Anya (Bula do profissional de saúde)
SUN FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Anya
anastrozol
Comprimidos 1 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Embalagens com 28, 30, 90, 200 ou 500 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Anya contém:
anastrozol | 1 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amidoglicolato de sódio, lactose1 monoidratada, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio e macrogol.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Tratamento do câncer3 de mama4 inicial em mulheres na pós-menopausa5.
Os benefícios do tratamento com anastrozol foram observados em pacientes com tumores receptor hormonal6 positivos.
Redução da incidência7 de câncer3 de mama4 contralateral em pacientes recebendo Anya como tratamento adjuvante para câncer3 de mama4 inicial. Tratamento do câncer3 de mama4 avançado em mulheres na pós-menopausa5.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Um programa extenso de estudos clínicos de fase III mostrou que anastrozol é um tratamento eficaz do câncer3 de mama4 inicial e do câncer3 de mama4 avançado, adequado para terapia endócrina, em mulheres na pós-menopausa5.
Tratamento adjuvante primário no câncer3 de mama4 inicial
Em um estudo amplo de fase III, conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 operável tratadas por 5 anos, foi demonstrado que anastrozol é estatisticamente superior ao tamoxifeno quanto à sobrevida8 livre de doença. Uma maior magnitude dos benefícios foi observada para sobrevida8 livre de doença a favor de anastrozol vs tamoxifeno na população receptor hormonal6 positiva prospectivamente definida.
Anastrozol foi estatisticamente superior ao tamoxifeno em relação ao tempo até a recorrência9. A diferença foi de maior magnitude que a sobrevida8 livre de doença para ambas as populações de Intenção de Tratamento (IDT) e receptor hormonal6 positiva.
Anastrozol foi estatisticamente superior ao tamoxifeno em termos de tempo até a recorrência9 a distância. Existe também uma tendência numérica a favor do anastrozol para sobrevida8 livre de doença a distância.
A incidência7 de câncer3 de mama4 contralateral foi estatisticamente reduzida para anastrozol comparado com tamoxifeno.
O benefício da sobrevida8 global do tamoxifeno foi mantido com anastrozol. Uma análise adicional do tempo até o óbito10 após a recorrência9 mostrou uma tendência numérica em favor de anastrozol comparada com tamoxifeno.
Em geral anastrozol foi bem tolerado. Os eventos adversos a seguir foram reportados independentes da causalidade. Pacientes recebendo anastrozol tiveram uma diminuição dos fogachos, sangramento vaginal, corrimento vaginal, câncer3 endometrial, eventos venosos tromboembólicos e eventos cerebrovasculares isquêmicos comparados com pacientes que receberam tamoxifeno. Pacientes recebendo anastrozol tiveram um aumento nos distúrbios articulares (incluindo artrites, artroses e artralgia11) e fraturas comparadas com pacientes recebendo tamoxifeno. Uma taxa de fratura12 de 22 para 1000 pacientes por ano foi observada com anastrozol e 15 para 1000 pacientes por ano com o grupo de tamoxifeno em um seguimento mediano de 68 meses. A taxa de fraturas para anastrozol foi menor que a média de fraturas reportadas na população pós-menopáusica de idade semelhante. A combinação de anastrozol e tamoxifeno não demonstrou benefício em relação à eficácia em comparação com tamoxifeno em todas as pacientes como também na população receptor hormonal6 positiva. Este braço de tratamento foi descontinuado do estudo.
Tratamento adjuvante do câncer3 de mama4 inicial para pacientes13 em tratamento com tamoxifeno
Em um estudo de fase III (ABCSG 8), conduzido em 2579 mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 inicial receptor hormonal6 positivo, as pacientes que estavam em tratamento adjuvante com tamoxifeno tiveram uma sobrevida8 livre de doença superior quando substituíram o tratamento para anastrozol comparado com as que permaneceram com tamoxifeno.
O tempo para qualquer recorrência9, o tempo para recorrência9 local ou a recorrência9 a distância e o tempo até a recorrência9 a distância, confirmaram uma vantagem estatística para o anastrozol, consistente com os resultados de sobrevida8 livre de doença. A incidência7 de câncer3 de mama4 contralateral foi muito baixa nos dois braços de tratamento, com uma vantagem numérica para anastrozol. A sobrevida8 global foi similar para os dois grupos de tratamento.
Outros dois estudos similares (GABG/ARNO95 e ITA) com anastrozol, assim como uma análise combinada do ABCSG 8 e GABG/ARNO 95, suportam estes resultados.
O perfil de segurança de anastrozol nestes três estudos foi consistente com o perfil de segurança conhecido estabelecido em mulheres na pós- menopausa5 com câncer3 de mama4 inicial receptor hormonal6 positivo.
Estudo de anastrozol com o bifosfonado, risedronato (SABRE)
Densidade Mineral Óssea (DMO)
No estudo SABRE de fase III / IV, 234 mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 inicial com receptor hormonal6 positivo tratadas com anastrozol foram estratificadas em grupos de risco baixo, moderado e alto de fratura12. Todas as pacientes receberam tratamento com vitamina14 D e cálcio. As pacientes do grupo de baixo risco receberam somente anastrozol, as pacientes do grupo de risco15 moderado foram randomizadas para receber anastrozol mais bifosfonado ou anastrozol mais placebo16 e as pacientes do grupo de alto risco receberam anastrozol mais bifosfonado. A análise principal de 12 meses demonstrou que as pacientes que já possuíam risco moderado a alto de fratura12 tiveram sua saúde2 óssea (avaliada pela DMO e marcadores de formação e de reabsorção óssea) controlada com sucesso usando anastrozol em combinação com um bifosfonado. Além disso, não foram observadas alterações na DMO no grupo de baixo risco tratado somente com anastrozol e vitamina14 D e cálcio. Estes resultados foram espelhados na mudança da variável de eficácia secundária a partir dos parâmetros iniciais da DMO total do quadril em 12 meses. Este estudo fornece evidências de que mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 inicial com programação de tratamento com anastrozol devem ter sua condição óssea controlada de acordo com as diretrizes de tratamento disponíveis para mulheres na pós-menopausa5 em risco semelhante de fratura12.
Lipídeos
No estudo SABRE, houve um efeito neutro sobre os lipídeos no plasma17 tanto nas pacientes tratadas apenas com anastrozol quanto nas pacientes tratadas com anastrozol mais um bifosfonado.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
Anastrozol é um potente inibidor não-hormonal da aromatase e altamente seletivo. Em mulheres na pós-menopausa5, o estradiol é produzido primariamente a partir da conversão da androstenediona18 em estrona através do complexo enzimático aromatase nos tecidos periféricos.
Subsequentemente, a estrona é convertida em estradiol. Foi demonstrado que a redução dos níveis de estradiol circulante produz um efeito benéfico em mulheres com câncer3 de mama4. Nas mulheres na pós-menopausa5, anastrozol em dose diária de 1 mg, produziu supressão do estradiol superior a 80%, usando-se um método altamente sensível.
Anastrozol não possui atividade progestagênica, androgênica ou estrogênica.
Doses diárias de anastrozol de até 10 mg não possuem nenhum efeito na secreção de cortisol ou de aldosterona medida antes ou depois do teste de estímulo com ACTH (hormônio19 adenocorticotrófico) padronizado. Por essa razão, não é necessário administrar suplementos corticoides.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção de anastrozol é rápida e as concentrações plasmáticas máximas ocorrem tipicamente dentro de 2 horas a partir da administração (em condições de jejum). O anastrozol é eliminado lentamente, com uma meia-vida de eliminação plasmática de 40 a 50 horas. A alimentação reduz levemente a taxa de absorção, mas não a extensão da absorção. Não se espera que uma pequena alteração na taxa de absorção resulte em um efeito clinicamente significativo nas concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio dinâmico durante a administração de uma dose diária de anastrozol. Depois de 7 doses (dose de 1 mg/dia), são obtidos aproximadamente 90% a 95% das concentrações plasmáticas de anastrozol no estado de equilíbrio dinâmico. Não existem evidências de que os parâmetros farmacocinéticos de anastrozol dependam do tempo ou da dose.
A farmacocinética do anastrozol é independente da idade em mulheres na pós-menopausa5.
Em meninos com ginecomastia20 na puberdade, o anastrozol foi rapidamente absorvido, amplamente distribuído e eliminado lentamente (meia-vida de cerca de 2 dias). Os parâmetros farmacocinéticos em meninos foram comparáveis àqueles de mulheres na pós-menopausa5. A depuração do anastrozol foi menor e a exposição foi maior em meninas, com ampla distribuição e eliminação lenta (meia-vida estimada de aproximadamente 0,8 dias).
O anastrozol apresenta somente 40% de ligação às proteínas21 plasmáticas.
O anastrozol é metabolizado extensivamente por mulheres na pós-menopausa5 sendo que menos de 10% da dose é excretada na urina22 sob forma inalterada em até 72 horas da administração. O metabolismo23 do anastrozol ocorre por N-desalquilação, hidroxilação e glicuronidação. Os metabólitos24 são excretados primariamente através da urina22. O triazol, o principal metabólito25 no plasma17 e na urina22, não inibe a aromatase.
A depuração oral aparente de anastrozol em voluntários com cirrose26 hepática27 ou insuficiência renal28 estável situou-se dentro do intervalo observado em voluntários normais.
Dados de segurança pré-clínica
Toxicidade29 aguda: Nos estudos de toxicidade29 aguda em roedores, a dose letal mediana do anastrozol foi superior a 100 mg/kg/dia por via oral e superior a 50 mg/kg/dia por via intraperitoneal. No estudo de toxicidade29 aguda oral em cães, a dose letal mediana foi superior a 45 mg/kg/dia.
Toxicidade29 crônica: Os estudos de toxicidade29 de doses múltiplas utilizaram ratos e cães. Não foram estabelecidos níveis sem efeito para o anastrozol nos estudos de toxicidade29, mas os efeitos que foram observados com a dose baixa (1 mg/kg/dia) e com doses médias (cães: 3 mg/kg/dia; ratos: 5 mg/kg/dia), relacionaram-se com as propriedades farmacológicas ou indutoras enzimáticas do anastrozol e não foram acompanhadas por alterações tóxicas ou degenerativas30.
Mutagenicidade: Os estudos de toxicologia genética com o anastrozol demonstram que ele não é mutagênico ou clastogênico.
Toxicologia reprodutiva: A administração oral de anastrozol em ratas e coelhas grávidas não produziu efeitos teratogênicos31 em doses de até 1,0 e 0,2 mg/kg/dia, respectivamente. Os efeitos que foram observados (aumento da placenta em ratas e falha da gravidez32 em coelhas) estavam relacionados com a farmacologia33 do composto.
A administração oral de anastrozol em ratas levou a alta incidência7 de infertilidade34 na dose de 1 mg/kg/dia e aumentou a perda pré-implantação na dose de 0,02 mg/kg/dia. Estes efeitos estavam relacionados com a farmacologia33 do composto e foram completamente revertidos após um período de 5 semanas sem o tratamento.
A sobrevida8 das ninhadas das ratas que receberam anastrozol em doses ? 0,02 mg/kg/dia (a partir do 17° dia de gestação ao 22° dia após o parto) foi comprometida. Esses efeitos foram relacionados com os efeitos farmacológicos do composto no parto. Não houve reações adversas no comportamento ou desempenho reprodutivo da ninhada de primeira geração atribuível ao tratamento materno com anastrozol.
Carcinogenicidade: Um estudo de dois anos sobre oncogenicidade em ratos resultou em um aumento na incidência7 de neoplasias35 hepáticas36 e pólipos37 estromais uterinos nas fêmeas e adenomas da tireoide38 nos machos com a dose elevada (25 mg/kg/dia) somente. Essas alterações ocorreram com uma dose que representa uma exposição 100 vezes superior ao que ocorre com as doses terapêuticas em humanos, e não são consideradas de relevância clínica.
Um estudo de dois anos sobre oncogenicidade em camundongos resultou na indução de tumores benignos de ovário39 e modificações na incidência7 de neoplasias35 linforeticulares (menos sarcomas histiocíticos nas fêmeas e mais mortes resultantes dos linfomas). Essas alterações são consideradas consequentes à da inibição específica da aromatase em camundongo, sem relevância clínica no tratamento de pacientes com anastrozol.
CONTRAINDICAÇÕES
Este medicamento é contraindicado para grávidas, lactantes40 e pacientes com hipersensibilidade ao anastrozol ou a qualquer outro componente da fórmula.
Categoria de risco na gravidez32: X
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Não se recomenda o uso de anastrozol em crianças ou em mulheres na pré-menopausa5 porque a segurança e a eficácia não foram estabelecidas neste grupo de pacientes. Anastrozol não foi investigado em pacientes com insuficiência renal28 ou hepática27 severa. O risco/benefício potencial para tais pacientes deve ser cuidadosamente avaliado antes da administração de Anya.
Como Anya diminui os níveis de estrogênio circulante ele pode causar uma redução na DMO (densidade mineral óssea) e como uma possível consequência, o aumento do risco de fraturas. Este possível aumento do risco deve ser controlado de acordo com as diretrizes de tratamento para o controle da saúde2 óssea em mulheres na pós-menopausa5.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
É improvável que Anya comprometa a capacidade das pacientes de dirigir ou operar máquinas. Entretanto, tem sido descrita a ocorrência de astenia41 e sonolência com o uso deste medicamento. Na vigência desses sintomas42, deve- se ter cautela quando se dirige ou se opera uma máquina.
Categoria de risco na gravidez32: X
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
O uso de Anya é contraindicado durante lactação43.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Este medicamento contém LACTOSE1 (68,75mg /comprimido), portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância a lactose1.
Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR44 (lactose1).
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Os estudos de interação clínica com antipirina e cimetidina indicam que é improvável que a administração concomitante de anastrozol e outros fármacos resulte em interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas pelo citocromo P450.
Uma revisão da base de dados dos estudos clínicos sobre segurança não revelou evidências de interações clinicamente significativas em pacientes tratadas com anastrozol que também receberam outros fármacos geralmente prescritos. Não ocorreram interações clinicamente significativas com bifosfonados (vide RESULTADOS DE EFICÁCIA). O tamoxifeno e/ou outros tratamentos com estrogênio não devem ser administrados concomitantemente com Anya, porque eles podem diminuir sua ação farmacológica.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Se o seu médico interromper o tratamento, os comprimidos devem ser descartados de modo apropriado.
Anya tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos revestidos de Anya são brancos a quase brancos, circulares, biconvexos e gravados com "A1" em um dos lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
O comprimido de Anya deve ser ingerido inteiro com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Posologia
Adultos (incluindo idosas): 1 mg por via oral uma vez ao dia.
Crianças: O uso de anastrozol não é recomendado em crianças, pois a eficácia não foi estabelecida nesta população.
Insuficiência renal28 ou hepática27: Não se recomenda nenhuma alteração posológica (vide ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
A menos que especificado de outro modo, as categorias de frequência a seguir foram calculadas a partir do número de eventos adversos relatados em um amplo estudo de fase III conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 operável tratadas por 5 anos. Não se levou em consideração a frequência dentro do grupo de tratamento comparativo ou em caso que o investigador tenha considerado a frequência relacionada ao medicamento do estudo.
Frequência |
Sistemas |
Reações Adversas |
Muito comuns (≥ 10%) |
Vascular45 |
Fogachos*** |
Geral |
Astenia41*** |
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Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conjuntivo46 e ósseos |
Artralgia11 e enrijecimento*** das articulações47, artrite48 |
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Distúrbios do Sistema nervoso49 |
Cefaleia50*** |
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Distúrbios Gastrointestinais |
Náusea51*** |
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Distúrbios de pele e tecido subcutâneo52 |
Erupção53 cutânea54*** |
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Distúrbios psiquiátricos |
Depressão |
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Comuns (≥ 1% e < 10%) |
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo52 |
Queda de cabelo55 (alopecia56)***, Reações alérgicas |
Distúrbios gastrointestinais |
Diarreia57***, Vômito58*** |
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Distúrbios do sistema nervoso49 |
Sonolência***, Síndrome59 do Túnel do Carpo*, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia60, perda e alteração do paladar61) |
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Distúrbios hepatobiliares62 |
Aumento da fosfatase alcalina63, da alanina aminotransferase e da aspartato aminotransferase |
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Distúrbios do sistema reprodutor e mamários |
Secura vaginal***, Sangramento vaginal**/*** |
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Distúrbios do Metabolismo23 e nutrição64 |
Anorexia65***, Hipercolesterolemia66*** |
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Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conjuntivo46 e ósseos |
Dor óssea Mialgia67 |
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Incomuns (≥ 0,1% e < 1%) |
Metabolismo23 e nutrição64 |
Hipercalcemia (com ou sem aumento de hormônio19 paratireoidiano) |
Distúrbios hepatobiliares62 |
Aumento de gama GT e bilirrubina68, Hepatite69 |
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Distúrbios da pele e tecido subcutâneo52 |
Urticária70 |
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Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conjuntivo46 e ósseo |
Dedos em gatilho |
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Raras (≥ 0,01% e < 0,1%) |
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo52 |
Eritema multiforme71, Reações Anafilactoides, vasculite72 cutânea54 (incluindo relatos de Púrpura73 de Henoch-Schönlein) |
Muito raras (< 0,01%) |
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo52 |
Síndrome de Stevens-Johnson74, Angioedema75 |
* Em estudos clínicos, a Síndrome59 do Túnel do Carpo, foi relatada em maior quantidade em pacientes recebendo anastrozol, do que nas tratadas com tamoxifeno. Porém, a maioria desses eventos ocorreu em pacientes com fatores de risco identificados para o desenvolvimento destas condições.
** O sangramento vaginal foi comumente relatado, principalmente nas pacientes com câncer3 de mama4 avançado e durante as primeiras semanas após mudarem de um tratamento hormonal para o tratamento com anastrozol. Se o sangramento persistir, uma avaliação adicional deve ser considerada.
*** As reações adversas foram principalmente leves ou moderadas, exceto a anorexia65 que foi leve.
Em um amplo estudo de fase III conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 operável tratadas por 5 anos, eventos de isquemia76 cardiovascular foram relatados com maior freqüência nas pacientes tratadas com anastrozol comparado com as tratadas com tamoxifeno, apesar desta diferença não ser estatisticamente significante. A diferença observada foi principalmente devido a mais relatos de angina77 pectoris e estava associada ao subgrupo de pacientes com doença isquêmica cardíaca pré-existente.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
A experiência clínica com a superdosagem acidental de anastrozol é limitada. Não existem relatos onde a paciente tenha tomado dose superior a 60 mg. Não foram observados efeitos tóxicos nem efeitos adversos clinicamente relevantes.
Toxicidade29 aguda foi observada em animais com dose superior a 45 mg/kg (equivalente a 2,7 g). Foram realizados estudos clínicos com várias doses de anastrozol, até 60 mg em dose única, administrada em voluntários sadios do sexo masculino, e até 10 mg por dia, administrados em mulheres na pós-menopausa5 com câncer3 de mama4 avançado. Essas doses foram bem toleradas. Não foi estabelecida uma dose única de anastrozol que resulte em sintomas42 que ponham a vida em risco.
Não existe nenhum antídoto78 específico contra a superdosagem e o tratamento deve ser sintomático79. No tratamento de uma superdosagem, deve-se considerar a possibilidade de que múltiplos agentes possam ter sido tomados. Pode-se induzir o vômito58, se a paciente estiver desperta. A diálise80 pode ser útil, porque anastrozol não apresenta uma elevada ligação às proteínas21. Estão indicadas medidas gerais de suporte, incluindo a monitorização frequente dos sinais vitais81 e a observação estreita da paciente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS 1.4682.0067
Farm. Resp.: Ludmilla V. M. de Castro – CRF-GO 3649
Fabricado por:
Sun Pharmaceutical Ind. Ltd.
Halol Baroda Highway, Halol - 389 350
Dist. Panchmahal, Gujarat State - India.
Importado e registrado por:
SUN FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA
Rodovia GO 080 Km 02 Jardim Pompeia - Goiânia - GO CEP: 74690-170
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