Bula do paciente Bula do profissional

Dhivas
(Bula do profissional de saúde)

SUPERA FARMA LABORATÓRIOS S.A

Atualizado em 23/11/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Dhivas
diosmina + hesperidina
Comprimido 900 mg + 100 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagens com 10 ou 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Dhivas contém:

fração flavonóica purificada, sob forma micronizada de
diosmina 900 mg
flavonoides expressos em hesperidina 100 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, povidona, crospovidona, ácido cítrico, sucralose, maltodextrina, amido, aroma idêntico ao de laranja, glicose1, estearato de magnésio, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho e água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Dhivas é indicado:

  • Para o tratamento das manifestações da insuficiência3 venosa crônica, funcional e orgânica dos membros inferiores (tais como varizes4 e varicosidades, edema5 e sensação de peso nas pernas, sequelas6 de tromboflebites7, estados pré- ulcerosos, úlceras8 varicosas, úlceras8 de estase9 e edemas10 pós-traumáticos);
  • Para o tratamento dos sintomas11 funcionais relacionados à insuficiência3 venosa do plexo hemorroidário;
  • Para a prevenção da hemorragia12 pós hemorroidectomia;
  • Para o alívio dos sinais13 e sintomas11 pré e pós-operatórios de safenectomia;
  • Para o alívio da dor pélvica14 crônica associada à Síndrome15 da Congestão Pélvica14.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Tratamento das manifestações da insuficiência3 venosa crônica, funcional e orgânica, dos membros inferiores (tais quais varizes4 e varicosidades, edema5 e sensação de peso nas pernas, sequelas6 de tromboflebites7, estados pré-ulcerosos, úlceras8 varicosas, úlceras8 de estase9 e edemas10 pós-traumáticos)

Um ensaio clínico duplo-cego, randomizado16, controlado por placebo17, foi conduzido com o objetivo de avaliar a eficácia da associação diosmina + hesperidina combinada a terapia de compressão e cuidados locais (limpeza, curativos e cuidados da pele18) no tratamento de úlceras8 varicosas (Guilhou, 1997). Os participantes foram randomizados para receber a associação diosmina + hesperidina em dose diária total de 1.000 mg, divididos em duas tomadas ou placebo17, até a cicatrização da úlcera19 ou por até no máximo dois meses. Dentre os participantes cuja superfície da úlcera19 tinha diâmetro ≤ 10cm, observou-se cicatrização completa até o segundo mês em 14 (32%) tratados com a associação diosmina + hesperidina e em 6 (13%) que receberam placebo17 na população com intenção de tratamento (ITT) (p = 0,028). Os resultados obtidos na população por protocolo (PP) foram semelhantes (32% versus 14%, respectivamente; p = 0,048). O tempo para a cicatrização foi significativamente menor no grupo tratado com diosmina + hesperidina versus placebo17 (p = 0,037). A odds ratio (OR) para cicatrização completa no grupo diosmina + hesperidina comparado ao grupo placebo17 foi semelhante para participantes diabéticos (OR = 2,5) e não diabéticos (OR = 2,23). A probabilidade de ocorrência de cicatrização completa foi duas a três vezes maior no grupo tratado com diosmina + hesperidina versus placebo17, segundo a presença (16,1% versus 8,1%) ou ausência (47,1% versus 20%) de fatores que pudessem comprometer o processo de cicatrização. Não se observou cicatrização completa de nenhuma úlcera19 com diâmetro > 10cm. A sensação de peso foi significativamente menor ao final do tratamento no grupo tratado com diosmina + hesperidina versus placebo17 (p = 0,039). O tratamento com diosmina + hesperidina se associou a redução de 50% na duração da hospitalização comparado ao placebo17 (7,5 dias versus 14,5 dias, respectivamente; p = 0,113).

Mil duzentos e doze (1.212) pacientes ambulatoriais adultos portadores de insuficiência3 venosa crônica sintomática20 (sensação de peso nas pernas, edema5 e cãibras) que não responderam ao tratamento compressivo, com ou sem refluxo e sem obstrução venosa, foram prospectivamente avaliados (Lenkovic, 2012). Os pacientes receberam a associação diosmina + hesperidina em dose diária total de 1.000 mg, divididos em duas tomadas, durante 6 meses, sendo avaliados quanto ao desaparecimento dos sintomas11 ao final do tratamento. Os portadores de úlceras8 venosas também receberam tratamento local (compressão e limpeza local). Os resultados evidenciaram desaparecimento dos sintomas11 de peso nas pernas, edema5 e cãibras em 60,2%, 62,5% e 73% dos casos, respectivamente. Observou-se cicatrização em 13,1% dos casos de úlceras8 venosas recalcitrantes.

Um ensaio clínico multicêntrico, randomizado16, duplo cego, controlado, foi conduzido com o objetivo de avaliar a eficácia da associação diosmina + hesperidina em diferentes esquemas posológicos no tratamento dos sintomas11 da insuficiência3 venosa crônica (Menyhei, 1994). Trezentos e vinte (320) pacientes ambulatoriais portadores de sintomas11 de insuficiência3 venosa crônica foram randomizados para receber durante dois meses: (a) Grupo 1: dois comprimidos de diosmina + hesperidina 500 mg pela manhã (dose total diária de 1.000 mg em tomada única pela manhã) e dois comprimidos de placebo17 à noite, ou (b) Grupo 2: um comprimido de diosmina + hesperidina 500 mg pela manhã e um comprimido à noite (dose total diária de 1.000 mg divididos em duas tomadas), ou (c) Grupo 3: dois comprimidos de placebo17 pela manhã e dois comprimidos de diosmina + hesperidina 500 mg à noite (dose total diária de 1.000 mg em tomada única à noite). Nos três grupos de tratamento observou-se melhora significativa (p < 0,001) do desconforto (intensidade dos sintomas11) ao final do tratamento, sem diferença significativa entre os grupos. A melhora observada tornou-se significativa entre o 5º e o 30º dia, mantendo-se até o final do tratamento. Dentre os 263 participantes que apresentavam edema5 de membro inferior à inclusão no estudo, observou-se seu desaparecimento durante o período de tratamento em percentual médio de participantes que variou entre 28,0% e 43,4% segundo o grupo de tratamento e o lado comprometido (p < 0,001). A melhora clínica foi confirmada pelas medidas da circunferência ao nível dos tornozelos e das panturrilhas21. Considerando-se apenas as pernas nas quais o edema5 estava presente no início do estudo (com escolha aleatória da perna em caso de edema5 bilateral), observou-se redução da circunferência média que variou entre 6,9 mm e 9,3 mm para o tornozelo22 e entre 3,5 mm e 8,5 mm para a panturrilha23, segundo o grupo de tratamento. Observou-se redução significativa das circunferências entre o início e o final do tratamento nos três grupos (p < 0,001). A redução da circunferência da panturrilha23 se mostrou diferente nos grupos de tratamento (p = 0,025), sendo de maior magnitude no grupo 1 (que recebeu 1.000 mg de diosmina + hesperidina pela manhã e placebo17 à noite). O número de participantes com alterações tróficas não se alterou ao longo do tratamento em nenhum dos três grupos e foi observada uma redução do número de úlceras8.

A equivalência terapêutica24 entre a associação diosmina + hesperidina administrada em dose diária de 1.000 mg divididos em duas tomadas ou em tomada única diária foi avaliada em ensaio clínico duplo-cego, randomizado16, em double-dummy, conduzido em pacientes adultos portadores de insuficiência3 venosa crônica sintomática20 leve a grave, tratados ambulatorialmente (Boccalon, 1996). Os 934 participantes incluídos foram randomizados para receber um tratamento com duração de 60 dias com diosmina + hesperidina em dose total diária de 1.000 mg divididos em duas tomadas (n = 471) ou em tomada única diária, pela manhã (n = 463). Os resultados evidenciaram intervalos de confiança que se mantiveram dentro dos limites de equivalência terapêutica24 definidos a priori, demonstrando a equivalência terapêutica24 entre os dois tratamentos para os três principais critérios avaliados (desconforto, sensação de peso e dor nas pernas). As variações dos sintomas11 de função venosa (tempo X grupo) durante os 60 dias de tratamento não mostraram diferença significativa em ambos os grupos. A eficácia global foi avaliada pelo investigador como boa ou muito boa em 74,2% da população PP e 73,1% da população ITT no grupo que recebeu diosmina + hesperidina duas vezes ao dia e em 76,6% de ambas as populações no grupo tratado com diosmina + hesperidina em dose única diária de 1000 mg. A eficácia global foi considerada boa ou muito boa por 75,5% dos participantes da população ITT em ambos os grupos, não se observando diferenças estatisticamente significativas entre eles em todas as avaliações realizadas.

Tratamento dos sintomas11 funcionais relacionados à insuficiência3 venosa do plexo hemorroidário

A eficácia da associação diosmina + hesperidina no tratamento da doença hemorroidária foi avaliada em ensaio clínico duplo-cego, randomizado16, controlado por placebo17, no qual foram incluídos pacientes adultos de ambos os sexos portadores de hemorroidas25 sintomáticas tratadas ambulatorialmente e com história de episódio de dor aguda nos dois meses anteriores à inclusão no estudo (Godeberge, 1994). Os 120 pacientes incluídos foram randomizados para receber a associação diosmina + hesperidina na dose de 1.000 mg ao dia, divididos em duas tomadas (n = 60) ou placebo17 (n = 60), durante dois meses. A proporção de participantes que apresentou pelo menos um episódio agudo26 durante o tratamento foi significativamente menor no grupo tratado com diosmina + hesperidina versus placebo17 (40% versus 76%, respectivamente; p < 0,05). Os episódios agudos foram significativamente menos frequentes (0,6 ± 0,1 episódios versus 2,1 ± 0,2 episódios nos grupos diosmina + hesperidina e placebo17, respectivamente), tiveram menor duração (2,6 ± 0,1 dias versus 4,6 ± 0,4 dias, respectivamente) e foram de menor intensidade (escores médios de 1,1 ± 0,2 versus 1,6 ± 0,1, respectivamente) no grupo diosmina + hesperidina. Os escores médios de sinais13 e sintomas11 mostraram queda significativamente maior no grupo que recebeu diosmina + hesperidina. Após dois meses de tratamento, o percentual de participantes que apresentaram melhora foi consistente e significativamente maior no grupo tratado com diosmina + hesperidina comparado ao grupo que recebeu placebo17 (p < 0,01). A avaliação global de eficácia pelos participantes também foi favorável ao tratamento com diosmina + hesperidina: 90% dos participantes tratados com a associação consideraram o tratamento satisfatório, comparados a 40% no grupo placebo17 (p < 0,01).

Um ensaio clínico duplo-cego, randomizado16, controlado por placebo17, foi conduzido com o objetivo de avaliar a eficácia da associação diosmina + hesperidina no tratamento dos sintomas11 da crise hemorroidária aguda (Cospite, 1994). Foram incluídos no estudo pacientes de ambos os sexos e qualquer idade com história de doença hemorroidária confirmada, por meio de avaliação endoscópica, na vigência de crise aguda não complicada, com ou sem proctorragia, com duração superior a três dias. Os 100 participantes incluídos foram randomizados para receber a associação diosmina + hesperidina 500 mg (n = 50) ou placebo17 (n = 50) durante 7 dias, na posologia de 6 comprimidos ao dia (2 comprimidos três vezes ao dia) durante os primeiros 4 dias e 4 comprimidos ao dia (2 comprimidos duas vezes ao dia) nos três dias seguintes. A melhora global dos sintomas11 foi maior no grupo tratado com diosmina + hesperidina versus placebo17 a partir do segundo dia (p < 0,001) e a diferença entre os grupos aumentou até o final do tratamento. Os escores médios relativos a proctorragia, desconforto anal, dor e secreção anal apresentaram redução significativa em ambos os grupos, mas a redução observada foi de maior magnitude no grupo que recebeu a associação. O mesmo se observou em relação aos sinais13 de proctite27 (p < 0,001). A taxa de melhora das lesões28 anatômicas entre o início e o final do tratamento (dia 7) foi maior no grupo tratado com diosmina + hesperidina comparado ao grupo placebo17 (p < 0,001). A redução da duração e da intensidade da crise aguda tratada durante o estudo comparada às crises prévias foi significativamente maior no grupo tratado com a associação (p < 0,001). A comparação entre os grupos quanto à satisfação com o tratamento também mostrou resultado significativamente superior no grupo tratado com a diosmina + hesperidina: enquanto 84% dos participantes tratados com a associação se mostraram satisfeitos com o tratamento, apenas 42% dos participantes que receberam placebo17 indicaram satisfação (p < 0,001).

Prevenção da hemorragia12 pós hemorroidectomia

A eficácia da associação diosmina + hesperidina na redução da incidência29 de hemorragia12 pós-hemorroidectomia foi avaliada em ensaio clínico randomizado16 e controlado (Ho, 1995). Foram incluídos no estudo 228 pacientes consecutivos portadores de hemorroidas25 prolapsadas não redutíveis e sintomáticas, submetidos a procedimento cirúrgico eletivo30, padronizado, realizado por um único cirurgião. Após a cirurgia, 114 participantes foram randomizados para receber a associação diosmina + hesperidina 500 mg na posologia de dois comprimidos, 3 vezes ao dia, durante 3 dias, seguida pela administração de um comprimido, 3 vezes ao dia, durante 4 dias (grupo 1) e 114 participantes constituíram o grupo controle não tratado (grupo 2). Todos os participantes receberam os cuidados pós- operatórios de rotina. Os responsáveis pelas avaliações foram mantidos cegos quanto à administração ou não da associação diosmina + hesperidina. Um (0,9%) participante do grupo tratado com diosmina + hesperidina (grupo 1) e sete (6,1%) do grupo 2 apresentaram hemorragia12 pós-operatória (p = 0,03). O sangramento ocorreu entre 6 e 15 dias após o procedimento cirúrgico. Dois (1,8%) participantes do grupo 2 apresentaram estreitamento anal leve que respondeu à aplicação de dilatador anal e suplementação31 com fibras na dieta.

Eficácia no alívio dos sinais13 e sintomas11 pós-operatórios de safenectomia

Em um estudo aberto, multicêntrico, prospectivo32 e randomizado16, envolvendo 181 pacientes com indicação cirúrgica para a retirada da veia safena (safenectomia) foram divididos em dois grupos, sendo um grupo tratado com diosmina + hesperidina na dose diária de 1000 mg no período pré e pós-operatório e um grupo controle (pacientes não tratados com diosmina + hesperidina) (Veverková, 2006). Os pacientes tratados com diosmina + hesperidina obtiveram uma maior redução da intensidade da dor e menor consumo de analgésicos33 no período pós-operatório, além de uma redução do tamanho dos hematomas34 e melhora dos sintomas11 associados à doença venosa crônica (diminuição do edema5, cãibras, fadiga35 dos membros inferiores e sensação de peso nas pernas).

Em um estudo aberto, multicêntrico, não randomizado16, 245 pacientes com indicação cirúrgica para extirpação da veia safena (safenectomia) foram divididos em dois grupos, sendo um grupo tratado com diosmina + hesperidina na dose diária de 1000 mg no período pré e pós-operatório e um grupo controle (pacientes não tratados com diosmina + hesperidina) (Pokrovsky, 2008). Os pacientes tratados com diosmina + hesperidina no período pré e pós-operatório de safenectomia obtiveram uma redução da intensidade da dor pós-operatória, redução dos hematomas34 pós- operatórios, aceleração da reabsorção dos hematomas34 e aumento da tolerância ao exercício no período pós- operatório.

Eficácia no alívio da dor pélvica14 crônica associada à Síndrome15 de Congestão Pélvica14

Uma revisão de estudos clínicos (estudo clínico duplo-cego, randomizado16 e cruzado, envolvendo 10 mulheres com diagnóstico36 de Síndrome15 Pélvica14 Congestiva e estudo clínico envolvendo 20 mulheres com diagnóstico36 de Síndrome15 Pélvica14 Congestiva) demostrou que pacientes tratadas com diosmina + hesperidina na dose diária de 1000 mg apresentaram melhora na frequência e gravidade da dor pélvica14 a partir do segundo mês de tratamento com diosmina + hesperidina quando comparadas com pacientes tratadas com placebo17 (vitaminas).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A diosmina é rapidamente hidrolisada pela flora intestinal em diosmetina, que é absorvida e distribuída por todo organismo, com uma meia-vida de 26 a 43 horas. A diosmetina é degradada em ácidos fenólicos ou seus derivados conjugados à glicina que são eliminados por via urinária. A presença prolongada da diosmetina no sangue37 sugere sua circulação38 enterohepática. A diosmina e a diosmetina não absorvidas são eliminadas pelas fezes.

A hesperidina é transformada em hesperitina pela microflora do cólon39, sendo então absorvida. Além de seu metabolismo40 de primeira passagem, que ocorre nas células41 intestinais, a hesperitina é metabolizada no fígado42 e seus metabólitos43 são eliminados por via urinária.

Propriedades Farmacodinâmicas

As propriedades farmacodinâmicas da associação diosmina + hesperidina incluem aumento do tônus venoso (atividade venotônica), atividade anti-inflamatória, redução da permeabilidade44 capilar45, efeito hemorreológico, efeito linfagogo e atividade antioxidante.

Atividade venotônica: A administração da associação de diosmina e hesperidina em diferentes doses (5, 20, 80, e 160 mg/kg/dia) se associou a melhora dose-dependente da reatividade microvascular e da densidade capilar45 funcional em modelo experimental em hamsters.

A atividade de diosmina + hesperidina sobre a elasticidade46 venosa foi avaliada em voluntárias portadoras de insuficiência3 venosa crônica e veias47 varicosas sintomáticas em apenas uma das pernas, com alteração documentada da elasticidade46 venosa na perna contralateral (Ibegbuna, 1997). As 25 pacientes incluídas foram randomizadas para receber a associação diosmina + hesperidina em dose diária total de 1.000 mg (ou seja, 900 mg de diosmina e 100 mg de hesperidina) ou nenhum tratamento (n = 13), durante quatro semanas. Os resultados evidenciaram aumento significativo do tônus venoso, avaliado na perna sem veias47 varicosas por meio de pletismografia, apenas nas participantes que receberam o tratamento com a associação diosmina + hesperidina.

Em ensaio clínico duplo-cego, randomizado16, cruzado, controlado por placebo17, a administração da associação de diosmina e hesperidina em dose única de 1.000 mg (ou seja, 900 mg de diosmina e 100 mg de hesperidina) a voluntárias sadias não portadoras de doença venosa de membros inferiores reduziu significativamente a distensibilidade venosa, particularmente entre a primeira e a quarta hora após sua administração (Amiel, 1998). Uma vez mantida sua administração durante uma semana em dose total de 1.000 mg dividida em duas tomadas diárias (ou seja, 450 mg de diosmina e 50 mg de hesperidina, duas vezes ao dia), uma nova administração de dose única de 1.000 mg reduziu ainda mais a distensibilidade venosa, com efeito mantido por até 24 horas.

Atividade anti-inflamatória e redução da permeabilidade44 capilar45

A atividade anti-inflamatória de diosmina + hesperidina, com consequente redução da permeabilidade44 capilar45, foi demonstrada em inúmeros estudos pré-clínicos. Seu efeito anti-inflamatório foi observado in vivo em diferentes modelos experimentais, demonstrando-se sua propriedade inibitória sobre a formação de derivados do ácido aracdônico e de radicais livres, com consequente redução da permeabilidade44 capilar45 e proteção contra o desenvolvimento de edema5.

Demonstrou-se experimentalmente que a administração de diosmina + hesperidina reduz a hiperpermeabilidade induzida por mediadores inflamatórios, estresse oxidativo ou isquemia48-reperfusão. Esta ação envolve sua atividade ao nível das moléculas de adesão celular, com redução dos sítios de extravasamento capilar45. A atividade da associação diosmina + hesperidina na redução da hiperpermeabilidade capilar45 se mostrou superior à de seus componentes isolados.

A associação diosmina + hesperidina age sobre o componente venoso da microcirculação. A redução da hiperpermeabilidade capilar45 associada à sua administração se deve à sua atividade inibitória sobre os efeitos de radicais livres e a prostaglandina49 E2 (PGE2), bem como à sua ação inibitória sobre a migração de leucócitos50 ativados.

Efeito hemorreológico

A associação diosmina + hesperidina apresenta efeito hemorreológico benéfico na insuficiência3 venosa crônica, proporcionando redução da estase9 e aumento da velocidade e da flexibilidade dos eritrócitos51, conforme demonstrado em estudo clínico conduzido em 24 pacientes portadores de insuficiência3 venosa crônica avançada que receberam uma dose total diária de 1.000 mg da associação durante 28 dias (Allegra, 1995).

Efeito linfagogo

Estudos in vitro e in vivo demonstraram o efeito linfagogo da associação diosmina + hesperidina, observando-se aumento do peristaltismo52 (frequência e amplitude) e, consequentemente, aumento do fluxo linfático53. Estes achados podem ser relacionados à eficácia clínica da associação em pacientes portadores de edema5 associado à insuficiência3 venosa crônica uma vez que um dos principais efeitos associados ao tratamento com diosmina + hesperidina é a melhora do edema5 associado a estes quadros.

Atividade antioxidante

A atividade antioxidante de diosmina + hesperidina foi demonstrada in vitro, observando-se sua potente ação inibitória sobre a peroxidação do ácido aracdônico induzida por Cu2+. Em estudo experimental in vivo, a administração de diosmina + hesperidina se associou a melhora da reatividade vascular54 e da densidade capilar45 funcional após esquemia/reperfusão. Estes dados sugerem sua atividade antioxidante, que pode explicar seu efeito terapêutico benéfico na insuficiência3 venosa crônica uma vez que o estresse oxidativo está envolvido na fisiopatologia55 da doença.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Dhivas é contraindicado para pacientes56 que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua formulação.
  • Não se conhece, até o momento, nenhuma contraindicação absoluta para o uso de Dhivas (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Categoria de risco na gravidez57: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez57 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Durante o período de aleitamento materno58 ou doação de leite humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico, pois alguns medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A determinação da dose letal mediana (DL50) da associação diosmina + hesperidina em ratos e camundongos não foi possível devido à sua baixa toxicidade59. Sabe-se que a DLO50 é superior a 3.000 mg/kg de princípio ativo e de 6 comprimidos/kg de produto acabado. Em camundongos, ratos e primatas, não foi demonstrada a presença de qualquer efeito tóxico ou letal após administração oral única ou repetida (13 e 26 semanas) de doses correspondentes a, respectivamente, 180 e 35 vezes as doses diárias terapêuticas. Sua boa tolerabilidade gastrointestinal foi confirmada em ratos em doses 12, 24 e 48 vezes superiores às doses terapêuticas.

A associação diosmina + hesperidina não se mostrou genotóxica.

Uso em idosos

As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes idosos, observando-se as recomendações específicas para grupos de pacientes descritos nos itens 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e 4. CONTRAINDICAÇÕES.

Insuficiência hepática60 e renal61

Não se dispõe, até o momento, de dados sobre o uso da associação diosmina + hesperidina em portadores de insuficiência hepática60 ou renal61.

Gravidez57 e Lactação62

Não se observou comprometimento da função reprodutiva em ratos após administração de dose correspondente a 37 vezes a dose terapêutica24 diária da associação diosmina + hesperidina, não se observando também comprometimento da fertilidade, embriotoxicidade ou alterações do desenvolvimento peri e pós-natal.

Em ratos Wistar que receberam dose única de 10 mg/kg de diosmina, observou-se passagem transplacentária63 mínima, com exposição fetal a dose de 0,003% da dose administrada à mãe. Observou-se passagem discreta da diosmina para o leite materno, resultando em exposição do recém-nascido a dose de aproximadamente 1% da dose administrada à mãe.

Os resultados de um estudo epidemiológico que avaliou os dados de 8.998 gestantes que receberam medicamentos venotônicos durante a gestação não evidenciaram risco aumentado para a ocorrência de efeitos adversos materno- fetais nesta população (Lacroix, 2016). Dentre os venotônicos prescritos nestes casos, os mais frequentes foram a hesperidina (17,7%) e a diosmina (16,9%).

A administração diosmina + hesperidina se mostrou efetiva e segura no tratamento de hemorroidas25 internas durante a gestação (Buckshee, 1997).

Categoria de risco na gravidez57: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Lactação62: Em razão da ausência de dados extensos sobre a passagem deste medicamento para o leite materno, a amamentação64 não é recomendada durante o tratamento.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Demonstrou-se que a diosmetina, metabólito65 absorvido da diosmina, é um potente inibidor in vitro das enzimas CYP3A4/5 e de CYP2C8/9 do citocromo P450, responsáveis pela metabolização do metronidazol e do diclofenaco, respectivamente (Quintieri, 2008; Quintieri, 2010; Quintieri, 2011). Estes achados apresentam potencial relevância clínica uma vez que poderiam representar a ocorrência de interações farmacocinéticas quando da administração concomitante de diosmina + hesperidina e fármacos metabolizados por estas vias.

Em voluntários sadios, a administração de diosmina 500 mg alterou de modo significativo a metabolização do metronidazol (parâmetros farmacocinéticos no plasma66 e na urina67) devido à inibição das enzimas do citocromo P450 (Rajnarayana, 2003).

A hesperitina inibe as isoenzimas CYP1A e CYP1B1 do citocromo P450. Além de sua atividade inibitória sobre o citocromo P450, a hesperidina reduz o metabolismo40 de primeira passagem de alguns fármacos, como o diltiazem, o verapamil e a vincristina (Roohbakhsh, 2014).

Durante o programa de desenvolvimento clínico, não houve evidências de incompatibilidade ou interação entre diosmina + hesperidina e fármacos empregados no tratamento de distúrbios cardiovasculares, endócrinos, hormonais, psiquiátricos, respiratórios, reumatológicos, vitaminas ou anti-infecciosos.

Não há casos documentados de reações adversas devidas à interação de diosmina + hesperidina e outros fármacos. Entretanto, sua administração concomitante com drogas metabolizadas pelo citocromo P450 ou com aspirina e outros agentes com ação anticoagulante68 (devido à redução que promove da agregação eritrocitária e da viscosidade69 sanguínea) deve ser feita com cautela.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Dhivas 1.000 mg: conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da umidade. O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Dhivas 1.000 mg: comprimido revestido, oblongo, biconvexo, salmão a salmão escuro, liso em ambas as faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Na insuficiência3 venosa dos membros inferiores, no período pré e pós-operatório de safenectomia e na dor pélvica14 crônica associada à Síndrome15 da Congestão Pélvica14: A posologia é de 1 comprimido revestido ao dia, por via oral, pela manhã, de preferência durante o café da manhã.

Nas crises hemorroidárias e pós hemorroidectomia: A posologia deve ser aumentada para 1 comprimido, 3 vezes ao dia (total de 3 comprimidos ao dia), por 4 dias, seguidos de 1 comprimido, 2 vezes ao dia (total de 2 comprimidos ao dia), por 3 dias.

A duração máxima do tratamento é de 2 a 3 meses.

Caso desejar, os comprimidos de Dhivas podem ser dissolvidos em água antes do consumo. O consumo deve ser imediato após a dispersão. Nesse caso, você deve dissolver o comprimido em um copo de água com quantidade suficiente para completa dissolução até que uma suspensão homogênea seja obtida.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Os eventos adversos estão classificados usando a seguinte frequência:

As reações podem ser classificadas em:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Reações comuns (≥ 1/100 e <1/10): diarreia70, dispepsia71, náuseas72 e vômitos73.

Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000): insônia, tontura74, cefaleia75, eczema76 e pitíase rósea.

Reações com frequência desconhecida: vertigem77, ansiedade, fadiga35, hipotensão78, palpitação79, dor abdominal, epigastralgia80.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Não há relatos de superdose relacionada à ingestão de diosmina + hesperidina.

Na eventualidade da ingestão de doses muito acima das preconizadas, recomenda-se adotar medidas de suporte e monitorização das funções vitais.

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DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS: 1.0372.0299
Farm. Resp.: Dra. Silmara Souza Carvalho Pinheiro. CRF-SP n° 37.843

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Complementos

1 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
4 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
5 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
6 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
7 Tromboflebites: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
8 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
9 Estase: 1. Estagnação do sangue ou da linfa. 2. Incapacidade de agir; estado de impotência.
10 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
15 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
16 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
17 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
18 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
19 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
20 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
21 Panturrilhas: 1. Proeminência muscular, situada na face posterossuperior da perna, formada especialmente pelos músculos gastrocnêmio e sóleo; sura, barriga da perna. 2. Por extensão de sentido, enchimento usado por baixo das meias, para melhorar a aparência das pernas.
22 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
23 Panturrilha: 1. Proeminência muscular, situada na face posterossuperior da perna, formada especialmente pelos músculos gastrocnêmio e sóleo; sura, barriga da perna. 2. Por extensão de sentido, enchimento usado por baixo das meias, para melhorar a aparência das pernas.
24 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
25 Hemorróidas: Dilatações anormais das veias superficiais que se encontram na última porção do intestino grosso, reto e região perianal. Pode produzir sangramento junto com a defecação e dor.
26 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
27 Proctite: Inflamação da mucosa retal produzida por infecções bacterianas ou virais. Manifesta-se por dor ao defecar, eliminação de muco através do ânus e tenesmo retal.
28 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
29 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
30 Eletivo: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
31 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
32 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
33 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
34 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
35 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
36 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
37 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
38 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
39 Cólon:
40 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
41 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
42 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
43 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
44 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
45 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
46 Elasticidade: 1. Propriedade de um corpo sofrer deformação, quando submetido à tração, e retornar parcial ou totalmente à forma original. 2. Flexibilidade, agilidade física. 3. Ausência de senso moral.
47 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
48 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
49 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
50 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
51 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
52 Peristaltismo: Conjunto das contrações musculares dos órgãos ocos, provocando o avanço de seu conteúdo; movimento peristáltico, peristalse.
53 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
54 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
55 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
56 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
57 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
58 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
59 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
60 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
61 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
62 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
63 Transplacentária: Que atravessa a placenta ou que se processa através dela, por exemplo, as infecções transplacentárias.
64 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
65 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
66 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
67 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
68 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
69 Viscosidade: 1. Atributo ou condição do que é viscoso; viscidez. 2. Resistência que um fluido oferece ao escoamento e que se deve ao movimento relativo entre suas partes; atrito interno de um fluido.
70 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
71 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
72 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
73 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
74 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
75 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
76 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
77 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
78 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
79 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
80 Epigastralgia: Dor na região epigástrica, ou seja, na parte mediana superior da parede abdominal, que corresponde em profundidade, aproximadamente, ao estômago e ao lobo esquerdo do fígado.

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