diurese40 aumentada e em pacientes que receberam medicação concomitante com corticosteroides ou ACTH (vide “Interações medicamentosas”).
Os tiazídicos devem ser usados com cuidado em pacientes com insuficiência hepática42 ou doença hepática7 progressiva, pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico43 podem precipitar o coma44 hepático.
Metabolismo45
A terapia com tiazida pode precipitar hiperuricemia ou gota46 em certos pacientes.
A terapia tiazídica pode prejudicar a tolerância à glicose47. Pode ser necessário ajuste posológico dos agentes antidiabéticos, incluindo insulina48 (vide “Interações medicamentosas”).
Aumentos nos níveis de colesterol49 e triglicérides50 podem estar associados à terapia com diuréticos17 tiazídicos.
Glaucoma51 secundário agudo52 de ângulo fechado e/ou miopia53 aguda:
A hidroclorotiazida é uma sulfonamida. A sulfonamida ou os fármacos derivados da sulfonamida podem causar uma reação idiossincrática, que pode resultar em glaucoma51 secundário agudo52 de ângulo fechado e/ou miopia53 aguda. Os sintomas54 incluem início agudo52 de diminuição da acuidade visual55 ou dor ocular e tipicamente ocorrem dentro de horas a semanas após o início do medicamento. O glaucoma51 agudo52 de ângulo fechado não tratado pode levar à perda permanente da visão56.
O tratamento primário é interromper o uso do medicamento o mais rapidamente possível. Podem ser necessários cuidados médicos ou cirúrgicos imediatos se a pressão intraocular57 permanecer descontrolada. Os fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma51 agudo52 de ângulo fechado podem incluir histórico de alergia58 à sulfonamida ou à penicilina (vide “Reações adversas”).
Outros
A exacerbação ou ativação do lúpus59 eritematoso60 sistêmico61 foi relatada com o uso de diuréticos17 tiazídicos.
Reações de fotossensibilidade foram relatadas com o uso de diuréticos17 tiazídicos. Se ocorrerem durante o tratamento com hidroclorotiazida, recomenda-se a interrupção do tratamento. Se o retratamento com diuréticos17 for realmente inevitável, recomenda-se proteger as áreas expostas à luz solar ou à UVA artificial.
Não é recomendado bebidas alcoólicas durante o tratamento (vide “Interações medicamentosas”).
Precauções Insuficiência hepática42
Quando pacientes com insuficiência renal12 tomam hidroclorotiazida, recomenda-se verificar regularmente a concentração sérica de potássio e creatinina24.
Desequilíbrio eletrolítico
Como com todos os pacientes submetidos à terapia diurética, é necessário verificar regularmente os eletrólitos26 séricos em intervalos apropriados.
As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e podem causar uma elevação ligeira e intermitente62 da concentração sérica de cálcio, sem quaisquer distúrbios perceptíveis no metabolismo45 do cálcio.
Gravidez63 e Lactação64
Existe apenas experiência limitada com a hidroclorotiazida durante a gravidez63, especialmente durante o primeiro trimestre.
Não há um número suficiente de estudos em animais para garantir a segurança durante a gravidez63.
A hidroclorotiazida passa através da barreira placentária. Em relação ao mecanismo farmacológico de ação da hidroclorotiazida, a sua utilização durante o segundo e terceiro trimestre pode comprometer a perfusão entre a placenta e o feto65 e pode causar, icterícia25, desequilíbrio eletrolítico e trombocitopenia66 no feto65 ou recém-nascido.
A hidroclorotiazida não deve ser utilizada no tratamento de edema8 gestacional, hipertensão67 gestacional ou pré-eclâmpsia68 devido ao risco de diminuição do volume plasmático e hipoperfusão placentária, sem efeito benéfico no curso da doença. A hidroclorotiazida não deve ser usada durante a gravidez63 para tratar a hipertensão67 essencial exceto em raras situações em que você não possa prescrever um tratamento diferente.
Categoria de risco na gravidez63 B – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência em animais não foram encontrados riscos, mas foram encontrados efeitos colaterais69 que não foram confirmados nas mulheres, especialmente durante o último trimestre de gravidez63.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
A hidroclorotiazida é excretada no leite materno em pequena quantidade. Altas doses de tiazidas causando diurese40 intensa podem interromper a produção de leite. O uso de hidroclorotiazida durante a amamentação70 não é recomendado. Se a hidroclorotiazida for usada durante a amamentação70, a dose deve ser reduzida à menor possível.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
A diminuição da pressão arterial14 no início do tratamento pode afetar as atividades que exigem maior atenção, coordenação motora e tomada de decisão rápida (por exemplo, dirigir, trabalhar em alturas, etc.).
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
MEDICAMENTO-MEDICAMENTO
Álcool, barbitúricos, narcóticos ou antidepressivos.
Pode ocorrer potenciação da hipotensão35 ortostática.
Medicamentos antidiabéticas (agentes orais e insulina48)
O tratamento com tiazidas pode influenciar a tolerância à glicose47. Pode ser necessário ajuste posológico do medicamento antidiabético.
A metformina71 deve ser utilizada com precaução devido ao risco de acidose72 láctica73 induzida por uma possível insuficiência renal12 funcional associada à hidroclorotiazida.
Outros medicamentos anti-hipertensivos
Efeito aditivo ou potencialização.
Medicamentos afetados por distúrbios do potássio sérico
Recomenda-se a monitorização periódica do potássio sérico e um ECG quando a hidroclorotiazida é administrada concomitantemente com medicamentos afetados pelo nível sérico de potássio (por exemplo, glicosídeos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de torsades de pointes (incluindo alguns antiarrítmicos):
- Antiarrítmicos classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida).
- Antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilide, ibutilida).
- Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, cimiomazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol).
- Outros (por exemplo, bepridila, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, terfenadina, vincamina IV).
A hipocalemia29 é fator predisponente à torsade de pointes (tipo de taquicardia37 ventricular).
Resinas de colestiramina e colestipol
A absorção de hidroclorotiazida é prejudicada pela presença de resinas de troca aniônica. Doses únicas de colestiramina ou de resinas de colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem a sua absorção no trato gastrointestinal em até 85% e 43%, respectivamente.
Anfotericina B (parenteral), corticosteroides, ACTH ou laxantes74 estimulantes
A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, particularmente hipocalemia29.
Aminas pressoras (por exemplo, adrenalina75)
Possível diminuição da resposta às aminas pressoras, mas não suficiente para impedir seu uso.
Relaxantes musculares esqueléticos, não despolarizantes (por exemplo, tubocurarina)
Possível aumento da capacidade de resposta ao relaxante muscular.
Lítio
Os agentes diuréticos17 reduzem a depuração renal9 do lítio e aumentam o risco de toxicidade76 pelo lítio. O uso concomitante não é recomendado.
Amantadina
As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem aumentar o risco de efeitos indesejáveis da amantadina.
Medicamentos utilizados no tratamento da gota46 (probenecida, sulfinpirazona e alopurinol)
Pode ser necessário ajuste posológico de medicamentos uricosúricos, uma vez que a hidroclorotiazida pode elevar o nível de ácido úrico sérico. Aumento na dosagem de probenecida ou sulfinpirazona pode ser necessário. A coadministração de tiazidas pode aumentar a incidência77 de reações de hipersensibilidade ao alopurinol.
Agentes anticolinérgicos
Aumento da biodisponibilidade de diuréticos17 do tipo tiazídico, diminuindo a motilidade gastrointestinal e a taxa de esvaziamento gástrico.
Agentes citotóxicos78 (por exemplo, ciclofosfamida, metotrexato)
As tiazidas podem reduzir a excreção renal9 de medicamentos citotóxicos78 e potenciar os seus efeitos mielossupressores.
Salicilatos, AINEs
Em caso de doses elevadas de salicilatos, a hidroclorotiazida pode aumentar o efeito tóxico dos salicilatos no sistema nervoso central79. Os AINEs podem diminuir o efeito anti-hipertensivo da hidroclorotiazida.
Metildopa
Houve relatos isolados de anemia hemolítica80 ocorrendo com o uso concomitante de hidroclorotiazida e metildopa.
Ciclosporina
O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota46.
Glicosídeos digitálicos
A hipocalemia29 induzida pelas tiazidas pode aumentar a toxicidade76 dos glicosídeos digitálicos.
Sais de cálcio
Os diuréticos17 tiazídicos podem aumentar os níveis séricos de cálcio devido à diminuição da excreção. Se os suplementos de cálcio devem ser prescritos, os níveis séricos de cálcio devem ser monitorados e a dosagem de cálcio deve ser ajustada de acordo.
Carbamazepina
Risco de hiponatremia30 sintomática81. Monitoramento dos eletrólitos26 é necessário.
Anticoagulantes82 orais
As tiazidas podem antagonizar o efeito dos anticoagulantes82 orais.
Betabloqueadores, diazóxido
O uso concomitante de diuréticos17 tiazídicos, incluindo hidroclorotiazida, com betabloqueadores ou diazóxido, pode aumentar o risco de hiperglicemia83.
Meios de contraste de iodo
Em caso de desidratação84 induzida por diuréticos17, existe um risco aumentado de insuficiência renal12 aguda, especialmente com altas doses do produto iodo.
Medicamento-exame laboratorial
As tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo conjugado à proteína, sem sinais32 de distúrbios da tireoide85. Deve-se suspender a administração de hidroclorotiazida antes de se realizarem testes de função da paratireoide (vide “Advertências e precauções”).
Devido aos seus efeitos sobre o metabolismo45 do cálcio, as tiazidas podem interferir nos testes da função da paratireoide (vide “Advertências e precauções”).
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (Temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Hidroclorotiazida 25 mg: Comprimido na cor branca, circular, biconvexo e monossectado.
- Hidroclorotiazida 50 mg: Comprimido na cor branca, circular, plano e monossectado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
A terapia deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente. A dose deve ser ajustada para se obter a resposta terapêutica86 desejada, bem como para determinar a menor dose capaz de manter esta resposta. Os comprimidos devem ser administrados com líquidos, por via oral.
USO ADULTO
Hipertensão67
Dose inicial: 50 a 100 mg/dia, em uma só tomada pela manhã ou em doses fracionadas. Após 1 semana ajustar a posologia até se conseguir a resposta terapêutica86 desejada sobre a pressão sanguínea.
Quando a hidroclorotiazida é usada com outro agente anti-hipertensivo, a dose deste último deve ser reduzida para prevenir a queda excessiva da pressão arterial14.
Edema8
Dose inicial: 50 a 100 mg uma ou duas vezes ao dia, até obter o peso seco do paciente.
Dose de manutenção: a dose de manutenção varia de 25 a 200 mg por dia ou em dias alternados, de acordo com a resposta do paciente.
Com a terapia intermitente62 é menor a probabilidade de ocorrência de distúrbios hidroeletrolíticos.
Uso em lactentes87 e crianças
Até 2 anos de idade: dose diária total de 12,5 a 25 mg administrada em duas tomadas.
De 2 a 12 anos de idade: dose de 25 a 100 mg, administrada em duas tomadas.
A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3 mg/kg de peso corporal, ou a critério médico, dividida em duas tomadas. Não há estudos dos efeitos de hidroclorotiazida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
REAÇÕES ADVERSAS
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios do sangue88 e do sistema linfático89
- Não conhecida: discrasia sanguínea (por exemplo, leucopenia90, trombocitopenia66, anemia hemolítica80, anemia91 aplástica, agranulocitose92, etc.).
Metabolismo45 e distúrbios nutricionais
- Não conhecida: diminuição do apetite, hipocalemia29, hiponatremia30, hipomagnesemia, alcalose31 hipoclorêmica, hipercalcemia, hiperglicemia83 em pacientes diabéticos, hiperuricemia, manifestação de diabetes93 latente.
Distúrbios do sistema nervoso94
- Não conhecida: síncope95 (aparece em doses elevadas devido à diurese40 excessiva), dor de cabeça96, tontura97, estado confusional.
Distúrbios oculares
- Não conhecida: glaucoma51 agudo52 de ângulo fechado e/ou miopia53 aguda.
Distúrbios cardíacos
- Não conhecida: bradicardia98.
Distúrbios vasculares99
- Não conhecida: hipotensão35 postural.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinal
- Não conhecida: pneumonia100 intersticial101 (reação alérgica102 à hidroclorotiazida confirmada), edema pulmonar103 (reação alérgica102 à hidroclorotiazida confirmada).
Distúrbios gastrointestinais
- Não conhecida: náusea104, vômito105, constipação106, diarreia107, pancreatite108.
- Comum: dor abdominal superior.
Distúrbios hepatobiliares109
- Não conhecida: icterícia25, colecistite110.
Pele e tecido subcutâneo111
- Não conhecida: reação de fotossensibilidade, erupção112 cutânea113.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo114
- Não conhecida: fraqueza muscular (principalmente redução da ingestão de potássio e/ou aumento da perda de potássio extrarrenal [por exemplo, vômito105 ou diarreia107 crônica] pode causar hipocalemia29 que pode se manifestar, entre outros, por fraqueza muscular, fadiga115).
Distúrbios renais e urinários
- Não conhecida: glicosúria116
Distúrbios gerais e condições no local de administração
- Não conhecida: sede (aparece em doses elevadas devido à diurese40 excessiva), fadiga115 (principalmente redução da ingestão de potássio e/ou aumento da perda de potássio extrarrenal [por exemplo, vômito105 ou diarreia107 crônica] pode causar hipocalemia29 que pode se manifestar, entre outros, por fraqueza muscular, fadiga115).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
A superdose pode causar o aumento dos efeitos colaterais69.
O tratamento da superdose inclui lavagem gástrica117, tratamento de suporte e sintomático118 com monitorização da função renal9 e níveis séricos de eletrólitos26.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS nº: 1.0235.0792
Farm.Resp.: Dra. Telma Elaine Spina CRF - SP nº 22.234
Registrado por:
EMS S/A
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, s/n°, Km 08
Chácara Assay – Hortolândia - SP - CEP 13186–901
CNPJ: 57.507.378/0003–65
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado e embalado por:
EMS S/A – Hortolândia/SP
ou
Para a concentração de 50 mg:
Fabricado e embalado por:
EMS S/A – São Bernardo do Campo/SP
ou
Fabricado por:
Novamed Fabricação de Produtos Farmacêuticos Ltda.
Manaus/AM
Embalado por:
EMS S/A – Hortolândia/SP
Para a concentração de 25 mg:
Fabricado e embalado por:
CPM concessionaria paulista de medicamentos s/a
Américo Brasiliense – SP
SAC 0800191914