Ribomustin
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
RIBOMUSTIN®
cloridrato de bendamustina
APRESENTAÇÕES
Pó liofilizado1 para solução injetável para infusão, em embalagem contendo 1 frasco-ampola com 25 mg ou 100 mg de cloridrato de bendamustina.
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
RIBOMUSTIN® 25 mg
Cada frasco-ampola contém 25 mg de cloridrato de bendamustina, que correspondem a 22,7 mg de bendamustina.
Excipiente: manitol.
RIBOMUSTIN® 100 mg
Cada frasco-ampola contém 100 mg de cloridrato de bendamustina, que correspondem a 90,8 mg de bendamustina.
Excipiente: manitol.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
RIBOMUSTIN® é um medicamento indicado para o tratamento de pacientes com leucemia2 linfocítica crônica (câncer3 do sangue4 causado por um tipo de célula5 branca chamada linfócito6 B, a qual se multiplica desordenadamente no sangue4 e/ou nos linfonodos7) que não receberam terapia anterior e não são elegíveis para terapia à base de fludarabina.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A bendamustina, princípio ativo do RIBOMUSTIN®, é um agente antineoplásico (substância que inibe ou impede a proliferação do câncer3) e citocida (substância que destrói as células8 cancerígenas), que causa a morte das células8. O mecanismo de ação exato da bendamustina não é conhecido.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Contraindicações:
- hipersensibilidade (alergia9) à substância ativa ou a qualquer componente da fórmula;
- durante período de amamentação10;
- insuficiência hepática11 moderada e grave (problema no fígado12);
- pacientes com depuração de creatinina13 < 40 mL/min (problema nos rins14);
- icterícia15 (coloração amarelada da pele16 e mucosas17 devido ao acúmulo de bilirrubina18);
- supressão grave da medula óssea19 e alterações no exame de sangue4;
- cirurgia de grande porte menos de 30 dias antes do início do tratamento;
- infecções20;
- vacinação contra a febre amarela21 6 meses antes ou 6 meses após o tratamento com RIBOMUSTIN®.
Converse com seu médico caso você apresente alguma(s) destas contraindicações.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Durante o tratamento pode ocorrer diminuição das células8 do sangue4, como glóbulos brancos (leucócitos22, incluindo os neutrófilos23), plaquetas24 e glóbulos vermelhos. Portanto, estes parâmetros deverão ser monitorados por exames de sangue4 frequentes e reavaliados antes do início do próximo ciclo de tratamento. Informe ao seu médico se você apresentar sinais25 ou sintomas26 de infecção27, incluindo febre28 ou sintomas26 respiratórios.
Este medicamento pode causar reações alérgicas leves a graves, como erupções na pele16 (lesões29 vermelhas na pele16) e exantema30 bolhoso (erupção31 cutânea32 com bolhas). No caso de reações graves na pele16, o tratamento deve ser interrompido. Informe imediatamente ao seu médico se você apresentar erupções na pele16, coceira, inchaço33 do rosto ou dificuldade de respirar durante ou logo após a administração do medicamento. Pacientes com reações cutâneas34 devem ser monitorados de perto.
Se você apresentar distúrbios cardíacos (alterações no coração35), seu médico deverá monitorar alguns exames de sangue4 (como a concentração de potássio no seu sangue4) e realizar avaliações por eletrocardiograma36 (exame para avaliar a atividade elétrica do coração35).
Você poderá apresentar náusea37 e vômito38 durante o tratamento. Seu médico poderá receitar medicamentos para aliviar estes sintomas26.
Casos de síndrome39 da lise40 tumoral (complicações metabólicas incluindo aumento do potássio, fósforo, ácido úrico e diminuição do cálcio e que podem levar à insuficiência renal41 e são decorrentes da destruição das células8 cancerígenas pelo tratamento) foram relatados durante o tratamento com RIBOMUSTIN®. A síndrome39 de lise40 tumoral é devido a níveis não usuais de substâncias químicas no sangue4 causadas pela rápida morte de células8 cancerosas, e aconteceram durante o tratamento de câncer3 e às vezes mesmo sem tratamento. Aumento do potássio, fósforo, ácido úrico e diminuição do cálcio, foram relatados durante o tratamento com RIBOMUSTIN®. Isto pode levar a alterações na função dos rins14, batimentos cardíacos anormais ou convulsões. Seu médico ou outro profissional de saúde42 pode realizar testes de sangue4 para checar a síndrome39 de lise40 tumoral.
Podem ocorrer reações decorrentes da infusão do cloridrato de bendamustina, em geral febre28, calafrios43, coceira e erupções na pele16, e raramente reações anafiláticas44 e anafilactoides (reações alérgicas graves). Seu médico deverá acompanhá-lo(a) adequadamente para evitar reações graves nas administrações.
Caso ocorra extravasamento (saída do medicamento para fora da veia), a administração deve ser interrompida imediatamente. A agulha deve ser removida depois de uma pequena aspiração. Depois disso, a área afetada da pele16 deve ser resfriada e o braço deve ser elevado. Tratamentos adicionais, como o uso de corticosteroides, não apresentam benefício claro.
Outras neoplasias45
Há relatos de surgimento de outros tipos de câncer3, incluindo síndrome39 mielodisplásica e distúrbios mieloproliferativos (grupo de doenças que afeta a produção da célula5 sanguínea normal na medula óssea19), leucemia2 mieloide aguda (tipo de câncer3 nas células8 do sangue4) e carcinomas brônquicos (cancer3 nas células8 dos brônquios46, nos pulmões47). A associação destas doenças com a terapia com RIBOMUSTIN® não foi determinada.
Reativação de Hepatite48 B
A reativação da hepatite48 B em pacientes que são portadores crônicos deste vírus49 ocorreu depois que esses pacientes receberam cloridrato de bendamustina. Alguns casos resultaram em insuficiência hepática11 aguda ou desfecho fatal. Você deve ser testado para infecção27 por Hepatite48 B antes de iniciar o tratamento com cloridrato de bendamustina. Os portadores de Hepatite48 B que necessitem de tratamento com cloridrato de bendamustina devem ser monitorados de perto para sinais25 e sintomas26 de infecção27 ativa da Hepatite48 B durante a terapia e por vários meses após o término da terapia.
Insuficiência hepática11 (problemas do fígado12)
Insuficiência hepática11 é quando as funções do fígado12 se encontram alteradas, ocasionando dificuldades do órgão em desempenhar suas funções normais. Não é necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática11 leve. Não há dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática11 grave (bilirrubina18 sérica > 3,0 mg/dL50). Portanto, recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com insuficiência hepática11 leve e RIBOMUSTIN® não deve ser usado em pacientes com insuficiência hepática11 moderada e grave.
Insuficiência renal41 (problema dos rins14)
A experiência em pacientes com insuficiência renal41 grave é limitada. Recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com insuficiência renal41 leve a moderada. RIBOMUSTIN® não deve ser usado em pacientes com depuração de creatinina13 < 40 mL/min (insuficiência renal41 grave).
Pacientes pediátricos
Como há dados limitados, a segurança e eficácia da bendamustina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Pacientes idosos
Não há evidências de que ajustes da dose sejam necessários em pacientes idosos.
Foram observadas diferenças nas taxas de resposta entre pacientes com menos de 65 anos e mais de 65 anos.
Gravidez51 e amamentação10
Gravidez51
RIBOMUSTIN® pode causar dano ao feto52. Portanto, as mulheres em idade fértil devem realizar teste para descartar gravidez51 antes do tratamento e usar métodos anticoncepcionais para evitar a gravidez51 durante e até 6 meses após o tratamento com RIBOMUSTIN®. Aquelas que utilizam métodos hormonais de controle de natalidade (por exemplo, pílula anticoncepcional) devem adicionar um método de barreira (por exemplo, preservativo). Não existem estudos de interação de RIBOMUSTIN® com contraceptivos hormonais.
Os pacientes do sexo masculino não devem engravidar suas parceiras durante e até 6 meses após o tratamento. Recomenda-se procurar orientação para a conservação do sêmen53 antes do tratamento com o cloridrato de bendamustina devido à possibilidade de infertilidade54 irreversível.
RIBOMUSTIN® não deve ser usado durante a gravidez51 exceto se o benefício supera os riscos. A mãe deve ser informada sobre o risco para o feto52. Se o tratamento com RIBOMUSTIN® for absolutamente necessário durante a gravidez51, ou se você ficar grávida durante o tratamento, você deve ser informada sobre os riscos para o feto52 e ser acompanhada com cuidado.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez51.
Amamentação10
Não se sabe se a bendamustina é excretada no leite. Portanto, RIBOMUSTIN® é contraindicado durante a amamentação10. A amamentação10 deve ser interrompida durante o tratamento com RIBOMUSTIN®.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos da bendamustina sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. No entanto, ataxia55 (falta de coordenação dos movimentos musculares e do equilíbrio do corpo), neuropatia periférica56 (disfunção de nervos periféricos, com alteração da sensibilidade e/ou força muscular) e sonolência foram relatadas durante o tratamento com RIBOMUSTIN®. Você deve evitar realizar tarefas potencialmente perigosas, como dirigir e operar máquinas, caso apresente estes sintomas26.
Interações medicamentosas
Não foram conduzidos estudos de interação in vivo (em seres vivos).
Quando RIBOMUSTIN® é combinado com agentes mielossupressores (medicamentos que deprimem a medula óssea19, reduzindo a produção de células8 do sangue4), o efeito de RIBOMUSTIN® e/ou dos outros medicamentos sobre a medula óssea19 pode ser aumentado. Qualquer tratamento que reduza o estado de desempenho do paciente ou que afete a função da medula óssea19 pode aumentar a toxicidade57 de RIBOMUSTIN®.
Devido ao risco de infecções20 nos casos de imunossupressão58 (diminuição da imunidade59 do paciente) com quimioterapia60, incluindo RIBOMUSTIN®, não é recomendada a administração de vacinas de vírus49 vivos atenuados para pacientes61 tratados com RIBOMUSTIN®.
Fale com seu médico ou profissional de saúde42 se você está tomando, tomou recentemente, ou possa vir a tomar algum outro medicamento. Isto inclui medicamentos isentos de prescrição médica, fitoterápicos e suplementos. Isto porque RIBOMUSTIN® pode afetar o funcionamento de outros medicamentos. Além disso, outros medicamentos podem afetar o funcionamento de RIBOMUSTIN®. Informe seu médico se você estiver tomando medicamentos como ciclosporina, tacrolimo, fluvoxamina, ciprofloxacino, aciclovir62 e cimetidina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde42.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO ESTE MEDICAMENTO DEVE SER ARMAZENADO?
RIBOMUSTIN® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Solução para infusão
O pó liofilizado1 deve ser reconstituído imediatamente com água para injetáveis após a abertura do frasco-ampola. A solução reconstituída deve ser diluída imediatamente em solução de cloreto de sódio 0,9%.
Após preparo, administrar a solução para infusão imediatamente. Nos casos em que o uso imediato não for possível, manter a solução para infusão por até 3,5 horas a 25ºC, ou por até 2 dias sob refrigeração (entre 2 e 8ºC), em bolsas de polietileno.
Aspecto físico
RIBOMUSTIN® é um pó liofilizado1 branco, microcristalino, para infusão após reconstituição. Após a reconstituição com água para injetáveis, o produto apresenta-se como uma solução límpida e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO ESTE MEDICAMENTO SERÁ ADMINISTRADO?
Modo de usar
RIBOMUSTIN® é um medicamento injetável utilizado sob orientação e supervisão médica. Assim, o medicamento deve ser preparado cuidadosamente, utilizando técnicas de segurança pela equipe médica e administrado no paciente endovenosamente (pela veia) em 30 a 60 minutos.
Reconstituição
Cada frasco-ampola de RIBOMUSTIN® contendo 25 mg de cloridrato de bendamustina será reconstituído com 10 mL de água para injetáveis.
Cada frasco-ampola de RIBOMUSTIN® contendo 100 mg de cloridrato de bendamustina será reconstituído com 40 mL de água para injetáveis.
O pó liofilizado1 reconstituído contém 2,5 mg de cloridrato de bendamustina por mL e é uma solução incolor límpida.
Diluição
Assim que uma solução límpida for obtida (em geral depois de 5-10 minutos), a dose total recomendada de RIBOMUSTIN® será imediatamente diluída em solução de cloreto de sódio 0,9% para produzir um volume final de aproximadamente de 500 mL.
RIBOMUSTIN® deve ser diluído somente em cloreto de sódio 0,9%. Nenhuma outra solução injetável para diluir o medicamento deve ser utilizada.
Administração
A solução é administrada por infusão intravenosa durante 30 a 60 minutos. Os frascos-ampola são de uso único.
O produto não utilizado ou a sobra do produto deve ser descartado de acordo com os requisitos apropriados.
Posologia
Indicação |
Posologia |
Leucemia2 linfocítica crônica (LLC) |
100 mg/m2 nos dias 1 e 2 de um ciclo de 28 dias, |
A dose de RIBOMUSTIN® poderá ser modificada ou sua administração poderá ser interrompida ou adiada a critério do médico, em função dos resultados do seu exame de sangue4 ou devido à ocorrência de reação adversa (efeito colateral63).
Pacientes com insuficiência hepática11 (problemas do fígado12)
Não é necessário mudar a dose em pacientes com insuficiência hepática11 leve (bilirrubina18 sérica < 1,2 mg/dL50). Não há dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática11 grave (bilirrubina18 sérica > 3,0 mg/dL50). Recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com insuficiência hepática11 leve e RIBOMUSTIN® não deve ser usado em pacientes com insuficiência hepática11 moderada e grave.
Pacientes com insuficiência renal41 (problema dos rins14)
A experiência em pacientes com insuficiência renal41 grave é limitada. Recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com insuficiência renal41 leve a moderada.
RIBOMUSTIN® não deve ser usado em pacientes com insuficiência renal41 grave (depuração de creatinina13 < 40 mL/min).
Pacientes idosos
Não há evidências de que ajustes de dose sejam necessários em pacientes idosos.
Foram observadas diferenças nas taxas de resposta entre pacientes com menos de 65 anos e mais de 65 anos.
Pacientes pediátricos
Como há dados limitados, a segurança e eficácia da bendamustina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
RIBOMUSTIN® é um medicamento injetável utilizado sob orientação e supervisão médica. Assim, todas as ações tomadas em relação ao esquecimento de dose dependerão da adequada avaliação do médico. Caso você não possa comparecer na data programada para receber o medicamento, converse com seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como todos os medicamentos, o RIBOMUSTIN® poderá apresentar efeitos colaterais64 que, no entanto, não deverão se manifestar necessariamente em todos os casos.
Após a injeção65 acidental no tecido66 (pele16) ao invés de um vaso sanguíneo (injeção65 extravascular67), foram observadas alterações de tecido66 (necroses) muito raramente. A ardência no local de punção da agulha de infusão poderá representar um sinal68 de uma administração fora do vaso sanguíneo. As consequências de uma administração deste tipo poderão ser dor e lesões29 cutâneas34 (na pele16) de difícil cicatrização.
Havendo uma interferência na função da medula óssea19 (diminuição da produção do sangue4), a dosagem do RIBOMUSTINT® será calculada novamente pelo médico. Em geral, a função da medula óssea19 se normaliza novamente após o tratamento. A função da medula óssea19 prejudicada pode aumentar o risco de infecções20.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Infecções20 e infestações: infecções20, infecção27 por herpes zoster69/simplex, infecção27 pulmonar e do trato respiratório superior;
Distúrbios cardiovasculares: respiração curta (dispneia70); Distúrbios gastrointestinais: náusea37, vômitos71;
Distúrbios do sangue4 e do sistema linfático72: redução das células brancas do sangue73 (leucopenia74), incluindo linfócitos, CD4; redução das células8 vermelhas do sangue4 (anemia75), redução das plaquetas24 no sangue4 (trombocitopenia76), neutropenia77 febril (redução significativa no número de neutrófilos23 acompanhada de febre28); Laboratorial: redução da hemoglobina78 no sangue4, aumento da concentração de creatinina13 no sangue4, aumento da concentração de ureia79 no sangue4;
Distúrbios gerais e condições no local de administração: febre28, fadiga80 (cansaço), inflamação81 de mucosa82.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Infecções20 e infestações: pneumonia83, infecção27 do trato urinário84, infecção27 por citomegalovírus85;
Distúrbios cardiovasculares: distúrbios do ritmo cardíaco (arritmia86, palpitações87, dor no peito88, fibrilação atrial), pressão baixa (hipotensão89), pressão alta (hipertensão90), distúrbios da função cardíaca (insuficiência cardíaca91), rubor, dor no peito88;
Distúrbios gastrointestinais: diarreia92, constipação93, estomatite94 (inflamação81 da mucosa82 da boca95);
Distúrbios do metabolismo96 e da nutrição97: redução do apetite (anorexia98), nível baixo de potássio no sangue4 (hipocalemia99), desidratação100;
Distúrbios do sistema musculoesquelético: dores;
Distúrbios da pele16 e do tecido subcutâneo101: dermatite102 (reação alérgica103 na pele16), urticária104 (reação na pele16 que causa coceira), alterações cutâneas34, queda de cabelo105;
Distúrbios psiquiátricos: insônia;
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino106: distúrbio da função pulmonar, tosse;
Distúrbios do sistema reprodutivo: ausência de menstruação107 (amenorreia108);
Distúrbios do sangue4 e do sistema linfático72: número reduzido de células8 vermelhas do sangue4 (anemia75), redução do número de neutrófilos23 (neutropenia77), hemorragias109, aumento do número de eosinófilos110 (eosinofilia111);
Distúrbios gerais e condições no local de administração: dor, calafrios43, edema112;
Distúrbios do metabolismo96 e nutrição97: síndrome39 de lise40 tumoral (complicações metabólicas incluindo aumento do potássio, fósforo, ácido úrico e diminuição do cálcio e que podem levar à insuficiência renal41 e são decorrentes da destruição das células8 cancerígenas pelo tratamento);
Laboratorial: aumento de determinadas enzimas do fígado12 (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase), aumento da enzima113 fosfatase alcalina114 no sangue4, aumento do pigmento biliar (bilirrubina18) no sangue4, hipocalemia99.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
acúmulo de líquidos no pericárdio115 (derrame116 pericárdico).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Infecções20 e infestações: septicemia117 (infecção27 generalizada grave);
Distúrbios do sistema imunológico118: reação de hipersensibilidade alérgica grave (reação anafilática119), sintomas26 similares aos da reação anafilática119 (reação anafilactoide120);
Distúrbios da pele16 e do tecido66 cutâneo121: vermelhidão da pele16 (eritema122), inflamação81 da pele16 (dermatite102), coceira (prurido123), erupção31 de pele16 (exantema30 maculopapular124), transpiração125 excessiva (hiperidrose126);
Distúrbios do sistema nervoso127: sonolência; perda da voz (afonia); Distúrbios vasculares128: choque129 circulatório.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Distúrbios do sistema reprodutivo: infertilidade54;
Infecções20 e infestações: inflamação81 pulmonar atípica primária (pneumonia83 atípica);
Distúrbios gastrointestinais: hemorragias109 estomacais ou intestinais, inflamação81 hemorrágica130 do esôfago131 (esofagite132 hemorrágica130);
Distúrbios do sistema cardiovascular133: batimentos acelerados do coração35 (taquicardia134), infarto do miocárdio135, dor torácica, insuficiência cardíaca91, inflamação81 das veias136 (flebite137);
Distúrbios do sistema imunológico118: choque anafilático138 (reação alérgica103 grave);
Distúrbios do sistema nervoso127: distúrbios do paladar139 (disgeusia140), dormência141 (parestesia142), dores nos nervos dos membros (neuropatia periférica56), doença do sistema nervoso127 (síndrome39 anticolinérgica), distúrbios neurológicos, distúrbios da coordenação (ataxia55), encefalite143 (inflamação81 do encéfalo144);
Distúrbios do sistema reprodutivo: infertilidade54;
Distúrbios do sistema respiratório145: formação de tecido66 nos pulmões47 (fibrose146 pulmonar);
Distúrbios do sangue4 e do sistema linfático72: decomposição dos glóbulos vermelhos (hemólise147);
Distúrbios gerais e condições no local de administração: insuficiência148 múltipla de órgãos.
Desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis):
Distúrbios gastrointestinais: hemorragias109 estomacais ou intestinais, inflamação81 hemorrágica130 do esôfago131 (esofagite132 hemorrágica130).
Há relatos de surgimento de outros tipos de câncer3, incluindo síndrome39 mielodisplásica e distúrbios mieloproliferativos (grupo de doenças que afeta a produção da célula5 sanguínea normal na medula óssea19), leucemia2 mieloide aguda (tipo de câncer3 nas células8 do sangue4) e carcinomas brônquicos (câncer3 nas células8 dos brônquios46, nos pulmões47) após o tratamento com RIBOMUSTIN®. A associação destas doenças com a terapia com RIBOMUSTIN® não foi determinada.
Em um número pequeno de casos, relatou-se reações cutâneas34 graves (Síndrome de Stevens-Johnson149 e necrólise epidérmica tóxica150). Não foi esclarecido se existe uma correlação com o RIBOMUSTIN®.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não há antídoto151 específico em caso de administração de dose maior que a recomendada de RIBOMUSTIN®.
Transfusões (concentrado de plaquetas24 e de hemácias152) podem ser realizadas, ou fatores de crescimento hematológico podem ser administrados como medidas efetivas para controlar os efeitos colaterais64 hematológicos.
O cloridrato de bendamustina e seus metabólitos153 são dialisáveis em pequena extensão.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.
MS - 1.1236.3413
Farm. Resp.: Marcos R. Pereira– CRF/SP nº 12.304
Registrado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 - São Paulo/SP
CNPJ 51.780.468/0001-87
Fabricado por:
Cenexi-Laboratoires Thissen S.A.
Braine L´Alleud, Bélgica
Fabricado por:
Oncotec Pharma Produktion GmbH
Dessau-Rosslau, Alemanha
Embalado (emb. secundária) por:
Cenexi-Laboratoires Thissen S.A.
Braine L´Alleud, Bélgica
Fabricado por:
Cenexi-Laboratoires Thissen S.A.
Braine L´Alleud, Bélgica
Embalado (emb. secundária) por:
Janssen Pharmaceutica N.V.
Beerse, Bélgica
Fabricado por:
Oncotec Pharma Produktion GmbH
Dessau-Rosslau, Alemanha
Embalado (emb. secundária) por:
Janssen Pharmaceutica N.V.
Beerse, Bélgica
Importado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos – SP
CNPJ 51.780.468/0002-68
SAC 0800 7011851