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Triplixam

LABORATÓRIOS SERVIER DO BRASIL LTDA

Atualizado em 01/12/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Triplixam®
perindopril arginina + indapamida + besilato de anlodipino
Comprimidos 5 mg+ 1,25 mg + 5 mg; 5 mg + 1,25 mg + 10 mg; 10 mg + 2,5 mg + 5 mg; 10 mg + 2,5 mg + 10 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagens contendo 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Triplixam® 5 mg + 1,25 mg + 5 mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 3,395 mg de perindopril) 5 mg
indapamida semi-hidratada (equivalente a 1,22 mg de indapamida anidra) 1,25 mg
besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de anlodipino) 6,935 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, amido pré-gelatinizado, glicerol, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
O dessecante está presente na tampa do frasco.


Cada comprimido de Triplixam® 5 mg + 1,25 mg + 10 mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 3,395 mg de perindopril) 5 mg
indapamida semi-hidratada (equivalente a 1,22 mg de indapamida anidra) 1,25 mg
besilato de anlodipino (equivalente a 10 mg de anlodipino) 13,87 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, amido pré-gelatinizado, glicerol, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
O dessecante está presente na tampa do frasco.


 

Cada comprimido de Triplixam® 10 mg + 2,5 mg + 5 mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 6,79 mg de perindopril) 10 mg
indapamida semi-hidratada (equivalente a 2,44 mg de indapamida anidra) 2,5 mg
besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de anlodipino) 6,935 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, amido pré-gelatinizado, glicerol, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
O dessecante está presente na tampa do frasco.


Cada comprimido de Triplixam® 10 mg + 2,5 mg + 5 mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 6,79 mg de perindopril) 10 mg
indapamida semi-hidratada (equivalente a 2,44 mg de indapamida anidra) 2,5 mg
besilato de anlodipino (equivalente a 10 mg de anlodipino) 13,87 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: carbonato de cálcio, amido de milho pré-gelatinizado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, sílica coloidal anidra, amido pré-gelatinizado, glicerol, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
O dessecante está presente na tampa do frasco.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:

PARA QUE ESSE MEDICAMENTO É INDICADO?

Triplixam® é indicado em pacientes hipertensos não controlados adequadamente pelo tratamento anterior ou em pacientes hipertensos de alto risco cardiovascular.

COMO ESSE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Cada uma das substâncias ativas reduz a pressão arterial1 e atuam em conjunto para controlar a sua pressão arterial1:

  • O perindopril pertence a uma classe de medicamentos chamados inibidores da enzima2 conversora de angiotensina (IECA). Atua dilatando os vasos sanguíneos3, fazendo com que o seu coração4 bombeie mais facilmente o sangue5 através deles.
  • A indapamida é um diurético6 (que pertence a uma classe de medicamentos chamados derivados das sulfonamidas com um anel indólico). Os diuréticos7 aumentam a quantidade de urina8 produzida pelos rins9. Contudo, a indapamida é diferente dos outros diuréticos7, pois só provoca um ligeiro aumento da quantidade de urina8 produzida.
  • O anlodipino é um bloqueador dos canais de cálcio (que pertence a uma classe de medicamentos chamado dihidropiridinas). Atua relaxando os vasos sanguíneos3, permitindo um melhor fluxo sanguíneo.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Triplixam® não deve ser utilizado nas seguintes situações:

  • Se você é alérgico ao perindopril ou a qualquer outro IECA, à indapamida ou outras sulfonamidas, ao anlodipino ou outra dihidropiridina, ou qualquer outro componente deste medicamento (indicados no item composição);
  • Se você já teve sintomas10, tais como chiado na respiração, inchaço11 da face12 ou língua13, coceira intensa ou reações cutâneas14 graves com tratamento prévio com um IECA ou se você ou algum membro da sua família já tiveram estes sintomas10 em qualquer outra circunstância (uma condição chamada angioedema15);
  • Se você tem uma doença grave do fígado16 ou sofre de uma condição chamada encefalopatia17 hepática18 (doença do cérebro19 causada por doença hepática18);
  • Se você tiver suspeita de ter insuficiência cardíaca20 descompensada não tratada (retenção de líquidos severa, dificuldade em respirar);
  • Se você toma medicamentos não antiarrítmicos que causem batimentos cardíacos irregulares que colocam a vida em risco (torsades de pointes);
  • Se você tem estreitamento da válvula aórtica (estenose21 aórtica) ou choque22 cardiogênico (uma condição em que o coração4 é incapaz de fornecer sangue5 suficiente ao corpo);
  • Se você sofre de insuficiência cardíaca20 após um ataque cardíaco;
  • Se você tem pressão sanguínea baixa acentuada (hipotensão23);
  • Se você tem níveis baixos de potássio no sangue5;
  • Se você tem problemas renais graves, onde o suprimento de sangue5 para os seus rins9 é reduzido (estenose21 da artéria renal24);
  • Se você está fazendo diálise25 ou qualquer outro tipo de filtração do sangue5. Dependendo da máquina que é usada, Triplixam® pode não ser adequado para você;
  • Se você tem problemas renais moderados (para concentrações de Triplixam® contendo 10 mg/2,5 mg/5 mg e 10 mg/2,5 mg/10 mg);
  • Se você tiver mais de 3 meses de gravidez26 (também é melhor evitar Triplixam® no início da gravidez26 – ver seção gravidez26);
  • Se você está amamentando;
  • Se você tem diabetes27 ou insuficiência renal28 e está se tratando com um medicamento para baixar a pressão arterial1 que contenha alisquireno;
  • Se você está fazendo tratamento com sacubitril/valsartana, um medicamento para insuficiência cardíaca20 (ver item 4).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez26.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESSE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções

Fale com seu médico ou farmacêutico antes de tomar Triplixam®:

  • se você tem cardiomiopatia hipertrófica (doença do músculo cardíaco29) ou estenose21 da artéria renal24 (estreitamento da artéria30 que fornece sangue5 aos rins9);
  • se você tem insuficiência cardíaca20 ou qualquer outro problema cardíaco;
  • se você tiver aumento acentuado da pressão arterial1 (crise hipertensiva);
  • se você tiver problemas de fígado16;
  • se você tem doença do colágeno31 (doença que afeta um tecido32 da pele33), como lúpus34 eritematoso35 sistêmico36 ou esclerodermia;
  • se você tem aterosclerose37 (endurecimento das artérias38);
  • se você tem que realizar um teste para verificar o funcionamento das glândulas39 paratireoides;
  • se você sofre de gota40;
  • se você tem diabetes27;
  • se você tem uma dieta de restrição de sal ou usa um substituto de sal que contenha potássio (um nível balanceado de potássio no sangue5 é essencial);
  • se você toma lítio ou diurético6 poupador de potássio (espironolactona, triantereno) uma vez que o uso concomitante com Triplixam® deve ser evitado (ver seção “Interações medicamentosas”);
  • se você é idoso e a dosagem necessita ser aumentada;
  • se você teve reação de fotossensibilidade;
  • se você é negro pode ter uma incidência41 maior de angioedema15 (inchaço11 da face12, boca42, língua13 ou garganta43 que pode causar dificuldade para engolir ou respirar) e uma menor efetividade para reduzir a pressão arterial1;
  • se você é paciente em hemodiálise44 sendo dialisado com membrana de alto fluxo;
  • se você tem problemas renais ou se você está fazendo diálise25;
  • se você tem níveis anormalmente aumentados de um hormônio45 chamado aldosterona (aldosteronismo primário);
  • se você tiver excesso de acidez no sangue5, o que pode causar um aumento da frequência respiratória;
  • se você tem insuficiência46 circulatória cerebral (pressão sanguínea baixa no cérebro19);
  • se você tem inchaço11 da face12, boca42, língua13 ou garganta43 que pode causar dificuldade para engolir ou respirar (angioedema15), que pode ocorrer em qualquer momento durante o tratamento, pare o tratamento imediatamente e informe o seu médico;
  • se você está tomando algum dos medicamentos abaixo, pode aumentar o risco de angioedema15:
    • racecadotril (usado para tratar diarreia47);
    • sirolimo, everolimo, tensirolimo e outros medicamentos pertencentes à classe dos chamados inibidores de mTOR (utilizados para evitar a rejeição de órgãos transplantados);
    • sacubitril (disponível na forma de associação com a valsartana), usado para tratar a insuficiência cardíaca20 de longo prazo;
  • se você está tomando algum dos medicamentos abaixo para tratar hipertensão48:
    • um bloqueador do receptor de angiotensina II (BRAs) (também conhecidos como sartanas - por exemplo valsartana, telmisartana, irbesartana), em particular se você tem diabetes27 relacionada a problemas nos rins9;
    • alisquireno.

Seu médico pode verificar sua função renal49, pressão arterial1, e níveis de eletrólitos50 (ex: potássio) em seu sangue5 em intervalos regulares.

Ver informações na seção “3. Quando não devo usar este medicamento?”

O seu médico pode prescrever exames de sangue5 para verificar níveis de sódio ou potássio baixos ou níveis de cálcio elevados.

Você deve comunicar ao seu médico se tem suspeita que está (ou deseja engravidar). Triplixam® não é recomendado no início da gravidez26, e também não deve ser usado se você estiver com mais de 3 meses de gravidez26, podendo causar sérios problemas para seu bebê se utilizado nesse estágio (ver seções gravidez26 e lactação51).

Durante o tratamento com Triplixam®, você deve informar seu médico ou equipe médica, se você:

  • tiver que tomar uma anestesia52 geral e/ou fazer uma cirurgia;
  • recentemente teve diarreia47 ou vômito53 ou está desidratado;
  • tiver que passar por uma diálise25 ou aférese de LDL54 (remoção de colesterol55 do sangue5 por uma máquina);
  • vai passar por um tratamento de dessensibilização56 para reduzir os efeitos de uma alergia57 a picadas de abelha ou vespa;
  • se vai fazer exames médicos que requerem injeção58 de um contraste iodado (uma substância que torna órgãos como rins9 e estômago59 visíveis ao raio X).

Populações especiais

Uso em crianças e adolescentes: Triplixam® não deve ser utilizado em crianças e adolescentes. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Gravidez26 e Lactação51

Comunique seu médico caso esteja grávida ou pretenda engravidar. Seu médico deverá aconselhá-la a parar de tomar Triplixam® antes de você engravidar ou assim que você souber que está grávida, e irá aconselhá-la a tomar outro medicamento ao invés de Triplixam®. Triplixam® não é recomendado no início da gravidez26, e não deve ser usado quando estiver com mais de 3 meses de gravidez26, pois pode causar sérios problemas para o seu bebê se usado após o terceiro mês de gravidez26.

Foi demonstrado que o anlodipino passa em pequenas quantidades através do leite materno. Se você está amamentando ou vai começar a amamentar fale com seu médico. Triplixam® não é recomendado para mães que estejam amamentando e o seu médico poderá escolher outro tratamento se você desejar amamentar, especialmente se o bebê for recém-nascido ou prematuro.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez26.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Triplixam® pode afetar sua habilidade de condução de veículos e operação de máquinas. Caso se sinta doente, com tonturas60, cansaço ou dor de cabeça61, não conduza ou utilize máquinas e contate seu médico imediatamente.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Triplixam® contém menos que 1 mmol de SÓDIO (23 mg) por comprimido, isto é, essencialmente livre de sódio.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Informe seu médico ou farmacêutico se você está fazendo uso, se utilizou recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos.

Não tome medicamentos que contenham alisquireno (usado para o tratamento de hipertensão48) se você é diabético ou tem problemas renais.

Você deve evitar Triplixam® com:

  • lítio (usado no tratamento de doenças psiquiátricas como mania, doença maníaca depressiva e depressão recorrente);
  • medicamentos poupadores de potássio (p. ex: triantereno, amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, outros medicamentos que podem aumentar o potássio no seu corpo (como heparina e cotrimoxazol, também conhecido como sulfametoxazol/trimetoprim);
  • dantrolene (infusão) para tratar a hipertermia maligna durante a anestesia52 (sintomas10 incluindo febre62 muito alta e rigidez muscular);
  • estramustina (usado na terapia de câncer63);
  • medicamentos que são mais frequentemente utilizados para tratar diarreia47 (racecadotril) ou evitar rejeição de órgãos transplantados (sirolimo, everolimo, tensirolimo e outros medicamentos pertencentes à classe dos chamados inibidores da mTOR (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”);
  • sacubitril/valsartana (usado no tratamento de longo prazo da insuficiência cardíaca20). Ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?” e item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”;
  • outros medicamentos utilizados para tratar hipertensão48: inibidores da enzima2 conversora de angiotensina e bloqueador dos receptores de angiotensina.

O tratamento com Triplixam® pode ser afetado por outros medicamentos. Seu médico pode necessitar alterar sua dosagem e/ou tomar outras precauções. Certifique-se de informar o seu médico se estiver tomando algum dos seguintes medicamentos, pois cuidados especiais podem ser necessários:

  • outros medicamentos para tratar hipertensão48, incluindo bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRA), alisquireno (ver itens 3 e 4) ou diuréticos7 (medicamentos que aumentam a quantidade de urina8 produzida pelos rins9);
  • medicamentos poupadores de potássio usados no tratamento de insuficiência cardíaca20: eplerenona e espironolactona com doses entre 12,5 mg e 50 mg por dia;
  • medicamentos anestésicos;
  • agentes de contraste iodados;
  • bepridil (usado para tratar a angina64 pectoris);
  • moxifloxacino, esparfloxacino (antibióticos: medicamentos usados para tratar infecções65);
  • metadona (usado para tratar dependência);
  • dofetilida, ibutilida, bretilio, cisaprida, difemamil, procainamida, quinidina, hidroquinidina, disopiramida, amiodarona, sotalol (para o tratamento dos batimentos cardíacos irregulares);
  • verapamil, diltiazem (medicamentos para o coração4);
  • digoxina ou outros glicosídeos cardíacos (para o tratamento de problemas cardíacos);
  • alguns antibióticos usados para tratar infecções65 causadas por bactérias, tais como rifampicina, eritromicina, claritromicina;
  • itraconazol, cetoconazol, anfotericina B injetável (para tratar infecções65 fúngicas66);
  • alopurinol (para o tratamento da gota40);
  • mizolastina, terfenadina ou astemizol (anti-histamínicos para febre do feno67 ou alergias);
  • corticosteroides usados para tratar várias condições incluindo asma68 grave e artrite reumatoide69, e medicamentos anti- inflamatórios não esteroidais (p. ex. ibuprofeno) ou salicilatos em alta dose (p. ex. ácido acetilsalicílico);
  • imunossupressores usados para o tratamento de alterações autoimunes70 ou na sequência de uma cirurgia de transplante para prevenir rejeição (p. ex. ciclosporina, tacrolimus);
  • tetracosactido (para tratar a doença de Crohn71);
  • sais de ouro, especialmente com administração intravenosa (usado para tratar sintomas10 de artrite reumatoide69);
  • halofantrina (usada para tratar certos tipos de malária);
  • baclofeno usado para tratar a rigidez muscular em doenças como a esclerose múltipla72;
  • medicamentos para tratar diabetes27 tais como insulina73 ou metformina74;
  • cálcio, incluindo suplementos de cálcio;
  • laxantes75 estimulantes (p. ex. sene);
  • medicamentos para o tratamento de câncer63;
  • vincamina (usado para tratar alterações cognitivas sintomáticas no idoso, incluindo perda de memória);
  • medicamentos para tratar alterações mentais, tais como depressão, ansiedade, esquizofrenia76, entre outros (p. ex. antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, antidepressivos tipo imipramina, neurolépticos77);
  • pentamidina (usada para tratar pneumonia78);
  • ritonavir, indinavir, nelfinavir (também chamados inibidores da protease79, usados para tratar o HIV80);
  • hypericum perforatum (Erva de São João);
  • trimetoprim (para o tratamento de infecções65);
  • medicamentos usados no tratamento de pressão arterial1 baixa, choque22 ou asma68 (p. ex. efedrina, noradrenalina81 ou adrenalina82);
  • nitroglicerina e outros nitratos, ou outros vasodilatadores que podem promover a redução da pressão arterial1.

Alimento e bebida: Suco de toranja e toranja (grapefruit) não devem ser consumidos por pessoas que estão tomando Triplixam®. O motivo é que a toranja e o suco de toranja podem conduzir a um aumento nos níveis sanguíneos do ingrediente ativo anlodipino, que pode causar um aumento imprevisível no efeito de redução da pressão arterial1 do Triplixam®.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista, se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde83.

Este medicamento pode causar doping.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Triplixam® deve ser guardado na sua embalagem original, em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 36 (trinta e seis) meses, a partir da data de fabricação.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Embalagens contendo 30 comprimidos: Após aberto, válido por 30 dias.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Triplixam® 5/1.25/5 mg: branco, oblongo, comprimido revestido, 9.75 mm de comprimento e 5.16 mm largura, gravado com
    em uma face12 e
    na outra face12.
  • Triplixam® 5/1.25/10 mg: branco, oblongo, comprimido revestido, 10.7 mm de comprimento e 5.66 mm de largura, gravado com
     em uma face12 e
    na outra face12.
  • Triplixam® 10/2.5/5 mg: branco, oblongo, comprimido revestido, 11.5 mm de comprimento e 6.09 mm de largura, gravado com
     em uma face12 e
    na outra face12.
  • Triplixam® 10/2.5/10 mg: branco, oblongo, comprimido revestido, 12.2 mm de comprimento e 6.46 mm de largura, gravado com
     em uma face12 e
    na outra face12.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Sempre tome seu medicamento exatamente como o seu médico prescreveu. Consulte seu médico ou farmacêutico em caso de dúvidas;

Engula seu comprimido com um copo de água preferencialmente na parte da manhã e antes da refeição. Seu médico vai decidir a dosagem correta para você.

Posologia

O tratamento com o Triplixam® deve ser iniciado, preferencialmente, com Triplixam® 5 mg + 1,25 mg + 5 mg, um comprimido por dia. Se uma mudança na posologia for necessária, seu médico pode reajustar a dose para Triplixam® 5 mg + 1,25 mg + 10 mg ou 10 mg + 2,5 mg + 5 mg, sempre um comprimido por dia. Se uma nova mudança na posologia é necessária, seu médico pode ainda reajustar a dose para Triplixam® 10 mg + 2,5 mg + 10 mg, um comprimido por dia.

Para maior comodidade, os pacientes que tomam perindopril, indapamida e anlodipino como componentes individuais, podem mudar para Triplixam® na mesma dosagem correspondente.

Siga a orientação de ser médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

É importante tomar seu medicamento todo dia, uma vez que o tratamento regular funciona melhor. No entanto, se você esquecer de tomar Triplixam®, tome a próxima dose no horário receitado pelo seu médico. Não dobre a dose para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Assim como todos os medicamentos, Triplixam® pode causar eventos adversos, embora nem todos os pacientes irão apresentá-los. Interrompa o tratamento com Triplixam® e vá ao médico imediatamente se você tiver qualquer um dos eventos adversos listados abaixo:

  • tonturas60 súbitas, dor no peito84, falta de ar ou dificuldade em respirar (Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • inchaço11 das pálpebras85, face12 ou lábios (Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • inchaço11 da boca42, língua13 e garganta43, que causa grande dificuldade em respirar (Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • reações cutâneas14 graves incluindo erupção86 cutânea87 intensa, urticária88, vermelhidão da pele33 ao longo de todo o seu corpo, comichão grave, bolhas, descamação89 e inchaço11 da pele33, inflamação90 das membranas mucosas91 (Síndrome92 Stevens Johnson, necrólise epidermal tóxica) ou outras reações alérgicas (Reação muito rara - ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • tonturas60 graves ou desmaio (Reação comum - ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • ataque cardíaco (Reação muito rara - ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), batimentos cardíacos irregulares potencialmente fatais (Desconhecido);
  • pâncreas93 inflamado que pode causar severas dores abdominais e das costas94 acompanhado da sensação de mal-estar (Reação muito rara - ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Em ordem decrescente de frequência, os efeitos adversos podem incluir:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Inchaço11 (retenção de fluido)

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dor de cabeça61, tonturas60, palpitações95 (consciência do seu batimento cardíaco), rubor, vertigem96, sensação de formigamento, alterações da visão97, visão97 dupla, zumbidos (sensação de barulho nos ouvidos), sensação de cabeça61 vazia devido à pressão arterial1 baixa, tosse, encurtamento da respiração, alterações gastrointestinais (náuseas98, vômitos99, dor abdominal, alterações do paladar100, dispepsia101 ou dificuldade de digestão102, diarreia47, constipação103, mudança de hábito intestinal), reações alérgicas (tais como erupção86 na pele33, comichão), cãibras musculares, sensação de cansaço, fraqueza, sonolência, inchaço11 dos tornozelos.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Alterações do humor, ansiedade, depressão, alterações do sono, tremores, urticária88, desmaio, perda de sensação à dor, batimentos cardíacos irregulares e/ou rápidos, rinite104 (obstrução ou coriza105 nasal), queda de cabelo106, púrpura107 (pontos vermelhos na pele33), descoloração cutânea87, comichão, transpiração108, dor no peito84, dores musculares e nas articulações109, dores nas costas94, dor, mal-estar, problemas renais, alterações na passagem de urina8, aumento da necessidade de urinar à noite, aumento do número de vezes na passagem de urina8, dificuldade na obtenção de ereção110, febre62 ou temperatura alta, desconforto ou aumento do peito84 nos homens, aumento ou perda de peso, aumento do número de alguns glóbulos brancos, níveis elevados de potássio no sangue5, hipoglicemia111 (nível de açúcar112 no sangue5 muito baixo), níveis baixos de sódio no sangue5, vasculite113 (inflamação90 dos vasos sanguíneos3), reações de fotossensibilidade (alteração na aparência da pele33) após exposição solar ou UVA artificial, conjuntos de bolhas na pele33, inchaço11 das mãos114 ou pés, aumento da creatinina115 e da ureia116 no sangue5, queda, boca42 seca.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Estado de confusão, alterações nos parâmetros laboratoriais: Aumento do nível das enzimas hepáticas117, valores elevados de bilirrubina118 sérica e piora da psoríase119.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Diminuição do número dos glóbulos brancos, diminuição no número de plaquetas120 (que causam facilidade no aparecimento de manchas roxas e sangramento nasal), anemia121 (diminuição dos glóbulos vermelhos), angina64 pectoris (dor no peito84, maxilar e costas94, provocado por esforço físico, e devido a problemas com o fluxo sanguíneo para o coração4), pneumonia78 eosinofílica (um tipo raro de pneumonia78), inchaço11 das gengivas, reações cutâneas14 graves incluindo erupção86 intensa na pele33, vermelhidão da pele33 ao longo de todo o seu corpo, comichão grave, bolhas, descamação89 e inchaço11 da pele33, eritema multiforme122 (uma erupção86 na pele33 que muitas vezes começa com manchas vermelhas que dão comichão na face12, braços ou pernas), sangramento, gengivas sensíveis ou aumentadas, alteração na função hepática18, inflamação90 hepática18 (hepatite123), alterações renais graves, pele33 amarelada (icterícia124), inchaço11 abdominal (gastrite125), alterações nervosas que podem causar fraqueza, dormência126 e formigamento, aumento da tensão muscular, hiperglicemia127 (nível de glicose sanguínea128 alto), nível aumentado de cálcio no sangue5, acidente cerebrovascular possivelmente secundário a pressão arterial1 excessivamente baixa.

Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

  • Encefalopatia17 hepática18 (doença cerebral causada por doença do fígado16), traçado anormal do ECG, níveis baixos de potássio no sangue5, se sofre de lúpus34 eritematoso35 sistêmico36 (um tipo de doença do colágeno31), este pode piorar.
  • Visão97 curta (miopia129), visão97 turva.
  • Tremor, postura rígida, rosto de máscara, movimentos lentos e andar arrastado e desequilibrado.
  • Descoloração, dormência126 e dor nos dedos das mãos114 ou dos pés (Fenômeno de Raynaud130).

Alterações nos parâmetros laboratoriais (exames de sangue5) podem ocorrer. Seu médico pode solicitar exames sanguíneos para monitorar sua condição.

Urina8 concentrada (de cor escura), sente-se ou está doente, tem cãibras musculares, confusão e convulsões, que podem ser devido a secreção inapropriada de ADH (hormônio45 antidiurético) com inibidores da ECA. Se você tem esses sintomas10, entre em contato com seu médico o mais rápido possível.

Se você tiver qualquer evento adverso, incluindo possíveis eventos adversos não indicados nesta bula, fale com seu médico ou farmacêutico. Ao relatar efeitos adversos, você pode ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança do medicamento.

Atenção: este produto é uma nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Tomar muitos comprimidos pode fazer com que a sua pressão arterial1 fique baixa ou que se torne perigosamente baixa associada algumas vezes a náuseas98, vômitos99, cãibras, tonturas60, sonolência, confusão mental, oligúrias (menos urina8 que o normal), anuria131 (ausência de produção ou passagem de urina8). Você pode sentir uma sensação de cabeça61 vazia, desmaio ou fraqueza. Se a descida da pressão arterial1 for grave pode ocorrer choque22. A sua pele33 pode ficar fria e úmida e você pode perder consciência. Contate imediatamente o médico se tomar muitos comprimidos de Triplixam®.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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Complementos

1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
3 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
4 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
7 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
8 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
9 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Inchaço: Inchação, edema.
12 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
13 Língua:
14 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
15 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
16 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
17 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
18 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
20 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
21 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
22 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
23 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
24 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
25 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
26 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
27 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
28 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
29 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
30 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
31 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
32 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
33 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
34 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
35 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
36 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
37 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
38 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
39 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
40 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
41 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
42 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
43 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
44 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
45 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
46 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
47 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
48 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
49 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
50 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
51 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
52 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
53 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
54 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
55 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
56 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
57 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
58 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
59 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
60 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
61 Cabeça:
62 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
63 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
64 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
65 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
66 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
67 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
68 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
69 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
70 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
71 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
72 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
73 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
74 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
75 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
76 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
77 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
78 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
79 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
80 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
81 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
82 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
83 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
84 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
85 Pálpebras:
86 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
87 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
88 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
89 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
90 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
91 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
92 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
93 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
94 Costas:
95 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
96 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
97 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
98 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
99 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
100 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
101 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
102 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
103 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
104 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
105 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
106 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
107 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
108 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
109 Articulações:
110 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
111 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
112 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
113 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
114 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
115 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
116 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
117 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
118 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
119 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
120 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
121 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
122 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
123 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
124 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
125 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
126 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
127 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
128 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
129 Miopia: Incapacidade para ver de forma clara objetos que se encontram distantes do olho.Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais, e mais recentemente com o uso de cirurgia a laser.
130 Fenômeno de Raynaud: O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subsequentemente a um grande grupo de doenças, como artrite, vasculite, esclerodermia, dentre outras. Esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos.
131 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.

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