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Dalinvi

JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 23/11/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Dalinvi®
daratumumabe
Injetável 20 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução para diluição injetável
Embalagem com 1 frasco-ampola de 5 mL ou 20 mL

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de 5 mL ou 20 mL contém:

daratumumabe 100 mg 400 mg
veículo q.s.p. 5,0 mL 20,0 mL

Veículo: ácido acético glacial, manitol, polissorbato 20, acetato de sódio tri-hidratado, cloreto de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?

Dalinvi® é indicado para o tratamento de pacientes adultos com um tipo de câncer1 da medula óssea2 denominado mieloma3 múltiplo:

  • em combinação com bortezomibe, talidomida e dexametasona para o tratamento de pacientes recémdiagnosticados com mieloma3 múltiplo elegíveis a transplante de células-tronco4.
  • em combinação com bortezomibe, melfalana e prednisona para o tratamento de pacientes recém diagnosticados com mieloma3 múltiplo que são inelegíveis ao transplante autólogo de células-tronco4.
  • em combinação com lenalidomida e dexametasona ou bortezomibe e dexametasona, para o tratamento de pacientes que receberam pelo menos um tratamento anterior para mieloma3 múltiplo.
  • de maneira isolada, em pacientes que receberam anteriormente pelo menos três medicamentos para tratar o mieloma3 múltiplo, incluindo um inibidor de proteassoma (IP) e um agente imunomodulador, ou que não responderam ao tratamento com um inibidor de proteassoma ou um agente imunomodulador.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Dalinvi® contém uma substância ativa denominada daratumumabe, que pertence a um grupo de medicamentos denominados “anticorpos monoclonais”. Uma das maneiras pela qual os anticorpos5 monoclonais agem é através da ligação a células6 cancerosas específicas em seu organismo, de forma que elas possam ser destruídas por seu sistema de defesa.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas que tiverem história de alergia7 severa a daratumumabe ou qualquer componente desse produto.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Reações relacionadas à infusão

Antes e depois de cada infusão de Dalinvi® você receberá medicamentos para reduzir a chance de que ocorram reações relacionadas à infusão. Estas reações podem ocorrer durante a infusão ou em até 3 dias depois que você recebeu a infusão.

Em alguns casos, você pode ter uma reação alérgica8 grave que pode incluir inchaço9 no rosto, lábios, boca10, língua11 ou garganta12, dificuldade em engolir ou de respirar ou uma vermelhidão no corpo com coceira (urticária13).

Informe imediatamente ao médico ou à enfermeira se você apresentar alguma das seguintes reações relacionadas à infusão: congestão nasal, falta de ar, pressão alta (hipertensão14), tosse, irritação da garganta12, assim como calafrios15, vômito16 e náusea17. Os sintomas18 menos comuns são chiado, rinite19 alérgica, febre20, desconforto no peito21, coceira e queda de pressão (hipotensão22).

Caso você apresente reações relacionadas à infusão, você pode receber outros medicamentos, a velocidade da infusão pode ser diminuída ou ela pode ser interrompida. Quando estas reações desaparecem ou melhoram a administração do medicamento pode ser reiniciada.

A ocorrência destas reações é mais provável com a primeira infusão. Se você apresentou uma reação relacionada à infusão alguma vez, a probabilidade que ela ocorra novamente é menor. O médico pode decidir não usar Dalinvi® se você tiver uma reação grave à infusão.

Hemólise23 (destruição de glóbulos vermelhos)

Existe um risco teórico de hemólise23. O monitoramento contínuo desse sinal24 de segurança será realizado em estudos clínicos e dados de segurança pós-comercialização.

Diminuição na contagem de neutrófilos25 e plaquetas26

Seu médico poderá solicitar exames de sangue27 periódicos durante o tratamento para verificar a contagem dos neutrófilos25 (glóbulos brancos) e plaquetas26. Caso você apresente baixa contagem de neutrófilos25, seu médico irá monitorá-lo para sinais28 de infecção29.

Seu médico poderá aumentar o intervalo da administração de Dalinvi® para permitir a recuperação das contagens das células sanguíneas30.

Seu médico deve ser informado caso você apresente febre20 ou sinais28 de hematomas31 ou hemorragias32, pois pode ser um sinal24 de diminuição de neutrófilos25 e plaquetas26.

Transfusões de sangue27

Se você precisar receber transfusões de sangue27, você fará um exame de sangue27 para determinar se seu sangue27 é compatível com o doador. Dalinvi® pode afetar os resultados deste exame de sangue27. Informe para a pessoa que é responsável pela transfusão33 de sangue27 que você está recebendo Dalinvi®.

Interferência em testes laboratoriais (Imunofixação e Eletroforese)

O daratumumabe pode ser detectado por ensaios de eletroforese de proteína sérica (SPE) e imunofixação (IFE), que também são usados para monitorar as imunoglobulinas34 da doença (Proteína M), o que pode levar a um resultado SPE e IFE falso positivo em alguns pacientes. Dependendo da sua resposta neste teste, seu médico terá que usar outros métodos para avaliar a profundidade da resposta ao tratamento.

Hepatite35 B

Informe o seu médico se alguma vez você teve ou se agora tem a possibilidade de ter uma infecção29 por hepatite35 B. Isso ocorre porque o Dalinvi® pode causar a ativação do vírus36 da hepatite35 B novamente. O seu médico irá verificar os sinais28 desta infecção29 antes, durante e por algum tempo após o tratamento com Dalinvi®. Informe imediatamente o seu médico se tiver uma piora do cansaço ou se sua pele37 ou a parte branca dos seus olhos38 ficar amarelada

Populações especiais

Crianças e pessoas jovens: Dalinvi® não deve ser administrado em crianças ou jovens com menos de 18 anos de idade, pois não se sabe qual será o seu efeito nestas pessoas.

Interações medicamentosas

Informe ao profissional da saúde39 quais os medicamentos você toma, incluindo medicamentos de venda sob prescrição e sem prescrição, vitaminas e fitoterápicos.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Dalinvi® não tem influência ou a influência é mínima sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Entretanto, fadiga40 foi relatada pelos pacientes tomando daratumumabe e isto deve ser considerado antes de dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez41 e Lactação42

Uso durante a gravidez41Antes de receber o Dalinvi® informe ao médico ou à enfermeira se você está grávida, suspeita que possa estar grávida ou estiver planejando ficar grávida.
Se você engravidar durante o tratamento com Dalinvi®, informe ao médico ou à enfermeira imediatamente. Você e seu médico decidirão se o benefício de receber o medicamento é maior que o risco para o seu bebê.

Prevenção da gravidez41As mulheres que estão em tratamento com Dalinvi® devem usar métodos efetivos para evitar a gravidez41 durante o tratamento e por 3 meses após o fim do tratamento.

Uso durante a amamentação43Não amamente o seu bebê enquanto estiver recebendo Dalinvi®, pois o medicamento pode passar para o leite da mãe e não se sabe se afetará o bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose44. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão45 devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico46 precoce e tratamento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde39.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar sob refrigeração em temperatura entre 2°C e 8°C. Não congelar. Proteger da luz.

Após diluição: Uma vez que as soluções de daratumumabe não contêm conservantes, a menos que o método de abertura/diluição exclua o risco de contaminação microbiológica47, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não usado imediatamente, a solução pode ser armazenada em um refrigerador (entre 2 e 8°C), protegido da luz, por até 24 horas antes do uso, seguidos por 15 horas (incluindo o tempo da infusão) a temperatura entre 15°C a 25°C e luz ambiente.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo, a solução diluída pode ser mantida sob refrigeração (2°C a 8°C), protegida da luz, por até 24 horas antes de usar.

Atenção especial à temperatura de 15 a 25°C e luz ambiente para utilização da medicação diluída dentro de no máximo 15 horas incluindo o tempo da infusão).

Características físicas e organolépticas do produto

Dalinvi® é uma solução concentrada incolor a amarela, sem conservantes.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O médico definirá a dose de Dalinvi® que você receberá com base em seu peso corpóreo. Dalinvi® será administrado por um médico ou uma enfermeira, por infusão intravenosa, durante várias horas.

O esquema de dose de Dalinvi® na Tabela 1 é para a terapia combinada48 de regimes com ciclos de 4 semanas (por exemplo. lenalidomida) e para monoterapia, conforme a seguir:

  • em combinação com lenalidomida e baixa dose de dexametasona para pacientes49 com mieloma3 múltiplo recidivado/refratário;
  • monoterapia para pacientes49 com mieloma3 múltiplo recidivado/refratário.

A dose recomendada de Dalinvi® é de 16 mg/kg de peso corpóreo, administrado como infusão intravenosa, de acordo com o seguinte esquema posológico (velocidade de infusão apresentada na Tabela 5):

Tabela 1: Esquema posológico de Dalinvi® em combinação com bortezomibe, melfalana e prednisona ([VMP], regime de ciclo de 6 semanas)

Semanas

Esquema

Semanas 1 a 8

Semanal (total de 8 doses)

Semanas 9 a 24a

A cada três semanas (total de 8 doses)

Da Semana 25 em diante, até progressão da doençab

A cada 4 semanas

aA primeira dose do regime de dose a cada 3 semanas é administrada na Semana 9.
bA primeira dose do regime de dose a cada 4 semanas é administrada na Semana 25.

Para as instruções de uso dos medicamentos a serem administrados com Dalinvi®, vide item “Resultados de Eficácia” e “Posologia e modo de usar” da bula do profissional da saúde39.

O esquema de dose de Dalinvi® na Tabela 2 é para a terapia combinada48 com bortezomibe, melfalana e prednisona (regime de ciclos de 6 semanas) para pacientes49 com mieloma3 múltiplo recém-diagnosticado inelegíveis a TACT:

A dose recomendada de Dalinvi® é de 16 mg/kg de peso corpóreo, administrado como infusão intravenosa conforme o esquema de dose apresentado na Tabela 2:

Tabela 2: Esquema de dose de Dalinvi® em combinação com bortezomibe, melfalana e prednisona ([VMP], regime de ciclo de 6 semanas)

Semanas

Esquema

Semanas 1 a 6

Semanal (total de 6 doses)

Semanas 7 a 54a

A cada três semanas (total de 16 doses)

Da Semana 55 em diante, até progressão da doençab

A cada 4 semanas

aA primeira dose do regime de dose a cada 3 semanas é administrada na Semana 7.
bA primeira dose do regime de dose a cada 4 semanas é administrada na Semana 55.

Para as instruções de uso dos medicamentos a serem administrados com Dalinvi®, vide item “Resultados de Eficácia” da bula do profissional da saúde39, bem como as bulas dos respectivos produtos.

O esquema de dose de Dalinvi® na Tabela 3 é para a terapia combinada48 com bortezomibe, talidomida e dexametasona (regime de ciclos de 4 semanas) para o tratamento de pacientes com mieloma3 múltiplo recémdiagnosticado elegíveis a TACT:

A dose recomendada é de Dalinvi® 16 mg/kg de peso corpóreo administrado como infusão intravenosa, de acordo com o seguinte esquema posológico (velocidade de infusão apresentada na Tabela 5):

Tabela 3: Esquema de dose de Dalinvi® em combinação com bortezomibe, talidomida e dexametasona ([VTd]; regime de ciclo de 4 semanas)

Fase de tratamento

Semanas

Esquema

Indução

Semanas 1 a 8

Semanal (total de 8 doses)

Semanas 9 a 16a

A cada duas semanas (total de 4 doses)

Parar e administrar alta dose de quimioterapia50 e TACT

Consolidação

Semanas 1 a 8b

A cada duas semanas (total de 4 doses)

aA primeira dose do regime de dose a cada 2 semanas é administrada na Semana 9.
bA primeira dose do regime de dose a cada 2 semanas é administrada na Semana 1 do reinício do tratamento após TACT.

Para as instruções de uso dos medicamentos a serem administrados com Dalinvi®, vide item “Resultados de Eficácia” da bula do profissional da saúde39, bem como as bulas dos respectivos produtos.

O esquema de dose de Dalinvi® na Tabela 4 é para a terapia combinada48 de regimes de ciclos de 3 semanas (- por exemplo, bortezomibe) para pacientes49 com mieloma3 múltiplo recidivado/refratário.

A dose recomendada de Dalinvi® é de 16 mg/kg de peso corpóreo, administrado como infusão intravenosa, conforme o seguinte esquema posológico (velocidade de infusão apresentada na Tabela 5):

Tabela 4: Esquema de dose de Dalinvi® em regimes de ciclo de 3 semanas)

Semanas

Esquema

Semanas 1 a 9

Semanal (total de 9 doses)

Semanas 7 a 24a

A cada três semanas (total de 5 doses)

Da Semana 55 em diante, até progressão da doençab

A cada 4 semanas

aA primeira dose do regime de dose a cada 3 semanas é administrada na Semana 10.
bA primeira dose do regime de dose a cada 4 semanas é administrada na Semana 25

Para a informação da dose e esquema da dose de Vd quando administrados com Dalinvi®, vide item “Resultados de Eficácia” e “Posologia e Modo de Usar” da bula do profissional de saúde39, bem como as bulas dos respectivos produtos.

Administração
Dalinvi® é administrado como uma infusão intravenosa após a diluição com cloreto de sódio 0,9%. Para instruções sobre a diluição do medicamento antes da administração veja o item “Instruções para Uso, Manuseio e Descarte”.

Velocidade de Infusão para a Administração de Dalinvi®
Após a diluição, a infusão de Dalinvi® deve ser administrada por via intravenosa de acordo com a velocidade apresentada na tabela 5 a seguir. O aumento escalonado da velocidade de infusão deve ser considerado apenas na ausência de reações infusionais.
Para facilitar a administração a primeira dose prescrita de 16 mg/kg na Semana 1 pode ser dividida ao longo de dois dias consecutivos, ou seja, 8 mg/kg no Dia 1 e Dia 2, respectivamente, como na tabela abaixo.

Tabela 5: Velocidade de infusão para a administração de Dalinvi® (16 mg/kg)

 

Volume de
diluição

Velocidade inicial
(primeira hora)

Incrementos da
velocidade a

Velocidade
máxima

Semana 1 Dia 1 (16 mg/kg)

1000 mL

50 mL/hora

50 mL/hora a cada hora

200 mL/hora

Semana 1 Dia 1 (8 mg/kg)

500 mL

50 mL/hora

50 mL/hora a cada hora

200 mL/hora.

Semana 1 Dia 2 (8 mg/kg)

500 mL

50 mL/hora

50 mL/hora a cada hora

200 mL/hora

Infusão na Semana 2 (16 mg/kg)b 500 mL 50 mL/hora 50 mL/hora a cada hora 200 mL/hora
Infusões subsequentes
(Semana 3 em diante, 16 mg/kg)c
500 mL 100 mL/hora 50 mL/hora a cada hora 200 mL/hora

aConsiderar a o escalonamento incremental da velocidade de infusão apenas na ausência de reações infusionais.
bO volume de diluição de 500 mL deve ser usado apenas se nenhuma reação infusional for observada durante as primeiras 3 horas após a primeira infusão. Caso contrário, continuar a usar o volume de diluição de 1000 mL e as instruções para a primeira infusão.
cUse uma velocidade inicial modificada para as infusões subsequentes (ou seja, da terceira infusão em diante) somente se nenhuma reação infusional for observada durante a velocidade final de infusão de 100 mL/h nas 2 primeiras infusões. Caso contrário, continuar a usar as instruções para a segunda infusão.

Manejo de reações relacionadas à infusão
Administrar medicamentos pré-infusão para reduzir o risco de reações relacionadas à infusão antes do tratamento com Dalinvi®.

Para as reações relacionadas à infusão de qualquer grau/severidade, seu médico poderá interromper imediatamente a infusão de Dalinvi® e controlar os sintomas18. O controle das reações relacionadas à infusão pode exigir também, redução da velocidade da infusão ou descontinuação do Dalinvi®.

Ajustes de dose
Não é recomendada a redução de dose de Dalinvi®. Atrasos na dose podem ser necessários para permitir recuperação da contagem de células sanguíneas30.

Medicamentos administrados antes e depois de cada infusão
Antes de cada infusão de Dalinvi® você receberá medicamentos que diminuem a chance de ocorrerem reações relacionadas à infusão: medicamentos para reação alérgica8 (anti-histamínicos), inflamação51 (corticosteroides) e febre20 (como paracetamol).
Depois de cada infusão de Dalinvi® você receberá medicamentos por via oral (como corticosteroides) para diminuir a chance de ocorrência de reações à infusão.

Pessoas com problemas respiratórios
Se você tiver algum problema respiratório, como asma52 ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), você receberá medicamentos para inalar que auxiliam o seu problema respiratório: medicamentos que ajudam as vias aéreas do pulmão53 a se manterem abertas (broncodilatadores54), medicamentos que diminuem o edema55 e a irritação no seu pulmão53 (corticosteroides).

Pessoas portadoras do vírus36 herpes Zoster56
Para as pessoas portadoras do vírus36 herpes Zoster56, o médico deverá considerar tratamento antiviral para prevenir a reativação do vírus36 herpes Zoster56 dentro de 1 semana após início de Dalinvi® e continuar por pelo menos 3 meses de tratamento consecutivos.

Instruções de Uso, Manuseio e Descarte
Dalinvi® é somente para uso único.

O profissional da saúde39 deverá preparar a solução para infusão usando técnicas de assepsia57 como se segue:

  • Calcule a dose (mg), o volume total (mL) da solução de Dalinvi® e o número de frascos de Dalinvi® a serem utilizados, com base no peso do paciente.
  • Verifique se a solução de Dalinvi® é incolor a amarela. Não use se observar a presença de partículas opacas, descoloração ou outras partículas estranhas.
  • Usando técnica de assepsia57, remova um volume de cloreto de sódio 0,9% da bolsa de infusão igual ao volume necessário da solução de Dalinvi®.
  • Retire a quantidade necessária da solução de Dalinvi® e transfira para uma bolsa de infusão contendo cloreto de sódio 0,9% para obter o volume apropriado (vide “Posologia e Modo de Usar” da bula do profissional da saúde39). As bolsas de infusão devem ser de cloreto de polivinila (PVC), polipropileno (PP), polietileno (PE) ou mistura de poliolefinas (PP+PE). Realize a diluição sob condições de assepsia57 apropriadas. Descarte qualquer porção não utilizada restante no frasco.
  • Gentilmente, inverta a bolsa para misturar a solução. Não agite ou congele.
  • Medicamentos de uso parenteral devem ser inspecionados visualmente para a presença de material particulado e descoloração antes da administração, sempre que a solução e a embalagem permitirem. A solução diluída pode desenvolver partículas proteicas transparentes a brancas, muito pequenas, pois o daratumumabe é uma proteína. Não use se observar partículas opacas, descoloração ou partículas estranhas.
  • Uma vez que Dalinvi® não contém conservantes, a solução diluída deve ser administrada dentro de 15 horas (incluindo o tempo da infusão), na temperatura de 15 a 25ºC e luz ambiente.
  • Se não usada imediatamente, a solução diluída pode ser armazenada antes da administração por até 24 horas em condições refrigeradas 2 a 8ºC e protegido da luz. Não congelar.
  • Administre a solução diluída por infusão intravenosa usando um equipo de infusão, com regulagem do fluxo e filtro de polietersulfona (PES) de baixa ligação à proteína (tamanho do poro de 0,22 ou 0,2 µm) em linha, estéril, não pirogênico. Equipos de infusão de poliuretano (PU), polibutadieno (PBD), PVC, PP ou PE devem ser usados.
  • Não realize a infusão de Dalinvi® concomitantemente com outros agentes na mesma linha intravenosa.
  • Não armazene nenhuma porção não utilizada da infusão para uso posterior. O produto não utilizado ou resíduo do produto deve ser descartado de acordo com as exigências locais.

Atenção especial à temperatura de 15 a 25ºC e luz ambiente para utilização da medicação diluída dentro de no máximo 15 horas (incluindo o tempo da infusão).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

É muito importante que você receba todas as doses de Dalinvi® para que o tratamento funcione. Se você esquecer da consulta para receber alguma aplicação de Dalinvi®, marque outra consulta o quanto antes.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Dalinvi® pode causar efeitos colaterais58 embora não em todas as pessoas.

As reações adversas mais frequentes (> 20%) individualmente para cada um dos estudos clínicos foram reações relacionadas à infusão, fadiga40, náusea17, diarreia59, espasmo60 muscular, febre20, tosse, neutropenia61 (diminuição na contagem de glóbulos brancos), trombocitopenia62 (diminuição na contagem de plaquetas26), anemia63, neuropatia64 sensorial periférica (danos de certos nervos) e infecção29 do trato respiratório superior. As reações adversas graves foram pneumonia65, infecção29 do trato respiratório superior, edema pulmonar66 (acúmulo de líquido nos pulmões67), influenza68 (gripe69), febre20, diarreia59, arritmia70 (fibrilação atrial).
A lista a seguir compila as reações adversas que ocorreram nos pacientes que receberam 16 mg/kg de Dalinvi®:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções71 e infestações: pneumonia65, infecção29 do trato respiratório superior.
  • Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático72: neutropenia61 (diminuição na contagem de glóbulos brancos), trombocitopenia62 (diminuição na contagem de plaquetas26), anemia63 (diminuição na contagem de glóbulos vermelhos), linfopenia (diminuição na contagem de linfócitos).
  • Distúrbios do sistema nervoso73: neuropatia64 sensorial periférica, cefaleia74 (dor de cabeça75).
  • Distúrbios vasculares76: hipertensão14
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino77: tosse, dispneia78 (falta de ar).
  • Distúrbios gastrintestinais: diarreia59, náusea17, vômito16.
  • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo79: espasmo60 muscular.
  • Distúrbios gerais e condições no local da administração: fadiga40, febre20, inchaço9 nas extremidades. Danos, envenenamento e complicações no procedimento: reações relacionadas à infusão.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções71 e infestações: influenza68.
  • Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial (arritmia70 cardíaca).
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino77: edema pulmonar66 (acúmulo de líquido nos pulmões67)

Reações relacionadas à infusão: Informe imediatamente ao médico ou à enfermeira se você apresentar alguma das reações relacionadas à infusão mencionada a seguir, durante o tratamento ou em até 3 dias após a infusão. Você pode precisar de outros medicamentos ou pode ser necessário diminuir a velocidade ou interromper a aplicação.
As seguintes reações severas podem ocorrer após a infusão: chiado no peito21, dificuldade para respirar, inchaço9 no rosto, nos lábios, na boca10, na língua11 ou na garganta12, dificuldades de engolir ou respirar, vermelhidão no corpo com coceira (urticária13), diminuição nas concentrações de oxigênio no sangue27, aumento da pressão sanguínea. Outras reações relacionadas à infusão foram nariz80 entupido, tosse, calafrios15, irritação da garganta12, vômito16 e náusea17. Informe imediatamente ao médico ou à enfermeira se você apresentar alguma destas reações.

Infecções71A pneumonia65 foi a infecção29 severa mais comumente relatada nos estudos clínicos do medicamento. Descontinuações de tratamento por pneumonia65 foram relatadas em 2% a 5% dos pacientes. Infecções71 fatais foram geralmente balanceadas entre os regimes contendo daratumumabe e os braços controle (<2%) nos estudos controlados e foram principalmente devido à pneumonia65 e sepse81.

Reativação do vírus36 herpes Zoster56Em estudos de terapia isolada com daratumumabe, o herpes Zoster56 foi relatado em 3% dos pacientes. Nos estudos de terapia combinada48, o herpes Zoster56 foi relatado em 2-5% dos pacientes recebendo daratumumabe.

Imunogenicidade: Como todo tratamento com proteínas82, há um potencial de imunogenicidade. Em estudos clínicos em pacientes com mieloma3 múltiplo tratados com Dalinvi®, nenhum dos 111 pacientes avaliáveis no regime isolado e 1 (0,4%) dos 234 pacientes em terapia de combinação, apresentaram resultado positivo para anticorpos5 anti-daratumumabe. Portanto, a incidência83 de desenvolvimento de anticorpo84 não pode ser determinada com confiança.

Dados de pós-comercialização

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Reação alérgica8 grave que pode incluir inchaço9 no rosto, lábios, boca10, língua11 ou garganta12, dificuldade em engolir ou de respirar ou uma vermelhidão com coceira (urticária13).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento será administrado por um médico ou enfermeira. Caso você receba uma dose acima do recomendado, o médico irá examiná-lo para a presença de efeitos colaterais58, cujos sintomas18 deverão ser tratados imediatamente. Não há antidoto85 específico para uma dose excessiva de Dalinvi®.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
 

MS - 1.1236.3414
Farm. Resp.: Marcos R. Pereira – CRF/SP nº 12.304

Registrado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041 São Paulo – SP
CNPJ 51.780.468/0001-87

Fabricado por:
Cilag A.G.
Schaffhausen – Suíça
OU
Fabricado por:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG
Ravensburg – Alemanha

Embalado (emb. secundária) por:
Cilag A.G.
Schaffhausen – Suíça

Importado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos - SP
CNPJ 51.780.468/0002-68


SAC 0800 701 1851

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
3 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
4 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
5 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
9 Inchaço: Inchação, edema.
10 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
11 Língua:
12 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
13 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
14 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
15 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
16 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
17 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
18 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
19 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
20 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
21 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
22 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
23 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
24 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
25 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
26 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
27 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
28 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
29 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
30 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
31 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
32 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
33 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
34 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
35 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
36 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
37 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
38 Olhos:
39 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
40 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
41 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
42 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
43 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
44 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
45 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
46 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
47 Microbiológica: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
48 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
49 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
50 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
51 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
52 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
53 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
54 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
55 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
56 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
57 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que logicamente não os tem. Logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
58 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
59 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
60 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
61 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
62 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
63 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
64 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
65 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
66 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
67 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
68 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
69 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
70 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
71 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
72 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
73 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
74 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
75 Cabeça:
76 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
77 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
78 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
79 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
80 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
81 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
82 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
83 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
84 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
85 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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