Nausicalm B6 (Injetável) (Bula do profissional de saúde)
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nausicalm® B6
dimenidrinato + cloridrato de piridoxina
Injetável 50 mg/mL + 50 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Embalagem contendo 50 ampolas de 1 mL
USO INTRAMUSCULAR
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Nausicalm® B6 contém:
dimenidrinato | 50 mg |
cloridrato de piridoxina | 50 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: álcool benzílico, propilenoglicol e água para injetáveis.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Profilaxia e tratamento de náuseas2 e vômitos3 em geral, dentre os quais:
- náuseas2 e vômitos3 da gravidez4;
- náuseas2, vômitos3 e tonturas5 causados pela doença do movimento – cinetose6;
- náuseas2 e vômitos3 pós-tratamentos radioterápicos e em pré e pós-operatórios, incluindo vômitos3 pós-cirurgias do trato gastrintestinal. No controle profilático e na terapêutica7 da crise aguda dos transtornos da função vestibular8 e ou vertiginosos de origem central ou periférica, incluindo labirintites9.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
O dimenidrinato, presente em NAUSICALM B6, é considerado medicamento de referência na prevenção da cinetose6 e no controle da vertigem10.1 Sua eficácia clínica está estabelecida há várias décadas2 e seu uso está comprovado por vários estudos clínicos. O dimenidrinato é eficaz em prevenção e tratamento das náuseas2, vômitos3 e tontura11 associados à cinetose6.3,4 A eficácia do dimenidrinato foi comprovada em modelo experimental de indução da cinetose6 em humanos [rotação em 4 fases (60 a 75 segundos por fase) em um total de 8 minutos]. Uma dose única oral administrada 20 a 30 minutos antes da indução da cinetose6 foi mais efetiva que o placebo12 na prevenção dos sintomas13.3 Outro estudo que adotou metodologia experimental semelhante5 comprovou que a eficácia do dimenidrinato na prevenção da cinetose6 é similar à da ciclizina. Estudos comparativos com escopolamina transdérmica mostraram eficácia similar na prevenção da cinetose6, mas com um melhor perfil de tolerabilidade.6-8
Seus efeitos centrais permitem que o medicamento seja usado efetivamente no tratamento da vertigem10 de origem vestibular8 ou não vestibular8. Um estudo comparativo revelou redução significativa dos sintomas13 iniciais de vertigem10 de qualquer origem, com 87% de eficácia (ausência e/ou melhora significativa dos sintomas13).9 O dimenidrinato foi considerado eficaz para abolir a crise aguda de vertigem10 na Doença de Meniére.10,11 A piridoxina reduziu de forma acentuada os sintomas13 de vertigem10 e náusea14 induzidos pela minociclina em testes vestibulares15 oculares avaliados por registros craniocorpográficos, assim como as reações vegetativas vestibulares15 durante os testes vestibulares15.12
O dimenidrinato é eficaz como medicação sintomática16 nas náuseas2 e vômitos3 da gravidez4.13 Um estudo de revisão, demonstrou que dimenidrinato e piridoxina são eficazes no tratamento de náuseas2 e vômitos3 do início da gravidez4.14 A eficácia da piridoxina na terapia das náuseas2 e vômitos3 principalmente relacionados à gravidez4 foi comprovada em estudos duplo-cegos, randomizados, comparativos com placebo12 e outras drogas, observando-se uma redução nos escores de náusea14 e do número de episódios de vômitos3.15,16 Em um estudo duplo-cego17 comparativo com placebo12, a piridoxina (30 mg/dia) diminuiu os escores de náusea14 avaliados por uma escala analógica visual (p=0,0008), assim como o número de episódios de vômitos3.17 Em outro estudo, 25 mg de piridoxina reduziram significantemente náuseas2 e vômitos3 graves das gestantes, em comparação com um placebo12 (p<0,01).18
Estudos têm demonstrado que o dimenidrinato é eficaz na redução das náuseas2 e vômitos3 pós-operatórios em mais de 85% dos pacientes. Uma metanálise de estudos randomizados controlados envolvendo mais de 3.000 pacientes indicou que o dimenidrinato é um antiemético18 de baixo custo e efetivo o qual pode ser utilizado na profilaxia das náuseas2 e vômitos3 do pós-operatório.19 Em relação à eficácia, dimenidrinato é melhor que placebo12 e comparável à metoclopramida.20
O dimenidrinato tem sido usado com sucesso nas náuseas2 e vômitos3 após tratamentos radioterápicos intensivos, após cirurgias do labirinto19 e nos estados vertiginosos de origem central.21 Não há diferenças clínicas relevantes de eficácia entre as vias de administração intramuscular e endovenosa.20 No pós-operatório de crianças, dimenidrinato foi considerado tão eficaz na redução de náuseas2 e vômitos3 quanto ondansetrona, não se tendo observado diferença estatisticamente significativa entre os grupos na incidência20 de qualquer náusea14 (p=0,434) ou de eventos adversos (p=0,220).22
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CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
O dimenidrinato é o sal cloroteofilinado do anti-histamínico difenidramina. Embora o mecanismo de sua ação como antiemético18, anticinetósico e antivertiginoso não seja conhecido com precisão, demonstrou-se a inibição da estimulação vestibular8 com ação primária nos otolitos e, em grandes doses, nos canais semicirculares. O dimenidrinato inibe a acetilcolina21 nos sistemas vestibular8 e reticular22, responsáveis por náusea14 e vômito23 na doença do movimento. Parece ocorrer no efeito antiemético18 uma ação sobre a zona de gatilho quimiorreceptora, admitindo-se ainda que atue no centro do vômito23, no núcleo do trato solitário e sistema vestibular24. Após alguns dias de tratamento, ocorre geralmente tolerância ao efeito depressivo no sistema nervoso central25.
A piridoxina faz parte do grupo de compostos hidrossolúveis denominados vitamina26 B6, e dentre eles é o mais usado clinicamente. É convertida no fígado27, principalmente, em fosfato de piridoxal, uma coenzima envolvida em numerosas transformações metabólicas de proteínas28 e aminoácidos, na biossíntese dos neurotransmissores GABA29, serotonina e dopamina30, atuando também como um modulador das ações dos hormônios esteroides por meio da interação com receptores esteroides complexos. Sua ação trófica31 sobre o tecido nervoso32 lhe confere utilidade terapêutica7 nos casos em que existe uma degeneração33 coclear com comprometimento vestibular8.
O dimenidrinato demonstra sua eficácia como medicação sintomática16 nas náuseas2 e vômitos3 da gravidez4, principalmente quando administrado juntamente com o cloridrato de piridoxina (vitamina26 B6). A zona de gatilho quimiorreceptora e o centro do vômito23 no bulbo34 parecem estar também envolvidos na fisiopatologia35 das náuseas2 e vômitos3 da gravidez4. No entanto, a base do processo fisiopatológico permanece indefinida; admite-se que existam vários fatores etiológicos (ação multifatorial), entre eles a deficiência da vitamina26 B6. Agindo no fígado27, a piridoxina opõe-se à formação de substâncias tóxicas provenientes especialmente do metabolismo36 das proteínas28; tais substâncias funcionam como fatores predisponentes aos vômitos3.
Propriedades farmacocinéticas
O dimenidrinato é bem absorvido após a administração intramuscular. O início de seu efeito antiemético18 ocorre 20 a 30 minutos após a administração. A duração da ação persiste por quatro a seis horas. Não há dados sobre a distribuição de dimenidrinato nos tecidos, uma vez que ele é extensivamente metabolizado no fígado27. Não há dados sobre possíveis metabólitos37. A eliminação do dimenidrinato, assim como outros antagonistas H1, é mais rápida em crianças do que em adultos e mais lenta nos casos de insuficiência hepática38 grave. É excretado no leite materno em concentrações mensuráveis, mas não existem dados sobre seus efeitos em lactentes39.
A piridoxina é rapidamente absorvida quando administrada por via intramuscular. O pico de concentração ocorre 1,25 horas após a administração oral. É metabolizada no fígado27 primariamente em fosfato de piridoxal (metabólito40 principal e forma ativa da vitamina26), sendo liberado na corrente sanguínea, onde se liga à albumina41. Os músculos42 são o principal sítio de armazenamento. Outro metabólito40 ativo é o fosfato de piridoxamina. A taxa de excreção renal43 é de 35% a 63%. O ácido 4-piridóxico é a forma primária inativa da vitamina26 excretada na urina44. Outra forma de excreção da piridoxina ocorreu por meio da bile45 (2%). A excreção no leite materno é segura. A meia-vida de eliminação da piridoxina é de 15 a 20 dias.
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula. O dimenidrinato é contraindicado para pacientes46 porfíricos.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Como o produto pode causar sonolência, recomenda-se cuidado no manejo de automóveis e máquinas.
Recomenda-se não ingerir o produto concomitantemente com álcool, sedativos e tranquilizantes, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos dessas substâncias.
Há necessidade de cuidados com pacientes asmáticos, com glaucoma47, enfisema48, doença pulmonar crônica, dispneia49 e retenção urinária50 (condições que podem ser agravadas pela atividade anticolinérgica).
Em pacientes com insuficiência hepática38 aguda deve-se considerar redução da dose, uma vez que o dimenidrinato é intensamente metabolizado pelo fígado27.
O dimenidrinato pode mascarar os sintomas13 de ototoxicidade51 secundária ao uso de drogas ototóxicas. Pode ainda exacerbar desordens convulsivas.
Pertencendo ao grupo dos anti-histamínicos, o dimenidrinato pode ocasionar, tanto em adultos como em crianças, uma diminuição na acuidade mental e, particularmente em crianças pequenas, excitação.
Gravidez4 e Lactação52
O dimenidrinato é considerado seguro para uso durante a lactação52. Assim como outros antagonistas H1, o dimenidrinato é excretado no leite materno em quantidades mensuráveis. Entretanto, não há dados de avaliação dos efeitos do fármaco53 em lactentes39 de mães usuárias do medicamento. Em geral, os anti-histamínicos são relativamente seguros para administração no período de lactação52, mas é o médico quem deve avaliar a necessidade do seu uso, da suspensão da medicação ou da interrupção da amamentação54.
Categoria B de risco na gravidez4. Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência em animais não foram encontrados riscos, mas foram encontrados efeitos colaterais55 que não foram confirmados nas mulheres, especialmente durante o último trimestre de gravidez4.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Populações especiais
Pacientes pediátricos: NAUSICALM B6 injetável não deve ser administrado a menores de dois anos.
Pacientes idosos: Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos. Portanto, eles devem utilizar dose semelhante à dose dos adultos acima de 12 anos.
Pacientes com insuficiência renal56: Não há necessidade de redução da dose em caso de disfunção renal43, uma vez que pouco ou nenhum fármaco53 é excretado inalterado pela urina44.
Pacientes com insuficiência hepática38: Deve-se considerar redução da dose em pacientes com insuficiência hepática38 aguda, uma vez que o dimenidrinato é intensamente metabolizado pelo fígado27.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Pode ocorrer potencialização dos depressores do sistema nervoso central25, como tranquilizantes, antidepressivos e sedativos. Evitar o uso concomitante com inibidores da monoaminoxidase57 e levodopa. Evitar o uso com medicamentos ototóxicos, pois pode mascarar os sintomas13 de ototoxicidade51.
O uso concomitante de contraceptivos orais, hidralazina, isoniazida ou penicilamina pode aumentar as necessidades de piridoxina.
O dimenidrinato pode causar uma elevação falso-positiva nos níveis de teofilina, quando esta é medida através de alguns métodos de radioimunoensaio.
Ingestão concomitante com outras substâncias
Evitar o uso do produto concomitantemente a bebidas alcoólicas, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos do álcool. Não há restrições quanto ao uso do produto com alimentos.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° a 30°C); proteger da luz. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Após aberta, a ampola deste medicamento deve ser utilizada imediatamente
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Líquido viscoso, límpido, incolor a levemente amarelado, isento de partículas estranhas. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Nausicalm B6 solução injetável deve ser administrado exclusivamente por via intramuscular, preferencialmente na região glútea58 (nádegas59), injetando-se o líquido lentamente no quadrante superior externo, em direção perpendicular à asa ilíaca (injeção60 intraglútea profunda; deve-se confirmar que não se tenha atingido nenhum vaso sanguíneo).
Atenção: em crianças e pacientes com baixa massa muscular, a aplicação deve ser feita exclusivamente na região glútea58. Em caso de viagem, tomar o medicamento preventivamente com pelo menos meia hora de antecedência.
Posologia
Adultos acima de 12 anos: 1 mL (50 mg de dimenidrinato) repetidos a cada quatro horas, se necessário.
Crianças acima de dois anos de idade: recomenda-se administrar 1,25 mg de dimenidrinato/kg de peso a cada 6 horas se necessário, não excedendo 300 mg de dimenidrinato em 24 horas.
Na insuficiência hepática38: deve-se considerar redução da dose em pacientes com insuficiência hepática38 aguda, uma vez que o dimenidrinato é intensamente metabolizado pelo fígado27.
REAÇÕES ADVERSAS
Este medicamento pode causar as seguintes reações adversas:
Reação muito comum (> 1/10): sedação61 e sonolência.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): cefaleia62.
Reação muito rara (< 1/10.000): relatos isolados de erupção63 cutânea64 fixa e púrpura65 anafilática.
O dimenidrinato pertence a uma classe de anti-histamínicos, que também pode causar efeitos antimuscarínicos, como por exemplo visão66 turva, boca67 seca e retenção urinária50. Outras reações adversas que podem ser causadas por esta classe de medicamentos são: tontura11, insônia e irritabilidade. Porém, especificamente para o dimenidrinato, a documentação de tais sintomas13 na literatura científica é pobre ou inexistente.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Em casos da ingestão de uma dose excessiva da medicação (superdose), podem ocorrer os seguintes sintomas13: sonolência intensa, taquicardia68 ou disritmia, dispneia49 e espessamento da secreção brônquica, confusão, alucinações69 e convulsões, podendo chegar à depressão respiratória e coma70.
Não se conhece um antídoto71 específico. Deve-se adotar as medidas habituais de controle das funções vitais e tratamento sintomático72 de suporte: administração de oxigênio e de fluidos endovenosos; controlar a pressão arterial73 (vasopressores – dopamina30 ou noradrenalina74; não usar adrenalina75). Nas convulsões usar um benzodiazepínico EV. Na depressão respiratória e em caso de coma70 podem ser necessários procedimentos de ressuscitação (não utilizar estimulantes/analépticos, pois podem causar convulsões).
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS – 1.0497.1128
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Fabricado na unidade fabril:
Av. Pref. Olavo Gomes de Oliveira, 4.550
Bairro Aeroporto Pouso Alegre – MG – CEP 37560-100
CNPJ: 60.665.981/0005-41
Indústria Brasileira
SAC 0800 11 1559