

Kaletra (Comprimido)
ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Kaletra®
lopinavir + ritonavir
Comprimidos 200+50 mg; 100+25 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Embalagem com 60 ou 120 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES DE IDADE (para crianças capazes de deglutir1 comprimidos)
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Kaletra® 200 mg/50 mg contém:
lopinavir | 200 mg |
ritonavir | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: copovidona, laurato de sorbitana, dióxido de silício, estearilfumarato de sódio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol, hiprolose, talco, óxido de ferro amarelo, polissorbato 80.
Cada comprimido de Kaletra® 100 mg/25 mg contém:
lopinavir | 100 mg |
ritonavir | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: copovidona, laurato de sorbitana, dióxido de silício, estearilfumarato de sódio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, talco, macrogol, óxido de ferro amarelo.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é destinado, em combinação com outros medicamentos antirretrovirais, ao tratamento da infecção2 pelo Vírus3 da Imunodeficiência4 Humana (HIV5). A indicação é baseada em análises dos níveis de RNA HIV5 no plasma6 (carga viral do HIV5 no sangue7) e células8 CD4. Até o momento, não há estudos avaliando o efeito do KALETRA® (lopinavir/ritonavir) na progressão da infecção2 pelo HIV5.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é um medicamento pertencente à classe dos inibidores de protease, que contém lopinavir e ritonavir e, em combinação com outros agentes antirretrovirais, é indicado para o tratamento de infecção2 por HIV5.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não cura a infecção2 por HIV5. O medicamento tem por objetivo controlar a quantidade de vírus3 e promover a melhora do sistema de defesa imunológica do organismo.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) reduz a quantidade de HIV5 no sangue7 e aumenta o número de células8 de defesa do organismo.
Durante o tratamento, outras infecções9 podem se desenvolver, as chamadas oportunistas, ou mesmo outras complicações associadas à AIDS (Síndrome10 da Imunodeficiência4 Adquirida).
O mecanismo de ação do KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é inibir a multiplicação do HIV5 dentro das células8, impedindo a ação da enzima11 protease. A inibição da protease leva à formação de um vírus3 imaturo, não infeccioso, ou seja, que não é capaz de entrar em outra célula12 para se multiplicar. KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é um medicamento de uso contínuo e, portanto, assim que atingida a concentração indicada no organismo, o medicamento permanecerá em constante ação.
Estudos clínicos demonstraram que a administração de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) em pacientes adultos, duas vezes ao dia ou uma única vez ao dia, proporciona eficácia antiviral semelhante. A escolha do intervalo entre as tomadas deve ser orientada pelo médico.
A administração de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) na apresentação de 100 mg/25 mg uma única vez ao dia não foi estudada em pacientes pediátricos.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é contraindicado, ou seja, não deve ser usado, em pacientes com hipersensibilidade (alergia13) conhecida ao lopinavir/ritonavir ou a qualquer componente presente na formulação.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado em combinação a outros medicamentos cujo mecanismo de eliminação seja o mesmo que o seu e, cuja alta concentração no sangue7 esteja associada a reações adversas graves.
Os medicamentos que não devem ser administrados com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) são os seguintes: antagonistas alfa1-adrenoreceptores (cloridrato de alfuzosina), antianginal (ranolazina), antiarrítmicos (dronedarona), antibióticos (ácido fusídico), agentes antigotosos (colchicina em pacientes com insuficiência renal14 e/ou hepática15), benzodiazepínicos (midazolam, triazolam), derivados do ergot (ergotamina, di-hidroergotamina, ergonovina e metilergonovina), agentes que atuam na motilidade gastrointestinal (cisaprida), anti-histamínicos (astemizol, terfenadina), antipsicóticos (blonanserina, lurasidona e pimozida), produtos herbais (erva-de-São-João – Hypericum perforatum), antivirais de ação direta (DAA) para o tratamento da Hepatite16 C (elbasvir, grazoprevir), inibidores de HMG-CoA redutase (lovastatina, sinvastatina), agonistas de longa duração de beta-adrenoreceptores (salmeterol), inibidores da enzima11 PDE5 (sildenafila* - somente quando utilizada para tratamento da hipertensão arterial17 pulmonar).
*Ver seção “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” para uso da sildenafila em pacientes com disfunção erétil.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Gerais
Atualmente não há dados demonstrando que a terapia com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) possa reduzir o risco de transmissão do HIV5 a outras pessoas pelo contato sexual.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser utilizado com certos tipos de medicamentos, pois podem ocorrer efeitos colaterais18 sérios que podem levar à morte.
Para se prevenir a transmissão do HIV5 e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), você deve usar corretamente a camisinha nas relações sexuais e apenas agulhas e seringas descartáveis.
Para evitar que o HIV5 se transmita da mãe para o filho, todas as gestantes devem começar o pré-natal o mais cedo possível e fazer o teste para o HIV5.
Interações Medicamentosas
Agentes antigotosos: interações medicamentosas fatais ou de risco à vida foram reportadas em pacientes tratados com colchicina e inibidores fortes de CYP3A4, como o ritonavir. antimicobacterianos: rifampicina não deve ser utilizada concomitantemente a KALETRA® (lopinavir/ritonavir) por causa da grande redução que ocorre nas concentrações de lopinavir, o que pode diminuir significativamente seu efeito terapêutico. A coadministração de bedaquilina e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) pode aumentar o risco de reações adversas relacionadas à bedaquilina. A bedaquilina deve ser usada cautelosamente com KALETRA® (lopinavir/ritonavir), ou seja, somente quando na opinião do médico o benefício da coadministração for superior ao risco.
A coadministração de delamanide com um potente inibidor da CYP3A (lopinavir/ritonavir) pode aumentar ligeiramente a exposição ao metabólito19 delamanide, que tem sido associada com o prolongamento do intervalo QTc. Portanto, se a coadministração de delamanide com lopinavir/ritonavir é considerada necessária, é recomendada a monitorização frequente por eletrocardiograma20 (ECG),durante todo o período de tratamento com delamanide.
Antipsicóticos: deve-se ter cautela no uso concomitante de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e quetiapina. Devido à inibição da enzima11 CYP3A por lopinavir/ritonavir, espera-se um aumento das concentrações de quetiapina, podendo levar a efeitos tóxicos relacionados a este antipsicótico. corticosteroides: o uso concomitante de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e fluticasona (inalatória, injetável ou intranasal), budesonida, triancinolona ou outro glicocorticoide que é metabolizado pela enzima11 CYP3A4, não é recomendado a menos que os benefícios potenciais do tratamento sobreponham os riscos dos efeitos sistêmicos21 dos corticosteroides, incluindo Síndrome de Cushing22 (aumento de cortisol no sangue7) e supressão adrenal (diminuição da atividade da glândula23 adrenal). O uso concomitante de propionato de fluticasona e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) pode aumentar a concentração de propionato de fluticasona e reduzir os níveis sanguíneos de cortisol. Efeitos dos corticosteroides, incluindo Síndrome de Cushing22 e supressão adrenal, foram reportados quando houve a administração combinada a propionato de fluticasona, budesonida ou triancinolona injetável. inibidores de PDE5: a coadministração de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) com avanafil não é recomendada. Deve-se ter cautela ao prescrever sildenafila, tadalafila e vardenafila para o tratamento de disfunção erétil em pacientes recebendo KALETRA® (lopinavir/ritonavir). É esperado que a coadministração de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e estas substâncias aumentem a concentração destes agentes, o que pode levar ao aumento de reações adversas, como hipotensão24 e ereção25 prolongada. O uso concomitante de sildenafila e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é contraindicado em casos de hipertensão26 (pressão alta) arterial pulmonar.
Produtos fitoterápicos: erva-de-São-João (Hypericum perforatum) pode reduzir substancialmente a concentração de lopinavir e de outros inibidores de protease e, portanto, o uso concomitante não é indicado. Esta associação pode resultar em perda do efeito terapêutico e desenvolvimento de resistência ao lopinavir ou à classe de inibidores de protease.
Inibidores da HMG-CoA redutase: o uso concomitante de lovastatina ou sinvastatina e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é contraindicado.
Deve-se ter cautela ao utilizar inibidores de protease, como KALETRA® (lopinavir/ritonavir), juntamente a rosuvastatina ou outros inibidores de HMG-CoA redutase, tais como a atorvastatina, já que esta combinação pode aumentar o potencial para reações graves, como a miopatia27, incluindo rabdomiólise28 (destruição muscular).
Tipranavir: a administração concomitante de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e tipranavir com baixa dose de ritonavir não é recomendada.
Diabetes mellitus29/hiperglicemia30 (excesso de glicose31 no sangue7)
Foram relatados aparecimento ou piora de diabetes mellitus29 preexistente e hiperglicemia30 em pacientes infectados por HIV5. Alguns pacientes necessitaram iniciar ou ajustar as doses de insulina32 ou de medicamentos para controlar a taxa de açúcar33 no sangue7 (hipoglicemiantes orais34) para o tratamento destes eventos adversos. Nos pacientes que descontinuaram a terapia com inibidores de protease, a hiperglicemia30 persistiu em alguns casos. Deve-se considerar a monitoração da glicemia35.
Pancreatite36
Foi observada pancreatite36 (inflamação37 no pâncreas38) em pacientes recebendo KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Foram observados alguns casos de óbito39. A elevação acentuada de triglicérides40 (gordura41 no sangue7) é um fator de risco42 para o desenvolvimento de pancreatite36. Pacientes com doença avançada pelo HIV5 podem apresentar risco aumentado de elevação de triglicérides40 e pancreatite36, e pacientes com histórico de pancreatite36 podem apresentar risco aumentado de ter pancreatite36 novamente.
Insuficiência hepática43 (falha no funcionamento do fígado44)
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é transformado para posterior eliminação, principalmente pelo fígado44. Portanto, deve-se ter cuidado quando este produto é administrado a pacientes com falha no funcionamento do fígado44. Há relatos pós-comercialização de disfunção do fígado44, incluindo algumas mortes, geralmente ocorridas em pacientes com AIDS em fase avançada utilizando múltiplos medicamentos concomitantemente, e em vigência de hepatite16 crônica ou cirrose45. Não foi estabelecida uma relação causal com a terapia de KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Foi relatado aumento das enzimas do fígado44, com ou sem níveis elevados de bilirrubina46, após 07 dias do início da terapia de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) em conjunto com outros agentes antirretrovirais. Em alguns casos, a disfunção do fígado44 foi grave, no entanto, não foi estabelecida uma relação causal definitiva com a terapia de KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
Deve ser considerado um monitoramento frequente de enzimas do fígado44 nestes pacientes, principalmente nos primeiros meses de tratamento com KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
Resistência cruzada
Foram observados vários graus de resistência cruzada entre inibidores de protease, que é a classe de medicamentos à qual pertence o KALETRA® (lopinavir/ritonavir). O efeito do tratamento com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) sobre a eficácia de outros inibidores de protease administrados conjuntamente está sendo investigado.
Hemofilia47 (distúrbio na coagulação48 do sangue7)
Há relatos de sangramento aumentado, incluindo hematomas49 na pele50 e hemartrose (sangramento para dentro da articulação51) espontâneos em pacientes com hemofilia47 tipo A e B tratados com inibidores de protease. Em alguns pacientes, foi administrado fator VIII adicional. Em mais da metade dos casos relatados, o tratamento com inibidores de protease foi mantido ou reiniciado. Não foram estabelecidos o mecanismo de ação nem a relação causal entre a terapia com inibidores da protease52 e estes eventos.
Efeitos no eletrocardiograma20
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) mostrou causar discreta alteração no eletrocardiograma20 em alguns pacientes. KALETRA® (lopinavir/ritonavir) deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência cardíaca53 e alterações do ritmo cardíaco.
Redistribuição de gordura41
Foi observado redistribuição ou acúmulo de gordura41 no corpo, incluindo obesidade54 central, aumento de gordura41 dorso55-cervical, emagrecimento das extremidades e da face56, aumento das mamas57 e aparência cushingoide (face56 arredondada) em pacientes que receberam medicamento para tratar o HIV5 (terapia antirretroviral). O mecanismo e as consequências destes eventos em longo prazo são desconhecidos até o presente momento. Não foi estabelecida uma relação causal.
Elevação de lipídeos
O tratamento com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) resultou em aumentos da concentração de colesterol58 total e triglicérides40 (gordura41 no sangue7). Devem ser realizados testes de colesterol58 e triglicérides40 antes de iniciar a terapia com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e periodicamente durante o
tratamento. Veja na seção Inibidores da HMG-CoA redutase (como pravastatina, fluvastatina, atorvastatina, lovastatina e sinvastatina), informações adicionais sobre interações medicamentosas potenciais de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) com esse grupo de medicamentos.
Síndrome10 da Reconstituição Imunológica
Tal síndrome10 foi relatada em pacientes infectados por HIV5 tratados com terapia antirretroviral com diversos medicamentos, incluindo KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Durante a fase inicial da terapia antirretroviral combinada, quando o sistema imunológico59 reage, os pacientes podem desenvolver uma resposta inflamatória a infecções9 assintomáticas ou a infecções9 oportunistas latentes (como infecção2 causada por Mycobacterium avium, citomegalovírus60, pneumonia61 causada por Pneumocystis jiroveci pneumonia61, ou tuberculose62), podendo necessitar de avaliação e tratamentos adicionais.
Alterações autoimunes63 [como Doença de Graves (doença que afeta o funcionamento da tireoide64), polimiosite (doença inflamatória que afeta os músculos65) e Síndrome10 de Guillain-Barré (doença aguda associada à fraqueza muscular e paralisia66)], também foram reportadas durante a fase de reconstituição imunológica, no entanto, o tempo de início é muito variável e podem ocorrer muitos meses após o início do tratamento.
Populações especiais
Uso em crianças: os perfis de segurança e ação do medicamento não foram estabelecidos para pacientes67 com menos de 06 meses de idade. Em pacientes infectados pelo HIV5 com idades entre 06 meses e 18 anos, o perfil de reações adversas observado durante um estudo clínico foi semelhante ao observado em pacientes adultos. KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado uma vez ao dia na população pediátrica.
Uso em idosos: os estudos clínicos com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não incluíram um número suficiente de indivíduos com mais de 65 anos para determinar se estes respondem diferentemente ao tratamento em relação a indivíduos mais jovens. Em geral, deve-se ter cuidado na administração e monitoramento de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) em pacientes idosos devido à diminuição de função hepática15 (fígado44), renal68 (rins69) ou cardíaca, em maior frequência, e de doenças ou outros tratamentos medicamentosos concomitantes.
Uso em pacientes com insuficiência renal14: lopinavir não foi estudado em pacientes com insuficiência renal14 (dos rins69), entretanto, não são esperadas alterações nesta população de pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência hepática43: doses múltiplas de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) em pacientes coportadores de HIV5 e Vírus3 da Hepatite16 C (HCV), com insuficiência hepática43 (do fígado44) leve a moderada, resultaram em aumento de lopinavir no sangue7 quando comparados com pacientes portadores de HIV5 com função hepática15 normal. KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática43 grave.
Fertilidade, Gravidez70 e Lactação71
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) deve ser usado durante a gravidez70 somente quando na opinião do médico os benefícios potenciais claramente justificarem os possíveis riscos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso na lactação71: por causa do potencial de transmissão do HIV5 e possíveis reações adversas de KALETRA® (lopinavir/ritonavir), as mães devem ser instruídas a não amamentar enquanto estiverem recebendo KALETRA® (lopinavir/ritonavir). É desconhecido se o lopinavir é excretado no leite humano.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é metabolizado (transformado) no fígado44 por uma enzima11 chamada CYP3A. Quando outros medicamentos são também metabolizados da mesma forma, podem ocorrer efeitos colaterais18 decorrentes do aumento ou diminuição dos níveis do fármaco72. Exemplos de medicamentos metabolizados pela enzima11 CYP3A: bloqueadores de canal de cálcio derivados da di- hidropiridina, inibidores da HMG-CoA redutase, imunossupressores e inibidores da enzima11 PDE5 (sildenafila, tadalafila e vardenafila).
Medicamentos com importante potencial de interação:
Antivirais de ação direta (DAA) para o tratamento da Hepatite16 Cboceprevir (inibidor da protease73 do Vírus3 da Hepatite16 C - HCV): a administração concomitante de boceprevir e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) resultou na diminuição de boceprevir e lopinavir no sangue7. A coadministração de boceprevir e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não é recomendada.
Atorvastatina: quando a administração em conjunto com atorvastatina estiver indicada, deve-se utilizar a menor dose possível. As interações com pravastatina e fluvastatina não são esperadas. Se houver indicação de tratamento combinado de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) com um inibidor da HMG- CoA redutase, recomenda-se utilizar pravastatina ou fluvastatina.
Bedaquilina: a administração de bedaquilina com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) pode aumentar a concentração de bedaquilina no sangue7. A bedaquilina deve ser usada cautelosamente com KALETRA® (lopinavir/ritonavir), ou seja, somente quando na opinião do médico o benefício da coadministração for superior ao risco.
Lovastatina e sinvastatina: os inibidores da HMG-CoA redutase, medicamentos que atuam na redução do colesterol58, tais como a lovastatina e sinvastatina, podem apresentar um aumento acentuado de suas concentrações plasmáticas quando administrados juntamente a KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Considerando-se que as concentrações aumentadas de inibidores da HMG-CoA redutase podem causar alterações nos músculos65, incluindo a destruição muscular, a combinação desses medicamentos com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é contraindicada.
Contraceptivos orais e adesivos: considerando-se que os níveis de etinilestradiol podem ser reduzidos, deve-se utilizar um método contraceptivo alternativo ou adicional quando houver indicação de uso de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) juntamente a contraceptivos orais e adesivos à base de estrógeno74.
Propionato de fluticasona (inalatória, injetável ou intranasal), budesonida e triancinolona: o uso concomitante de propionato de fluticasona ou outro glicocorticoide que é metabolizado pela CYP3A4, como a budesonida, e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não é recomendado, a menos que na opinião do médico os benefícios potenciais do tratamento sobreponham os riscos dos efeitos sistêmicos21 dos corticoides, incluindo Síndrome de Cushing22 (aumento de cortisol no sangue7) e supressão adrenal (diminuição da atividade da glândula23 adrenal). O médico deve considerar medicamentos alternativos ao propionato de fluticasona, budesonida ou triancinolona injetável, particularmente quando o uso for prolongado.
Fosamprenavir: a administração conjunta de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e fosamprenavir diminui a concentração de amprenavir e lopinavir.
Rifampicina: não deve ser utilizada concomitantemente a KALETRA® (lopinavir/ritonavir) por causa da grande redução que ocorre nas concentrações de lopinavir. O uso de rifampicina com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) pode levar a uma perda da resposta virológica e possivelmente resistência ao KALETRA® (lopinavir/ritonavir), à classe dos inibidores de protease ou a outros agentes antirretrovirais coadministrados. Se a coadministração for considerada, KALETRA® (lopinavir/ritonavir) deve ser iniciado com doses padronizadas por aproximadamente 10 dias antes da adição da rifampicina. Somente então, a dose de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) deve ser titulada. A função hepática15 deve ser monitorada com atenção.
Sildenafila: o uso de sildenafila em combinação a KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é contraindicado em pacientes com hipertensão arterial17 pulmonar.
Produtos fitoterápicos: erva-de-São-João (Hypericum perforatum) pode reduzir substancialmente a concentração de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e, portanto, esta combinação é contraindicada.
Voriconazol: a combinação de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e voriconazol deve ser evitada, a não ser que o risco-benefício justifique o uso de voriconazol.
Medicamentos com recomendação de alteração ou monitoramento da dose:
Agentes antigotosos: é esperado um aumento nas concentrações de colchicina quando coadministrada com KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Interações medicamentosas fatais e de risco à vida têm sido reportadas em pacientes tratados com colchicina e ritonavir. Remeter à bula de colchicina para informações de prescrição.
Agentes anticancerígenos (dasatinibe, ibrutinibe, nilotinibe, venetoclax, vincristina e vimblastina): podem ter suas concentrações aumentadas quando administrados juntamente a KALETRA® (lopinavir/ritonavir), resultando em aumento dos eventos adversos associados a estes agentes anticancerígenos. A coadministração de venetoclax ou ibrutinibe com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) poderia aumentar potencialmente a exposição à venetoclax ou ibrutinibe, resultando em um sério risco de síndrome10 da lise75 tumoral. Para venetoclax, ibrutinibe, nilotinibe e dasatinibe, consultar suas informações de prescrição para instruções de dose.
Agentes vasodilatadores: a coadministração de bosentana e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) aumenta a concentração de bosentana no sangue7. Remeter à bula de bosentana para informações de prescrição.
Amprenavir: espera-se que KALETRA® (lopinavir/ritonavir) aumente as concentrações de amprenavir no sangue7. A administração em combinação de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e amprenavir resultam em redução nas concentrações de lopinavir no sangue7. Pode ser necessário um aumento de dose de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) durante a coadministração com amprenavir, particularmente em pacientes com larga experiência de uso de inibidores de protease ou com evidências de perda significante de sensibilidade para o lopinavir.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado uma única vez ao dia em combinação com amprenavir.
Antiarrítmicos: as concentrações de amiodarona, bepridila, dronedarona, lidocaína e quinidina podem ser aumentadas quando administradas juntamente a KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Recomenda-se cuidado.
Digoxina: a coadministração de ritonavir e digoxina resulta em um aumento significativo dos níveis de digoxina. Atenção especial deve ser dada quando houver administração combinada destas substâncias, com monitoramento dos níveis sanguíneos de digoxina.
Anticonvulsivantes: carbamazepina, fenobarbital e fenitoína podem reduzir as concentrações de lopinavir. KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado uma única vez ao dia em combinação com fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina. A administração combinada de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e fenitoína pode resultar em diminuição moderada nas concentrações de fenitoína.
antivirais de ação direta (DAA) para o tratamento da Hepatite16 C
- ombitasvir / veruprevir / ritonavir / dasabuvir: as concentrações de ombitasvir, veruprevir e ritonavir podem ser aumentadas quando coadministradas com KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Portanto, a administração concomitante não é recomendada.
- simeprevir: o uso concomitante de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e simeprevir pode resultar em um aumento da concentração de simeprevir no sangue7. Não é recomendado coadministrar KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e simeprevir.
- telaprevir (inibidor da protease73 do HCV): a coadministração de telaprevir e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) resultou em uma redução da concentração de telaprevir, enquanto lopinavir não foi afetado.
Atovaquona: pode ocorrer diminuição dos níveis terapêuticos da atovaquona, podendo ser requerida doses maiores desta substância quando da administração concomitante a KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
Claritromicina: para pacientes67 com insuficiência renal14 ou hepática15 (falha no rim76 ou fígado44), deve ser considerada a redução na dose de claritromicina.
Delamanide: em um estudo de interação medicamentosa com voluntários saudáveis administrou-se delamanide 100 mg duas vezes ao dia e lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg duas vezes ao dia por 14 dias. As exposições de delamanide e um metabólito19 do delamanide, DM-6705, aumentaram ligeiramente.
Caso a coadministração de delamanide com lopinavir/ritonavir for considerada necessária, devido ao risco de prolongamento do QTc associada ao DM-6705, recomenda-se a monitorização frequente por ECG durante todo o período de tratamento com delamanide.
Nevirapina e efavirenz: a nevirapina pode reduzir os níveis de lopinavir no sangue7. Para pacientes67 que fizeram uso prévio de inibidores de protease ou com perda significante de sensibilidade ao lopinavir, pode ser considerado um aumento de dose do KALETRA® (lopinavir/ritonavir) quando administrado em combinação a nevirapina ou efavirenz.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado uma única vez ao dia em combinação com nevirapina ou efavirenz.
Fentanila: é esperado um aumento da concentração plasmática de fentanila quando administrada com KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Monitoramento cuidadoso da terapia e eventos adversos (incluindo depressão respiratória) pelo médico é recomendado quando fentanila é administrada concomitantemente a KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
Imunossupressores: as concentrações de ciclosporina, tacrolimo e sirolimo (rapamicina) podem aumentar quando administradas juntamente a KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Recomenda-se cautela na coadministração destas drogas.
Indinavir: espera-se que KALETRA® (lopinavir/ritonavir) aumente as concentrações de indinavir. Pode ser necessário diminuir a dose de indinavir durante a administração com KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) administrado uma única vez ao dia não foi estudado em combinação com indinavir.
Cetoconazol/itraconazol: o cetoconazol e o itraconazol podem apresentar concentrações sanguíneas aumentadas pelo KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
Lamotrigina e valproato: a administração concomitante de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e qualquer um destes medicamentos foi associada com uma redução do anticonvulsivante. Utilizar com cuidado. Um aumento de dose do anticonvulsivante pode ser necessário quando coadministrado com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e um monitoramento da concentração terapêutica77 do anticonvulsivante pode ser indicado pelo médico, particularmente durante o ajuste de dose.
Maraviroque (antagonistas de CCR5): a administração concomitante de maraviroque com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) aumenta os níveis plasmáticos de maraviroque. A dose de maraviroque deve ser diminuída durante a coadministração com KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Para mais detalhes, veja as informações de prescrição de maraviroque.
Metadona: KALETRA® (lopinavir/ritonavir) apresentou redução das concentrações plasmáticas da metadona e, por isso, recomenda-se cautela na coadministração destas drogas.
Nelfinavir: espera-se que KALETRA® (lopinavir/ritonavir) aumente as concentrações de nelfinavir e que esta combinação resulte em uma diminuição das concentrações de lopinavir. KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado uma única vez ao dia em combinação com nelfinavir.
Quetiapina: devido à inibição da enzima11 CYP3A por lopinavir/ritonavir, espera-se um aumento das concentrações de quetiapina. Para instruções de dose de quetiapina, consultar suas informações de prescrição.
Rifabutina: recomenda-se uma redução da dose da rifabutina quando houver indicação de uso concomitante a KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Poderá ser necessária posterior redução da dose de rifabutina.
Rivaroxabana: a coadministração de rivaroxabana e KALETRA® (lopinavir/ritonavir) pode aumentar a exposição de rivaroxabana, o que pode aumentar o risco de sangramento.
Saquinavir: espera-se que KALETRA® (lopinavir/ritonavir) aumente as concentrações de saquinavir. Pode ser necessária uma diminuição da dose de saquinavir quando administrado em combinação a KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado uma única vez ao dia em combinação com saquinavir.
Inibidores de PDE5: recomenda-se cautela no uso de sildenafila, tadalafila e vardenafila para o tratamento de disfunção erétil em pacientes recebendo KALETRA® (lopinavir/ritonavir). É esperado que essa associação aumente substancialmente as concentrações destas substâncias no sangue7, o que pode levar ao aumento de reações adversas, como hipotensão24 (pressão baixa) e ereção25 persistente.
Avanafil: a coadministração de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) com avanafil pode resultar em um grande aumento na exposição à avanafil, logo, essa coadministração não é recomendada.
Sildenafila: a sildenafila para tratamento da disfunção erétil deve ser utilizada com cautela em doses reduzidas de 25 mg a cada 48 horas com monitoramento dos eventos adversos.
Tadalafila: use tadalafila com atenção em doses reduzidas de no máximo 10 mg a cada 72 horas com monitoramento intensivo dos eventos adversos. Quando tadalafila é administrada para o tratamento de hipertensão arterial17 pulmonar em pacientes recebendo KALETRA® (lopinavir/ritonavir), remeter à bula de tadalafila para informações de prescrição.
Vardenafila: use vardenafila com atenção em doses reduzidas de no máximo 2,5 mg a cada 72 horas com monitoramento intensivo dos eventos adversos.
Tenofovir: um estudo mostrou que KALETRA® (lopinavir/ritonavir) aumenta a concentração de tenofovir. Pacientes utilizando esta combinação devem ser monitorados em relação aos eventos adversos associados ao tenofovir.
Trazodona: o uso concomitante de ritonavir e trazodona pode aumentar a concentração de trazodona. Eventos adversos como náuseas78, vertigens79, hipotensão24 (pressão baixa) e desmaio foram observados. A combinação deve ser usada com atenção e uma dose menor de trazodona pode ser considerada.
Varfarina: a concentração de varfarina pode ser afetada quando administrada em combinação a KALETRA® (lopinavir/ritonavir). Recomenda-se cautela na coadministração destas drogas.
Outras Interações Medicamentosas:
Bupropiona: a administração conjunta de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e bupropiona diminui a concentração sanguínea da bupropiona.
Delavirdina: a delavirdina tem o potencial de aumentar as concentrações plasmáticas de lopinavir.
Bloqueadores de canal de cálcio: derivados da di-hidropiridina (felodipino, nifedipino, nicardipino) podem ter as suas concentrações aumentadas quando administrados juntamente a KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
Dexametasona: pode reduzir as concentrações de lopinavir.
Ritonavir: quando KALETRA® (lopinavir/ritonavir) foi coadministrado a mais 100 mg de ritonavir duas vezes ao dia, os níveis de lopinavir aumentaram no sangue7.
Etravirina: o uso concomitante de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) com etravirina causa uma diminuição na concentração de etravirina no sangue7, porém, não é necessário ajuste de dose pelo médico. Remeter à bula de etravirina para informações de prescrição.
Rilpivirina: o uso concomitante de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) com rilpivirina causa um aumento na concentração de rilpivirina no sangue7, porém, não é necessário ajuste de dose pelo médico. Remeter à bula de rilpivirina para informações de prescrição.
Inibidores Nucleosídicos da Transcriptase Reversa (ITRNs): aumento dos níveis séricos de creatina fosfoquinase (CPK) no sangue7 (exame laboratorial), dor muscular, inflamação37 muscular e raramente rabdomiólise28 (destruição muscular) foram relatados com inibidores de protease, particularmente em combinação com ITRNs.
- zidovudina e abacavir: KALETRA® (lopinavir/ritonavir) apresenta potencial para reduzir as concentrações sanguíneas de zidovudina e abacavir.
- didanosina: é recomendado que a didanosina seja administrada com estômago80 vazio, portanto, a didanosina pode ser administrada com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) comprimidos revestidos sem alimentos.
Interação Medicamentosa com significado clínico não esperado:
Estudos de interações medicamentosas revelaram que não há interação clinicamente significativa com KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e desipramina, omeprazol ou ranitidina.
Estudos não demonstraram interação clinicamente significativa entre KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e raltegravir.
Não são esperadas interações medicamentosas significativas entre KALETRA® (lopinavir/ritonavir) e fluvastatina, dapsona, trimetoprima/sulfametoxazol, azitromicina ou fluconazol em pacientes com funções normais de rim76 e fígado44.
Para qualquer interação com outros medicamentos mencionada nesta bula, alterações na dose recomendada de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) somente deverão ser efetuadas pelo médico.
Estavudina e lamivudina: nenhuma alteração na farmacocinética do lopinavir foi observada quando KALETRA® (lopinavir/ritonavir) foi administrado isoladamente ou em combinação com estavudina ou lamivudina.
Fármacos redutores de acidez gástrica81: KALETRA® (lopinavir/ritonavir) pode ser utilizado em combinação com fármacos redutores de acidez gástrica81 (omeprazol e ranitidina) sem a necessidade de ajuste de dose.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde82. Atenção: o uso incorreto causa resistência do vírus3 da AIDS e falha no tratamento.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) deve ser armazenado em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg: apresenta-se como comprimido ovaloide de coloração amarelo claro.
- KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 200 mg/50 mg: apresenta-se como comprimido oval de coloração amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) comprimidos revestidos podem ser tomados com ou sem alimentação.
Posologia para adultos:
A dose recomendada de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) comprimidos revestidos é:
- dois comprimidos de 200 mg/50 mg (400 mg/100 mg) duas vezes ao dia com ou sem alimentação.
OU - quatro comprimidos de 200 mg/50 mg (800 mg/200 mg) uma única vez ao dia com ou sem alimentos, em pacientes sem tratamento prévio ou naqueles com experiência prévia e com menos de três mutações associadas ao lopinavir.
Não há dados suficientes para suportar a administração em dose única diária de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) em pacientes com três ou mais mutações associadas ao lopinavir.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado uma única vez ao dia em combinação com carbamazepina, fenobarbital e fenitoína.
A dose única diária é uma alternativa à terapia convencional83 de dois comprimidos, duas vezes ao dia. Portanto, o médico decidirá se você deve tomar a dose recomendada por ele uma vez ao dia ou dividí-la em duas tomadas diárias.
A tabela abaixo apresenta o guia para doses pediátricas de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg baseando-se no peso do paciente:
Guia para doses pediátricas baseado no peso do paciente |
|
Peso (kg) |
Número de comprimidos de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg duas vezes ao dia |
7 a ≤ 15 kg |
Não é recomendada a administração de comprimidos. |
15 a 25 kg |
2 comprimidos |
> 25 a 35 kg |
3 comprimidos |
> 35 kg |
4 comprimidos * |
* Como alternativa, dois comprimidos de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 200 mg/50 mg podem ser administrados aos pacientes que podem deglutir1 comprimidos maiores. |
Terapia concomitante - efavirenz, nevirapina, nelfinavir ou amprenavir:
A tabela a seguir contém um guia de doses de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg baseado no peso do paciente quando utilizado em combinação com efavirenz, nevirapina, nelfinavir ou amprenavir em crianças.
Guia para doses pediátricas com uso concomitante de efavirenz, nevirapina, nelfinavir ou amprenavir, de acordo com o peso do paciente |
|
Peso (kg) |
Número de comprimidos de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg duas vezes ao dia |
7 a ≤ 15 kg |
Não é recomendada a administração de comprimidos. Utilizar solução oral. |
15 a 20 kg |
2 comprimidos |
> 20 a 30 kg |
3 comprimidos |
> 30 a 45 kg |
4 comprimidos* |
> 45 kg |
5 comprimidos |
Terapia combinada84 - efavirenz, nevirapina, amprenavir ou nelfinavir:
Um aumento de dose de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) para 500 mg/125 mg duas vezes ao dia [2 comprimidos de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 200 mg/50 mg + 1 comprimido de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg] deve ser considerado quando houver coadministração de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) com efavirenz, nevirapina, amprenavir ou nelfinavir em pacientes com tratamento antirretroviral prévio, nos quais uma diminuição à susceptibilidade85 ao lopinavir é clinicamente suspeita (através de histórico de tratamento ou evidência laboratorial), conforme indicação médica.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 200 mg/50 mg não deve ser administrado uma única vez ao dia em combinação com efavirenz, nevirapina, amprenavir ou nelfinavir.
A administração de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 200 mg/50 mg uma única vez ao dia em combinação com indinavir e saquinavir não foi estudada.
Posologia para pacientes67 pediátricos:
Em geral, 91% das crianças entre 06 meses e 11 anos são capazes de deglutir1 comprimidos pequenos. No entanto, fica a critério do médico prescritor a escolha pela apresentação que mais se adequa ao paciente pediátrico: solução oral ou comprimidos.
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) não deve ser administrado uma vez ao dia em pacientes pediátricos.
A dose para adultos de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) comprimidos revestidos duas vezes ao dia sem administração combinada com efavirenz, nevirapina ou nelfinavir pode ser usada em crianças com 35 kg ou mais, ou com uma Área de Superfície Corporal (ASC) maior ou igual a 1,4 m². Para crianças pesando menos que 35 kg ou com ASC entre 0,6 e 1,4 m² e capazes de engolir comprimidos, seguir tabelas abaixo para definição da dose a ser administrada. KALETRA® (lopinavir/ritonavir) solução oral está disponível para crianças com ASC menor que 0,6 m² e para aquelas incapazes de engolir comprimidos.
Área de Superfície Corporal
A tabela abaixo apresenta o guia para doses pediátricas de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg baseando-se na Área de Superfície Corporal:
Guia para doses pediátricas |
|
Área de Superfície Corporal (m²) |
Número de comprimidos de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg duas vezes ao dia |
≥ 0,6 a < 0,9 |
2 comprimidos (200 mg/50 mg) |
≥ 0,9 a < 1,4 |
3 comprimidos (300 mg/75 mg) |
≥ 1,4 |
4 comprimidos (400 mg/100 mg) |
A Área de Superfície Corporal (ASC) pode ser calculada a partir da seguinte equação: ASC (m²) = ? (Altura (cm) X Peso (kg) / 3600)
Terapia combinada84 - efavirenz, nevirapina, nelfinavir ou amprenavir:
A tabela a seguir contém um guia de doses de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg baseado na Área de Superfície Corporal quando utilizado em combinação com efavirenz, nevirapina, nelfinavir ou amprenavir em crianças.
Guia para doses pediátricas com uso juntamente ao efavirenz, nevirapina, nelfinavir ou amprenavir |
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Área de Superfície Corporal (m²) |
Número de comprimidos de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 100 mg/25 mg duas vezes ao dia |
≥ 0,6 a < 0,8 |
2 comprimidos (200 mg/50 mg) |
≥ 0,8 a < 1,2 |
3 comprimidos (300 mg/75 mg) |
≥ 1,2 a < 1,7 |
4 comprimidos (400 mg/100 mg) |
≥ 1,7 |
5 comprimidos (500 mg/125 mg) |
Peso
Como alternativa, dois comprimidos de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) 200 mg/50 mg podem ser administrados aos pacientes que podem deglutir1 comprimidos maiores.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de tomar uma dose de KALETRA® (lopinavir/ritonavir), tome-a tão logo se lembre. Se estiver próximo à dose seguinte, espere e tome a dose no horário previsto. Não duplique a dose seguinte.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Adultos
O evento adverso mais comum associado ao uso de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) foi diarreia86, geralmente de leve a moderada intensidade.
As seguintes reações adversas, de intensidade moderada a grave, com possível ou provável relação com o uso de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) foram relatadas por frequência de gravidade:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções9 e infestações: infecção2 no trato respiratório superior.
- Alterações gastrointestinais: diarreia86, náusea87.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções9 e infestações: infecção2 no trato respiratório inferior, infecções9 de pele50 incluindo celulites (infecção2/inflamação37 da pele50), foliculites (infecção2 dos folículos pilosos causada por bactérias) e furunculose (aparecimento recorrente de furúnculos).
- Alterações no sangue7 e sistema linfático88: anemia89, leucopenia90 (diminuição dos glóbulos brancos) e neutropenia91 (quantidade de neutrófilos92 diminuída no sangue7), linfadenopatia (aumento dos gânglios linfáticos93).
- Alterações no sistema imunológico59: hipersensibilidade, incluindo urticária94 (alergia13 de pele50) e angioedema95 (inchaço96 similar à urticária94, porém, por baixo da pele50).
- Alterações na nutrição97 e metabolismo98: alterações na glicose sanguínea99, incluindo diabetes mellitus29, hipertrigliceridemia (aumento do triglicérides40 no sangue7), hipercolesterolemia100 (alto nível de colesterol58 no sangue7), diminuição do peso e diminuição do apetite.
- Alterações psiquiátricas: ansiedade.
- Alterações no sistema nervoso101: cefaleia102 (dor de cabeça103), incluindo enxaqueca104, neuropatia105, incluindo neuropatia periférica106 (inflamação37 dos nervos periféricos), vertigem107 (tontura108), insônia.
- Alterações vasculares109: hipertensão26 (pressão alta).
- Alterações gastrointestinais: vômito110, doença do refluxo gastroesofágico111 (DRGE), gastroenterite112 (infecção2 estomacal e intestinal) e colite113 (inflamação37 no intestino), dor abdominal (superior e inferior), distensão abdominal, pancreatite36 (inflamação37 do pâncreas38), dispepsia114 (indigestão), hemorroidas115 e flatulência (gases intestinais).
- Alterações hepatobiliares116: hepatite16 (inflamação37 no fígado44), incluindo aumento das enzimas do fígado44 aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e gama glutamil transferase (GGT). Alterações na pele e tecido subcutâneo117: lipodistrofia118 adquirida (alteração na distribuição de gordura41), incluindo emagrecimento facial, rash119, incluindo rash119 maculopapular120 (vermelhidão na pele50), dermatite121/rash119, incluindo eczema122 (pele50 áspera) e dermatite seborreica123 (doença de pele50 que ataca principalmente o couro cabeludo), suores noturnos, prurido124 (coceira).
- Alterações no tecido conectivo125 e musculoesquelético: mialgia126 (dor nos músculos65), dor musculoesquelética, incluindo artralgia127 (dor nas articulações128) e dor nas costas129, alterações musculares como fraqueza e espasmos130.
- Alterações renais e urinárias: insuficiência renal14 (mau funcionamento dos rins69).
- Alterações no sistema reprodutivo e mamas57: disfunção erétil, alterações menstruais como amenorreia131 (ausência de menstruação132), menorragia133 (menstruação132 extremamente abundante ou prolongada).
- Alterações gerais e nas condições de administração: fadiga134, incluindo astenia135 (fraqueza).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Alterações no sistema imunológico59: síndrome10 da reconstituição imune.
- Alterações endócrinas: hipogonadismo (secreção inadequada de testosterona pelos testículos136), Síndrome de Cushing22.
- Alterações na nutrição97 e metabolismo98: aumento de peso, aumento de apetite, acidose137 láctica138, desidratação139, anorexia140 (perda do apetite).
- Alterações psiquiátricas: depressão, sonhos anormais, diminuição da libido141.
- Alterações no sistema nervoso101: evento cerebrovascular, convulsão142, ageusia (ausência ou diminuição do paladar143), tremor, parestesia144 (sensações cutâneas145 subjetivas).
- Alterações nos olhos146: deficiência visual.
- Alterações no ouvido e labirinto147: tinido, tontura108.
- Alterações cardíacas: aterosclerose148 (formação de placas149 na parede das artérias150 do coração151), como infarto do miocárdio152, bloqueio atrioventricular, insuficiência153 da válvula tricúspide.
- Alterações vasculares109: trombose venosa profunda154, angiopatia155 (doença dos vasos sanguíneos156). Alterações gastrointestinais: hemorragia157 gastrointestinal, incluindo hemorragia157 retal, úlcera158 gastrointestinal, duodenite (inflamação37 do duodeno159) e gastrite160, estomatite161 (inflamação37 da boca162 ou gengivas) e úlceras163 na boca162, incontinência fecal164, constipação165 (prisão de ventre), boca162 seca, alterações nas fezes.
- Alterações hepatobiliares116: esteatose hepática166 (acúmulo de gordura41 no fígado44), hepatomegalia167 (tamanho do fígado44 aumentado), colangite (inflamação37 das vias biliares168).
- Alterações na pele e tecido subcutâneo117: acne169, alopecia170 (queda de cabelo171), capilarite (inflamação37 dos vasos capilares172), vasculite173 (inflamação37 nos vasos sanguíneos156).
- Alterações no tecido conectivo125 e musculoesquelético: rabdomiólise28 (destruição muscular), osteonecrose (necrose174 do osso).
- Alterações renais e urinárias: nefrite175 (inflamação37 nos rins69), hematúria176 (sangue7 na urina177). Alterações gerais e relacionadas ao local de administração: dor, dor no peito178, febre179 e edema180 (inchaço96).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Infecções9 e infestações: gripe181, otite média182 (inflamação37 nos ouvidos), abscesso183 perineal (abscessos184 próximos a regiões genitais), sialodenite (inflamação37 nas glândulas salivares185), infecção2 viral e infecção2 bacteriana.
- Alterações no sangue7 e sistema linfático88: esplenomegalia186 (aumento do volume do baço187).
- Alterações endócrinas: hipotireoidismo188 (diminuição de funcionamento da tireoide64).
- Alterações na nutrição97 e metabolismo98: hiperuricemia (níveis altos de ácido úrico no sangue7), hipocolesterolemia (baixo nível de colesterol58 no sangue7), hipofosfatemia (nível baixo de fosfato no sangue7), hipovitaminose (quantidade reduzida de vitaminas no sangue7), lipomatose (excesso de tecido adiposo189 localizado em certas regiões do corpo).
- Alterações psiquiátricas: estado confusional, labilidade afetada, pensamentos anormais, agitação, desorientação e variações de humor.
- Alterações no sistema nervoso101: amnésia190 (perda da memória), ataxia191 (dificuldade para caminhar), encefalopatia192 (alterações cerebrais), paralisia66 facial, distúrbio extrapiramidal, discinesia (falta de coordenação motora), hipertonia193 (contratura muscular).
- Alterações nos olhos146: distúrbios visuais.
- Alterações no ouvido e labirinto147: hiperacusia (hipersensibilidade a certas faixas de som).
- Alterações cardíacas: palpitação194.
- Alterações vasculares109: veia varicosa e hipotensão24 ortostática (queda da pressão).
- Alterações gastrointestinais: esofagite195 (inflamação37 do esôfago196), disfagia197 (dificuldade de deglutição198), eructação199, periodontite (inflamação37 nas gengivas).
- Alterações hepatobiliares116: colecistite200 (inflamação37 da vesícula biliar201) e “amolecimento” do fígado44. Alterações na pele e tecido subcutâneo117: pele50 seca, alterações nas unhas202, descoloração da pele50, úlceras163 cutâneas145 (feridas na pele50) e estrias.
- Alterações no tecido conectivo125 e musculoesquelético: osteoartrite203 (doença degenerativa204 das articulações128), artropatia205.
- Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino206: asma207, dispneia208 (falta de ar), tosse e edema pulmonar209.
- Alterações renais e urinárias: litíase210 renal68 (pedra nos rins69), alteração na urina177, odor anormal da urina177. Alterações no sistema reprodutivo: aumento das mamas57, ginecomastia211 (crescimento das mamas57 nos homens).
- Alterações gerais e relacionadas ao local de administração: dor no peito178, calafrios212, cisto, edema180 (inchaço96) periférico, interação entre medicamentos e dor nas extremidades.
- Neoplasmas213 benignos, malignos e inespecíficos: tumores benignos de pele50 e neoplasma214.
Pacientes pediátricos
Em crianças com 02 anos de idade ou mais, o perfil de eventos adversos vistos durante o estudo clínico em pacientes pediátricos foi similar àqueles apresentados pelos pacientes adultos.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção2 por vírus3, disgeusia215 (distorção ou diminuição do senso do paladar143), constipação165 (prisão de ventre), vômito110, pancreatite36 (inflamação37 do pâncreas38), hepatomegalia167 (tamanho do fígado44 aumentado), rash119, pele50 seca e febre179.
Experiência pós-comercialização
Hepatite16 (inflamação37 do fígado44) e raramente icterícia216 (coloração amarela da pele50 e olhos146) foram relatadas em pacientes que utilizaram KALETRA® (lopinavir/ritonavir) na presença ou ausência de fatores de risco para hepatite16.
Necrólise epidérmica tóxica217, Síndrome de Stevens-Johnson218, eritema multiforme219, bradiarritmia (frequência cardíaca lenta), foram relatados após a comercialização de KALETRA® (lopinavir/ritonavir).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A experiência em casos de superdosagem de KALETRA® (lopinavir/ritonavir) é limitada.
Em caso de superdosagem, cuidados médicos são primordiais. O tratamento envolve medidas médicas de suporte, como monitoramento dos sinais vitais220 (pulso, pressão, respiração) e observação do paciente. Não há antídoto221 específico para estes casos.
Se indicado, pode ser recomendada lavagem gástrica222 ou indução de vômitos223.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS n° 1.9860.0010
Farm. Resp.: Carlos E. A. Thomazini CRF-SP nº 24762
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) comprimidos revestidos 100 mg/25 mg:
Fabricado por:
AbbVie Deutschland GmbH & Co. KG Ludwigshafen - Alemanha
KALETRA® (lopinavir/ritonavir) comprimidos revestidos 200 mg/50 mg:
Fabricado por:
AbbVie Deutschland GmbH & Co. KG Ludwigshafen – Alemanha
ou
Fabricado por:
AbbVie Deutschland GmbH & Co. KG Ludwigshafen - Alemanha
Embalado por: AbbVie Inc.
N. Waukegan Road North Chicago - EUA
Importado por:
AbbVie Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1935, 1º andar, Bloco C - São Paulo - SP CNPJ: 15.800.545/0001-50
