Panhematin

RECORDATI RARE DISEASES COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA - ME

Atualizado em 19/10/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Panhematin®
hemina
Injetável 350 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

liofilizado1 para solução injetável
Embalagem com 1 frasco-ampola de dose única

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Panhematin® contém:

hemina 350 mg
água para injetáveis 48 mL

Cada 48 mL do produto reconstituído fornece o equivalente a aproximadamente 336 mg de hemina (7 mg/mL).
Veículo: carbonato de sódio e sorbitol2.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Panhematin (hemina injetável) serve para o tratamento dos ataques recorrentes de porfiria3 aguda intermitente4 temporariamente relacionados com o ciclo menstrual em mulheres afetadas, quando o tratamento inicial com glicose5 é sabido ou suspeito de ser inadequado.

Se você teve um ataque de porfiria3 aguda intermitente4 seu médico determinará o melhor curso de tratamento. Após 1 ou 2 dias de terapia com carboidratos, seu médico poderá recomendar o uso de Panhematin. Panhematin deve ser administrado apenas por médicos experientes no tratamento de porfirias6 em hospitais onde os recursos clínicos e laboratoriais recomendados estejam disponíveis.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O objetivo do tratamento com Panhematin é reduzir a produção e o acúmulo de certas substâncias químicas em seu corpo. O acúmulo dessas substâncias é o que causa os sintomas7, como a dor abdominal intensa.

O tratamento com Panhematinpara as porfirias6 agudas não cura a doença, apenas alivia os sintomas7 das crises agudas. Após o tratamento os sintomas7 podem voltar, embora possa haver intervalo maior e melhora de alguns sintomas7 neurológicos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome Panhematin se você tiver alergia8 grave (hipersensibilidade) a este medicamento.

Este medicamento é contraindicado para menores de 16 anos.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A tampa do frasco-ampola contém látex de borracha natural.

Limitações de Uso

Antes de administrar Panhematin, deve-se considerar um período apropriado de terapia com glicose5 (400 g glicose5/dia de 1 a 2 dias).

Ataques de porfiria3 podem progredir até ocorrer lesão9 neuronal irreversível. O tratamento com Panhematin pretende evitar que um ataque atinja o estágio crítico de degeneração10 neuronal.

Panhematin não é eficaz na reparação da lesão9 neuronal.

Advertências e Precauções Risco de Flebite11

Panhematin pode causar flebite11 (inflamação12 de veia), por isso deve-se utilizar uma veia calibrosa do braço ou um cateter venoso central para administração para minimizar o risco de flebite11.

Ferro e Ferritina sérica

Podem ocorrer aumentos de ferro e de ferritina no sangue13 quando se usa Panhematin repetidamente. Por isso o ferro e a ferritina devem ser dosadas no sangue13 de pacientes que recebem Panhematin várias vezes. Nesses casos deve ser considerado tratamento de quelação de ferro.

Efeitos anticoagulantes14

Panhematin tem efeito anticoagulante15 leve e de curta duração. Por isso, recomenda-se evitar o uso de medicamentos anticoagulantes14 (como heparina, cumarina, varfarina e outros) durante o tratamento com Panhematin.

Efeitos renais

Não use Panhematin em doses maiores que as recomendadas. Foi observada insuficiência renal16 reversível (falha na função dos rins17, que depois voltou ao normal) com uma dose excessiva de hemina (12,2 mg/kg em uma infusão única). Não foi observada piora da função renal18 com o uso de hemina na dosagem recomendada.

Agentes infecciosos transmissíveis

Panhematin pode levar ao risco de transmissão de agentes infecciosos, por exemplo, vírus19 e, teoricamente, o agente da doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ, conhecido como doença da vaca louca), pois é produzido a partir do sangue13 humano. Esse risco é reduzido pela triagem dos doadores de sangue13, testes e inativação de vírus19. Apesar dessas medidas, o produto ainda pode transmitir doenças. Também existe a possibilidade de que agentes infecciosos desconhecidos estejam presentes no produto.

Todas as infecções20 consideradas por um médico como tendo sido possivelmente transmitidas por este produto devem ser relatadas pelo médico ou por outro profissional de saúde21 à Recordati Rare Diseases.

Gravidez22 e Lactação23

Fale com seu médico caso esteja grávida ou planejando engravidar.

Não se sabe se Panhematin pode afetar o bebê durante a gravidez22 ou se pode afetar a capacidade de ter filhos. Assim, seu médico deve decidir se Panhematin deve ser administrado durante a gravidez22.

O uso de Panhematin na pré-eclâmpsia24 grave deve ser evitado por causa do risco de aumentar o distúrbio de coagulação25.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Não se sabe se Panhematin passa para o leite materno. Assim, seu médico deve decidir se Panhematin deve ser administrado durante a amamentação26.

Informe seu médico se estiver amamentando.

Populações especiais

Uso pediátrico: Não se sabe se Panhematin é seguro e eficaz em pacientes pediátricos com idade inferior a 16 anos.

Pacientes idosos: É necessário avaliar com cuidado a dose para pacientes27 maiores de 65 anos de idade, iniciando no intervalo de dose mais baixa, considerando o funcionamento do fígado28, dos rins17 e do coração29 e a existência de outras doenças ou tratamentos quando do uso de Panhematin.

Interações medicamentosas

Você deve evitar o uso de drogas indutoras do citocromo P450 (CYP), como estrogênios (por exemplo, contraceptivos orais), barbitúricos (medicamentos que ajudam a dormir e drogas às vezes usadas para tratar epilepsia30) ou esteroides (medicamentos hormonais), pois esses medicamentos podem desencadear ou agravar um ataque.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde21.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C).

Panhematin deve ser reconstituído imediatamente antes do uso. Após a infusão, qualquer quantidade que eventualmente sobre deverá ser descartada.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Pó negro estéril liofilizado1. Após reconstituição o líquido não é transparente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESSE MEDICAMENTO?

Panhematin deve ser administrado apenas na forma de infusão intravenosa.

Dose

Panhematin deve ser usado apenas sob a supervisão direta de médicos e profissionais de saúde21 experientes no tratamento das porfirias6.

O diagnóstico31 de porfiria3 aguda deve ser confirmado antes de iniciar o tratamento com Panhematin. O diagnóstico31 se faz pela presença de sintomas7 clínicos sugestivos de porfiria3 aguda e pelo resultado do exame de urina32, mostrando quantidade aumentada de porfobilinogênio (PBG) na urina33.

O benefício clínico de Panhematin depende do seu uso imediato. Para ataques leves de porfiria3 (dor leve, sem vômitos34, sem paralisia35, sem hiponatremia36, sem convulsões), recomenda-se terapia com glicose5 enquanto se aguarda o tratamento com hemina ou se a hemina estiver indisponível. Para ataques moderados a graves (dor forte ou prolongada, vômito37 persistente, hiponatremia36, convulsão38, psicose39 e neuropatia40) o tratamento com hemina deve ser imediato. Além do tratamento com Panhematin, outras medidas necessárias devem ser consideradas, como a eliminação dos fatores desencadeantes.

A dose de Panhematin é de 1 a 4 mg/kg/dia de hemina durante 3 a 14 dias com base nos sinais41 clínicos. A dose padrão na prática clínica é de 3 a 4 mg/kg/dia.

Repetir a dose nos casos mais graves, após 12 horas de intervalo. Não exceder 6 mg/kg em um período de 24 horas. Após a reconstituição, cada mL de Panhematin contém o equivalente a aproximadamente 7 mg de hemina. (Abaixo, tabela de cálculo42 de dosagem).

Tabela de Cálculo42 de Dosagem

1 mg de hemina equivalente = 0,14 mL Panhematin
2 mg de hemina equivalente = 0,28 mL Panhematin
3 mg de hemina equivalente = 0,42 mL Panhematin
4 mg de hemina equivalente = 0,56 mL Panhematin

Devem ser monitoradas as concentrações urinárias dos compostos ALA - ácido δ-aminolevulínico; PBG – porfobilinogênio; Uroporfirina e Coproporfirina durante a terapia com Panhematin. A eficácia é demonstrada pela redução de um ou mais desses compostos.

Preparo e Administração

Panhematin não contém conservantes e sofre rápida decomposição química em solução, por isso deve ser reconstituído imediatamente antes do uso.

A reconstituição de Panhematin deve ser realizada de forma asséptica pela adição de 48 mL de água para injetáveis ao frasco-ampola de dose única contendo 350 mg de hemina. Agite bem por um período de 2 a 3 minutos para facilitar a dissolução.

Panhematin pode ser administrado diretamente do frasco-ampola. Após a primeira retirada do frasco-ampola, descartar qualquer parte não utilizada da solução restante.

Usar filtro estéril de 0,45 micra ou menor para remover qualquer material particulado não dissolvido. Não adicione outra droga ou agente químico a uma mistura líquida de Panhematin.

Administrar por infusão intravenosa durante um período de pelo menos 30 minutos por meio de um cateter separado. Após a infusão, lave a veia com 100 mL de NaCl 0,9%.

Após a primeira retirada do frasco-ampola, descarte qualquer parte não utilizada da solução restante.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE EU DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Aplicar assim que perceber o esquecimento, observando que o intervalo para a dose seguinte não seja inferior a 12h e que a dose total aplicada não exceda 6 mg/kg/num período de 24 horas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas mais comuns (que ocorrem em >1% dos pacientes) são: dor de cabeça43, febre44, reações no local da infusão e flebite11 (inflamação12 das veias45).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Como este medicamento será administrado por um médico ou profissional de saúde21 experiente, é pouco provável que você receba uma dose mais alta que a indicada. Se você acredita que tomou uma quantidade maior que a indicada de Panhematin, informe imediatamente seu médico, mesmo que não apresente sintomas7.

Foi observada insuficiência renal16 reversível em um caso no qual uma dose excessiva de hemina (12,2 mg/kg) foi administrada em infusão única. O tratamento desse caso consistiu em ácido etacrínico e manitol.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.7126.0002
Farm. Resp.: Priscila M. Valcesia Camargo - CRF-SP 38.165

Fabricado por:
Sagent Pharmaceuticals, Inc. Raleigh, Estados Unidos da América

Embalado por:
Packaging Coordinators, LLC Philadelphia, Estados Unidos da América

Importado e Registrado por:
Recordati Rare Diseases Comércio de Medicamentos Ltda - ME Av. Piraíba, 296, sala 9 parte B - Barueri - SP – Brasil
CNPJ 53.056.057/0001-79


SAC 0800 040 8009

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
3 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
4 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
5 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
6 Porfirias: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
9 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
10 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
11 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
12 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
15 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
16 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
17 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
18 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
19 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
20 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
23 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
24 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
25 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
26 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
27 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
28 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
29 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
30 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
31 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
32 Exame de urina: Também chamado de urinálise, o teste de urina é feito através de uma amostra de urina e pode diagnosticar doenças do sistema urinário e outros sistemas do organismo. Alguns testes são feitos em uma amostra simples e outros pela coleta da urina durante 24 horas. Pode ser feita uma cultura da urina para verificar o crescimento de bactérias na urina.
33 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
34 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
35 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
36 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
37 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
38 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
39 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
40 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
41 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
42 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
43 Cabeça:
44 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
45 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.

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