Bula do paciente Bula do profissional

Inzelm
(Bula do profissional de saúde)

TAKEDA PHARMA LTDA.

Atualizado em 29/11/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Inzelm®
fumarato de vonoprazana
Comprimido 10 mg ou 20 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos revestidos
Embalagens com 15, 30 ou 60 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO‌

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Inzelm® 10 mg contém:

vonoprazana (equivalente a 13,36 mg de fumarato de vonoprazana) 10 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: manitol, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose, ácido fumárico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 6000*, óxido de titânio, óxido férrico amarelo.
*Macrogol 6000 é um nome na Farmacopeia Japonesa. Sua massa molecular média é de aproximadamente 8300. Portanto, é diferente do Macrogol 6000 na Farmacopeia Europeia (Farm.Eur.) ou Polietilenoglicol 6000 no US National Formulary (NF) cuja massa molecular média é de 6000; é equivalente ao Macrogol 8000 na Farm.Eur. e Polietilenoglicol 8000 na NF.


Cada comprimido de Inzelm® 20 mg contém:

vonoprazana (equivalente a 26,72 mg de fumarato de vonoprazana) 20 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: manitol, celulose microcristalina, hidroxipropilcelulose, ácido fumárico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 6000*, óxido de titânio, óxido férrico vermelho.
*Macrogol 6000 é um nome na Farmacopeia Japonesa. Sua massa molecular média é de aproximadamente 8300. Portanto, é diferente do Macrogol 6000 na Farmacopeia Europeia (Farm.Eur.) ou Polietilenoglicol 6000 no US National Formulary (NF) cuja massa molecular média é de 6000; é equivalente ao Macrogol 8000 na Farm.Eur. e Polietilenoglicol 8000 na NF.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Inzelm é indicado para o tratamento de doenças ácido-pépticas:

  • Tratamento de úlcera gástrica2 (UG)
  • Tratamento de úlcera duodenal3 (UD)
  • Tratamento de esofagite de refluxo4 (ER) (esofagite5 erosiva EE) em todas as classificações de LA (A-D)
  • Tratamento de manutenção de esofagite de refluxo4 (esofagite5 erosiva) em pacientes com recidivas6 e recaídas repetidas da condição.
  • Prevenção de recidiva7 de úlcera gástrica2 ou úlcera duodenal3 durante administração de baixas doses de ácido acetilsalicílico.
  • Prevenção de recidiva7 de úlcera gástrica2 ou úlcera duodenal3 durante a administração de AINEs.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos Clínicos

A eficácia de vonoprazana foi demonstrada em diversos estudos clínicos em várias indicações, incluindo UG, UD, ER e prevenção de UG/UD durante administração de dose baixa de ácido acetilsalicílico ou AINE. A eficácia clínica dos estudos de Fase 2 e 3 concluídos está resumida na Tabela 2. Estes dados estão divididos em categorias com base na indicação específica, incluindo UG, UD, RE e prevenção de úlcera gástrica2 ou duodenal durante a administração de baixa dose de ácido acetilsalicílico ou AINE .(15)

Os principais critérios de inclusão dos estudos clínicos de Fase 3 com vonoprazana em pacientes japoneses são descritos na Tabela 1 abaixo:

Tabela 1. Visão8 Geral dos Principais Critérios de Inclusão dos Estudos Clínicos Fases 2 e 3 completos com vonoprazana em pacientes japoneses

Nome do estudo / desenho

Descrição do estudo/desfecho

Principais critérios de inclusão

ER (EE) (cicatrização)

 

 

CCT-002: Fase 3 em EE

Taxa de cicatrização em EE em 8 semanas

Pacientes com ER endoscopicamente confirmada (EE) da Classificação de LA (A-D).

CCT-003: Fase 3 em EE

(período de tratamento)

Taxa de cicatrização em EE em 8 semanas

Pacientes com ER endoscopicamente confirmada (EE) da Classificação de LA (A-D).

RE (EE) (manutenção)

 

 

CCT-003: Fase 3

manutenção em EE (período de manutenção)

Taxa de recorrência9 em EE

Pacientes que completaram com sucesso o estudo de cicatrização da ER (EE) com cicatrização endoscópica da ER (EE) definida como confirmação endoscópica da mucosa10 em Grau O pela Classificação de LA.

OCT-001: Fase 3 em EE

Taxa de recorrência9 em EE

Pacientes que completaram com sucesso o estudo de cicatrização da EE com cicatrização endoscópica da EE definida como confirmação endoscópica da mucosa10 em Grau O pela Classificação de LA.

Úlcera gástrica2

CCT-101: Fase 3 em UG

Taxa de cicatrização da úlcera11 em 8 semanas

Pacientes com pelo menos 1 úlcera gástrica2 com revestimento branco de pelo menos 5 mm de largura, endoscopicamente confirmado no início do período de tratamento.

Úlcera Duodenal3

 

 

CCT-102: Fase 3 em UD

Taxa de cicatrização da úlcera11 em 6 semanas

Pacientes com pelo menos 1 úlcera duodenal3 com revestimento branco de pelo menos 5 mm de largura, endoscopicamente confirmado no início do período de tratamento.

Prevenção de recidiva7 de úlcera11 durante administração de AINE

CCT-301: Fase 3 em pacientes com úlcera11 cicatrizada recebendo AINEs

Taxa de recorrência9 da úlcera11 em 24 semanas

  • Pacientes que necessitaram de terapia de manutenção com um AINE oral durante o período de tratamento para o tratamento da dor associada a uma doença crônica (por exemplo, artrite reumatoide12, osteoartrite13).
  • Pacientes que preencheram os critérios (a) e/ou (b) abaixo como resultado de exames endoscópicos de estômago14 e/ou duodeno15.
  1. Cicatrizes16 endoscópicas de úlcera11 (neste estudo, definidas como mucosa10 regenerative, convergência de dobras, deformação da parede, etc.)
  2. Úlceras17 (defeitos da mucosa10 com revestimento branco de 3 mm ou mais) ou cicatrizes16 de úlcera11 endoscopicamente confirmadas antes do exame endoscópico realizado no dia da randomização

OCT-301: Fase 3 em pacientes com úlcera11 cicatriza recebendo AINEs (extensão)

Taxa de recorrência9 da úlcera11

  • Pacientes que necessitaram de terapia de manutenção com um AINE oral durante o período de tratamento para o tratamento da dor associada a uma doença crônica (por exemplo, artrite reumatoide12, osteoartrite13).
  • Pacientes que preencheram os critérios (a) e/ou (b) abaixo como resultado de exames endoscópicos de estômago14 e/ou duodeno15.
  1. Cicatrizes16 endoscópicas de úlcera11 (neste estudo, definidas como mucosa10 regenerada, convergência de dobras, deformação da parede, etc.)
  2. Úlceras17 (defeitos da mucosa10 com revestimento branco de 3 mm ou mais) ou cicatrizes16 de úlcera11 endoscopicamente confirmadas antes do exame endoscópico realizado no dia da randomização

Prevenção de recidiva7 de úlcera11 durante administração de baixa dose de ácido acetilsalicílico

CCT-302

Taxa de recorrência9 da úlcera11 em 24 semanas

Pacientes que necessitaram de administração oral contínua de ácido acetilsalicílico em baixas doses durante o período de tratamento para prevenção da formação de trombo18 ou êmbolo19 relacionado a uma doença crônica (doença cardíaca isquêmica, doença cerebrovascular20, etc.)

OCT-302 (extensão)

Taxa de recorrência9 da úlcera11

Pacientes que necessitaram de administração oral contínua de ácido acetilsalicílico em baixas doses durante o período de tratamento para prevenção da formação de trombo18 ou êmbolo19 relacionado a uma doença crônica (doença cardíaca isquêmica, doença cerebrovascular20, etc.)

Após a administração de vonoprazana a uma dose de 10 mg ou 20 mg a homens adultos sadios por 7 dias, pH 4 HTR (pH 4, razão do tempo de manutenção – HTR: holding time ratio) (percentual do tempo no qual o pH é mantido a um nível ≥ 4 em 24 horas) foi 63±9% e 83±17% respectivamente 16).

Um estudo farmacodinâmico aberto de Fase 1 para investigar o efeito ácido-inibitório de 20 mg de vonoprazana comparada com 20 mg de esomeprazol ou 10 mg de rabeprazol sódico em homens sadios demonstrou que o efeito ácido-inibitório de vonoprazana foi maior do que do esomeprazol ou rabeprazol 17). Após todos os tratamentos, a média dos HTRs pH 4 em 24 horas aumentou do Basal para o Dia 1 e do Dia 1 para o Dia 7. A média dos HTRs pH 4 foi maior após a administração de vonoprazana no Dia 1 do que após a administração de esomeprazol ou rabeprazol no Dia

As médias dos HTRs pH 4 para vonoprazana e rabeprazol no basal foram ambas 8,9%, e no Dia 1 e no Dia 7 foram 84,16% vs 26,29%, e 93,79% vs 65,09%, respectivamente.

Tabela 2. Visão8 Geral da Eficácia Clínica de vonoprazana e Comparadores nos Estudos de Fase 2 e 3 Concluídos em pacientes japoneses

Nome do Estudo/Desenho

Dose(s) de vonoprazana

Comparador

Duração (semanas)

Desfechos de Eficácia

Resultados de Eficácia

ER (EE) (cicatrização)

CCT-001: Fase 2

variação de dose em EE 18)

5 mg (n=143),

10 mg (n=133),

20 mg (n=144),

40 mg (n=134)

Lansoprazol 30 mg (n=132)

8

Taxa de cicatrização EE em 4 semanas

Não inferior a lansoprazol em todas as doses

Taxas de cicatrização EE:

vonoprazana 5 mg 92,3%, 10 mg 92,5%,

20 mg 94,4%, 40 mg 97,0%;

lansoprazol 30 mg 93,2%

CCT-002: Fase 3 em EE 19)

20 mg (n=205)

Lansoprazol 30 mg (n=199)

8

Taxa de cicatrização EE em 8 semanas

Não inferior a lansoprazol: 99,0% vs 95,5% (p<0,0001)

CCT-003: Fase 3 em EE (período de tratamento) 20)

20 mg (n=621)

N/A

8

Taxa de cicatrização EE durante período de tratamento

Taxa de cicatrização EE 98,9%

EE (manutenção)

CCT-003 : Fase 3

manutenção em EE (período de manutenção) 20,21)

10 mg (n=197),

20 mg (n=201)

Lansoprazol 15 mg (n=196)

 

Taxa de recidiva7 EE

Não inferior a lansoprazol em ambas as doses:

10 mg 2,5% vs 12,2% (p<0,0001)

20 mg 1,0% vs 12,2% (p<0,0001)

OCT-001: Fase 3 em EE 22)

10 mg (n=149),

20 mg (n=145)

N/A

52

Taxa de recidiva7 EE

Nenhuma diferença significante observada entre os grupos de tratamento

Taxa de recidiva7 vonoprazana10 mg vs 20 mg: Semana 12 3,4% vs

2,8%; Semana 24 6,0% vs 4,1%;

Semana 36 6,7 vs 6,9%; Semana 52 9,4% vs 9,0%

Úlcera gástrica2

CCT-101: Fase 3 em UG 23)

20 mg (n=231)

Lansoprazol 30 mg (n=225)

8

Taxa de cicatrização de úlcera11 em 8 semanas

Não inferior ao lansoprazol: 93,5% vs 93,8% (p=0,011)

Úlcera duodenal3

CCT-102: Fase 3 em UD 24)

20 mg (n=178)

Lansoprazol 30 mg (n=180)

6

Taxa de cicatrização de úlcera11 em 6 semanas

A não inferioridade ao lansoprazol não foi confirmada no Conjunto de análise completa (FAS) (p=0,0654) Não inferioridade confirmada no PPS (per protocol set)

Prevenção de recidiva7 de úlcera11 com AINE

CCT-301: Fase 3 em pacientes com úlcera11 cicatrizada recebendo AINEs 25)

10 mg (n=209),

20 mg (n=203)

Lansoprazol 15 mg (n=199)

24

Taxa de recidiva7 de úlcera11 em 24 semanas

Não inferioridade ao lansoprazol com ambas as doses:

10 mg 3,3% vs 5,5% (p<0,0001)

20 mg 3,4% vs 5,5% (p<0,0001)

OCT-301: Fase 3 em pacientes com úlcera11 cicatrizada recebendo AINEs (extensão) 26)

10 mg (n=209),

20 mg (n=203)

Lansoprazol 15 mg (n=199)

28-80

Taxa de recidiva7 de úlcera11

Taxas de recidiva7 de úlcera11 foram menores em todas as visitas nos grupos vonoprazana do que no grupo lansoprazol vonoprazana 10 mg vs 20 mg vs lansoprazol 15 mg

Semana 52 3,8% vs 5,4% vs 7,0%

Semana 76 3,8% vs 5,9% vs 7,5%

Semana 104 3,8% vs 5,9% vs 7,5%

Prevenção de recidiva7 de úlcera11 com baixa dose de ácido acetilsalicílico

CCT-302 27)

10 mg (n=197),

20 mg (n=196)

Lansoprazol 15 mg (n=213)

24

Taxa de recidiva7 de úlcera11 em 24 semanas

Não inferioridade ao lansoprazol com ambas as doses:

10 mg 0,5% vs 2,8% (p<0,0001)

20 mg 1,5% vs 2,8% (p<0,0001)

OCT-302 (extensão)

28)

10 mg (n=197),

20 mg (n=196)

Lansoprazol 15 mg (n=213)

28-80

Taxa de recidiva7 de úlcera11

Taxa de recidiva7 numericamente menor nos grupos vonoprazana do que no grupo lansoprazol

Taxa foi significantemente menor no grupo vonoprazana 10 mg do que no grupo lansoprazol 15 mg nas Semanas 76 e 104 (p=0,0356 para cada)

LDA= baixas doses de ácido acetilsalicílico, N/A=não avaliado, PPS=conjunto pelo protocolo; EE = Esofagite5 Erosiva = Esofagite5 por Refluxo (ER);

# limite máximo de claritromicina é 400 mg duas vezes ao dia.

Referências Bibliográficas:

  1. TAK-438 Investigator’s brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda development Center or current issue
  2. TAK-438/CPH-002 (Japan): Safety, PK, and PD of TAK-438 in healthy Japanese male subjects: TAK-438 Investigator’s Brochure. Edition 6. 02 February 2015. Takeda
  3. TAK-438/CPH-010 (Japan): Acid-inhibitory effect of TAK-438 in comparison with esomeprazole or rabeprazole sodium: TAK- 438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  4. TAK-438/CCT-001 (Japan): Phase 2, randomized, double-blind, parallel-group, 5 group comparison, multicenter, dose ranging study to compare the dose-response relationship for the efficacy and safety of TAK-438 (5, 10, 20, and 40 mg QD for 8 weeks) with lansoprazole (30 mg QD) in patients with EE graded as A to D by the Los Angeles (LA) Classification Grading System: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  5. TAK-438/CCT-002 (Japan): Safety (endoscopically confirmed recurrence rate of EE) and efficacy of TAK-438 in patients with EE aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  6. TAK-438/CCT-003 (Japan): Efficacy and safety (endoscopically confirmed recurrence rate of EE after 24 weeks of maintenance) in patients with healed EE aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  7. TAK-438/OCT-003: Efficacy and safety (endoscopically confirmed recurrence rate of EE after 24 weeks of maintenance) in patients with healed EE aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  8. TAK-438/OCT-001: Safety and efficacy of TAK-438 in patients with healed EE aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  9. TAK-438/CCT-101 (Japan): Efficacy and safety (endoscopic healing rate of GU over 8 weeks) in patients with GU aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  10. TAK-438/CCT-102 (Japan): Efficacy and safety (endoscopic healing rate of DU over 6 weeks) in patients with GU aged ≥20y: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  11. TAK-438/CCT-301 (Japan): Efficacy (recurrence rate of GU/DU within 24 weeks) and safety in patients aged ≥20y who are receiving long-term NSAIDs: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  12. TAK-438/OCT-301 (Japan): Extension of CCT-301: maintenance of efficacy: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.
  13. TAK-438/CCT-302: Efficacy (recurrence rate of GU/DU within 24 weeks) and safety in patients aged ≥20y who are receiving long-term aspirin: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue
  14. TAK-438/OCT-302 (Japan): Efficacy (recurrence rate of GU/DU within 24 weeks) and safety in patients aged ≥20y who are receiving long-term aspirin: TAK-438 Investigator’s Brochure Edition 6. 02 February 2015. Takeda Development Center or current issue.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Em resumo, o efeito ácido-inibitório de vonoprazana foi potente e rápido, sendo evidente logo após a primeira administração e foi sustentado durante um tratamento de 7 dias. Além disso, a rapidez do início foi dose dependente, em que doses mais elevadas tiveram claramente um efeito precoce em relação ao pH, quando comparadas com doses menores.

Mecanismo de Ação

Vonoprazana é um bloqueador ácido competitivo de potássio (PCAB) e inibe a H+, K+-ATPase de forma reversível e competitiva ao potássio. Não necessita de ativação por ácido. Vonoprazana é uma base forte com uma alta afinidade para a bomba de ácido das células21 gástricas, inibindo assim a produção de ácido gástrico22.

Efeitos séricos da gastrina23 e do pepsinogênio

O aumento das concentrações séricas de gastrina23 e pepsinogênio são respostas fisiológicas24 ao tratamento com terapia de supressão ácida, incluindo a vonoprazana. O aumento das concentrações séricas de gastrina23 e de pepsinogênio foram relatados com uma incidência25 maior nos grupos de tratamento com vonoprazana em comparação com os grupos de tratamento com lansoprazol. As concentrações séricas de gastrina23 e pepsinogênio retornaram ao valor basal ao longo do tempo após a interrupção da vonoprazana. O aumento na concentração sérica de gastrina23 ocorreu no início do tratamento com vonoprazana e permaneceu estável durante o restante do tratamento.

Propriedades Farmacocinéticas

Após 7 dias com doses repetidas uma vez ao dia de vonoprazana a 10-40 mg, em homens adultos sadios, AUCt,ss e Cmax,ss aumentaram de modo significantemente maior do que proporcional à dose. O estado de equilíbrio foi atingido no dia 3 da administração, uma vez que o nível residual da concentração sanguínea de vonoprazana é constante entre o dia 3 e dia 7 de administração.

Além disso, a vonoprazana não apresenta farmacocinética dependente do tempo. A tabela a seguir demonstra os parâmetros farmacocinéticos da vonoprazana no dia 7 da administração em pacientes japoneses.

Dose

10 mg

20 mg

tmax,ss(h)

1,5 (0,75, 3,0)

1,5 (0,75, 3,0)

Cmax,ss(ng/mL)

12,0±1,8

23,3±6,6

t1/2z(h)

7,0±1,6

6,1±1,2

AUC26 t,ss(h ng/mL)

79,5±16,1

151,6±40,3

Média ± S.D. de 9 indivíduos (tmax,ss é expresso pela mediana (valor mínimo,valor máximo))

A tabela a seguir demonstra os parâmetros farmacocinéticos da vonoprazana no dia 7 da administração em pacientes não japoneses.

Dose

10 mg

20 mg

tmax(h)

1,5 (1,0, 2,0)

1,1 (0,75, 2,0)

Cmax(ng/mL)

12,2±4,03

26,2±10,69

t1/2z(h)

8,8±3,03

8,6±1,86

AUC26 t,ss(h·ng/mL)

104,9±41,54

195,7±66,00

Média ± S.D. de 9 indivíduos (tmax,ss é expresso pela mediana (valor mínimo,valor máximo))

Absorção

A biodisponibilidade absoluta não foi determinada. Os parâmetros farmacocinéticos da vonoprazana após a administração única de vonoprazana a homens adultos sadios na dose de 20 mg em jejum e alimentado são apresentados na tabela abaixo. 

Condição da dose

Em jejum

Após a refeição

tmax,ss (h)

1,5 (1,0, 3,0)

3,0 (1,0, 4,0)

Cmax,ss (ng/mL)

24,3±6,6

26,8±9,6

t1/2z (h)

7,7±1,0

7,7±1,2

AUC2648(h ng/mL)

222,1±69,7

238,3±71,1

Média±DP de 12 indivíduos (t max,ss é expressa pela mediana (valor mínimo, valor máximo))

Distribuição

A taxa de ligação média é 85,2 a 88,0% quando vonoprazana [14C] na faixa de 0,1 a 10 μg/mL é adicionada ao plasma27 humano (in vitro).

Metabolismo28

A vonoprazana é metabolizada principalmente pela enzima29 hepática30 metabolizadora de medicamento CYP3A4 e parcialmente por CYP2B6, CYP2C19 e CYP2D6. Vonoprazana também é metabolizado pela sulfotransferase SULT2A1 (in vitro). A vonoprazana exibe efeito inibitório dependente do tempo na CYP2B6, CYP2C19 e CYP3A4/5 (in vitro). Além disso, a vonoprazana demonstra um efeito indutor leve dependente da concentração na CYP1A2, mas demonstra um pequeno efeito indutor na CYP2B6 e CYP3A4/5 (in vitro).

Excreção e Eliminação

Quando o medicamento radiomarcado (15 mg como vonoprazana) é administrado por via oral a homens adultos sadios, 98,5% da radioatividade administrada é excretada na urina31 e fezes em 168 horas após a administração: 67,4% na urina31 e 31,1% nas fezes.

Populações Especiais

Função Renal32 Comprometida: O efeito de distúrbios renais na farmacocinética da vonoprazana foi avaliado em indivíduos com função renal32 normal, em pacientes com distúrbio renal32 leve, moderado ou grave e em pacientes com doença renal32 em estágio terminal (DRET). Quando administrada uma dose única de 20 mg de vonoprazana, o AUC26 foi maior de 1,3 a 2,4 vezes e o Cmax de 1,2 a 1,8 vezes em pacientes com distúrbio renal32 leve, moderado ou grave em comparação com pacientes com função renal32 normal, indicando um aumento na exposição à vonoprazana com a redução da função renal32. O AUC26 foi maior em 1,3 vezes e o Cmax em 1,2 vezes em pacientes DRET em comparação com aqueles com função renal32 normal.

Função Hepática30 Comprometida: O efeito dos distúrbios hepáticos na farmacocinética da vonoprazana foi avaliado em indivíduos com função hepática30 normal e pacientes com distúrbio hepático leve, moderado ou grave. Quando administrada uma dose única de 20 mg de vonoprazana o AUC26 foi maior em 1,2 a 2,6 vezes e Cmax foi maior em 1,2 a 1,8 vezes em pacientes com distúrbio hepático leve, moderado ou grave, em comparação com indivíduos com função hepática30 normal.

Idade, Gênero, Raça: Vonoprazana não foi estudada em pacientes abaixo de 18 anos de idade. Não há efeito clinicamente relevante do gênero com vonoprazana.

A análise de sensibilidade étnica baseada nos princípios E5 da Conferência Internacional de Harmonização (International Conference for Harmonization - ICH) foi conduzida para avaliar se as propriedades moleculares da vonoprazana eram sensíveis às diferenças dos fatores étnicos e se o diagnóstico33, a prática médica, as opções de tratamento e outros fatores epidemiológicos para as desordens relacionadas ao ácido variariam dramaticamente em áreas diferentes do Japão. Concluiu-se que vonoprazana é insensível às diferenças de fatores étnicos.

Interações Medicamentosas

Por favor, veja a seção 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.

Dados de Segurança Não Clínica

Carcinogênese‌

A vonoprazana foi não carcinogênica em um estudo de carcinogenicidade de longa duração em camundongos administrados com uma dose diária por gavagem oral por até 2 anos a 0,6, 20, 60 e 200 mg/kg/dia. Tumores relacionados com o tratamento, relacionados com a farmacologia34 exagerada ou especificidade de espécie foram observados no estômago14 e fígado35. No estômago14, tumores benignos e malignos de célula36 neuroendócrina foram observados em ≥20 (machos) e ≥60 (fêmeas) mg/kg/dia e ≥6 (machos) e ≥60 (fêmeas) mg/kg/dia, respectivamente. No fígado35, incidências aumentadas de adenoma37 e carcinoma38 hepatocelular foram observadas em ≥20 (machos) e ≥60 (fêmeas) mg/kg/dia e em ≥60 (machos) e 200 (fêmeas) mg/kg/dia, respectivamente. Hiperplasia39 de células21 neuroendócrinas e tumores associados no estômago14 podem ser devidos à hipergastrinemia como uma consequência da inibição da secreção do ácido gástrico22. Os tumores hepatocelulares são achados prováveis específicos de roedores que são atribuídos à indução prolongada de enzimas hepáticas40 metabolizadoras de medicamento. O NOAEL foi <6 mg/kg/dia.

A vonoprazana foi não carcinogênica em um estudo de carcinogenicidade de longa duração em ratos administrados via gavagem oral a 5, 15, 50 e 150 mg/kg/dia. Tumores relacionados com o tratamento, relacionados com farmacologia34 exagerada ou especificidade da espécie, foram observados no estômago14 e fígado35. No estômago14, tumores benignos e malignos de célula36 neuroendócrina foram observados em ≥5 mg/kg/dia exceto para tumor41 maligno neuroendócrino a 50 mg/kg/dia (machos). Em algumas situações nos tumores benignos e malignos de células21 neuroendócrinas, as células21 tumorais demonstraram a alteração eosinofílica, mas estes tumores também foram considerados como sendo de origem de célula36 neuroendócrina. No fígado35, incidências aumentadas de adenoma37 e carcinoma38 hepatocelular foram observadas em ≥50 mg/kg/dia, exceto para carcinoma38 hepatocelular a 50 mg/kg/dia (fêmeas). Achados de tumores no estômago14 e fígado35 são considerados como sendo devidos à hipergastrinemia como uma consequência da inibição de secreção de ácido gástrico22 e indução específica em roedores de enzimas hepáticas40 metabolizadoras de medicamento, respectivamente. A ocorrência de 4 tumores hepatocolangiocelular a ≥50 mg/kg/dia (machos) foi considerada como sendo relacionada com o tratamento porque foram considerados como sendo associados com a indução de tumor41 hepatocelular, mas comparação pareada não demonstrou um efeito estatisticamente significante.

Mutagenicidade

A vonoprazana não exibiu qualquer atividade mutagênica ou clastogênica no teste de Ames in vitro, ensaio de aberração cromossômica em mamíferos in vitro, e ensaio de micronúcleos em ratos in vivo.

Comprometimento da Fertilidade

Quando administrado diariamente por gavagem oral a ratos machos e fêmeas, não houve efeitos na análise de espermatozoides42, ciclos estrais ou número de corpos lúteos observados em doses até 300 mg/kg/dose. Os machos foram

administrados com vonoprazana antes e durante o acasalamento e fêmeas administradas por 2 semanas antes do acasalamento até o Dia de Gestação (DG) 6. O NOAEL para a toxicidade43 geral em machos e fêmeas foi 30 mg/kg/dia e ≥300 mg/kg/dia para função reprodutiva e desenvolvimento embrionário inicial.

CONTRAINDICAÇÕES

Inzelm está contraindicado para pacientes44 que apresentam hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes do medicamento.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hepatotoxicidade45

Anormalidades da função hepática30, incluindo lesão46 hepática30, foram reportadas em estudos clínicos. Relatos de pós- comercialização também foram recebidos de pacientes tratados com Inzelm, muitos dos quais ocorrendo logo após o início do tratamento. A descontinuação de Inzelm é recomendada em pacientes com evidência de anormalidades da função hepática30 ou naqueles que desenvolverem sinais47 ou sintomas48 sugestivos de disfunção hepática30.

Elevação do pH intragástrico

A administração de Inzelm resulta na elevação do pH intragástrico, assim não é recomendada a administração conjunta com medicamentos cuja absorção é dependente do pH intragástrico ácido.

A resposta sintomática49 ao Inzelm não exclui a presença de malignidade gástrica.

Mascaramento de Sintomas48 Associados à Malignidade Gástrica

A malignidade gástrica pode apresentar sintomas48 associados a distúrbios relacionados ao ácido que inicialmente respondem a medicamentos que elevam o pH gástrico. Uma resposta sintomática49 ao Inzelm não exclui a presença de malignidade gástrica.

Diarreia50 associada a Clostridium difficile, incluindo colite51 pseudomembranosa

Medicamentos que elevam o pH gástrico podem estar associados a um risco aumentado de infecção52 gastrointestinal por Clostridium difficile. Se dor abdominal e diarreia50 frequente ocorrerem, medidas apropriadas, incluindo a descontinuação do tratamento, devem ser tomadas.

Fratura53 óssea

Um aumento do risco de fraturas relacionadas à osteoporose54 no quadril, punho ou coluna vertebral55, predominantemente em idosos ou na presença de outros fatores de risco conhecidos, tem sido relatado com o uso de inibidores da bomba de prótons, especialmente com o uso de altas doses por um longo período (mais de 1 ano). O mecanismo não é claro e é provável que seja multifatorial.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

A influência de Inzelm na capacidade de dirigir ou usar máquinas não é conhecida.

Gravidez56 e Lactação57

Nenhum estudo clínico foi realizado até o momento para avaliar Inzelm em mulheres grávidas.

Em um estudo de toxicologia em ratos, a toxicidade43 embriofetal foi observada após a exposição de mais do que aproximadamente 28 vezes da exposição (AUC26) na dose clínica máxima (40 mg/dia) de vonoprazana. Como uma precaução, Inzelm não deve ser administrado a mulheres que estão, ou possam estar, grávidas, a menos que o benefício terapêutico esperado seja considerado como superior a qualquer possível risco.

Nenhum estudo clínico foi realizado até o momento para avaliar Inzelm em lactantes58. Desconhece-se se Inzelm é excretado no leite humano. Nos estudos em animais foi demonstrado que a vonoprazana foi excretada no leite.

Durante tratamento com Inzelm, a amamentação59 deve ser evitada se a administração deste medicamento for necessária para a mãe.

Categoria C de Risco na Gravidez56 - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Vonoprazana e claritromicina

Homens adultos sadios receberam uma dose única de vonoprazana (40 mg), 30 minutos após o café da manhã no dia 1 e dia 8 e com doses repetidas de 500 mg de claritromicina (potência) 2 vezes ao dia 30 minutos antes do café da manhã e do jantar nos dias 3-9. O AUC26 e Cmax da vonoprazana aumentaram em 1,6 vezes e 1,4 vezes, respectivamente, quando administrada concomitantemente com claritromicina em comparação com aqueles de vonoprazana administrada isolada.

Vonoprazana, hidrato de amoxicilina e claritromicina

O estudo de interação medicamentosa em homens adultos sadios que receberam duas vezes ao dia 20 mg de vonoprazana, 750 mg de hidrato de amoxicilina (potência) e 400 mg de claritromicina (potência) concomitantemente por 7 dias não demonstrou efeito na farmacocinética de amoxicilina inalterada, no entanto, AUC12 e Cmax da vonoprazana aumentaram em 1,8 vezes e 1,9 vezes, respectivamente, e AUC12 e Cmax da claritromicina inalterada aumentou em 1,5 vezes e 1,6 vezes, respectivamente.

Vonoprazana, hidrato de amoxicilina e metronidazol

O estudo de interação medicamentosa em homens adultos sadios que receberam duas vezes ao dia 20 mg de vonoprazana, 750 mg de hidrato de amoxicilina (potência) e 250 mg de metronidazol concomitantemente por 7 dias demonstrou pequena diferença na farmacocinética da vonoprazana, quando administrada isolada ou como terapia tripla. Nenhuma diferença foi observada na farmacocinética do metronidazol ou da amoxicilina quando administrados isolados ou como terapia tripla.

Vonoprazana e dose baixa de ácido acetilsalicílico e AINEs

O estudo de interação medicamentosa em homens adultos sadios que receberam 20 mg de vonoprazana e 100 mg de ácido acetilsalicílico ou AINE (60 mg de loxoprofeno sódico, 25 mg de diclofenaco sódico ou 10 mg de meloxicam) concomitante não demonstrou um efeito claro da dose baixa de ácido acetilsalicílico ou AINE na farmacocinética da vonoprazana e da vonoprazana na farmacocinética de baixas doses de ácido acetilsalicílico ou AINEs.

Interação com outros medicamentos e outras formas de interação

A administração da vonoprazana resulta na elevação do pH intragástrico, sugerindo que possa interferir na absorção de medicamentos onde o pH gástrico é um determinante importante da biodisponibilidade oral; portanto, o uso de vonoprazana não é recomendado com alguns destes medicamentos cuja absorção é dependente do pH intragástrico ácido, como atazanavir e nelfinavir, devido à redução significativa na sua biodisponibilidade.

A vonoprazana é metabolizada principalmente pela enzima29 metabolizadora de medicamento CYP3A4 e parcialmente pelas CYP2B6, CYP2C19 e CYP2D6.

Com inibidores fortes de CYP3A4, por exemplo, claritromicina, a concentração sanguínea da vonoprazana pode aumentar. Foi reportada que a concentração sanguínea da vonoprazana aumentou com o uso concomitante de claritromicina em 1,5 vezes, mas nenhum ajuste de dose da vonoprazana é considerado necessário. A administração concomitante da vonoprazana com o esquema antibiótico de claritromicina e amoxicilina aumentou as concentrações da vonoprazana em até 1,9 vezes. Nenhum aumento foi observado com o esquema antibiótico metronidazol e amoxicilina. Nenhum ajuste de dose da vonoprazana é considerado necessário.

Não houve efeitos clinicamente significantes de baixas doses de ácido acetilsalicílico ou AINEs na farmacocinética da vonoprazana. O efeito na atividade inibitória de agregação plaquetária do ácido acetilsalicílico não foi considerado como clinicamente significante.

Não há dados de interação específicos com medicamentos à base de plantas, álcool e exames de laboratório.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente entre (15–30°C).

Inzelm comprimido revestido tem validade de 36 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Os comprimidos revestidos de Inzelm 10 mg são ovais, de cor de amarelo claro e com impressão “
    B217” em um lado.
  • Os comprimidos revestidos de Inzelm 20 mg são ovais, de cor de vermelho claro, com sulco em ambos os lados e com impressão “
    B218” em um lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Adultos

Úlcera gástrica2A dose usual é de 20 mg de Inzelm uma vez ao dia. A administração deve ser limitada a 8 semanas.

Úlcera duodenal3A dose usual é de 20 mg de Inzelm uma vez ao dia. A administração deve ser limitada a 6 semanas.

Esofagite de refluxo4 (esofagite5 erosiva): A dose usual é de 20 mg de Inzelm uma vez ao dia. A administração deve ser limitada a 4 semanas. No entanto, quando o efeito for insuficiente, o tratamento pode ser continuado por até 8 semanas. Além disso, para a manutenção da cicatrização da esofagite de refluxo4 em pacientes com recidivas6 e recaídas repetidas da condição, uma dose de 10 mg é administrada uma vez ao dia; no entanto, quando a eficácia for inadequada, uma dose de 20 mg pode ser administrada uma vez ao dia. Nos estudos clínicos, Inzelm foi utilizado por até 52 semanas.

Prevenção de recidiva7 de úlcera gástrica2 ou úlcera duodenal3 durante administração de baixa dose de ácido acetilsalicílico: A dose usual é de 10 mg de Inzelm uma vez ao dia. Nos estudos clínicos, Inzelm foi utilizado por até 80 semanas.

Prevenção de recidiva7 de úlcera gástrica2 ou úlcera duodenal3 durante administração AINE: A dose usual é de 10 mg de Inzelm uma vez ao dia. Nos estudos clínicos, Inzelm foi utilizado por até 80 semanas.

A dose máxima de Inzelm por dia é de 20 mg/dia para UG, UD e RE (EE) e 10 mg/dia para prevenção da recorrência9 de UG ou UD durante a administração de baixas doses de ácido acetilsalicílico e para prevenção da recorrência9 de UG ou UD durante a administração de AINE.

Método de Administração

Inzelm pode ser administrado independente da refeição ou do horário da refeição.

Populações Especiais de Pacientes

Pacientes Idosos: Como as funções fisiológicas24, como função hepática30 ou renal32, são diminuídas em pacientes idosos no geral, Inzelm deve ser administrado com cautela. (Consulte abaixo em “Função Renal32 Comprometida” e “Função Hepática30 Comprometida”.)

Pacientes Pediátricos: Inzelm não foi estudado em pacientes abaixo de 18 anos de idade.

Função Renal32 Comprometida: Inzelm deve ser administrado com cautela em pacientes com distúrbios renais, uma vez que pode ocorrer um atraso na excreção da vonoprazana, podendo resultar em um aumento na sua concentração sanguínea.

Função Hepática30 Comprometida: Inzelm deve ser administrado com cautela em pacientes com distúrbios hepáticos, uma vez que pode ocorrer um atraso no metabolismo28 e excreção da vonoprazana, podendo resultar em um aumento na sua concentração sanguínea.

Inzelm 10 mg: Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. Inzelm 20 mg pode ser partido. Este medicamento não deve ser aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

A seguinte convenção é usada para a classificação da frequência de uma reação adversa medicamentosa (RAM) e é baseada nas diretrizes do Council for International Organizations of Medical Sciences (CIOMS): muito comum (≥1/10); comum (≥1/100 a < 1/10); incomum (≥1/1.000 a < 1/100); raro (≥1/10.000 a< 1/1.000); muito raro (< 1/10.000); desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).

Dados de Estudos Clínicos

Dados de estudos clínicos para reações adversas esperadas são baseados na análise agrupada de segurança de estudos, incluindo: cicatrização EE (CCT-001 e CCT-002), terapia de manutenção EE (CCT-003 e OCT-001), cicatrização UG (CCT-101), cicatrização UD (CCT-102), prevenção de recidiva7 de úlcera péptica60 associada com o uso de AINE (CCT- 301, OCT-301 e OCT-303), prevenção de recidiva7 de úlcera péptica60 associada com o uso de LDA (CCT-302, OCT-302 e OCT-304).

Tabela 3. Reações adversas com Inzelm nos estudos clínicos

Frequência/ Classe de Sistema de Órgãos

Muito comum

Comum

Incomum

Raro

Distúrbios gastrointestinais

 

Diarreia50

Constipação61

Náusea62

Distensão abdominal

 

Investigações

 

 

Gama- glutamil transferase aumentada

Aspartato transaminase (AST) aumentada

Teste de função hepática30 anormal

Alanina transaminase (ALT) aumentada

 

Relatos de pós-comercialização

A seguir está uma lista de RAMs que foram observadas após a comercialização e não são incluídas acima:

Tabela 4. Reações adversas com Inzelm no contexto após comercialização (frequência não conhecida)

Classe de Sistema de Órgãos

 

Distúrbios do sistema imune63

Hipersensibilidade ao medicamento (incluindo choque anafilático64)

Erupção65 medicamentosa

Urticária66

Distúrbios hepatobiliares67

Hepatotoxicidade45

Icterícia68

Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Rash69

Eritema multiforme70

Síndrome de Stevens-Johnson71

Necrólise epidérmica tóxica72

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Não há experiência de superdose com Inzelm. Portanto, sintomas48 de superdose não são conhecidos.

Inzelm não é removido da circulação73 pela hemodiálise74. Se ocorrer superdose, o tratamento deve ser sintomático75 e de suporte.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

 

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.0639.0282
Farm. Resp.: Alex Bernacchi CRF-SP 33.461

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Fabricado por:
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Embalado por: Kokando Co., Ltd. Toyama, Japão
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
3 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
4 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
5 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
6 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
7 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
8 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
9 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
10 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
11 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
12 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
13 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
14 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
15 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
16 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
17 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
18 Trombo: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
19 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
20 Doença cerebrovascular: É um dano aos vasos sangüíneos do cérebro que resulta em derrame (acidente vascular cerebral). Os vasos tornam-se obstruídos por depósitos de gordura (aterosclerose) ou tornam-se espessados ou duros bloqueando o fluxo sangüíneo para o cérebro. Quando o fluxo é interrompido, as células nervosas sofrem dano ou morrem, resultando no derrame. Pacientes com diabetes descompensado têm maiores riscos de AVC.
21 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
22 Ácido Gástrico: Ácido clorídrico presente no SUCO GÁSTRICO.
23 Gastrina: Hormônio que estimula a secreção de ácido gástrico no estômago. Secretada pelas células G no estômago e no duodeno. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.
24 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
25 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
26 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
27 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
28 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
29 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
32 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
33 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
34 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
35 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
36 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
37 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
38 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
39 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
40 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
41 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
42 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
43 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
44 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
45 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
46 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
47 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
48 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
49 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
50 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
51 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
52 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
53 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
54 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
55 Coluna vertebral:
56 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
57 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
58 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
59 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
60 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
61 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
62 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
63 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
64 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
65 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
66 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
67 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
68 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
69 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
70 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
71 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
72 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
73 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
74 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
75 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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