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Ribomustin

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 07/05/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

RIBOMUSTIN®
cloridrato de bendamustina

APRESENTAÇÕES

liofilizado1 para solução injetável para infusão, em embalagem contendo 1 frasco-ampola com 25 mg ou 100 mg de cloridrato de bendamustina.

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

RIBOMUSTIN® 25 mg
Cada frasco-ampola contém 25 mg de cloridrato de bendamustina, que correspondem a 22,7 mg de bendamustina.
Excipiente: manitol.

RIBOMUSTIN® 100 mg
Cada frasco-ampola contém 100 mg de cloridrato de bendamustina, que correspondem a 90,8 mg de bendamustina.
Excipiente: manitol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

RIBOMUSTIN® é um medicamento indicado para o tratamento de pacientes com leucemia2 linfocítica crônica (câncer3 do sangue4 causado por um tipo de célula5 branca chamada linfócito6 B, a qual se multiplica desordenadamente no sangue4 e/ou nos linfonodos7) que não receberam terapia anterior e não são elegíveis para terapia à base de fludarabina.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A bendamustina, princípio ativo do RIBOMUSTIN®, é um agente antineoplásico (substância que inibe ou impede a proliferação do câncer3) e citocida (substância que destrói as células8 cancerígenas), que causa a morte das células8. O mecanismo de ação exato da bendamustina não é conhecido.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Contraindicações:

  • hipersensibilidade (alergia9) à substância ativa ou a qualquer componente da fórmula;
  • durante período de amamentação10;
  • insuficiência hepática11 moderada e grave (problema no fígado12);
  • pacientes com depuração de creatinina13 < 40 mL/min (problema nos rins14);
  • icterícia15 (coloração amarelada da pele16 e mucosas17 devido ao acúmulo de bilirrubina18);
  • supressão grave da medula óssea19 e alterações no exame de sangue4;
  • cirurgia de grande porte menos de 30 dias antes do início do tratamento;
  • infecções20;
  • vacinação contra a febre amarela21 6 meses antes ou 6 meses após o tratamento com RIBOMUSTIN®.

Converse com seu médico caso você apresente alguma(s) destas contraindicações.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Durante o tratamento pode ocorrer diminuição das células8 do sangue4, como glóbulos brancos (leucócitos22, incluindo os neutrófilos23), plaquetas24 e glóbulos vermelhos. Portanto, estes parâmetros deverão ser monitorados por exames de sangue4 frequentes e reavaliados antes do início do próximo ciclo de tratamento. Informe ao seu médico se você apresentar sinais25 ou sintomas26 de infecção27, incluindo febre28 ou sintomas26 respiratórios.

Este medicamento pode causar reações alérgicas leves a graves, como erupções na pele16 (lesões29 vermelhas na pele16) e exantema30 bolhoso (erupção31 cutânea32 com bolhas). No caso de reações graves na pele16, o tratamento deve ser interrompido. Informe imediatamente ao seu médico se você apresentar erupções na pele16, coceira, inchaço33 do rosto ou dificuldade de respirar durante ou logo após a administração do medicamento. Pacientes com reações cutâneas34 devem ser monitorados de perto.

Se você apresentar distúrbios cardíacos (alterações no coração35), seu médico deverá monitorar alguns exames de sangue4 (como a concentração de potássio no seu sangue4) e realizar avaliações por eletrocardiograma36 (exame para avaliar a atividade elétrica do coração35).
Você poderá apresentar náusea37 e vômito38 durante o tratamento. Seu médico poderá receitar medicamentos para aliviar estes sintomas26.

Casos de síndrome39 da lise40 tumoral (complicações metabólicas incluindo aumento do potássio, fósforo, ácido úrico e diminuição do cálcio e que podem levar à insuficiência renal41 e são decorrentes da destruição das células8 cancerígenas pelo tratamento) foram relatados durante o tratamento com RIBOMUSTIN®. A síndrome39 de lise40 tumoral é devido a níveis não usuais de substâncias químicas no sangue4 causadas pela rápida morte de células8 cancerosas, e aconteceram durante o tratamento de câncer3 e às vezes mesmo sem tratamento. Aumento do potássio, fósforo, ácido úrico e diminuição do cálcio, foram relatados durante o tratamento com RIBOMUSTIN®. Isto pode levar a alterações na função dos rins14, batimentos cardíacos anormais ou convulsões. Seu médico ou outro profissional de saúde42 pode realizar testes de sangue4 para checar a síndrome39 de lise40 tumoral.

Podem ocorrer reações decorrentes da infusão do cloridrato de bendamustina, em geral febre28, calafrios43, coceira e erupções na pele16, e raramente reações anafiláticas44 e anafilactoides (reações alérgicas graves). Seu médico deverá acompanhá-lo(a) adequadamente para evitar reações graves nas administrações.

Caso ocorra extravasamento (saída do medicamento para fora da veia), a administração deve ser interrompida imediatamente. A agulha deve ser removida depois de uma pequena aspiração. Depois disso, a área afetada da pele16 deve ser resfriada e o braço deve ser elevado. Tratamentos adicionais, como o uso de corticosteroides, não apresentam benefício claro.

Outras neoplasias45
Há relatos de surgimento de outros tipos de câncer3, incluindo síndrome39 mielodisplásica e distúrbios mieloproliferativos (grupo de doenças que afeta a produção da célula5 sanguínea normal na medula óssea19), leucemia2 mieloide aguda (tipo de câncer3 nas células8 do sangue4) e carcinomas brônquicos (cancer3 nas células8 dos brônquios46, nos pulmões47). A associação destas doenças com a terapia com RIBOMUSTIN® não foi determinada.

Reativação de Hepatite48 B
A reativação da hepatite48 B em pacientes que são portadores crônicos deste vírus49 ocorreu depois que esses pacientes receberam cloridrato de bendamustina. Alguns casos resultaram em insuficiência hepática11 aguda ou desfecho fatal. Você deve ser testado para infecção27 por Hepatite48 B antes de iniciar o tratamento com cloridrato de bendamustina. Os portadores de Hepatite48 B que necessitem de tratamento com cloridrato de bendamustina devem ser monitorados de perto para sinais25 e sintomas26 de infecção27 ativa da Hepatite48 B durante a terapia e por vários meses após o término da terapia.

Insuficiência hepática11 (problemas do fígado12)
Insuficiência hepática11 é quando as funções do fígado12 se encontram alteradas, ocasionando dificuldades do órgão em desempenhar suas funções normais. Não é necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática11 leve. Não há dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática11 grave (bilirrubina18 sérica > 3,0 mg/dL50). Portanto, recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com insuficiência hepática11 leve e RIBOMUSTIN® não deve ser usado em pacientes com insuficiência hepática11 moderada e grave.

Insuficiência renal41 (problema dos rins14)
A experiência em pacientes com insuficiência renal41 grave é limitada. Recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com insuficiência renal41 leve a moderada. RIBOMUSTIN® não deve ser usado em pacientes com depuração de creatinina13 < 40 mL/min (insuficiência renal41 grave).

Pacientes pediátricos
Como há dados limitados, a segurança e eficácia da bendamustina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Pacientes idosos
Não há evidências de que ajustes da dose sejam necessários em pacientes idosos.
Foram observadas diferenças nas taxas de resposta entre pacientes com menos de 65 anos e mais de 65 anos.

Gravidez51 e amamentação10
Gravidez51

RIBOMUSTIN® pode causar dano ao feto52. Portanto, as mulheres em idade fértil devem realizar teste para descartar gravidez51 antes do tratamento e usar métodos anticoncepcionais para evitar a gravidez51 durante e até 6 meses após o tratamento com RIBOMUSTIN®. Aquelas que utilizam métodos hormonais de controle de natalidade (por exemplo, pílula anticoncepcional) devem adicionar um método de barreira (por exemplo, preservativo). Não existem estudos de interação de RIBOMUSTIN® com contraceptivos hormonais.

Os pacientes do sexo masculino não devem engravidar suas parceiras durante e até 6 meses após o tratamento. Recomenda-se procurar orientação para a conservação do sêmen53 antes do tratamento com o cloridrato de bendamustina devido à possibilidade de infertilidade54 irreversível.

RIBOMUSTIN® não deve ser usado durante a gravidez51 exceto se o benefício supera os riscos. A mãe deve ser informada sobre o risco para o feto52. Se o tratamento com RIBOMUSTIN® for absolutamente necessário durante a gravidez51, ou se você ficar grávida durante o tratamento, você deve ser informada sobre os riscos para o feto52 e ser acompanhada com cuidado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez51.

Amamentação10
Não se sabe se a bendamustina é excretada no leite. Portanto, RIBOMUSTIN® é contraindicado durante a amamentação10. A amamentação10 deve ser interrompida durante o tratamento com RIBOMUSTIN®.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos da bendamustina sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. No entanto, ataxia55 (falta de coordenação dos movimentos musculares e do equilíbrio do corpo), neuropatia periférica56 (disfunção de nervos periféricos, com alteração da sensibilidade e/ou força muscular) e sonolência foram relatadas durante o tratamento com RIBOMUSTIN®. Você deve evitar realizar tarefas potencialmente perigosas, como dirigir e operar máquinas, caso apresente estes sintomas26.

Interações medicamentosas
Não foram conduzidos estudos de interação in vivo (em seres vivos).
Quando RIBOMUSTIN® é combinado com agentes mielossupressores (medicamentos que deprimem a medula óssea19, reduzindo a produção de células8 do sangue4), o efeito de RIBOMUSTIN® e/ou dos outros medicamentos sobre a medula óssea19 pode ser aumentado. Qualquer tratamento que reduza o estado de desempenho do paciente ou que afete a função da medula óssea19 pode aumentar a toxicidade57 de RIBOMUSTIN®.

Devido ao risco de infecções20 nos casos de imunossupressão58 (diminuição da imunidade59 do paciente) com quimioterapia60, incluindo RIBOMUSTIN®, não é recomendada a administração de vacinas de vírus49 vivos atenuados para pacientes61 tratados com RIBOMUSTIN®.
Fale com seu médico ou profissional de saúde42 se você está tomando, tomou recentemente, ou possa vir a tomar algum outro medicamento. Isto inclui medicamentos isentos de prescrição médica, fitoterápicos e suplementos. Isto porque RIBOMUSTIN® pode afetar o funcionamento de outros medicamentos. Além disso, outros medicamentos podem afetar o funcionamento de RIBOMUSTIN®. Informe seu médico se você estiver tomando medicamentos como ciclosporina, tacrolimo, fluvoxamina, ciprofloxacino, aciclovir62 e cimetidina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde42.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO ESTE MEDICAMENTO DEVE SER ARMAZENADO?

RIBOMUSTIN® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Solução para infusão
O pó liofilizado1 deve ser reconstituído imediatamente com água para injetáveis após a abertura do frasco-ampola. A solução reconstituída deve ser diluída imediatamente em solução de cloreto de sódio 0,9%.

Após preparo, administrar a solução para infusão imediatamente. Nos casos em que o uso imediato não for possível, manter a solução para infusão por até 3,5 horas a 25ºC, ou por até 2 dias sob refrigeração (entre 2 e 8ºC), em bolsas de polietileno.

Aspecto físico
RIBOMUSTIN® é um pó liofilizado1 branco, microcristalino, para infusão após reconstituição. Após a reconstituição com água para injetáveis, o produto apresenta-se como uma solução límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO ESTE MEDICAMENTO SERÁ ADMINISTRADO?

Modo de usar
RIBOMUSTIN® é um medicamento injetável utilizado sob orientação e supervisão médica. Assim, o medicamento deve ser preparado cuidadosamente, utilizando técnicas de segurança pela equipe médica e administrado no paciente endovenosamente (pela veia) em 30 a 60 minutos.

Reconstituição
Cada frasco-ampola de RIBOMUSTIN® contendo 25 mg de cloridrato de bendamustina será reconstituído com 10 mL de água para injetáveis.
Cada frasco-ampola de RIBOMUSTIN® contendo 100 mg de cloridrato de bendamustina será reconstituído com 40 mL de água para injetáveis.
O pó liofilizado1 reconstituído contém 2,5 mg de cloridrato de bendamustina por mL e é uma solução incolor límpida.

Diluição
Assim que uma solução límpida for obtida (em geral depois de 5-10 minutos), a dose total recomendada de RIBOMUSTIN® será imediatamente diluída em solução de cloreto de sódio 0,9% para produzir um volume final de aproximadamente de 500 mL.

RIBOMUSTIN® deve ser diluído somente em cloreto de sódio 0,9%. Nenhuma outra solução injetável para diluir o medicamento deve ser utilizada.

Administração
A solução é administrada por infusão intravenosa durante 30 a 60 minutos. Os frascos-ampola são de uso único.
O produto não utilizado ou a sobra do produto deve ser descartado de acordo com os requisitos apropriados.

Posologia

Indicação

Posologia

Leucemia2 linfocítica crônica (LLC)

100 mg/m2 nos dias 1 e 2 de um ciclo de 28 dias,
até no máximo 6 ciclos.

A dose de RIBOMUSTIN® poderá ser modificada ou sua administração poderá ser interrompida ou adiada a critério do médico, em função dos resultados do seu exame de sangue4 ou devido à ocorrência de reação adversa (efeito colateral63).

Pacientes com insuficiência hepática11 (problemas do fígado12)
Não é necessário mudar a dose em pacientes com insuficiência hepática11 leve (bilirrubina18 sérica < 1,2 mg/dL50). Não há dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática11 grave (bilirrubina18 sérica > 3,0 mg/dL50). Recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com insuficiência hepática11 leve e RIBOMUSTIN® não deve ser usado em pacientes com insuficiência hepática11 moderada e grave.

Pacientes com insuficiência renal41 (problema dos rins14)
A experiência em pacientes com insuficiência renal41 grave é limitada. Recomenda-se cautela no tratamento de pacientes com insuficiência renal41 leve a moderada.
RIBOMUSTIN® não deve ser usado em pacientes com insuficiência renal41 grave (depuração de creatinina13 < 40 mL/min).

Pacientes idosos
Não há evidências de que ajustes de dose sejam necessários em pacientes idosos.
Foram observadas diferenças nas taxas de resposta entre pacientes com menos de 65 anos e mais de 65 anos.

Pacientes pediátricos
Como há dados limitados, a segurança e eficácia da bendamustina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

RIBOMUSTIN® é um medicamento injetável utilizado sob orientação e supervisão médica. Assim, todas as ações tomadas em relação ao esquecimento de dose dependerão da adequada avaliação do médico. Caso você não possa comparecer na data programada para receber o medicamento, converse com seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, o RIBOMUSTIN® poderá apresentar efeitos colaterais64 que, no entanto, não deverão se manifestar necessariamente em todos os casos.
Após a injeção65 acidental no tecido66 (pele16) ao invés de um vaso sanguíneo (injeção65 extravascular67), foram observadas alterações de tecido66 (necroses) muito raramente. A ardência no local de punção da agulha de infusão poderá representar um sinal68 de uma administração fora do vaso sanguíneo. As consequências de uma administração deste tipo poderão ser dor e lesões29 cutâneas34 (na pele16) de difícil cicatrização.

Havendo uma interferência na função da medula óssea19 (diminuição da produção do sangue4), a dosagem do RIBOMUSTINT® será calculada novamente pelo médico. Em geral, a função da medula óssea19 se normaliza novamente após o tratamento. A função da medula óssea19 prejudicada pode aumentar o risco de infecções20.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Infecções20 e infestações: infecções20, infecção27 por herpes zoster69/simplex, infecção27 pulmonar e do trato respiratório superior; 
Distúrbios cardiovasculares: respiração curta (dispneia70); Distúrbios gastrointestinais: náusea37, vômitos71;
Distúrbios do sangue4 e do sistema linfático72: redução das células brancas do sangue73 (leucopenia74), incluindo linfócitos, CD4; redução das células8 vermelhas do sangue4 (anemia75), redução das plaquetas24 no sangue4 (trombocitopenia76), neutropenia77 febril (redução significativa no número de neutrófilos23 acompanhada de febre28); Laboratorial: redução da hemoglobina78 no sangue4, aumento da concentração de creatinina13 no sangue4, aumento da concentração de ureia79 no sangue4;
Distúrbios gerais e condições no local de administração: febre28, fadiga80 (cansaço), inflamação81 de mucosa82.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Infecções20 e infestações: pneumonia83, infecção27 do trato urinário84, infecção27 por citomegalovírus85;
Distúrbios cardiovasculares: distúrbios do ritmo cardíaco (arritmia86, palpitações87, dor no peito88, fibrilação atrial), pressão baixa (hipotensão89), pressão alta (hipertensão90), distúrbios da função cardíaca (insuficiência cardíaca91), rubor, dor no peito88;
Distúrbios gastrointestinais: diarreia92, constipação93, estomatite94 (inflamação81 da mucosa82 da boca95);
Distúrbios do metabolismo96 e da nutrição97: redução do apetite (anorexia98), nível baixo de potássio no sangue4 (hipocalemia99), desidratação100;
Distúrbios do sistema musculoesquelético: dores;
Distúrbios da pele16 e do tecido subcutâneo101: dermatite102 (reação alérgica103 na pele16), urticária104 (reação na pele16 que causa coceira), alterações cutâneas34, queda de cabelo105;
Distúrbios psiquiátricos: insônia;
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino106: distúrbio da função pulmonar, tosse;
Distúrbios do sistema reprodutivo: ausência de menstruação107 (amenorreia108);
Distúrbios do sangue4 e do sistema linfático72: número reduzido de células8 vermelhas do sangue4 (anemia75), redução do número de neutrófilos23 (neutropenia77), hemorragias109, aumento do número de eosinófilos110 (eosinofilia111);
Distúrbios gerais e condições no local de administração: dor, calafrios43, edema112;
Distúrbios do metabolismo96 e nutrição97: síndrome39 de lise40 tumoral (complicações metabólicas incluindo aumento do potássio, fósforo, ácido úrico e diminuição do cálcio e que podem levar à insuficiência renal41 e são decorrentes da destruição das células8 cancerígenas pelo tratamento);
Laboratorial: aumento de determinadas enzimas do fígado12 (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase), aumento da enzima113 fosfatase alcalina114 no sangue4, aumento do pigmento biliar (bilirrubina18) no sangue4, hipocalemia99.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
acúmulo de líquidos no pericárdio115 (derrame116 pericárdico).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Infecções20 e infestações: septicemia117 (infecção27 generalizada grave);
Distúrbios do sistema imunológico118: reação de hipersensibilidade alérgica grave (reação anafilática119), sintomas26 similares aos da reação anafilática119 (reação anafilactoide120);
Distúrbios da pele16 e do tecido66 cutâneo121: vermelhidão da pele16 (eritema122), inflamação81 da pele16 (dermatite102), coceira (prurido123), erupção31 de pele16 (exantema30 maculopapular124), transpiração125 excessiva (hiperidrose126);
Distúrbios do sistema nervoso127: sonolência; perda da voz (afonia); Distúrbios vasculares128: choque129 circulatório.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Distúrbios do sistema reprodutivo: infertilidade54;
Infecções20 e infestações: inflamação81 pulmonar atípica primária (pneumonia83 atípica);
Distúrbios gastrointestinais: hemorragias109 estomacais ou intestinais, inflamação81 hemorrágica130 do esôfago131 (esofagite132 hemorrágica130);
Distúrbios do sistema cardiovascular133: batimentos acelerados do coração35 (taquicardia134), infarto do miocárdio135, dor torácica, insuficiência cardíaca91, inflamação81 das veias136 (flebite137);
Distúrbios do sistema imunológico118: choque anafilático138 (reação alérgica103 grave);
Distúrbios do sistema nervoso127: distúrbios do paladar139 (disgeusia140), dormência141 (parestesia142), dores nos nervos dos membros (neuropatia periférica56), doença do sistema nervoso127 (síndrome39 anticolinérgica), distúrbios neurológicos, distúrbios da coordenação (ataxia55), encefalite143 (inflamação81 do encéfalo144);
Distúrbios do sistema reprodutivo: infertilidade54;
Distúrbios do sistema respiratório145: formação de tecido66 nos pulmões47 (fibrose146 pulmonar);
Distúrbios do sangue4 e do sistema linfático72: decomposição dos glóbulos vermelhos (hemólise147);
Distúrbios gerais e condições no local de administração: insuficiência148 múltipla de órgãos.

Desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis):
Distúrbios gastrointestinais: hemorragias109 estomacais ou intestinais, inflamação81 hemorrágica130 do esôfago131 (esofagite132 hemorrágica130).

Há relatos de surgimento de outros tipos de câncer3, incluindo síndrome39 mielodisplásica e distúrbios mieloproliferativos (grupo de doenças que afeta a produção da célula5 sanguínea normal na medula óssea19), leucemia2 mieloide aguda (tipo de câncer3 nas células8 do sangue4) e carcinomas brônquicos (câncer3 nas células8 dos brônquios46, nos pulmões47) após o tratamento com RIBOMUSTIN®. A associação destas doenças com a terapia com RIBOMUSTIN® não foi determinada.
Em um número pequeno de casos, relatou-se reações cutâneas34 graves (Síndrome de Stevens-Johnson149 e necrólise epidérmica tóxica150). Não foi esclarecido se existe uma correlação com o RIBOMUSTIN®.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há antídoto151 específico em caso de administração de dose maior que a recomendada de RIBOMUSTIN®.
Transfusões (concentrado de plaquetas24 e de hemácias152) podem ser realizadas, ou fatores de crescimento hematológico podem ser administrados como medidas efetivas para controlar os efeitos colaterais64 hematológicos.
O cloridrato de bendamustina e seus metabólitos153 são dialisáveis em pequena extensão.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.

 

MS - 1.1236.3413
Farm. Resp.: Marcos R. Pereira– CRF/SP nº 12.304

Registrado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 - São Paulo/SP
CNPJ 51.780.468/0001-87

Fabricado por:
Cenexi-Laboratoires Thissen S.A.
Braine L´Alleud, Bélgica

Fabricado por:
Oncotec Pharma Produktion GmbH
Dessau-Rosslau, Alemanha

Embalado (emb. secundária) por:
Cenexi-Laboratoires Thissen S.A.
Braine L´Alleud, Bélgica

Fabricado por:
Cenexi-Laboratoires Thissen S.A.
Braine L´Alleud, Bélgica

Embalado (emb. secundária) por:
Janssen Pharmaceutica N.V.
Beerse, Bélgica

Fabricado por:
Oncotec Pharma Produktion GmbH
Dessau-Rosslau, Alemanha

Embalado (emb. secundária) por:
Janssen Pharmaceutica N.V.
Beerse, Bélgica

Importado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos – SP
CNPJ 51.780.468/0002-68

 

SAC 0800 7011851


 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
6 Linfócito: Tipo de glóbulo branco relacionado ao sistema imunológico. Existem dois tipos de linfócitos. Um está relacionado à produção de anticorpos (linfócito B) e o outro age na imunidade mediada por células (linfócito T).
7 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
8 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
11 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
12 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
13 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
14 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
15 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
18 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
19 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
20 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
21 Febre Amarela: Doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). A única forma de prevenção é a vacinação contra a doença.
22 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
23 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
24 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
25 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
26 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
27 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
29 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
30 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
31 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
32 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
33 Inchaço: Inchação, edema.
34 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
35 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
36 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
37 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
38 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
39 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
40 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
41 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
42 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
43 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
44 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
45 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
46 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
47 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
48 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
49 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
50 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
51 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
52 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
53 Sêmen: Sêmen ou esperma. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O sêmen é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
54 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
55 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
56 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
57 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
58 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
59 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
60 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
61 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
62 Aciclovir: Substância análoga da Guanosina, que age como um antimetabólito, à qual os vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra o herpes.
63 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
64 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
65 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
66 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
67 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
68 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
69 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
70 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
71 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
72 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
73 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
74 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
75 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
76 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
77 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
78 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
79 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
80 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
81 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
82 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
83 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
84 Trato Urinário:
85 Citomegalovírus: Citomegalovírus (CMV) é um vírus pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zóster.
86 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
87 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
88 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
89 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
90 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
91 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
92 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
93 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
94 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
95 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
96 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
97 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
98 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
99 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
100 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
101 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
102 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
103 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
104 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
105 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
106 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
107 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
108 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
109 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
110 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
111 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
112 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
113 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
114 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
115 Pericárdio: Saco fibroseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raízes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos, o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso externo. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), com uma cavidade pericárdica no meio. Sinônimos: Epicárdio
116 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
117 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
118 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
119 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
120 Anafilactoide: Diz-se de reação semelhante à da anafilaxia, porém sem participação de imunoglobulinas.
121 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
122 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
123 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
124 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
125 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
126 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
127 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
128 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
129 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
130 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
131 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
132 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
133 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
134 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
135 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
136 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
137 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
138 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
139 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
140 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
141 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
142 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
143 Encefalite: Inflamação do tecido encefálico produzida por uma infecção viral, bacteriana ou micótica (fungos).
144 Encéfalo: A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês
145 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
146 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
147 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
148 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
149 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
150 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
151 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
152 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
153 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.

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